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2017 Semana 3 20 ——— 24 fevereiro Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. Curso Enem Bio. Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. Semana 3 Rubens Oda Alexandre Bandeira (Rebeca Khouri) 06/02 13/02 15/02 08/02 20/02 22/02 Método científico e níveis de organizacão em Biologia 08:00 21:00 Populações: Dinâmica e distribuição 08:00 21:00 Sucessão ecológica 11:00 Sucessão ecológica 21:00 Cadeias alimentares e teias tróficas 11:00 Cadeias alimentares e teias tróficas 21:00 Relações Ecológicas 11:00 Relações Ecológicas 21:00 Relações Ecológicas 08:00 21:00 CRONOGRAMA 01. Resumo 02. Exercício de Aula 03. Exercício de Casa 04. Questão Contexto Relações ecológicas 20 fev 5 Bi o. RESUMO EXERCÍCIO DE AULA 1. A Ecologia estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente, chamada de alelobiose, e a relação dos seres vivos entre eles, chamada de ecobiose ou apenas relações ecológicas. Essas relações podem ser → harmônicas, onde nenhum dos indivíduos são prejudicados ou desarmônicas, onde pelo menos um dos indivíduos é prejudicado. Ainda, podem ser → intra específicas, quando os indivíduos perten- cem à mesma espécie, ou interespecíficas, quando os indivíduos pertencem a espécies diferentes. Para falar das relações ecológicas, são utilizados os símbolos: positivo + (para indicar uma vantagem na relação) negativo – (para indicar um prejuízo para o indiví- duo) 0 (representando uma indiferença na relação, ou seja, não se afeta nem positivamente nem nega- tivamente). Veja a seguir uma tabela, resumindo as principais re- lações ecológicas: Um grupo de ecólogos esperava encontrar aumento de tamanho das acácias, árvores preferidas de grandes mamíferos herbívoros africanos, como girafas e elefantes, já que a área estudada era cercada para evitar a entrada desses her- bívoros. Para espanto dos cientistas, as acácias pareciam menos viçosas, o que os levou a compará-las com outras de duas áreas de savana: uma área na qual os herbívoros circulam livremente e fazem podas regulares nas acácias, e outra de onde eles foram retirados há 15 anos. O esquema a seguir mostra os resultados observados nessas duas áreas. 6 Bi o. 2. De acordo com as informações acima, a) a presença de populações de grandes mamíferos herbívoros provoca o declí- nio das acácias. b) os hábitos de alimentação constituem um padrão de comportamento que os herbívoros aprendem pelo uso, mas que esquecem pelo desuso. c) as formigas da espécie 1 e as acácias mantêm uma relação benéfica para am- bas. d) os besouros e as formigas da espécie 2 contribuem para a sobrevivência das acácias. e) a relação entre os animais herbívoros, as formigas e as acácias é a mesma que ocorre entre qualquer predador e sua presa. Os itens abaixo contêm exemplos de diversas relações ecológicas entre os seres vivos: I – A associação entre certos fungos e algas clorofíceas ou cianobactérias costu- ma ser tão íntima que ambos formam um novo tipo de organismo, o líquen; II – Várias espécies de abelhas formam agrupamentos altamente organizados, nas quais, de modo instintivo, cada indivíduo coloca a sobrevivência da colméia acima de sua própria; III – Entre alguns insetos da mesma espécie, os animais mais fracos ou doentes são devorados pelos sadios; IV – A caravela é um cnidário que vive flutuando no mar e é formada por um con- junto de indivíduos da mesma espécie que vivem fisicamente juntos, dividindo o trabalho. 7 Bi o. 3. IV – A caravela é um cnidário que vive flutuando no mar e é formada por um con- junto de indivíduos da mesma espécie que vivem fisicamente juntos, dividindo o trabalho. As relações ecológicas que estão descritas nos itens acima são classificadas, respectivamente, como: a) Sociedade, colônia, canibalismo e mutualismo. b) Mutualismo, sociedade, canibalismo e colônia. c) Comensalismo, sociedade, predatismo e colônia. d) Mutualismo, colônia, canibalismo e sociedade. e) Protocooperação, colônia, predatismo e sociedade. X= número de indivíduos e Y = tempo Considere os gráficos. Após uma aula sobre relações ecológicas, um professor propôs aos seus alunos a identificação de três dessas relações interespecíficas. Espécies diferentes de seres vivos (A, B, C, D, E e F) estão relacionadas nos gráficos. Pode-se concluir que as relações I, II e III correspondem, respectivamente, a) mutualismo, antibiose e competição. b) inquilinismo, protocooperação e mutualismo. c) comensalismo, antibiose e mutualismo. d) antibiose, comensalismo e mutualismo. e) parasitismo, predatismo e competição. 8 Bi o. 4. EXERCÍCIO DE CASA Uma colônia de formigas inicia-se com uma rainha jovem que, após ser fe- cundada pelo macho, voa e escolhe um lugar para cavar um buraco no chão. Ali dará origem a milhares de formigas, constituindo uma nova colônia. As fêmeas geradas poderão ser operárias, vivendo cerca de um ano, ou novas rainhas. Os machos provém de óvulos não fertilizados e vivem aproximada- mente uma semana. As operárias se dividem nos trabalhos do formigueiro. Há formigas forrageadoras que se encarregam da busca por alimentos, for- migas operárias que retiram dejetos da colônia e são responsáveis pela ma- nutenção ou que lidam com o alimento e alimentam as larvas, e as formigas patrulheiras. Uma colônia de formigas pode durar anos e dificilmente uma formiga social consegue sobreviver sozinha. MELO, A. Como funciona uma sociedade de formigas? Uma característica que contribui diretamente para o sucesso da organização so- cial dos formigueiros é a) a divisão de tarefas entre as formigas e a organização funcional da colônia. b) o fato de as formigas machos serem provenientes de óvulos não fertilizados. c) a alta taxa de mortalidade das formigas solitárias ou das que se afastam da colônia. d) a existência de patrulheiras, que protegem o formigueiro do ataque de her- bívoros. e) o fato de as rainhas serem fecundadas antes do estabelecimento de um novo formigueiro. Disponível em: http://www. cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 21 fev. 2009 (adaptado). 1. Sabemos que o mutualismo ocorre quando seres de espécies diferentes mantêm relações em que ambos são beneficiados. Marque a alternativa que indica orga- nismos que estabelecem uma interação mutualística. a) Fungos e algas. b)Tubarão e rêmoras. c) Piolho e ser humano. d) Bromélias e árvores. e) Leões e zebras. 2. Se duas espécies diferentes ocuparem num mesmo ecossistema o mesmo nicho ecológico, é provável que: a) se estabeleça entre elas uma relação harmônica. b) se estabeleça uma competição interespecífica. c) se estabeleça uma competição intraespecífica. d) uma das espécies seja produtora e a outra, consumidora. e) uma das espécies ocupe um nível trófico elevado. 9 Bi o. 5. 3. 4. As orquídeas e a erva de passarinho são plantas que fazem fotossíntese e vivem sobre outras plantas. As orquídeas apenas se apóiam sobre as plantas, enquanto a erva de passarinho retira água e sais minerais das árvores em que vivem. Assinale a alternativa correta quanto às relações da erva de passarinho e das or- quídeas com as plantas hospedeiras, respectivamente. a) amensalismo e parasitismo b) parasitismo e epifitismo c) parasitismo e predatismo d) parasitismo e protocoperação e) protocoperação e epifitismo Populações de Aedes aegypti têm desenvolvido resistência aos inseticidas orga- nofosforados. Desta forma, uma alternativa para o controle destes insetos vem sendo a utilização de inseticida microbiológico. Nova arma contra a dengue Bactéria é a matéria-prima de bioinseticidas que matam larvas do mosquito Aedes. O inseticida aplicado em regiões epidêmicas pormeio de vaporizadores, co- nhecido como fumacê, elimina apenas a forma adulta, mas não tem nenhu- ma eficácia para acabar com as larvas. Para controlar esses criadouros do mosquito pode-se utilizar um bioinseticida líquido que tem como principal componente o Bacillus thuringiensis israelensis. Essa bactéria, inimiga natu- ral do Aedes, produz uma toxina que, ao ser ingerida pela larva, causa danos ao intestino do inseto, provocando sua morte. Assinale a alternativa que classifica corretamente a relação ecológica entre a lar- va do mosquito e a bactéria Bacillus thuringiensis israelensis. a) parasitismo b) predatismo c) inquilinismo d) antibiose e) mutualismo Revista Pesquisa Fapesp, Edição 85, 03/03 Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se atraírem para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de vaga-lume, o Photu- ris, cuja fêmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus fingindo ser desse gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, muito maior que ele, é atacado e devorado por ela. BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. Ciência & sociedade: a aventura da vida, a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione, 2000 (adaptado). 10 Bi o. 6. 