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2017 Semana 3
20 ——— 24
fevereiro
Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a 
cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
escrito. Todos os direitos reservados.
Curso Enem
Bio.
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cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
escrito. Todos os direitos reservados.
Semana 3
Rubens Oda
Alexandre Bandeira
(Rebeca Khouri)
06/02
13/02
15/02
08/02
20/02
22/02
Método científico e 
níveis de organizacão 
em Biologia
08:00 
21:00
Populações: 
Dinâmica e 
distribuição
08:00 
21:00
Sucessão ecológica
11:00
Sucessão ecológica
21:00
Cadeias 
alimentares e teias 
tróficas
11:00
Cadeias 
alimentares e teias 
tróficas
21:00
Relações 
Ecológicas
11:00
Relações 
Ecológicas
21:00
Relações 
Ecológicas
08:00
21:00
CRONOGRAMA
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
Relações 
ecológicas
20
fev
5
Bi
o.
RESUMO
EXERCÍCIO DE AULA
1.
A Ecologia estuda a relação dos seres vivos com o 
meio ambiente, chamada de alelobiose, e a relação 
dos seres vivos entre eles, chamada de ecobiose ou 
apenas relações ecológicas.
Essas relações podem ser 
→ harmônicas, onde nenhum dos indivíduos são 
prejudicados ou desarmônicas, onde pelo menos 
um dos indivíduos é prejudicado. 
Ainda, podem ser 
→ intra específicas, quando os indivíduos perten-
cem à mesma espécie, ou interespecíficas, quando 
os indivíduos pertencem a espécies diferentes.
Para falar das relações ecológicas, são utilizados os 
símbolos:
positivo + (para indicar uma vantagem na relação)
negativo – (para indicar um prejuízo para o indiví-
duo) 0 (representando uma indiferença na relação, 
ou seja, não se afeta nem positivamente nem nega-
tivamente).
Veja a seguir uma tabela, resumindo as principais re-
lações ecológicas:
Um grupo de ecólogos esperava encontrar aumento de tamanho das acácias, 
árvores preferidas de grandes mamíferos herbívoros africanos, como girafas e 
elefantes, já que a área estudada era cercada para evitar a entrada desses her-
bívoros. Para espanto dos cientistas, as acácias pareciam menos viçosas, o que 
os levou a compará-las com outras de duas áreas de savana: uma área na qual os 
herbívoros circulam livremente e fazem podas regulares nas acácias, e outra de 
onde eles foram retirados há 15 anos. O esquema a seguir mostra os resultados 
observados nessas duas áreas.
6
Bi
o.
2.
De acordo com as informações acima,
a) a presença de populações de grandes mamíferos herbívoros provoca o declí-
nio das acácias.
b) os hábitos de alimentação constituem um padrão de comportamento que os 
herbívoros aprendem pelo uso, mas que esquecem pelo desuso.
c) as formigas da espécie 1 e as acácias mantêm uma relação benéfica para am-
bas.
d) os besouros e as formigas da espécie 2 contribuem para a sobrevivência das 
acácias.
e) a relação entre os animais herbívoros, as formigas e as acácias é a mesma que 
ocorre entre qualquer predador e sua presa.
Os itens abaixo contêm exemplos de diversas relações ecológicas entre os seres 
vivos:
I – A associação entre certos fungos e algas clorofíceas ou cianobactérias costu-
ma ser tão íntima que ambos formam um novo tipo de organismo, o líquen;
II – Várias espécies de abelhas formam agrupamentos altamente organizados, 
nas quais, de modo instintivo, cada indivíduo coloca a sobrevivência da colméia 
acima de sua própria;
III – Entre alguns insetos da mesma espécie, os animais mais fracos ou doentes 
são devorados pelos sadios;
IV – A caravela é um cnidário que vive flutuando no mar e é formada por um con-
junto de indivíduos da mesma espécie que vivem fisicamente juntos, dividindo o 
trabalho.
7
Bi
o.
3.
IV – A caravela é um cnidário que vive flutuando no mar e é formada por um con-
junto de indivíduos da mesma espécie que vivem fisicamente juntos, dividindo o 
trabalho.
As relações ecológicas que estão descritas nos itens acima são classificadas, 
respectivamente, como:
a) Sociedade, colônia, canibalismo e mutualismo.
b) Mutualismo, sociedade, canibalismo e colônia.
c) Comensalismo, sociedade, predatismo e colônia.
d) Mutualismo, colônia, canibalismo e sociedade.
e) Protocooperação, colônia, predatismo e sociedade.
