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Relatorio douglas bio

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3 
 
1 INTRODUÇÃO 
Estima-se que uma pessoa adulta possua 10 trilhões de células que são 
originadas de uma única célula, o zigoto (junção do óvulo com o 
espermatozoide). Células são “geradas” de outra célula viva por meio de uma 
sequência de alterações denominadas de divisão celular. Na primeira sequência 
de alterações, o material genético é duplicado e, em seguida, dividido em partes 
iguais para cada célula-filha. Esse processo nos eucariontes é rigidamente 
monitorado a cada etapa da divisão para garantir que duas células idênticas 
sejam formadas (uma vez que o surgimento destas auxilia no crescimento, 
desenvolvimento e manutenção do organismo) (MAILLET 1982). 
O ciclo de divisão celular pode ser, basicamente, dividido em dois: a 
interfase e a mitose. A interfase está subdividida em três estágios: a G1, S e G2; 
já a mitose é dividida em seis estágios: prófase, pró-metáfase, metáfase, 
anáfase, telófase e citocinese (MAILLET 1982). 
A interfase é o período mais demorado da divisão celular em comparação 
ao período mitótico. Quando a célula recebe um sinal para a divisão celular, ela 
começa a sintetizar e dobrar a quantidade de todos os seus componentes, a fim 
de proporcionar às duas células-filhas que surgiram um tamanho e composição 
aproximadamente iguais (CARVALHO et al, 2013). 
 A G1 tem um período de tempo muito variável, de normalmente 3 a 4 
horas, mas pode chegar a meses ou anos. Em algum momento da G1 a célula 
recebe estimulo para se dividir; esses estímulos promoverão diversas reações 
em cascata, levando à todos os componentes necessários para os eventos da 
divisão celular. Na hora que a G1 está “passando” para a fase S, ocorre a 
duplicação do centrossomo (uma espécie de “cetro organizador” de microtúbulos 
e está localizado próximo no núcleo); duplicando, garantirá que ambas células-
filhas possuirão um centrossomo (CARVALHO et al, 2013). 
Na fase S acontecerá a duplicação do DNA, fazendo com que as células-
filhas possuam o mesmo material da célula-mãe. Por exemplo, um indivíduo 
humano (diploide), possuí 23 pares homólogos, neste momento, possuíra o 
dobro (ou seja, 46 pares homólogos) para, posteriormente, realizar a divisão de 
maneira igual (CARVALHO et al, 2013). 
4 
 
A subfase G2 realiza a verificação do DNA e do volume celular - para 
averiguar se todo o processo de duplicação ocorreu corretamente. Essa fase tem 
duração média de 2 a 5 horas (CARVALHO et al, 2013). 
O início da condensação da cromatina caracteriza a prófase; a 
fragmentação do nucléolo, sua dispersão para lados opostos da célula e a 
formação de alguns filamentos também é observada nessa fase (CARVALHO et 
al, 2013). 
Na pró-metáfase encontramos a cromatina mais condensada e os 
filamentos com uma espessura mais grossa, porém o não é mais possível 
visualizar o nucléolo. Ainda na pró-metáfase algumas organelas e o envoltório 
que envolve o núcleo são fragmentados em pequenas vesículas (CARVALHO et 
al, 2013). 
A fase em que a cromatina, mas se condensa é a metáfase. Os filamentos 
exercem uma grande tensão que leva os cromossomos a assumirem uma 
posição de “equilíbrio” espacial dentro da célula. Essa força de atração só é 
desfeita na passagem da metáfase para a anáfase; nesta etapa um complexo 
proteico chamado APC (complexo promotor da anáfase) que realiza a promoção 
da adição peptídeo de ubiquitina em uma proteína denominada securina. A 
securina é responsável por manter inativa uma enzima chamada separasse – 
realizadora da separação das cromátides-irmãs (CARVALHO et al, 2013). 
Assim que as cromátides-irmãs se separam começa a anáfase. Nesta 
fase é garantido que as duas células que posteriormente serão geradas tenham 
o mesmo número de pares de cromossomos (CARVALHO et al, 2013). 
Na telófase é feita a reestruturação do envoltório do núcleo e de materiais 
que estão dispersos pelo citosol. Essa reestruturação só acontece depois da 
desfosforilação das lâminas. As vesículas constituintes do envoltório nuclear irão 
se fundir ao redor dos cromossomos, fazendo com que a lâmina nuclear se 
reorganize e reconstrua o núcleo. As organelas membranosas serão 
reconstruídas e distribuídas no citosol também nessa fase (CARVALHO et al, 
2013). 
Em estágio de citocinese ocorre a divisão citoplasmática de modo 
igualitário, garantindo que as duas células contenham um núcleo e materiais 
celulares em quantidades suficientes (CARVALHO et al, 2013). 
 