7. A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o macho do gê- nero Photinus, é um exemplo de: a) comensalismo b) inquilinismo c) cooperação d) predatismo e) mutualismo No Brasil, cerca de 80% da energia elétrica advém de hidrelétricas, cuja construção implica o represamento de rios. A formação de um reservatório para esse fim, por sua vez, pode modificar a ictiofauna local. Um exemplo é o represamento do Rio Paraná, onde se observou o desaparecimento de pei- xes cascudos quase que simultaneamente ao aumento do número de peixes de espécies exóticas introduzidas, como o mapará e a corvina, as três espé- cies com nichos ecológicos semelhantes. PETESSE, M. L.: PETRERE JR., M. Ciência Hoje. São Paulo, n. 293, v. 49. jun, 2012 (adaptado). Nessa modificação da ictiofauna, o desaparecimento de cascudos é explicado pelo(a) a) redução do fluxo gênico da espécie nativa. b) diminuição da competição intraespecífica. c) aumento da competição interespecífica. d) isolamento geográfico dos peixes. e) extinção de nichos ecológicos. A avoante, também conhecida como arribaçã (Zenaida auriculata noronha) é uma ave migratória que se desloca no Nordeste, acompanhando o ritmo das chu- vas, encontrando-se ameaçada de extinção, em decorrência da caça indiscrimi- nada. A relação do homem com esta ave é: a) harmônica, intra-específica e de predação b) desarmônica, intra-específica e de comensalismo c) harmônica, interespecífica e de parasitismo d) desarmônica, interespecífica e de predação 11 Bi o. 10. 8. 9. As figuras 1 e 2 mostram curvas de crescimento de duas espécies de protozoá- rios, A e B. Em 1, as espécies foram cultivadas em tubos de ensaio distintos e, em 2, elas foram cultivadas juntas, em um mesmo tubo de ensaio. Considerando que as condições do meio foram as mesmas em todos os casos, a explicação mais plausível para os resultados mostrados é: a) a espécie A é predadora de B. b) a espécie B é predadora de A. c) a espécie A é comensal de B. d) a espécie B é comensal de A. e) as espécies A e B apresentam mutualismo. http://uol.com.br/niquel/ Assinale a alternativa correta a respeito da relação de parasitismo. a) Os parasitas sempre levam o hospedeiro à morte. b) Os hospedeiros nunca apresentam as formas assexuadas dos parasitas. c) Não existem parasitas no reino vegetal. d) Os parasitas sempre vivem no interior do corpo dos hospedeiros. e) Essa relação sempre traz prejuízos ao hospedeiro. Na aula em que se discutia o assunto relações interespecíficas, a professora apresentou aos alunos, em DVD, as cenas iniciais do filme Procurando Nemo (Walt Disney Pictures e Pixar Animation Studios, 2003). Nessas cenas, um casal de peixes-palhaço (Amphiprion ocellaris) protege seus ovos em uma cavidade na rocha, sobre a qual há inúmeras anêmonas (classe Anthozoa). 12 Bi o. QUESTÃO CONTEXTO Contudo, uma barracuda (Sphyraena barracuda) ataca o casal, devorando a fê- mea e seus ovos. Apenas um ovo sobrevive, que o pai batiza de Nemo. Nemo e seu pai, Marlin, vivem protegidos por entre os tentáculos da anêmona que, se- gundo a explicação da professora, se beneficia dessa relação aproveitando os restos alimentares de pai e filho. Em ecologia, as relações interespecíficas entre o peixe palhaço e a anêmona, e entre a barracuda e o peixe palhaço são chama- das, respectivamente, de a) mutualismo e parasitismo. b) protocooperação e predação. c) comensalismo e predação. d) inquilinismo e parasitismo. e) parasitismo e predação. É possível observar duas relações ecológicas nessa tirinha. Imaginando que os sapos são de espécies diferentes, diga e descreva quais são elas. Cite tam- bém consequências que aparecem para os sapos por causa de uma dessas interações. Níquel Náusea www.niquel.com.br 13 Bi o. 01. Exercício de aula 1. c 2. b 3. c 4. a 02. Exercício de casa 1- a 2- b 3- b 4- d 5- d 6- c 7- d 8- b 9- e 10- b 03. Questão Contexto Predação: Sapo predando o inseto Competição interespecífica: Sapos competindo pelo mesmo recurso (alimento). A competição interespecífica pode causar como consequências: Mudança do nicho de alguns indi- víduos, para evitar essa competição; extinção de uma das espécies, já que ela será mais fraca e não vai conseguir se alimentar; migração de alguns indi- víduos para outra área, onde não haja competição. GABARITO 01. Resumo 02. Exercício de Aula 03. Exercício de Casa 04. Questão Contexto Sucessão ecológica 20|22 fev 15 Bi o. RESUMO EXERCÍCIO DE AULA 1. Sucessão ecológica É a alteração das comunidades ao longo do tempo, em um mesmo espaço. Ao olhar uma comunidade, observa-se os valores de produtividade bruta (taxa de fotossíntese e quantidade de gases produzidos) e produtividade líquida (produtos da fotossíntese me- nos o que é gasto na respiração) Ela se inicia com uma comunidade pioneira (ou ece- se), onde organismos como líquens e gramíneas se estabelecem, e há pouca matéria orgânica e alta va- riabilidade de condições ambientais. A produtivida- de bruta é baixa, mas a líquida é alta. As comunidades intermediárias (ou seriais) já pos- sui um número maior de organismos. Por fim, a comunidade clímax possui um número de organismos e condições climáticas estáveis, com alta matéria orgânica. A produtividade bruta é se torna alta, e a líquida diminui. Na sucessão primária, tem-se a ocupação de um ambiente novo, estéril (ex.: ilhas vulcânicas), en- quanto na sucessão secundária, tem-se a ocupação de um ambiente que já havida sido habitado antes (ex.: área de pasto ou ambiente após uma queima- da). A comunidade clímax constitui a etapa final de uma sucessão ecológica. Consi- dera-se que a comunidade chegou ao clímax quando a) as teias alimentares, menos complexas, são substituídas por cadeias alimen- tares. b) a produção primária bruta é igual ao consumo. c) cessam a competição interespecífica e a competição intraespecífica. d) a produção primária líquida é alta. e) a biomassa vegetal iguala-se à biomassa dos consumidores 2. Considere as seguintes afirmações sobre sucessão ecológica. I - Quando uma comunidade atinge o estágio clímax, a teia alimentar torna-se mais complexa. II - A composição das espécies tende a permanecer constante ao longo da su- cessão. III - Os diferentes organismos dos estágios serais ocasiona modificações nas condições ambientais locais. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 16 Bi o. 3. Considere dois ecossistemas fluviais, ambos em estágio inicial de sucessão, sen- do um deles (I)altamente poluído por detritos orgânicos biodegradáveis e o ou- tro (II) totalmente livre de qualquer tipo de poluição. A relação P/R (P = produção primária bruta e R = respiração) da comunidade é, provavelmente: a) igual a 1 em ambos os ecossistemas; b) menor que 1 em ambos os ecossistemas; c) maior que 1 em ambos os ecossistemas; d) menor e maior que 1 em (I) e (II), respectivamente; e) maior e menor que 1 em (I) e (II), respectivamente. 4. As queimadas, comuns na estação seca em diversas regiões brasileiras, podem provocar a destruição da vegetação natural. Após a ocorrência de queimadas em uma floresta, é CORRETO afirmar que: a) com o passar do tempo, ocorrerá sucessão primária. b) após o estabelecimento dos líquens, ocorrerá a instalação de novas espécies. c) a comunidade clímax será a primeira a se restabelecer. d) somente após o retorno dos animais é que as plantas voltarão a se instalar na área queimada. e) a colonização por espécies pioneiras facilitará o estabelecimento de outras espécies. 5. Vários eventos caracterizam a evolução de uma comunidade biológica durante uma sucessão ecologia. Assinale a alternativa que contém o conjunto correto desses eventos. a) Modificações no microclima de uma comunidade em sucessão causam dimi- nuição da diversidade biológica a aumento da biomassa. b) O aumento da biodiversidade biológica de uma comunidade em sucessão leva ao aumento da biomassa e, à medida que as novas comunidades se sucedem, ocorrem modificações no microclima. c) O aumento da biomassa da comunidade em sucessão leva ao aumento da di- versidade biológica e à estabilização do microclima. d) O aumento da diversidade biológica causa modificações no microclima de uma comunidade em sucessão, o que determina a diminuição da sua biomassa. e) A estabilização do microclima e da biomassa determina o aumento da diversi- dade biológica de uma comunidade em sucessão. 17 Bi o. EXERCÍCIO DE CASA 1. 2. Vários eventos caracterizam a evolução de uma comunidade biológica durante uma sucessão ecológica. Assinale a alternativa que contém o conjunto correto desses eventos. a) Modificações no microclima de uma comunidade em sucessão causam dimi- nuição da diversidade biológica e aumento da biomassa. b) O aumento da diversidade biológica de uma comunidade em sucessão leva ao aumento da biomassa e, à medida que as novas comunidades se sucedem, ocor- rem modificações no microclima. c) O aumento da biomassa da comunidade em sucessão leva ao aumento da di- versidade biológica e à estabilização do microclima. d) O aumento da diversidade biológica causa modificações no microclima de uma comunidade em sucessão, o que determina a diminuição da sua biomassa. e) A estabilização do microclima e da biomassa determina o aumento da diversi- dade biológica de uma comunidade em sucessão. Analise as figuras A figura mostra o processo de ocupação do solo em uma área dos pampas gaú- chos. Considerando a sucessão ecológica, é correto afirmar que: a) na fase 2 temos a sucessão secundária uma vez que, na 1, teve início a suces- são primária. b) ocorre maior competição na fase 3 que na 4, uma vez que capins e liquens ha- bitam a mesma área. c) após as fases representadas, ocorrerá um estágio seguinte, com arbustos de pequeno porte e, depois, o clímax, com árvores. d) depois do estabelecimento da fase 4 surgirão os primeiros animais, dando iní- cio à sucessão zoológica. e) a comunidade atinge o clímax na fase 4, situação em que a diversidade de or- ganismos e a biomassa tendem a se manter constantes. 18 Bi o. 3. A sucessão ecológica pode ser primária ou secundária. Sobre a sucessão primá- ria, assinale a afirmativa correta. a) Tem início em áreas antes desabitadas, como as dunas. b) Ocorre após a derrubada de florestas. c) As mudanças no ambiente são muito rápidas. d) Os organismos já encontram condições favoráveis para seu estabelecimento. e) Os organismos não modificam o ambiente. 