X= número de indivíduos e Y = tempo
Considere os gráficos. 
Após uma aula sobre relações ecológicas, um professor propôs aos seus alunos 
a identificação de três dessas relações interespecíficas. Espécies diferentes de 
seres vivos (A, B, C, D, E e F) estão relacionadas nos gráficos. Pode-se concluir 
que as relações I, II e III correspondem, respectivamente,
 
a) mutualismo, antibiose e competição.
b) inquilinismo, protocooperação e mutualismo.
c) comensalismo, antibiose e mutualismo.
d) antibiose, comensalismo e mutualismo.
e) parasitismo, predatismo e competição.
8
Bi
o.
4.
EXERCÍCIO DE CASA
Uma colônia de formigas inicia-se com uma rainha jovem que, após ser fe-
cundada pelo macho, voa e escolhe um lugar para cavar um buraco no chão. 
Ali dará origem a milhares de formigas, constituindo uma nova colônia. As 
fêmeas geradas poderão ser operárias, vivendo cerca de um ano, ou novas 
rainhas. Os machos provém de óvulos não fertilizados e vivem aproximada-
mente uma semana. As operárias se dividem nos trabalhos do formigueiro. 
Há formigas forrageadoras que se encarregam da busca por alimentos, for-
migas operárias que retiram dejetos da colônia e são responsáveis pela ma-
nutenção ou que lidam com o alimento e alimentam as larvas, e as formigas 
patrulheiras. Uma colônia de formigas pode durar anos e dificilmente uma 
formiga social consegue sobreviver sozinha. 
MELO, A. Como funciona uma sociedade de formigas? 
Uma característica que contribui diretamente para o sucesso da organização so-
cial dos formigueiros é
 a) a divisão de tarefas entre as formigas e a organização funcional da colônia.
b) o fato de as formigas machos serem provenientes de óvulos não fertilizados.
c) a alta taxa de mortalidade das formigas solitárias ou das que se afastam da 
colônia.
d) a existência de patrulheiras, que protegem o formigueiro do ataque de her-
bívoros.
e) o fato de as rainhas serem fecundadas antes do estabelecimento de um novo 
formigueiro.
Disponível em: http://www.
cienciahoje.uol.com.br. 
Acesso em: 21 fev. 2009 
(adaptado). 
1. Sabemos que o mutualismo ocorre quando seres de espécies diferentes mantêm 
relações em que ambos são beneficiados. Marque a alternativa que indica orga-
nismos que estabelecem uma interação mutualística.
a) Fungos e algas.
b)Tubarão e rêmoras.
c) Piolho e ser humano.
d) Bromélias e árvores.
e) Leões e zebras.
2. Se duas espécies diferentes ocuparem num mesmo ecossistema o mesmo nicho 
ecológico, é provável que:
a) se estabeleça entre elas uma relação harmônica.
b) se estabeleça uma competição interespecífica.
c) se estabeleça uma competição intraespecífica.
d) uma das espécies seja produtora e a outra, consumidora.
e) uma das espécies ocupe um nível trófico elevado.
9
Bi
o.
5.
3.
4.
As orquídeas e a erva de passarinho são plantas que fazem fotossíntese e vivem 
sobre outras plantas. As orquídeas apenas se apóiam sobre as plantas, enquanto 
a erva de passarinho retira água e sais minerais das árvores em que vivem.
Assinale a alternativa correta quanto às relações da erva de passarinho e das or-
quídeas com as plantas hospedeiras, respectivamente.
a) amensalismo e parasitismo
b) parasitismo e epifitismo
c) parasitismo e predatismo
d) parasitismo e protocoperação
e) protocoperação e epifitismo
Populações de Aedes aegypti têm desenvolvido resistência aos inseticidas orga-
nofosforados. Desta forma, uma alternativa para o controle destes insetos vem 
sendo a utilização de inseticida microbiológico.
Nova arma contra a dengue
Bactéria é a matéria-prima de bioinseticidas que matam larvas do mosquito 
Aedes.
O inseticida aplicado em regiões epidêmicas pormeio de vaporizadores, co-
nhecido como fumacê, elimina apenas a forma adulta, mas não tem nenhu-
ma eficácia para acabar com as larvas. Para controlar esses criadouros do 
mosquito pode-se utilizar um bioinseticida líquido que tem como principal 
componente o Bacillus thuringiensis israelensis. Essa bactéria, inimiga natu-
ral do Aedes, produz uma toxina que, ao ser ingerida pela larva, causa danos 
ao intestino do inseto, provocando sua morte. 
