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Sistema de condução cardíaco


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Sistema de condução cardíaco
O Sistema de condução elétrica do coração é uma das mais maravilhosas estruturas do corpo humano. Enquanto dormimos, conversamos, caminhamos, corremos ou realizamos qualquer atividade, o nosso coração não pára de funcionar. Este sistema o qual também é conhecido como sistema intrínseco é formado pelo sistema nervoso que é responsável pela condução dos estímulos nervosos, importantes para o funcionamento cardíaco. Este sistema é formado pelo:
• Nódulo Sinoatrial ou Sinusal: o Nódulo sinoatrial fica localizado na região superior do átrio direito, tem a função de marca-passo do coração, isto é, comanda o ritmo e freqüência do coração. Tem autoexitabilidade e autopraticidade, ou seja, tem seu próprio comando.
• Nódulo atrioventricular: o nódulo atrioventricular fica localizado no assoalho do átrio direito e é responsável por fazer a pausa fisiológica que permite que os átrios ejetem sangue para as câmeras ventriculares.
• Feixe de His: o Feixe de His é uma estrutura de bifurcação que leva estímulos específicos para cada ventrículo.
• Fibras de Purkinje: é uma ponta de condução que entra em contato com a célula miocárdica.
Tais estruturas são responsáveis pelo Evento Elétrico Cardíaco, ou seja, o Sistema de condução operante, sendo eles: 
Excitação: estímulo responsável pelo disparo da atividade iônica/elétrica do coração. É ativado pelo marca passo fisiológico (NSA). Aumenta com a permeabilidade da membrana dado por um estímulo que abre os canais de Na+ e fecha os de K+, levando carga positiva para dentro da célula que estava em repouso, e carga negativa para fora da célula.
Despolarização: Responsável pelo início da contração cardíaca, ou seja, momento em que há alteração dos canais da membrana miocárdica, aumentando a concentração de Na+ dentro da célula e diminuindo faro da célula.
Platô: Período em que há entrada de cálcio nas miofibrilas, prolongando o período sistólico. Caracterizada pela entrada de cálcio na célula. O cálcio ativa as proteínas da musculatura para que se deslizem para fazer o movimento de entorse.
A medida que essa atividade elétrica ocorre, pode-se captá-la por meio de eletrodos (pontos de captação da atividade elétrica aderidos ou posicionados à pele) e após transmitidos a um equipamento que converte essa atividade em um desenho gráfico. Esse desenho gráfico é composto por ondas que traduzem as etapas da atividade elétrica realizada pelas células miocárdicas dos átrios e ventrículos. Surge então o Eletrocardiograma.
Esse eletrocardiograma pode ser impresso em um papel milimetrado. Passemos a entendê-lo um pouco mais. 
O Eletrocardiograma Normal
 eletrocardiograma (ECG) é o registro dos sinais elétricos emitidos durante a atividade cardíaca, refletindo a atividade do coração e, portanto, oferecendo informações acerca da função cardíaca, sendo inscrito sobre uma linha de papel quadriculado, de modo que obtemos um registro contínuo da atividade cardíaca.
O eletrocardiograma fornece informações sobre os impulsos do coração, e estes impulsos coincidem com cada fase da estimulação cardíaca. Além de oferecer informações sobre o funcionamento cardíaco, o eletrocardiograma mostra também as fases de repouso e de recuperação.
Na monitorização eletrocardiográfica são utilizados eletrodos que são colocados no tórax do paciente, para receber a corrente elétrica do tecido muscular cardíaco em diferentes derivações. As derivações usadas para a realização do ECG, são pontos diferentes de leitura (olhar) da espolarização cardíaca em vários pontos planos.
O coração, durante sua atividade, age como um gerador de correntes elétricas e estas correntes, quando se espalham no sistema condutor que é o coração, geram potenciais elétricos cuja evolução no tempo e no espaço podem ser aproximadamente previstas. Assim funciona o eletrocardiograma que é o registro das variações do potencial elétrico do meio extracelular decorrentes da atividade cardíaca. O ECG consiste de ondas características (P, Q, R, S e T) as quais correspondem a eventos elétricos e mecânicos da ativação do miocárdio.
Quais são os ponto, locais da captação da atividade elétrica?
Para facilitar a interpretação das informações presentes no traçado do eletrocardiograma, é também necessário saber calcular a freqüência cardíaca a partir do ECG.
As Derivações e seus Significados
voltar para o ECG normal
No ECG de 12 derivações, 6 delas são periféricas e 6 pré-cordiais. Das 6 periféricas, 3 são bipolares (DI, DII e DIII) e 3 unipolares (aVR, aVF e aVL). As pré-cordiais são captadas com a colocação de um eletrodo diretamente sobre o tórax, seguindo a delimitação dos espaços intercostais; são designadas de V1, V2, V3, V4, V5 e V6. 