4. Assinale a alternativa que aponta corretamente os indícios de que a sucessão ecológica chegou a um estágio de “clímax”: a) Cessam completamente as mudanças na biomassa. A riqueza de espécies atin- ge um patamar e permanece constante por centenas de milhares de anos. b) As proporções da abundância total representadas por cada espécie assumem um valor fixo e cessam as mudanças em tempo geológico. c) As mudanças em todas as propriedades básicas do ecossistema cessam com- pletamente. d) Passa a ser impossível detectar mudanças, por exemplo, na composição de espécies, após poucos anos. e) As únicas mudanças que continuam são a especiação e a evolução. 5. Durante o processo de sucessão ecológica, os ecossistemas sofrem várias mu- danças. Analise as alternativas a seguir e marque aquela que indica uma tendên- cia ao longo da sucessão. a) Diminuição do tamanho dos indivíduos. b) Redução da diversidade de espécies. c) Aumento da produtividade líquida. d) Aumento da complexidade das cadeias alimentares. e) Diminuição da biomassa total. 6. A substituição ordenada e gradual de uma comunidade por outra, até que se che- gue a uma comunidade estável, é chamada de sucessão ecológica. Nesse pro- cesso, pode-se dizer que o que ocorre é a) a constância de biomassa e de espécies. b) a redução de biomassa e maior diversificação de espécies. c) a redução de biomassa e menor diversificação de espécies. d) o aumento de biomassa e menor diversificação de espécies. e) o aumento de biomassa e maior diversificação de espécies. 19 Bi o. 7. 8. Com relação ao número de nichos ecológicos (I) e à taxa de respiração (II), numa sucessão ecológica é correto afirmar que: a) I aumenta e II diminui b) I diminui e II aumenta c) I aumenta e II permanece constante d) ambos aumentam e) ambos diminuem Considere as afirmativas: 1. Sucessão ecológica é o nome que se dá ao processo de transformações gra- duais na constituição das comunidades de organismos. 2. Quando se atinge um estágio de estabilidade em uma sucessão, a comunida- de correspondente é a comunidade clímax. 3. Numa sucessão ecológica, a diversidade de espécies aumenta inicialmente, atingindo o ponto mais alto no clímax estabilizando-se então. 4. Numa sucessão ecológica ocorre aumento de biomassa. Assinale: a) se todas as afirmativas estiverem incorretas; b) se todas as afirmativas estiverem corretas; c) se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem corretas; d) se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem incorretas; e) se somente a afirmativa 4 estiver correta. Acerca das sucessões ecológicas, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) Os conjuntos populacionais passam constantemente por alterações abruptas e descontínuas com o passar do tempo. ( ) O fim da sucessão secundária sempre resulta em uma comunidade clímax composta pelas mesmas populações que existiam antes da derrubada. ( ) A relação entre a produção e o consumo em um ecossistema em sucessão e maior que um. ( ) A presença das espécies pioneiras facilita a retenção da umidade, diminui a temperatura da superfície e a protege contra a ação do vento. ( ) A sucessão primária tem início em ambientes cujas comunidades sofreram grandes perturbações, comprometendo a estabilidade do estágio clímax da su- cessão. A sequência está correta em: a) F, F, F, V, V. b) F, F, V, V, F. c) V, F, F, V, F. d) V, V, V, V, V. 9. 20 Bi o. 10. Podemos caracterizar uma sucessão ecológica como uma substituição lenta e gradual da dominância de uma comunidade sobre outra. A sucessão ecológica permite a formação de uma comunidade clímax, atinge a estabilidade e dificil- mente sofre alterações significativas em sua estrutura. As espécies que iniciam o processo de sucessão são denominadas espécies pioneiras. Ao longo da su- cessão, ocorrem mudanças na estrutura das comunidades. A sucessão pode ser classificada como primária quando tem início em ambientes que nunca foram habitados anteriormente.A sucessão secundária é caracterizada por ter início em ambientes que já foram habitados, cujas comunidades sofreram grandes per- turbações, o que comprometeu o equilíbrio da comunidade clímax. Podemos ci- tar como exemplo de sucessão secundária o repovoamento natural de uma área agrícola que foi abandonada. Durante a sucessão, as comunidades que se insta- lam sofrem mudanças em sua estrutura. Na tabela a seguir estão listadas algu- mas dessas mudanças. Observe: Analisando a tabela e utilizando conhecimentos prévios de ecologia, pode-se concluir que há um erro no seguinte item desta tabela: a) O comportamento da diversidade está correto, pois a comunidade pioneira tem poucas espécies. b) O comportamento da biomassa total está correto, pois com o aumento da di- versidade de espécies haverá aumento populacional e consequente aumento da biomassa. c) A relação produção/consumo está incorreta, pois ela será maior do que 1 no início da sucessão e não menor. d) O comportamento da teia alimentar está correto, pois com o aumento da di- versidade de espécies haverá maior complexidade nas relações tróficas. QUESTÃO CONTEXTO O Havaí se localiza em um arquipélago no Oceano Pacífico, e é um dos estados dos Estados Unidos da América. O arquipélago possui 132 ilhas, e é no sudeste que se encontram as as oito maiores ilhas do Havaí, que são habitadas. Todas as ilhas foram formadas por vulcões, e muitas cadeias de rochas e ilhas principais hoje são vulcões inativos. As ilhas de vulcões são formadas a partir da deposição de lava, que se solidifica quando em contato com a água. Após um período de tempo, forma-se a área de ilha. Este ambiente então fica suscetível para que ocorra o processo de sucessão ecológica. Diga que tipo de sucessão ocorre neste local e descreva-a. 21 Bi o. 01. Exercício de aula 1. b 2. c 3. d 4. e 5. b 02. Exercício de casa 1- b 2- e 3- a 4- d 5- d 6- e 7- d 8- b 9- b 10- c 03. Questão Contexto O tipo de sucessão é uma sucessão primária, onde organismos vão colonizar um ambiente estéril, nun- ca ocupado antes. Ela se inicia com a comunidade pioneira, onde organismos como líquens se estabe- lecem, seguida pela comunidade intermediária e por fim se estabelecendo como comunidade clímax. GABARITO Fil. Semana 3 Lara Rocha (Debora Andrade) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. 10/02 24/02 Os pré-socráticos e os sofistas 09:15 19:15 Filósofos da tradição 9:15 19:15 CRONOGRAMA Filósofos da tradição 24 fev 01. Resumo 02. Exercícios de Aula 03. Exercícios de Casa 04. Questão Contexto Sócrates, Platão e Aristóteles 25 Fi l. RESUMO Platão, Sócrates e Aristóteles Sócrates O filósofo ateniense Sócrates (469 – 399 a.C) foi um pensador do período clássico da filosofia grega anti- ga e é considerado o pai da filosofia. Sócrates acre- ditava na superioridade da língua oral sobre a língua escrita, ou seja, considerava que o conhecimento deveria ser construído sempre através do diálogo. Diferentemente dos sofistas, Sócrates acreditava que era possível encontrar o conhecimento verda- deiro, através da diferenciação entre a mera opinião (doxa) e a verdade (episteme). A genialidade do seu pensamento pode ser compre- endida, em linhas gerais, se atentarmos para o mé- todo socrático, que é composto de dois momentos principais: A ironia e a mauêutica. A ironia pode ser entendida como o momento destrutivo do diálogo, onde Sócrates procurava mostrar ao seu interlocu- tor que aquilo que ele considerava ser uma verdade tratava-se apenas de uma opinião. Já no segundo momento do diálogo – a mauêutica – Sócrates fazia o que chamava de parto das ideias, ou seja, levava o seu interlocutor a buscar a verdade por si mesmo através do diálogo. Platão Uma das teorias mais fundamentais para a compre- ensão do pensamento de Platão (428- 347 a. C) é, sem dúvida, a sua famosa teoria das ideias. Ela afir- ma que existem dois mundos, a saber: o mundo sen- sível e o mundo inteligível. O mundo sensível é exa- tamente este mundo que nós habitamos, ou seja, o mundo terreno da matéria, onde estão presentes to- dos os objetos materiais. Todas as coisas do mundo sensível, então, estão sujeitas à geração e à corrup- ção, podendo deixar de ser o que são e se transfor- mar em outra coisa, esse é o mundo da variação, da mudança, da transformação. No entanto, por que Platão nomeia este mundo de habitamos de mun- do sensível? Exatamente porque nós apreendemos esse mundo através de nossos sentidos, ou seja, nós percebemos as coisas desse mundo por intermédio dos cinco sentidos (visão, tato, olfato, paladar, audi- ção). Mas e o que é, então, o mundo inteligível para Platão? O mundo inteligível ou mundo das ideias ou mundo das Formas é um mundo superior, apenas acessível ao nosso Intelecto e não aos nossos sentidos, que nada mais é do que o mundo do conhecimento ou da sabedoria. É contemplando as ideias do mundo inteligível através de nossa alma que podemos co- nhecer as coisas. Assim, o mundo inteligível é com- posto de ideias perfeitas, eternas e imutáveis, que podemos acessar através da nossa razão. Um exem- plo: a Forma ou ideia de cadeira existe no mundo das ideias como um conceito que temos acesso através de nosso Intelecto. É por isso que quando obser- vamos uma cadeira particular (material) no mundo sensível, nós a identificamos como cadeira, dado que acessamos a ideia ou conceito de cadeira que existe no mundo inteligível. Todas as coisas (materiais) que existem aqui no mun- do sensível correspondem a uma