Assinale a alternativa que classifica corretamente a relação ecológica entre a lar-
va do mosquito e a bactéria Bacillus thuringiensis israelensis.
a) parasitismo
b) predatismo
c) inquilinismo
d) antibiose
e) mutualismo
Revista Pesquisa Fapesp, 
Edição 85, 03/03
Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se atraírem 
para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído 
por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de vaga-lume, o Photu-
ris, cuja fêmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus fingindo 
ser desse gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, 
muito maior que ele, é atacado e devorado por ela.
BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. Ciência & sociedade: a aventura 
da vida, a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione, 2000 (adaptado).
10
Bi
o.
6.
7.
A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o macho do gê-
nero Photinus, é um exemplo de:
a) comensalismo
b) inquilinismo
c) cooperação
d) predatismo
e) mutualismo
No Brasil, cerca de 80% da energia elétrica advém de hidrelétricas, cuja 
construção implica o represamento de rios. A formação de um reservatório 
para esse fim, por sua vez, pode modificar a ictiofauna local. Um exemplo é 
o represamento do Rio Paraná, onde se observou o desaparecimento de pei-
xes cascudos quase que simultaneamente ao aumento do número de peixes 
de espécies exóticas introduzidas, como o mapará e a corvina, as três espé-
cies com nichos ecológicos semelhantes.
 
PETESSE, M. L.: PETRERE JR., M. Ciência Hoje. São Paulo, n. 293, v. 49. 
jun, 2012 (adaptado).
 
Nessa modificação da ictiofauna, o desaparecimento de cascudos é explicado 
pelo(a)
 
a) redução do fluxo gênico da espécie nativa.
b) diminuição da competição intraespecífica.
c) aumento da competição interespecífica.
d) isolamento geográfico dos peixes.
e) extinção de nichos ecológicos.
A avoante, também conhecida como arribaçã (Zenaida auriculata noronha) é 
uma ave migratória que se desloca no Nordeste, acompanhando o ritmo das chu-
vas, encontrando-se ameaçada de extinção, em decorrência da caça indiscrimi-
nada. A relação do homem com esta ave é:
a) harmônica, intra-específica e de predação
b) desarmônica, intra-específica e de comensalismo
c) harmônica, interespecífica e de parasitismo
d) desarmônica, interespecífica e de predação
11
Bi
o.
10.
8.
9.
As figuras 1 e 2 mostram curvas de crescimento de duas espécies de protozoá-
rios, A e B. Em 1, as espécies foram cultivadas em tubos de ensaio distintos e, em 
2, elas foram cultivadas juntas, em um mesmo tubo de ensaio.
Considerando que as condições do meio foram as mesmas em todos os casos, a 
explicação mais plausível para os resultados mostrados é:
a) a espécie A é predadora de B.
b) a espécie B é predadora de A.
c) a espécie A é comensal de B.
d) a espécie B é comensal de A.
e) as espécies A e B apresentam mutualismo.
http://uol.com.br/niquel/
Assinale a alternativa correta a respeito da relação de parasitismo.
a) Os parasitas sempre levam o hospedeiro à morte.
b) Os hospedeiros nunca apresentam as formas assexuadas dos parasitas.
c) Não existem parasitas no reino vegetal.
d) Os parasitas sempre vivem no interior do corpo dos hospedeiros.
e) Essa relação sempre traz prejuízos ao hospedeiro.
Na aula em que se discutia o assunto relações interespecíficas, a professora 
apresentou aos alunos, em DVD, as cenas iniciais do filme Procurando Nemo 
(Walt Disney Pictures e Pixar Animation Studios, 2003). Nessas cenas, um casal 
de peixes-palhaço (Amphiprion ocellaris) protege seus ovos em uma cavidade na 
rocha, sobre a qual há inúmeras anêmonas (classe Anthozoa).
12
Bi
o.