DERIVAÇÕES PERIFÉRICAS
Bipolares
DI 
Localização dos eletrodos no MSE e MSD. É positivo o eletrodo do MSE e negativo o do MSD. Explora a superfície lateral e do coração. É uma deflexão positiva. 
DII 
Localização dos eletrodos no MSD e MIE. É positivo o eletrodo do MIE e negativo o do MSD. Explora a superfície lateral esquerda. É uma deflexão positiva. 
DIII 
Localização dos eletrodos no MSE e MIE, sendo positivo o do MIE e negativo o do MSE. Explora a mesma superfície das anteriores. É bipolar e positiva. 
Unipolares
aVR 
Localização do eletrodo no MSD, sendo este positivo. Explora o átrio direito. A captação da atividade produz ondas negativas.
aVF 
Localização do eletrodo no MIE, sendo o eletrodo  positivo. Explora a superfície lateral esquerda, mas também a parede inferior. Produz deflexões (ndas) positivas. 
aVL 
Localização do eletrodo no MSE. O eletrodo deste membro é positivo. Explora a superfície lateral esquerda e produz deflexões positivas. 
DERIVAÇÕES PRÉ-CORDIAIS
V1 
Por ser uma derivação pré-cordial, o eletrodo é posicionado no 4º espaço intercostal à direita, próxima ao rebordo esternal (paraesternal). O eletrodo é positivo e explora o ventrículo direito, ou melhor, lado direito do coração. Há ondas positivas juntamente com negativas. A predominância das ondas é negativa. 
V2
O eletrodo é posicionado no 4º espaço intercostal à esquerda, próxima ao rebordo esternal. O eletrodo é positivo e explora o ventrículo direito, ou melhor, lado direito do coração. Há ondas positivas juntamente com negativas. A predominância das ondas é negativa. 
V3
Localizada entre V2 e V4. O eletrodo é positivo. Explora: septo interventricular e parede anterior do ventrículo esquerdo Bifásica, V3 é mais negativo do que o V4 (que é mais positivo). 
V4
Localizada no 5° espaço intercostal no hemitórax esquerdo e na linha hemiclavicular, ou na linha do mamilo esquerdo. O eletrodo é positivo. Explora: septo interventricular e parede anterior do ventrículo esquerdo Bifásica, V3 é mais negativo do que o V4 (que é mais positivo). 
V5 
Localiza no 5º espaço intercostal na linha axilar esquerda anterior. O eletrodo é positivo e explora o ventrículo esquerdo nas paredes anteriores e laterais. Ondas positivas. V6 
Localizado na linha axilar média, no 5º espaço intercostal esquerda. O eletrodo é positivo e explora o ventrículo esquerdo nas paredes anteriores e laterais. Ondas positivas.
Passemos para as etapas de interpretação de um ECG.::.
Etapas para avaliação do Eletrocardiograma (ECG)
Para a realização da leitura do traçado do eletrocardiograma, é necessário que seja seguido um fluxo o qual direciona a detecção da origem das arritmias, podendo assim classifica-las. Este fluxo se compreende em cinco etapas, as quais são descritas da seguinte forma:
1ª etapa: verificar a freqüência cardíaca, a qual deve estar entre 60 a 100 bpm para ser considerada nornal. Para verificar a freqüência cardíaca através do traçado eletrocardiográfico, deve-se examinar o ritmo. Se este for regular, tem-se que contar quantos quadrados grandes existem entre os R, e após dividir 300 por o número de quadrados encontrados entre os R. Se o ritmo for irregular, conta-se 30 quadrados grandes e verifica-se quantos Rexistem nesse intervalo, após multiplica-se a quantidade de R do intervalo por dez. Realizando estes dois cálculos será possível obter a freqüência cardíaca através do traçado eletrocardiográfico.
2ª etapa: verificar o ritmo cardíaco. Este é obtido através da contagem de quadrados grandes existentes entre os R. Será considerado regular de houver no máximo a diferença de 3 quadrados pequenos entre os R, acima disso o ritmo é considerado irregular.
3ª etapa: verifica-se a presença da onda P e sua morfologia. Esta pode indicar a presença de uma arritmia atrial.
4ª etapa: verifica-se o intervalo P-R, o qual deve ser de 0,12 s a 0,20 s. para ser considerado normal. Uma alteração neste tempo pode indicar uma arritmia atrioventricular.
5ª etapa: verifica-se o complexo QRS qua para ser considerado nornal deve durar até 0,12s. Uma alteração neste complexo pode indicar uma arritmia ventricular.
Fluxograma para interpretação do ECG
Caso você ainda não tenha acessado as ondas produzidas pelo ECG normal e seus significados, clique no ícone ao lado..::.
Fluxogramas para o ECG
Fluxograma para a identificação do ECG como normal
Fluxograma para o cálculo da Frequência Cardíaca

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