5 
 
2 OBJETIVO 
2.1 Objetivo geral 
Preparar uma lâmina histológica de meristema de raiz de cebola para a 
observação e identificação de células em interfase e das fases da mitose. 
 
2.2 Objetivo específico 
Identificação das células em interfase e fases da mitose através da 
observação em microscópio óptico de raiz de cebola. 
 
6 
 
3 MATERIAIS E MÉTODOS 
3.1 MATERIAIS 
• Água destilada 
• Álcool acético 
• Béquer com água 
• Estante 
• Garra de madeira 
• Gilete 
• Lâminas 
• Lamínulas 
• Lamparina 
• Microscópio óptico 
• Orceína acética 
• Palito de dente 
• Papel absorvente 
• Pedaços de papel filtro 
• Pincel 
• Placas de petri 
• Pontas de raiz de cebola 
• Solução álcool-éter 
• Tubo de ensaio 
 
3.2 MÉTODOS 
Utilizando uma gilete, a raiz da cebola foi retirada, e em seguida, 
mergulhou-se as raízes retiradas em placa de petri que continha a solução de 
álcool acético e permaneceu-se nessa solução por aproximadamente dez 
minutos. 
Com cuidado, foram retiradas as raízes com o auxílio de um pincel e 
lavou-se o mesmo com água destilada. Após essa etapa as raízes deveriam ser 
colocadas em um tubo de ensaio junto a uma solução de orceína acética 1% que 
7 
 
tem como função manter a integridade das estruturas celulares e corar os 
cromossomos. 
 Em seguida, utilizando a chama de lamparina, o tubo de ensaio foi 
passado algumas vezes sobre a chama, sem deixar muito tempo em contato 
com o fogo evitando desta forma causar danos na estrutura celular. 
 Utilizando um pincel, a raiz da cebola foi colocada numa lâmina e com a 
gilete foi seccionada a extremidade onde localiza-se o meristema (três 
milímetros) o qual foi utilizado na análise, o restante da raiz foi descartado. 
Colocou-se o meristema sob a lâmina, logo após pingou-se uma gota de 
orceína acética sobre o meristema seccionado e com muito cuidado, cobriu-se o 
material com a lamínula e com a ajuda do papel filtro cobriu-se a lamínula e 
suavemente pressionou-se com o polegar o material, e através do microscópio 
óptico foi observado as fases da mitose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Interfase 
Anáfase 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
As fases mitóticas interfase, prófase, metáfase, anáfase e telófase 
puderam ser observadas com a utilização do microscópio óptico pela lente azul, 
conforme podem ser observadas abaixo na figura 1. Com base nas fases 
identificadas, pôde-se ser feito uma estimativa de frequência de células em 
interfase e em divisão no tecido meristemático, que apresentaram interfase 30 
células, prófase 20 células, metáfase 1 célula, anáfase 1 célula e telófase 1 
célula. 
Figura 1 – Fases da mitose observadas 
 
 
 
 
 
Fonte: Acervo dos autores 
Prófase Metáfase 
Telófase 
9 
 
Após a análise feita pelo o microscópio e a identificação de cada fase da 
mitose, foi feito uma estimativa de frequência de cada fase da divisão nas células 
em divisão, contado 20 células e dentre essas 20 células apresentaram 10 
interfases, 6 prófases, 1 metáfase, 1 anáfase, e nenhuma telófase. Esses dados, 
podem ser observados abaixo no gráfico 1. 
Gráfico1 – Estimativa de frequência de cada fase da divisão nas células 
em divisão. 
 
Legenda: Eixo Y: Quantidade de células contadas / Eixo X: Fases da Mitose – Interfase 10 
células, Anáfase 1 célula, Prófase 6 células, Metáfase 1 célula e Telófase 0 célula. 
Por ser a maior etapa e corresponder a 95% da divisão celular foram 
encontradas em maior quantidade células em interfase e prófase, pois são as 
fases mais demoradas da divisão celular, conforme o gráfico 1. Na fase da 
metáfase os cromossomos permanecem parados por um longo tempo, enquanto 
isso, no citoplasma, verifica-se intensa movimentação de partículas e organelas, 
que se dirigem equitativamente para polos opostos da célula, onde foram 
encontradas somente uma célula e na anáfase que é uma etapa muito breve, 
começa bruscamente com a separação simultânea de todos os cromatídeos 
pelos centrômeros, cada cromatídeo toma agora para si a designação de 
cromossoma, foram encontrados também somente uma célula, devido ao seu 
tempo. Já a fase telófase é a última fase da divisão e foi observado em menor 
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Interfase Prófase Metáfase Anáfase Telófase
C
él
u
la
s
Fases da Mitose
10 
 