ideia ou Forma lá no mundo das ideias. No mundo inteligível estão as essências ou a origem de todas as coisas que ob- servamos no mundo sensível. Assim, a origem das cadeiras que existem no mundo sensível é a ideia de cadeira. O que existe realmente é a ideia, enquanto que a coisa material só existe enquanto participa de ideia dessa coisa. Essa é a teoria da participação em Platão: Uma coisa só existe na medida em que parti- cipa da ideia dessa mesma coisa. Portanto, segundo Platão, a ideia é anterior às próprias coisas. Seguin- do o nosso exemplo, a ideia de cadeira é anterior à existência das cadeiras particulares. Uma teoria que deriva da teoria das ideias é a teoria platônica da reminiscência. Segundo Platão, o ser humano é formado de uma parte mortal, a saber, o corpo; e uma parte imortal, a saber: a alma; antes de habitarmos este mundo, nossa alma habitava o mun- do das ideias. Lá ela possuía todo o conhecimento possível, não era ignorante a respeito de nada. No entanto, quando nossa alma se junta ao corpo, 26 Fi l. 1. EXERCÍCIOS DE AULA ela acaba se esquecendo de tudo aquilo que ela sa- bia lá no mundo das ideias. Assim, o conhecimento para Platão é reminiscência (ou seja, lembrança) da- quilo que nossa alma já viu quando habitava o mun- do inteligível. Conhecer é, portanto, nada mais do que lembrar, trazer de volta à memória aquilo que já vimos em outro mundo. Aristóteles Aristóteles, sem dúvida, foi um dos homens mais bri- lhantes e importantes de todos os tempos. Durante sua vida escreveu diversos tratados sobre filosofia, física, biologia, além de ser responsável pela exis- tência de várias enciclopédias. Embora tenha sido discípulo de Platão, Aristóteles rompeu com o mes- tre e criou sua própria escola, chamando-a de Liceu. Na sua concepção filosófica, o conhecimento sensí- vel e o conhecimento racional também são distintos, porém são interligados. Para Aristóteles, ninguém conhece o racional sem o auxílio dos sentidos. A se- guir veremos algumas das noções mais fundamen- tais de sua metafísica. Primeiramente vamos entender as noções de essên- cia e acidente. Para ele, cada ser que existe é uma substância, istosignifica que não existem dois mun- dos, a ideia e a matéria formam a substancialidade. O conceito de substância diz respeito àquilo que é em si mesmo. Mas, ele pode receber atributos es- senciais ou acidentais. → Essência: é o que dá identidade à substância, de modo que, se lhe faltasse ela, não poderia ser ela mesma. → Acidente: a substância pode ter ou não sem que sua identidade seja alterada por isso. Além das noções de essência e acidente, os concei- tos de matéria e forma são indispensáveis ao pen- samento aristotélico. Todo ser contém as duas re- alidades. → Matéria: Princípio indeterminado que compõe o mundo. → Forma: é o que faz que uma coisa seja o que é. É o que faz que os cachorros sejam cachorros mesmo pertencendo à raças diferentes. A forma é inteligível e faz com que todos que perten- cem à mesma espécie sejam o que são, já a matéria é passividade e tende a realizar a forma e a potência. Aristóteles concilia em sua filosofia os pensamentos de Heráclito e Parmênides com as noções de ato e potência. → Potência: é a capacidade de se tornar alguma coisa, mas para que a mudança ocorra é necessária a ação do ato. → Ato é a essência da coisa (forma). A sabedoria de Sócrates, filósofo ateniense que viveu no século V a.C., encon- tra o seu ponto de partida na afirmação “sei que nada sei”, registrada na obra Apologia de Sócrates. A frase foi uma resposta aos que afirmavam que ele era o mais sábio dos homens. Após interrogar artesãos, políticos e poetas, Sócrates chegou à conclusão de que ele se diferenciava dos demais por reconhecer a sua própria ignorância. 27 Fi l. 3. 2. O “sei que nada sei” é um ponto de partida para a Filosofia, pois a) aquele que se reconhece como ignorante torna-se mais sábio por querer ad- quirir conhecimentos. b) é um exercício de humildade diante da cultura dos sábios do passado, uma vez que a função da Filosofia era reproduzir os ensinamentos dos filósofos gregos. c) a dúvida é uma condição para o aprendizado e a Filosofia é o saber que esta- belece verdades dogmáticas a partir de métodos rigorosos. d) é uma forma de declarar ignorância e permanecer distante dos problemas concretos, preocupando-se apenas com causas abstratas. Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso esta- belecer uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivel- mente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente. ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odys- seus, 2012 (adaptado). O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, como Platão se situa diante dessa relação? a) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas. b) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles. c) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são insepará- veis. d) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não. e) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão. . A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não devem estar separados como na inscrição existente em Delfos “das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos”. Todos estes atributos es- tão presentes nas mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como felicidade. ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Cia das Letras, 2010. Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristóteles a identifica como a) busca por bens materiais e títulos de nobreza. b) plenitude espiritual e ascese pessoal. c) finalidade das ações e condutas humanas. d) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas. e) expressão do sucesso individual e reconhecimento público. 28 Fi l. EXERCÍCIOS DE CASA 2. 1. Leia o texto para responder às questões de números 1 e 2. “A caverna (...) é o mundo sensível onde vivemos. O fogo que projeta as som- bras na parede é um reflexo da luz verdadeira (do Bem e das ideias) sobre o mundo sensível. Somos os prisioneiros. As sombras são as coisas sensíveis, que tomamos pelas verdadeiras, e as imagens ou sombras dessas sombras, criadas por artefatos fabricadores de ilusões. Os grilhões são nossos pre- conceitos, nossa confiança em nossos sentidos, nossas paixões e opiniões. O instrumento que quebra os grilhões e permite a escalada do muro é a dialética. O prisioneiro curioso que escapa é o filósofo. A luz que ele vê é a luz plena do ser, isto é, o Bem, que ilumina o mundo inteligível como o Sol ilumina o mundo sensível. O retorno à caverna para convidar os outros a sair dela é o diálogo filosófico, e as maneiras desajeitadas e insólitas do fi- lósofo são compreensíveis, pois quem contemplou a unidade da verdade já não sabe lidar habilmente com a multiplicidade das opiniões nem mover-se com engenho no interior das aparências e ilusões. Os anos despendidos na criação do instrumento para sair da caverna são o esforço da alma para li- bertar-se. Conhecer é, pois, um ato de libertação e de iluminação. A Paideia filosófica é uma conversão da alma voltando-se do sensível para o inteligí- vel. Essa educação não ensina coisas nem nos dá a visão, mas ensina a ver, orienta o olhar, pois a alma, por sua natureza, possui em si mesma a capa- cidade para ver.” [Marilena Chauí] De acordo com o texto, pode-se afirmar que: a) O conhecimento filosófico é o único que pressupõe o acesso ao mundo sen- sível. b) Filosofar é um instrumento de alienação para quem sai da caverna. c) O filósofo, por sua busca, tem uma visão mais abrangente do conhecimento. d) A unidade da verdade não permite divagações metafísicas. Ainda sobre o texto, pode-se afirmar que: a) O processo de esclarecimento por meio da filosofia pressupõe a iluminação das coisas sensíveis pelos fabricadores de ilusões. b) A Paidéia filosófica é um processo de dissolução de preconceitos e de ideias ligadas ao senso comum. c) A alegoria da caverna não se adequa às realidades contemporâneas. d) Convidar as pessoas para saírem da caverna é um contrassenso, pois somente o filósofo pode sair da caverna. 29 Fi l. 3. 4. Leia o texto para responder as questões de número 3 e 4. “Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas que, quando falava, exercia estranho fascínio. Procurado pelos jovens, passava horas discutindo na praça pública. Interpelava os transeuntes, dizendo-se ignorante, e fazia perguntas aos que julgavam entender determinado as- sunto: “O que é a coragem e a covardia?”, “O que é a beleza?”, “O que é a justiça?”, “O que é a virtude?”. Desse modo, Sócrates não fazia preleções, mas dialogava. Ao final, o interlocutor concluía não haver saída senão reco- nhecer a própria ignorância. A discussão tomava outro rumo, na tentativa de explicitar melhor o conceito”. (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia, 2009, p.21). . A partir do fragmento acima exposto, é correto afirmar sobre o pensamento socrático: I. que se define enquanto saber inacabado, porque é dinâmico e está em cons- trução; II. que é por natureza dogmático, já que o próprio Sócrates é detentor de um saber; III. que não faz de Sócrates “um ser que ilumina”, já que o caminho por ele pro- posto é o da discussão intersubjetiva e dialogal. É correto o que se afirma em: a) I e III, apenas. b) I, II, e III. c) II e III, apenas. d) I e II, apenas. Por meio do diálogo, Sócrates construía com seus interlocutores uma relação pautada em perguntas, respostas e novas perguntas. Tal método também ficouconhecido como maiêutica, e sobre ele é correto afirmar que: a) tem como finalidade uma conclusão efetiva, ainda que seu interlocutor não abandone a doxa. b) a verdade descoberta por seu interlocutor consiste em uma novidade onto- lógica. c) enquanto dizia saber apenas que não sabia, Sócrates propunha o “não saber” como termo à sua filosofia. d) possibilitava Sócrates ajudar seus interlocutores a dar à luz ideias que já es- tavam neles. 