QUESTÃO CONTEXTO
Contudo, uma barracuda (Sphyraena barracuda) ataca o casal, devorando a fê-
mea e seus ovos. Apenas um ovo sobrevive, que o pai batiza de Nemo. Nemo e 
seu pai, Marlin, vivem protegidos por entre os tentáculos da anêmona que, se-
gundo a explicação da professora, se beneficia dessa relação aproveitando os 
restos alimentares de pai e filho. Em ecologia, as relações interespecíficas entre 
o peixe palhaço e a anêmona, e entre a barracuda e o peixe palhaço são chama-
das, respectivamente, de
a) mutualismo e parasitismo.
b) protocooperação e predação.
c) comensalismo e predação.
d) inquilinismo e parasitismo.
e) parasitismo e predação.
É possível observar duas relações ecológicas nessa tirinha. Imaginando que 
os sapos são de espécies diferentes, diga e descreva quais são elas. Cite tam-
bém consequências que aparecem para os sapos por causa de uma dessas 
interações.
Níquel Náusea
www.niquel.com.br
13
Bi
o.
01.
Exercício de aula
1. c
2. b
3. c
4. a
02.
Exercício de casa
1- a
2- b
3- b
4- d 
5- d
6- c
7- d 
8- b
9- e
10- b
03. 
Questão Contexto
Predação: Sapo predando o inseto
Competição interespecífica: Sapos competindo 
pelo mesmo recurso (alimento).
A competição interespecífica pode causar como 
consequências: Mudança do nicho de alguns indi-
víduos, para evitar essa competição; extinção de 
uma das espécies, já que ela será mais fraca e não 
vai conseguir se alimentar; migração de alguns indi-
víduos para outra área, onde não haja competição.
GABARITO
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
Sucessão 
ecológica
20|22
fev
15
Bi
o.
RESUMO
EXERCÍCIO DE AULA
1.
Sucessão ecológica 
É a alteração das comunidades ao longo do tempo, 
em um mesmo espaço. Ao olhar uma comunidade, 
observa-se os valores de produtividade bruta (taxa 
de fotossíntese e quantidade de gases produzidos) e 
produtividade líquida (produtos da fotossíntese me-
nos o que é gasto na respiração)
Ela se inicia com uma comunidade pioneira (ou ece-
se), onde organismos como líquens e gramíneas se 
estabelecem, e há pouca matéria orgânica e alta va-
riabilidade de condições ambientais. A produtivida-
de bruta é baixa, mas a líquida é alta.
As comunidades intermediárias (ou seriais) já pos-
sui um número maior de organismos.
Por fim, a comunidade clímax possui um número 
de organismos e condições climáticas estáveis, com 
alta matéria orgânica. A produtividade bruta é se 
torna alta, e a líquida diminui.
Na sucessão primária, tem-se a ocupação de um 
ambiente novo, estéril (ex.: ilhas vulcânicas), en-
quanto na sucessão secundária, tem-se a ocupação 
de um ambiente que já havida sido habitado antes 
(ex.: área de pasto ou ambiente após uma queima-
da).
A comunidade clímax constitui a etapa final de uma sucessão ecológica. Consi-
dera-se que a comunidade chegou ao clímax quando
a) as teias alimentares, menos complexas, são substituídas por cadeias alimen-
tares.
b) a produção primária bruta é igual ao consumo.
c) cessam a competição interespecífica e a competição intraespecífica.
d) a produção primária líquida é alta.
e) a biomassa vegetal iguala-se à biomassa dos consumidores
2. Considere as seguintes afirmações sobre sucessão ecológica.
I - Quando uma comunidade atinge o estágio clímax, a teia alimentar torna-se 
mais complexa.
II - A composição das espécies tende a permanecer constante ao longo da su-
cessão.
III - Os diferentes organismos dos estágios serais ocasiona modificações nas 
condições ambientais locais.
Quais estão corretas? 
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
16
Bi
o.
3. Considere dois ecossistemas fluviais, ambos em estágio inicial de sucessão, sen-
do um deles (I)altamente poluído por detritos orgânicos biodegradáveis e o ou-
tro (II) totalmente livre de qualquer tipo de poluição.
 A relação P/R (P = produção primária bruta e R = respiração) da comunidade é, 
provavelmente:
a) igual a 1 em ambos os ecossistemas;
b) menor que 1 em ambos os ecossistemas;
c) maior que 1 em ambos os ecossistemas;
d) menor e maior que 1 em (I) e (II), respectivamente;
e) maior e menor que 1 em (I) e (II), respectivamente.