quantidade, porém ela se trata da fase onde há formação do fragmoplasto e as 
membranas das vesículas do complexo de Golgi se fundem e originam as 
membranas plasmáticas das futuras células (SNUTAD, 2008). 
Como foi visto, a mitose é um processo de grande importância para os 
vegetais, é um processo contínuo pois faz parte do ciclo celular que começa e 
acaba em G1. Sucede á interfase incluindo as etapas de prófase, metáfase, 
anáfase e telófase e é sucedida pela citocinese onde ocorre a divisão 
citoplasmática de modo igualitário, garantindo que as duas células contenham 
um núcleo e materiais celulares em quantidades suficientes (RAVEN et al, 1996). 
A mitose ocorre também em células animais, porém, com algumas 
diferenças como, por exemplo: nas células vegetais ela ocorre sem os centríolos 
e são nos centrossomos que são irradiadas as fibras de fuso, e, outra grande 
diferença notada é na citocinese da célula vegetal não ocorre o estrangulamento 
já que as mesmas têm parede celular e o que acaba ocorrendo é uma 
aglomeração de vesículas que se unem e formam uma parede onde são 
separadas as células filhas (SADAVA, 2009). 
Foram observadas células presentes no meristema que é um tecido 
vegetal responsável pelo crescimento da planta e pela formação de outros tipos 
de tecidos vegetais, ele se trata de células que contém poucos vacúolos, e tem 
parede celular delgada, ou seja, mais fina que as outras, além também de 
possuir citoplasma denso, organelas dispersas e um núcleo proeminente. Tais 
características são de células com intensa divisão celular, o meristema tem a 
função de desenvolvimento e crescimento, e, por isso é o tecido mais indicado 
para observação mitótica. Todos os tipos de células que compõem uma planta 
tiveram origem a partir de tecidos meristemáticos, essas células passam por 
muitas divisões como as já citadas, e dessa forma, multiplicam-se promovendo 
o crescimento do vegetal. Em comparação, nas células animais de seres adultos, 
a observação mitótica é feita em maior frequência em tecidos epiteliais, onde 
ocorre maior divisão celular, já as células animais mais especificas como as 
nervosas e as musculares não se dividem, portanto, não há observação mitótica 
(RAVEN et al, 1996). 
Para a observação ocorrer a célula precisa ser mergulhada na solução de 
orceína acética que têm como função manter a integridade das estruturas 
celulares e corar os cromossomos, quando aquecida apressa a coloração e, 
11 
 
principalmente, distende os cromossomos facilitando tal visualização, sem essa 
solução não seria possível a observação das fases da mitose, nem tão pouco 
obter tais resultados (RAVEN, 1996). 
Portanto, pôde-se conhecer e observar todas as fases da mitose em 
divisão celular nas células vegetais da cebola, porém, a mitose ocorre em células 
animais e vegetais e são responsáveis pelo crescimento, todas as fases foram 
reconhecidas e notou-se, comparando com demais resultados discutidos que as 
células em interfase e prófase estão sempre em maior número, e como já dito 
são as fases mais complexas e demoradas. Toda a observação foi feita em 
microscópios ópticos encontrados nos laboratórios da UMC, com a utilização dos 
demais materiais, através do que foi observado e com a ajuda da literatura criou-
se resultados, imagens, gráficos e conhecimentos referentes ao assunto que 
foram expressos neste relatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
5 CONCLUSÃO 
Conclui-se que a mitose do meristema da cebola é ativa com a função de 
dar origem a novas células e é responsável pelo crescimento e 
desenvolvimento do vegetal. Foi possível identificar na lâmina através do 
microscópio todas as fases do ciclo de divisão celular, algumas em maiores 
quantidades e outras em menores quantidades como foi demonstrado nos 
resultados obtidos, este procedimento enfatizou a grande importância do 
processo de mitose nas células vegetais e consecutivamente nas células 
animais também. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CARVALHO, Hernandes F.; RECCO-PIMENTEL, Shirlei Maria. A Célula. 3ª ed. 
Barueri, São Paulo: Manole, 2013. p. 422. 
 
Fundamentos da Genética / D. Peter Snustad, Michael J. Simmons. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Biologia / José Mariano Amabis, Gilberto 
Rodrigues Martho. São Paulo: Moderna, 2004 
 
MAILLET, Marc. Manual de Biologia Celular. São Paulo: Masson, 1982. 
 
Raven, P.H., Evert, R.F. e Eichhorn, S.E. Biologia Vegetal, 5a ed. Guanabara 
Koogan, 1996. 
 
REECE, Jane B.; WASSERMAN, Steven A.; URRY, Lisa A.; CAIN, Michael 
L.; MINORSKY, Peter V.; JACKSON, Robert B. Biologia de Campbell. 10 ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2015. 
 
SADAVA, David; HELLER, Craig; ORIANS, Gordon H.; PURVES, William K.; 
HILLIS, David M. Vida: A Ciência da Biologia, volume 1 - Célula e 
Hereditariedade. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

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