30 Fi l. 5. Em primeiro lugar, é claro que, com a expressão “ser segundo a potência e o ato”, indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles, de fato, chama o ser da potência até mesmo de não- -ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o ser-em-potência é não-ser-em-ato. REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique Cláudio de Lima Vaz e Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1994, p. 349. A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Po- tência de Aristóteles, assinale a alternativa correta. a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente dele mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em re- lação à estátua (ser-em-potência). b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebi- do no mundo sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capaci- dade de assumir ou receber uma forma diferente de si), que tende a se atualizar (assumindo ou recebendo aquela forma). c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o movimento verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que existe é sempre imutável e imóvel. d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) e a potência se encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas com o intelecto. QUESTÃO CONTEXTO Há muitos séculos atrás, Platão descrevia em sua obra “ A República”, a alego- ria da caverna, na qual os homens, acorrentados, viviam uma vida ilusória, onde tudo o que conheciam era baseado nas sombras projetadas na parede da caver- na. No século XXI, muitas pessoas ainda vivem acorrentadas, guiadas a partir de representações enganosas difundidas pela mídia. Com base em seus conheci- mentos sobre o mito da caverna e na charge acima, escreva um pequeno texto sobre a possível aplicação do mito da caverna no mundo contemporâneos. 31 Fi l. GABARITO 01. Exercício de aula 1. a 2. d 3. c 02. Exercício de casa 1. c 2. b 3. a 4. d 5. b Fís. Semana 3 Leonardo Gomes (Arthur Vieira) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. 06/02 08/02 13/02 15/02 Introdução à Cinemática 18:00 Introdução à Cinemática 8:00 Movimento retilíneo e uniforme (MU) 11:00 18:00 Gráficos do Movimento retilíneo e uniforme (MU) 18:00 Gráficos do Movimento retilíneo e uniforme (MU) 08:00 Movimento retilíneo uniformemente variado (MUV) 11:00 18:00 CRONOGRAMA 20/02 22/02 Gráficos do Movimento retilíneo uniformemente variado (MUV) 18:00 Gráficos do Movimento retilíneo uniformemente variado (MUV) 08:00 Exercícios de MUV 11:00 18:00 Gráficos do movimento retilíneo unifor- memente varia- do (MUV) 20|22 fev 01. Resumo 02. Exercícios de Aula 03. Exercícios de Casa 04. Questão Contexto 36 Fí s. RESUMO A aceleração (média) é a razão entre a variação de velocidade e o intervalo de tempo necessário para esta variação e seu módulo é dado por e sua unidade é o metro por segundo ao quadrado (m/s2). A aceleração constante produz um movimento cha- mado de uniformemente variado (MUV). Para este tipo de movimento, a velocidade média também pode ser calculada como a média das ve- locidades. onde vf é a velocidade final e v0 a velocidade inicial. Pode-se demonstrar que as equações responsáveis pelo MUV são: Obs.: Para um movimento ser considerado ace- lerado é preciso que o módulo de sua velocidade aumente. E para ser considerado como retarda- do ou desacelerado é preciso que o módulo de sua velocidade diminua. O sinal negativo vai indi- car seu sentido. Assim uma aceleração negativa não significa que o movimento é retardado. O movimento será acelerado quando velocidade e aceleração tiverem mesmo sentido e será re- tardado quando velocidade e aceleração tiverem sentidos opostos. O movimento ainda pode ser classificado como pro- gressivo (quando ocorre no sentido positivo do eixo) e retrógrado (quando ocorre no sentido negativo do eixo). Gráficos Para um movimento retilíneo uniformemente varia- do, os gráficos de posição contra tempo (s x t) são parábolas, possuindo concavidade positiva se a >0 ou negativa se a <0. Para os gráficos de velocidade contra o tempo (v x t), temos retas: Finalmente, para os casos em que a aceleração é constante (praticamente todos os casos): 37 Fí s. EXERCÍCIOS DE AULA 1. Estes gráficos possuem certas peculiaridades van- tajosas: → No gráfico s x t: a tangente do ângulo é igual a velocidade; → No gráfico v x t: a tangente do ângulo é igual a aceleração e a área sob o gráfico é igual a variação de posição. → No gráfico a x t: a área sob o gráfico é igual a va- riação de velocidade. Texto para as duas questões abaixo: Em uma prova de 100m rasos, o desempenho típico de um corredor padrão é representado pelo gráfico a seguir: Baseado no gráfico, em que intervalo de tempo a velocidade do corredor é apro- ximadamente constante? a) Entre 0 e 1 segundo. b) Entre 1 e 5 segundos. c) Entre 5 e 8 segundos. d) Entre 8 e 11 segundos. e) Entre 12 e 15 segundos. 38 Fí s. 3. 2. Em que intervalo de tempo o corredor apresenta aceleração máxima? a) Entre 0 e 1 segundo. b) Entre 8 e 11 segundos. c) Entre 1 e 5 segundos. d) Entre 9 e 15 segundos. e) Entre 5 e 8 segundo No circuito automobilístico de Spa Francorchamps, na Bélgica, um carro de Fór- mula 1 sai da curva Raidillion e, depois de uma longa reta, chega à curva Les Combes. Figura: Circuito automobilístico de Spa Francorchamps A telemetria da velocidade versus tempo do carro foi registrada e é apresentada no gráfico a seguir. Qual das alternativas a seguir contém o gráfico que melhor representa a acelera- ção do carro de F-1 em função deste mesmo intervalo de tempo? a) b) 39 Fí s.4. c) d) e) O gráfico abaixo corresponde ao movimento uniformemente variado de uma partícula: a) Supondo que a trajetória da partícula seja a representada a seguir, copie-a, in- dicando a posição da partícula nos instantes 0, 1 s, 2 s, 3 s, 4 s e 5 s. b) O movimento é acelerado ou retardado para 0 < t < 2 s? E para t > 2 s? 40 Fí s. 5. Como medida de segurança, várias transportadoras estão usando sistemas de comunicação via satélite para rastrear o movimento de seus caminhões. Consi- dere um sistema que transmite, a cada instante, a velocidade do caminhão para uma estação de monitoramento. A figura abaixo mostra o gráfico da velocidade em função do tempo, em unidades arbitrárias, para um caminhão que se desloca entre duas cidades. Consideramos que AB, BC, CD, DE e EF são intervalos de tempo entre os instantes respectivos assinalados no gráfico. Com base no gráfico, analise as seguintes afirmativas: I. Em AB, o caminhão tem aceleração positiva. II. O caminhão atinge a menor velocidade em BC. III. O caminhão atinge a maior velocidade no intervalo DE. IV. O caminhão percorre uma distância maior no intervalo DE que no intervalo EF. V. O caminhão sofre uma desaceleração no intervalo CD. Indique a alternativa que contém apenas afirmativas corretas: a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) IV e V. e) II e V. EXERCÍCIOS PARACASA 1. Em um teste, um automóvel é colocado em movimento retilíneo uniformemente acelerado a partir do repouso até atingir a velocidade máxima. Um técnico cons- trói o gráfico onde se registra a posição x do veículo em função de sua velocida- de v. Através desse gráfico, pode-se afirmar que a aceleração do veículo é a) 1,5 m/s² b) 2,0 m/s² c) 2,5 m/s² d) 3,0 m/s² e) 3,5 m/s² 2. A tabela mostra os valores da velocidade de um atleta da São Silvestre em fun- ção do tempo, nos segundos iniciais da corrida. a) Esboce o gráfico da velocidade do atleta em função do tempo. b) Calcule a aceleração do atleta nos primeiros 5 s da corrida. 41 Fí s. 3. 4. 5. A velocidade escalar de um móvel variou com o tempo conforme o gráfico se- guinte: Calcule: a) a distância percorrida pelo móvel no intervalo de tempo de 0 a 5 s; b) a velocidade escalar média do móvel no mesmo intervalo de tempo. Na figura, estão representadas as velocidades, em função do tempo, desenvolvi- das por um atleta, em dois treinos A e B, para uma corrida de 100 m rasos. Com relação aos tempos gastos pelo atleta para percorrer os 100 m, podemos afirmar que, aproximadamente: a) no B levou 0,4 s a menos que no A. b) no A levou 0,4 s a menos que no B. c) no B levou 1,0 s a menos que no A. d) no A levou 1,0 s a menos que no B. e) no A e no B levou o mesmo tempo. Em certo instante passam pela origem de uma trajetória retilínea os móveis A, em movimento uniforme, e B, em movimento uniformemente variado. A partir desse instante, constrói-se o diagrama abaixo. Em que instante o móvel B está 32 m à frente de A? 42 Fí s. 6. O gráfico representa a velocidade em função do tempo de uma pequena esfera em movimento retilíneo. Em t = 0, a esfera se encontra na origem da trajetória. Qual das alternativas se- guintes apresenta corretamente os gráficos da aceleração (a) em função do tem- po e do espaço (s) em função do tempo (t)? a) b) c) d) e) 43 Fí s. 01. Exercícios para aula 1. c 2. a 3. d 4. a) v = 5 + 2t b) 14 m c) v = 7 m/s d) acelerado 5. c 02. Exercícios para casa 1. b 2. a) b) 1,8 m/s 3. a) d = 100 m b) vm = 20 m/s 4. b 5. 