4. As queimadas, comuns na estação seca em diversas regiões brasileiras, podem 
provocar a destruição da vegetação natural. Após a ocorrência de queimadas em 
uma floresta, é CORRETO afirmar que:
a) com o passar do tempo, ocorrerá sucessão primária. 
b) após o estabelecimento dos líquens, ocorrerá a instalação de novas espécies. 
c) a comunidade clímax será a primeira a se restabelecer. 
d) somente após o retorno dos animais é que as plantas voltarão a se instalar na 
área queimada. 
e) a colonização por espécies pioneiras facilitará o estabelecimento de outras 
espécies.
5. Vários eventos caracterizam a evolução de uma comunidade biológica durante 
uma sucessão ecologia. Assinale a alternativa que contém o conjunto correto 
desses eventos.
a) Modificações no microclima de uma comunidade em sucessão causam dimi-
nuição da diversidade biológica a aumento da biomassa.
b) O aumento da biodiversidade biológica de uma comunidade em sucessão leva 
ao aumento da biomassa e, à medida que as novas comunidades se sucedem, 
ocorrem modificações no microclima.
c) O aumento da biomassa da comunidade em sucessão leva ao aumento da di-
versidade biológica e à estabilização do microclima.
d) O aumento da diversidade biológica causa modificações no microclima de 
uma comunidade em sucessão, o que determina a diminuição da sua biomassa.
e) A estabilização do microclima e da biomassa determina o aumento da diversi-
dade biológica de uma comunidade em sucessão.
 
17
Bi
o.
EXERCÍCIO DE CASA
1.
2.
Vários eventos caracterizam a evolução de uma comunidade biológica durante 
uma sucessão ecológica.
Assinale a alternativa que contém o conjunto correto desses eventos.
a) Modificações no microclima de uma comunidade em sucessão causam dimi-
nuição da diversidade biológica e aumento da biomassa.
b) O aumento da diversidade biológica de uma comunidade em sucessão leva ao 
aumento da biomassa e, à medida que as novas comunidades se sucedem, ocor-
rem modificações no microclima.
c) O aumento da biomassa da comunidade em sucessão leva ao aumento da di-
versidade biológica e à estabilização do microclima.
d) O aumento da diversidade biológica causa modificações no microclima de 
uma comunidade em sucessão, o que determina a diminuição da sua biomassa.
e) A estabilização do microclima e da biomassa determina o aumento da diversi-
dade biológica de uma comunidade em sucessão.
Analise as figuras
A figura mostra o processo de ocupação do solo em uma área dos pampas gaú-
chos. Considerando a sucessão ecológica, é correto afirmar que:
a) na fase 2 temos a sucessão secundária uma vez que, na 1, teve início a suces-
são primária.
b) ocorre maior competição na fase 3 que na 4, uma vez que capins e liquens ha-
bitam a mesma área.
c) após as fases representadas, ocorrerá um estágio seguinte, com arbustos de 
pequeno porte e, depois, o clímax, com árvores.
d) depois do estabelecimento da fase 4 surgirão os primeiros animais, dando iní-
cio à sucessão zoológica.
e) a comunidade atinge o clímax na fase 4, situação em que a diversidade de or-
ganismos e a biomassa tendem a se manter constantes.
18
Bi
o.
3. A sucessão ecológica pode ser primária ou secundária. Sobre a sucessão primá-
ria, assinale a afirmativa correta.
a) Tem início em áreas antes desabitadas, como as dunas.
b) Ocorre após a derrubada de florestas.
c) As mudanças no ambiente são muito rápidas.
d) Os organismos já encontram condições favoráveis para seu estabelecimento.
e) Os organismos não modificam o ambiente.
4. Assinale a alternativa que aponta corretamente os indícios de que a sucessão 
ecológica chegou a um estágio de “clímax”:
a) Cessam completamente as mudanças na biomassa. A riqueza de espécies atin-
ge um patamar e permanece constante por centenas de milhares de anos.
b) As proporções da abundância total representadas por cada espécie assumem 
um valor fixo e cessam as mudanças em tempo geológico.
c) As mudanças em todas as propriedades básicas do ecossistema cessam com-
pletamente.
d) Passa a ser impossível detectar mudanças, por exemplo, na composição de 
espécies, após poucos anos.
e) As únicas mudanças que continuam são a especiação e a evolução.
5. Durante o processo de sucessão ecológica, os ecossistemas sofrem várias mu-
danças. Analise as alternativas a seguir e marque aquela que indica uma tendên-
cia ao longo da sucessão.
a) Diminuição do tamanho dos indivíduos.
b) Redução da diversidade de espécies.
c) Aumento da produtividade líquida.
d) Aumento da complexidade das cadeias alimentares.
e) Diminuição da biomassa total.