8s 6. d GABARITO Exercícios do movimento retilíneo unifor- memente varia- do (MUV) 22 fev 01. Exercícios de Aula 02. Exercícios de Casa 03. Questão Contexto 45 Fí s. EXERCÍCIOS DE AULA 1. Um móvel se desloca, em movimento uniforme, sobre o eixo x durante o intervalo de tempo de t0=0 a t = 30s. O gráfico representa a posição x, em função do tem- po t, para o intervalo de t=0s a t=5,0s: O instante em que a posição do móvel é –30 m, em segundos, é: a) 10. b) 15. c) 20. d) 25. e) 30. 2. A avenida Pedro Álvares Cabral, localizada numa grande cidade, é plana e retilí- nea. Num trecho, a avenida é cortada por ruas transversais, conforme mostra a figura abaixo: Para permitir a travessia segura de pedestres, os sinais de trânsito existentes nos cruzamentos devem ser fechados, simultaneamente, a cada 1,5min. Um carro, trafegando pela avenida com velocidade constante, chega ao cruzamento com a Rua Pero Vaz de Caminha 10s depois que o sinal abriu. Qual deve ser o módulo dessa velocidade, em km/h, para que ele possa percorrer todo o trecho da ave- nida indicado na figura, desde a Rua Pero Vaz de Caminha até a Rua Fernão de Magalhães, encontrando todos os sinais abertos? 46 Fí s. 3. A figura abaixo ilustra trechos de algumas alamedas de uma região plana da ci- dade. Uma pessoa, que caminha com velocidade escalar constante de 3,6 km/h, necessita ir do ponto A ao ponto B. O menor intervalo de tempo possível para esse deslocamento, ao longo das li- nhas pontilhadas, é de: a) 9,30min. b) 9,50min. c) 10,30min. d) 10,50min. e) 10,67min. 4. Um projetor de filmes gira com uma velocidade de 20 quadros por segundo. Cada quadro mede 1,0 cm de comprimento. Despreze a separação entre os qua- dros. Qual o tempo de projeção, em minutos, de um filme cuja fita tem um com- primento total de 18 m? a) 1,5 b) 3,0 c) 4,5 d) 6,0 e) 7,5 5. Uma pessoa sai de casa a caminhar, em linha reta, afasta-se 4 km, de onde retor- na, chegando em casa 90min após a partida. A figura abaixo mostra como sua posição em relação a casa variou com o tempo, durante a caminhada. Observe a figura e marque a alternativa correta sobre a velocidade dessa pessoa. a) Foi nula nos tempos t = 10min, 30min e 70min. b) Foi crescente nos tempos t = 20min, 30min e 50min. c) Foi decrescente nos tempos t = 50min e 70min. d) Foi crescente no tempo t = 20min. e) Foi constante entre os tempos t = 10min e t = 30min. 47 Fí s. O enunciado a seguir é para as questões 6 e 7: Os gráficos de velocidade (v) e aceleração (a) contra o tempo (t) representam o movimento “ideal” de um elevador que parte do repouso, sobe e para. 6. 7. Sabendo que os intervalos de tempo A e C são ambos de 1,5s, qual é o módulo a0 da aceleração com que o elevador se move durante esses intervalos? a) 3,00 m/s² b) 2,00 m/s² c) 1,50 m/s² d) 0,75 m/s² e) 0,50 m/s² Sabendo que os intervalos de tempo A e C são ambos de 1,5s e que o intervalo B é de 6s, qual a distância total percorrida pelo elevador? a) 13,50 m b) 18,00 m c) 20,25 m d) 22,50 m e) 27,00 m 48 Fí s. 8. 9. 10. Partindo do repouso, um avião percorre a pista de decolagem com aceleração constante e atinge a velocidade de 360 km/h em 25s. Qual o valor da aceleração em m/s²? Um carro está parado diante de um sinal fechado. Quando o sinal abre, o car- ro começa a mover-se com aceleração constante de 2,0 m/s² e, neste instante, passa por ele uma motocicleta com velocidade constante de módulo 14 m/s, mo- vendo-se na mesma direção e sentido. Nos gráficos abaixo, considere a posição inicial do carro como origem dos deslocamentos e o instante em que o sinal abre como origem dos tempos. Em cada gráfico, uma curva refere-se ao movimento do carro e a outra ao movimento da motocicleta. É correto afirmar que: a) o carro alcançará a motocicleta quando suas velocidades forem iguais. b) o carro alcançará a motocicleta no instante t = 14s. c) o carro alcançará a motocicleta na posição x = 64 m. d) as acelerações do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser representadas pelo gráfico II. e) os deslocamentos do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser representados pelo gráfico I. f) as velocidades do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser re- presentadas pelo gráfico III. . No mesmo instante em que um carro A, com MRU, passa pela origem de uma trajetória retilínea, outro, B, parte do repouso desse mesmo ponto com MRUV. Após o tempo ∆t_E, Ae B se encontram. O tempo, contado a partir do início do movimento do carro B, necessário para que ambos apresentem a mesma velo- cidade, é: a) 2∆tE b) (3∆tE)/4 c) ∆tE d) (∆tE)/2 e) (∆tE)/4 49 Fí s. EXERCÍCIOS PARA CASA 1. Dois móveis A e B partem, simultaneamente, do mesmo ponto, com velocidades constantes VA = 6 m/s e VB = 8 m/s. Qual a distância entre eles, em metros, de- pois de 5 s, se eles se movem na mesma direção e no mesmo sentido? a) 10 b) 30 c) 50 d) 70 e) 90 2. 3. Dois barcos partem simultaneamente de um mesmo ponto, seguindo rumos per- pendiculares entre si. Sendo de 30km/h e 40km/h suas velocidades, sua distân- cia após 6min vale: a) 7km b) 1km c) 300km d) 5km e) 420km Numa viagem de automóvel foram anotados os instantes e os marcos quilomé- tricos, durante certo intervalo de tempo, conforme a tabela a seguir. Supõe-se movimento uniforme. Acerca desse movimento, considere a seguinte frase incompleta: “No instante 7h10min, o movimento tem velocidade escalar de .....................”. Os valores mais prováveis para se preencher corretamente as lacunas da frase são, respectivamente, a) 203 km/h e 1,0 km. b) 5 km/h e 1,0 km. c) 1,0 km/min e 1,0 km. d) 1,0 km/min e203 km. e) 5,0 km/min e 203 km. 50 Fí s. 4. 5. Dois ciclistas percorrem, com velocidade constante, uma pista retilínea. No ins- tante t = 0, o primeiro encontra-se a 10 m da origem e o segundo a 15 m. Sabendo-se que suas velocidades escalares são, respectivamente, de 15 m/s e 10 m/s, o intervalo de tempo decorrido e a distância a partir da origem onde se dará o encontro serão: a) 1 s e 15 m. b) 1 s e 25 m. c) 2 s e 25 m. d) 2 s e 50 m. e) 3 s e 25 m. A distância entre dois automóveis é de 225 km. Se eles andam um ao encontro do outro com velocidades de 60 km/h e de 90 km/h, respectivamente, se en- contrarão ao fim de: a) 1 hora. b) 1 hora e 15 minutos. c) 1 hora e meia. d) 1 hora e 50 minutos. e) 2 horas e meia. 6. O gráfico abaixo mostra a posição, em função do tempo, de dois trens que via- jam no mesmo sentido em trilhos paralelos: Assinale a afirmativa correta. a)Na origem do gráfico, ambos os trens estavam parados. b) Os trens aceleraram o tempo todo. c) No instante tB, ambos os trens têm a mesma velocidade. d) Ambos os trens têm a mesma aceleração em algum instante anterior a tB. e) Ambos os trens têm a mesma velocidade em algum instante anterior a tB. 51 Fí s. 7. 8. 9. O gráfico abaixo representa os movimentos de dois móveis A e B: Observando o gráfico, pode-se afirmar que: a) em t = 2s e t = 9s a velocidade do móvel A é igual à velocidade do móvel B. b) a aceleração do móvel A é sempre maior que a do móvel B. c) a velocidade do móvel B em t = 2s é nula. d) a velocidade do móvel A em t = 9s é 7 m/s. e) em t = 0s a aceleração do móvel A é 16 m/s². Um carro está viajando numa estrada retilínea com a velocidade de 72 km/h. Vendo adiante um congestionamento no trânsito, o motorista aplica os freios du- rante 2,5s e reduz a velocidade para 54 km/h. Supondo que a aceleração é cons- tante durante o período de aplicação dos freios, calcule o seu módulo, em m/s². a) 1,0 b) 1,5 c) 2,0 d) 2,5 e) 3,0 As velocidades de crescimento vertical de duas plantas Ae B, de espécies dife- rentes, variaram, em função do tempo decorrido após o plantio de suas semen- tes, como mostra o gráfico a seguir. É possível afirmar que: a) A atinge uma altura final maior do que B. b) B atinge uma altura final maior do que A. c) A e B atingem a mesma altura final. d) A e B atingem a mesma altura no instante t0. e) A e B mantêm altura constante entre os instantes t1 e t2. 52 Fí s.01. Exercícios para aula 1. d 2. v = 36km/h 3. b 4. a 5. d 6. b 7. d 8. a = 4,0m/s2 9. b; f 10. d 02. Exercícios para casa 1. a 2. d 3. d 4. b 5. c 6. d 7. d 8. c 9. b 10. a) a = -3m/s2 b) a = 2,4m/s2 GABARITO 10. . Um automóvel trafega com velocidade constante de 12 m/s por uma avenida e se aproxima de um cruzamento onde há um semáforo com fiscalização eletrôni- ca. Quando o automóvel se encontra a uma distância de 30 m do cruzamento, o sinal muda de verde para amarelo. O motorista deve decidir entre parar o carro antes de chegar ao cruzamento ou acelerar o carro e passar pelo cruzamento antes de o sinal mudar para vermelho. Este sinal permanece amarelo por 2,2s. O tempo de reação do motorista (tempo decorrido entre o momento em que o mo- torista vê a mudança de sinal e o momento em que realiza alguma ação) é 0,5s. a) Determine a mínima aceleração constante que o carro deve ter para parar an- tes de atingir o cruzamento e não ser multado. b) Calcule a menor aceleração constante que o carro deve ter para passar pelo cruzamento sem ser multado. Aproxime 1,72 3,0. Geo. Semana 3 Claudio Hansen Rhanna Leoncio Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. 07/02 09/02 14/02 16/02 Formação do espaço e revoluções industriais 09:15 Formação do espaço e revoluções industriais 19:15 Fordismo e o surgimento do Keynesianismo 09:15 Fordismo e o surgimento do Keynesianismo 19:15 CRONOGRAMA 21/02 23/02 Toyotismo e a Terceira Revolução Industrial 09:15 Toyotismo e a Terceira Revolução Industrial 19:15 Toyotismo e a Terceira Re- volução Indus- trial 21|23 fev 01. Resumo 02. Exercícios de Aula 03. Exercícios de Casa 04. Questão Contexto 57 G eo . RESUMO O modelo Toyotista, também chamado de sistema flexível, surge na fábrica de automóveis da Toyota, no Japão, após a crise do modelo Fordista-Tayloris- ta, visando solucionar os problemas criados por este modelo, tais como, estoques lotados, pressão sindi- cal e produtos muito duráveis e padronizados. Den- tre as soluções encontradas para estes problemas destacam-se: → O aumento dos salários dos trabalhadores para aumentar assim o mercado consumidor. → A desconcentração industrial como forma de di- ficultar o amparo dos sindicatos aos trabalhadores com a saída das indústria dos países ricos para os países mais pobres. Esse aspecto surge da necessi- dade do Japão encontrar espaços para a produção, visto que seu território, em grande maioria, é forma- do por montanhas e florestas. → A produção flexível, ou seja, que se adapta às de- mandas do mercado (Just in time). → Produtos não duráveis (obsolescência progra- mada) e diversificados para possibilitar a renovação dos estoques. Durante o predomínio do Fordismo era correto afir- mar que os países industrializados eram os países ricos, pois eram os que tinham capital para inves- tir na otimização da produção e o faziam nas suas indústrias que até então estavam concentradas em seu território. Com o Toyotismo e a desconcentra- ção industrial isto foi alterado com as indústrias mi- grando para os países pobres e emergentes e a sede se concentrando nos países ricos. Além do modelo Toyotista, a Terceira Revolução In- dustrial tem como características o desenvolvimen- to de alta tecnologia, investimento em pesquisas (Tecnopólos) e o destaque da informação que dão origem ao Meio Técnico Científico Informacional. EXERCÍCIOS DE AULA 1. A expansão da produção capitalista, nos três primeiros quartos do século XX, esteve assentada principalmente no modelo de organização fordista. A partir dos anos 1970, esse modelo sofreu significativas alterações, decorrentes da difi- culdade em enfrentar, através de ganhos de produtividade, a crise que atingiu o sistema capitalista. Impôs-se ao universo da produção a necessidade de profun- da reestruturação econômica, expressa pela introdução de novas tecnologias, flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e dos padrões de consumo. Tais mudanças foram vistas por alguns como ruptu- ra e, por outros, como continuidade do modelo fordista. De qualquer maneira, o mundo do trabalho real do século XXI já não é mais o mesmo. Sobre os impactos concretos que afetaram a produção e o trabalho no Brasil, no quadro das transformações comentadas no texto, é correto afirmar que houve: a) consolidação do assalariamento regulamentado, através da expansão do em- prego com carteira registrada para a totalidade dos trabalhadores. b) fortalecimento do poder de negociação dos sindicatos e elevação contínua da renda dos trabalhadores. 58 G eo . 1. 2. EXERCÍCIOS PARA CASA c) extinção por inteiro das formas antigas de divisão do trabalho baseada na se- paração entre concepção e execução, em decorrência da alta qualificação inte- lectual dos trabalhadores. d) expansão de formas alternativas de organização do trabalho (trabalho infor- mal, doméstico, temporário, por hora e subcontratação) em detrimento do assa- lariamento tradicional. e) redução drástica das jornadas de trabalho e ampliação do tempo de lazer des- frutado pelos trabalhadores. “No tempo em que os sindicatos eram fortes, os trabalhadores podiam se queixar do excesso de velocidade na linha de produção e do índice de aci- dentes sem medo de serem despedidos. Agora, apenas um terçodos funcio- nários da IBP [empresa alimentícia norte-americana] pertence a algum sin- dicato. A maioria dos não sindicalizados é imigrante recente; vários estão no país ilegalmente; e no geral podem ser despedidos sem aviso prévio por seja qual for o motivo. Não é um arranjo que encoraje ninguém a fazer queixa. [...] A velocidade das linhas de produção e o baixo custo trabalhista das fábricas não sindicalizadas da IBP são agora o padrão de toda indústria.” (SCHLOSSER, Eric. País Fast- Food. São Paulo: Ática, 2002. p. 221). No texto, o autor aborda a universalização, no campo industrial, dos empregos do tipo Mcjobs “McEmprego”, comuns em empresas fast-food. Assinale a alter- nativa que apresenta somente características desse tipo de emprego. a) Alta remuneração da força-de-trabalho adequada à especialização exigida pelo processo de produção automatizado. b) Alta informalidade relacionada a um ambiente de estabilidade e solidariedade no espaço da empresa. c) Baixa automatização num sistema de grande responsabilidade e de pequena divisão do trabalho. d) Altas taxas de sindicalização entre os trabalhadores aliadas a grandes oportu- nidades de avanço na carreira. e) Baixa qualificação do trabalhador acompanhada de má remuneração do tra- balho e alta rotatividade. São características das transformações que estão ocorrendo no mundo do tra- balho na sociedade globalizada: I – a principal estratégia das grandes empresas está na dispersão geográfica para outras zonas em que a exploração do trabalho é mais barata; II – a produção, longe da rigidez do fordismo, apóia-se na flexibilização organi- zacional do trabalho e das formas de contratação; III – com as novas tecnologias, o mercado de trabalho se apresenta como um bloco homogêneo, de fácil mobilidade e intercâmbio; IV – a inserção da população feminina no mercado de trabalho se dá de forma ampliada e igualitária. 59 G eo . 4. 3. Assinale a alternativa correta. a) II e III estão corretas. b) I e II estão corretas. c) II, III e IV estão corretas. d) I , II e III estão corretas. A mecanização do processo produtivo assume hoje dimensões nunca vistas, com o desenvolvimento da robótica e, cada vez mais, as fábricas empregam um contingente menor de operários. Em vista disso, podemos observar as seguintes mudanças nas relações de trabalho: I – A concorrência desenfreada entre trabalhadores por empregos reforça um sentimento crescente de individualismo e isolamento. II – Com a transformação na indústria, novas relações de trabalho se organizam -trabalho individual, terceirizado e prestação de serviços – substituindo relações de emprego tradicionais. III – A concorrência desenfreada, entre trabalhadores por emprego, entre em- presas pelo controle dos mercados e entre nações pelos recursos escassos, aba- la antigas alianças e relações tradicionais de solidariedade. IV – Nos países industrializados, surge o desemprego estrutural, com a diminui- ção constante e irreversível dos cargos nas empresas, colocando em disponibili- dade uma parcela cada vez maior da população. a) I, III e IV estão corretas. b) I, II e III estão corretas. c) III e IV estão corretas. d) I, II, III e IV estão corretas. São fatores que hoje introduzem mudanças no mundo do trabalho. I – O uso intensivo de novas tecnologias, como robôs e computadores, e a revo- lução na comunicação, com as redes computadorizadas. II – Uma acirrada competição comercial entre países de industrialização emer- gente, como Brasil, México, China e os chamados Tigres Asiáticos (Coréia do Sul, Hong Kong, Taiwan). III – A busca, em qualquer parte do globo, de mão-de-obra barata, de mercado de matéria prima, pelas empresas multinacionais, decidindo onde, como e quan- do produzir. IV – A diminuição do desemprego, nos países desenvolvidos e em desenvolvi- mento, como parte do cenário globalizado. Selecione a alternativa correta: a) II, III e IV estão corretas. b) I, II e III estão corretas. c) I, III e IV estão corretas. d) II e IV estão corretas. 60 G eo . 5. 6. . O capitalismo já conta com mais de dois séculos de história e, de acordo com alguns estudiosos, vive-se hoje um modelo pós-fordista ou toyotista desse siste- ma econômico. Observe o anúncio publicitário: Uma estratégia própria do capitalismo pós-fordista presente neste anúncio é: a) concentração de capital, viabilizando a automação fabril b) terceirização da produção, massificando o consumo de bens c) flexibilização da indústria, permitindo a produção por demanda d) formação de estoque, aumentando a lucratividade das empresas “Um trabalhador em tempo flexível controla o local do trabalho, mas não adquire maior controle sobre o processo em si. A essa altura, vários estudos sugerem que a supervisão do trabalho é muitas vezes maior para os ausen- tes do escritório do que para os presentes. O trabalho é fisicamente descen- tralizado e o poder sobre o trabalhador, mais direto.” SENNETT R. A corrosão do caráter, consequências pessoais do novo capi- talismo. Rio de Janeiro: Record, 1999 (adaptado). Comparada à organização do trabalho característica do taylorismo e do fordis- mo, a concepção de tempo analisada no texto pressupõe que a) as tecnologias de informação sejam usadas para democratizar as relações la- borais. b) as estruturas burocráticas sejam transferidas da empresa para o espaço do- méstico. c) os procedimentos de terceirização sejam aprimorados pela qualificação pro- fissional. d) as organizações sindicais sejam fortalecidas com a valorização da especiali- zação funcional. e) os mecanismos de controle sejam deslocados dos processos para os resulta- dos do trabalho. 61 G eo . 7. 8. No contexto da revolução técnico-científica, governantes e empresas de países desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França e Japão, têm estimulado a criação de arranjos territoriais chamados tecnopolos, caracteriza- dos por a) centros tecnológicos de pesquisa e desenvolvimento que apresentam concen- tração de mão de obra qualificada capaz de gerar novos produtos de alta tecno- logia que poderão ser absorvidos pelas indústrias. b) centros tecnológicos de pesquisa e desenvolvimento instalados em fazendas que utilizam ferramentas tradicionais e mão de obra intensiva para realizar estu- dos que aumentem a produtividade. c) áreas centrais das grandes cidades que apresentam alta concentração de compra e venda de produtos tecnológicos e serviços de manutenção com mão de obra pouco qualificada. d) conjuntos empresariais voltados para a prestação de serviços avançados a distância com o emprego de mão de obra barata adaptada ao uso de sistemas de comunicação e informação. e) áreas centrais das grandes metrópoles que apresentam elevado dinamismo para a recepção de eventos e congressos especializados em biotecnologia e saúde para soluções de demandas em mercados emergentes. O mapa a seguir apresenta o mais antigo tecnopolo do mundo. 62 G eo . 9. A respeito do surgimento das cidades tecnopolos, é INCORRETO afirmar que a) são regiões que concentram indústrias de alta tecnologia, centros de pesqui- sas e inovações tecnológicas abrigando grandes universidades capazes de ga- rantir a formação de novos pesquisadores. b) o Vale do Silício localiza-se na Costa Oeste dos Estados Unidos no Estado da Califórnia. A concentração industrial estrutura-se em torno da Baía de São Fran- cisco onde foram instaladas centenas de empresas dedicadas à produção de computadores e softwares de alta tecnologia. c) a cidade de Boston, na Costa Leste dos Estados Unidos, também representa um importante tecnopolo do país. Nessa região além da indústria bélica encon- tram-se diversas companhias que produzem tecnologia de ponta. d) no Japão, a ilha de Hokkaido abriga os dois maiores tecnopolos do país,Sa- pporo e Kushiro, especializados em alta tecnologia informacional. e) na Índia , Bangalore representa um tecnopoloespecializado em alta tecnolo- gia e telecomunicações e é classificada como uma das dez cidades mais empre- endedoras do mundo. A imagem retrata um cenário presente na chamada Terceira Revolução Industrial ou Revolução Técnico-Científica, a qual fez surgir novos processos de produção e grandes mudanças nas relações de trabalho dentro das empresas capitalistas. Uma alteração significativa diz respeito à(ao) a) informatização do processo produtivo e à ampliação do emprego de modo geral. b) automação do processo produtivo e à necessidade de mão de obra reduzida, mas qualificada e especializada. c) surgimento do Fordismo, conjunto de métodos para a produção em série, com os quais vários operários produzem mais em menos tempo. d) ausência completa de trabalhadores em todas as fases da produção, visto que as máquinas regulam todo o processo produtivo. Disponível em: http:// autoentusiastas.blogspot. com.br/2012/10/industria- automobilistica-definido-o. html. Acesso em: 21/11/2012 63 G eo . QUESTÃO CONTEXTO 10. Na segunda metade do século XX, o mundo passou a conviver com a chamada “Terceira Revolução Industrial”, fenômeno decorrente da alteração dos meios de produção, em função dos avanços tecnológicos, resultando uma nova plasticida- de da dinâmica capitalista. A respeito da denominada “Terceira Revolução Industrial”, sua definição, carac- terísticas e implicações nas relações políticas e sociais, analise as afirmações a seguir. I. Trata-se da consolidação da “Segunda Revolução Industrial”, caracterizada pelo grande investimento e implementação de novas tecnologias, notadamente por fazer cessar o processo de obsolescência de tecnologias verificado no está- gio antecedente. II. As contínuas e expressivas transformações tecnológicas desta nova realidade têm determinado maciços investimentos na área de capacitação de pessoal em um processo de demanda contínua por mão de obra cada vez mais qualificada. III. Ocorre em substituição ao esgotamento do sistema fordista, conservando, entretanto, o conceito de produção em série, já que é a única maneira possível de atender a um aumento de demanda sempre crescente em função da globali- zação da economia. IV. Processo que culminou com expressivos investimentos em pesquisa tecno- lógica, oferta de incentivos fiscais e de um reordenamento econômico assenta- do nos ideais de competitividade, redução de custos de produção e distribuição para um mercado cada vez mais global. V. Determinou a adoção de uma produção mais flexível, visando atender a mer- cados específicos com bens particularizados e, em consequência, na reorgani- zação do espaço industrial. A instalação de unidades industriais em determinada localidade fica vinculada, além de outros aspectos, à localização de outras in- dústrias fornecedoras de peças, de eventuais incentivos fiscais, de mão de obra qualificada e potencial mercado consumidor. Estão corretas, somente, a) I, II, III e V. b) I, II e IV. c) I, IV e V. d) II, IV e V. e) III, IV e V. Com base no trecho apresentado, desenvolva argumentos que relacionem de maneira coerente o processo de Globalização e o sistema flexível. “Na hierarquia herdada dos valores reconhecidos, a ‘síndrome consumista’ destronou a duração, promoveu a transitoriedade e colocou o valor da novi- dade acima do valor da permanência.” Trecho extraído do livro Vida Líquida de Zygmunt Bauman. 64 G eo . 01. Exercícios para aula 1. d 02. Exercícios para casa 1. e 2. b 3. d 4. b 5. c 6. e 7. a 8. d 9. b 10. d GABARITO Dois dos aspectos mais representativos da Globalização são o avanço dos meios de transporte e dos meios de comunicação, o que levou ao uso da expressão “al- deia global” para se referir ao encurtamento das distâncias físicas e das distân- cias culturais\econômicas. Neste sentido, o sistema flexível, Toyotismo, é o ado- tado no pós 1970 possibilitando a flexibilização da produção industrial de acordo com a demanda e produtos cada vez mais diversificados. His. Semana 3 William Gabriel (Karenn Correa) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. 08/02 15/02 22/02 Do Império Romano ao Feudalismo 09:15 19:15 Formação do Mundo Moderno 09:15 19:15 Expansão Marítima e a conquista do Novo Mundo 09:15 19:15 CRONOGRAMA Expansão Marítima e a conquista do Novo Mundo 22 fev 01. Resumo 02. Exercícios de Aula 03. Exercícios de Casa 04. Questão Contexto 68 H is . Portugal é o país pioneiro quando tratamos de ex- pansão marítima. A centralização governamental com um estado consolidado e Absolutista levou o mesmo a criar estruturas para atuação além mar. O Rei objetivava o poder, novos negócios e rotas comerciais, por exemplo. A Nobreza, como um todo, queria mais terras e coordenava as expedi- ções. Portugal tinha poucos recursos em suas ter- ras, logo, isto também ajudava a incentivar buscas de novas possibilidades. Havia uma dificuldade muito grande em cruzar o mediterrâneo para chegar as Índias devido a co- brança de impostos e pedágios nas cidades italia- nas, logo, o Périplo Africano começa a ser montado por Portugal. Um detalhe é que Lisboa era um porto prático para quem adentrava aos mares nórdicos, isso faz com que os portugueses tenham um conta- to forte com toda cultura náutica. Nau: Embarcação utilizada por Pedro Alvarez Cabral No início do Périplo Africano foi conquistada a cida- de de Ceuta, atual Marrocos, e foram adiante. Na- quela época valeria o “Princípio do Direito Romano”, onde as novas rotas e caminhos encontrados per- tenciam a quem os descobriu. Em 1492 Colombo chega a América. Em 1620 temos início a Companhia das Índias Ocidentais, adminis- trada pela Holanda, dominando o frete dos mares. RESUMO 1. EXERCÍCIOS DE AULA Os portugueses chegaram ao território, depois denominado Brasil, em 1500, mas a administração da terra só foi organizada em 1549. Isso ocorreu porque, até en- tão: a) os índios ferozes trucidavam os portugueses que se aventurassem a desem- barcar no litoral, impedindo assim a criação de núcleos de povoamento. b) a Espanha, com base no Tratado de Tordesilhas, impedia a presença portu- guesa nas Américas, policiando a costa com expedições bélicas. c) as forças e atenções dos portugueses convergiam para o Oriente, onde vitó- rias militares garantiam relações comerciais lucrativas. d) os franceses, aliados dos espanhóis, controlavam as tribos indígenas ao longo do litoral bem como as feitorias da costa sul-atlântica. e) a população de Portugal era pouco numerosa, impossibilitando o recrutamen- to de funcionários administrativos. 69 H is . 2. Mas uma coisa ouso afirmar, porque há muitos testemunhos, e é que vi nesta terra de Veragua [Panamá] maiores indícios de ouro nos dois primeiros dias do que na Hispaniola em quatro anos, e que as terras da região não podem ser mais bonitas nem mais bem lavradas. Ali, se quiserem podem mandar extrair à vontade. Carta de Colombo aos reis da Espanha, julho de 1503. Apud AMADO, J.; FIGUEIREDO, L. C. Colombo e a América: quinhentos anos depois. São Paulo: Atual, 1991 (adaptado). O documento permite identificar um interesse econômico espanhol na coloniza- ção da América a partir do século XV. A implicação desse interesse na ocupação do espaço americano está indicada na: a) expulsão dos indígenas para fortalecer o clero católico. b) promoção das guerras justas para conquistar o território c) imposição da catequese para explorar o trabalho africano. d) opção pela policultura para garantir o povoamento ibérico. e) fundação de cidades para controlar a circulação de riquezas. 3. No final do século XVI, na Bahia, Guiomar de Oliveira denunciou Antônia Nóbrega à Inquisição. Segundo o depoimento, esta lhe dava “uns pós não sabe de quê, e outros pós de osso de finado, os quais pós ela confessante deu