6. A substituição ordenada e gradual de uma comunidade por outra, até que se che-
gue a uma comunidade estável, é chamada de sucessão ecológica. Nesse pro-
cesso, pode-se dizer que o que ocorre é
a) a constância de biomassa e de espécies.
b) a redução de biomassa e maior diversificação de espécies.
c) a redução de biomassa e menor diversificação de espécies.
d) o aumento de biomassa e menor diversificação de espécies.
e) o aumento de biomassa e maior diversificação de espécies.
19
Bi
o.
7.
8.
Com relação ao número de nichos ecológicos (I) e à taxa de respiração (II), numa 
sucessão ecológica é correto afirmar que:
a) I aumenta e II diminui
b) I diminui e II aumenta
c) I aumenta e II permanece constante
d) ambos aumentam
e) ambos diminuem
Considere as afirmativas:
1. Sucessão ecológica é o nome que se dá ao processo de transformações gra-
duais na constituição das comunidades de organismos.
2. Quando se atinge um estágio de estabilidade em uma sucessão, a comunida-
de correspondente é a
comunidade clímax.
3. Numa sucessão ecológica, a diversidade de espécies aumenta inicialmente, 
atingindo o ponto mais alto no clímax estabilizando-se então.
4. Numa sucessão ecológica ocorre aumento de biomassa.
Assinale:
a) se todas as afirmativas estiverem incorretas;
b) se todas as afirmativas estiverem corretas;
c) se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem corretas;
d) se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem incorretas;
e) se somente a afirmativa 4 estiver correta.
Acerca das sucessões ecológicas, marque V para as afirmativas verdadeiras e F 
para as falsas.
( ) Os conjuntos populacionais passam constantemente por alterações abruptas 
e descontínuas com o passar do tempo.
( ) O fim da sucessão secundária sempre resulta em uma comunidade clímax 
composta pelas mesmas populações que existiam antes da derrubada.
( ) A relação entre a produção e o consumo em um ecossistema em sucessão e 
maior que um.
( ) A presença das espécies pioneiras facilita a retenção da umidade, diminui a 
temperatura da superfície e a protege contra a ação do vento.
( ) A sucessão primária tem início em ambientes cujas comunidades sofreram 
grandes perturbações, comprometendo a estabilidade do estágio clímax da su-
cessão.
 
A sequência está correta em:
 
a) F, F, F, V, V.
b) F, F, V, V, F.
c) V, F, F, V, F.
d) V, V, V, V, V.
9.
20
Bi
o.
10. Podemos caracterizar uma sucessão ecológica como uma substituição lenta e 
gradual da dominância de uma comunidade sobre outra. A sucessão ecológica 
permite a formação de uma comunidade clímax, atinge a estabilidade e dificil-
mente sofre alterações significativas em sua estrutura. As espécies que iniciam 
o processo de sucessão são denominadas espécies pioneiras. Ao longo da su-
cessão, ocorrem mudanças na estrutura das comunidades. A sucessão pode ser 
classificada como primária quando tem início em ambientes que nunca foram 
habitados anteriormente.A sucessão secundária é caracterizada por ter início 
em ambientes que já foram habitados, cujas comunidades sofreram grandes per-
turbações, o que comprometeu o equilíbrio da comunidade clímax. Podemos ci-
tar como exemplo de sucessão secundária o repovoamento natural de uma área 
agrícola que foi abandonada. Durante a sucessão, as comunidades que se insta-
lam sofrem mudanças em sua estrutura. Na tabela a seguir estão listadas algu-
mas dessas mudanças. Observe:
Analisando a tabela e utilizando conhecimentos prévios de ecologia, pode-se 
concluir que há um erro no seguinte item desta tabela:
a) O comportamento da diversidade está correto, pois a comunidade pioneira 
tem poucas espécies.
b) O comportamento da biomassa total está correto, pois com o aumento da di-
versidade de espécies haverá aumento populacional e consequente aumento da 
biomassa.
c) A relação produção/consumo está incorreta, pois ela será maior do que 1 no 
início da sucessão e não menor.
d) O comportamento da teia alimentar está correto, pois com o aumento da di-
versidade de espécies haverá maior complexidade nas relações tróficas.
QUESTÃO CONTEXTO
O Havaí se localiza em um arquipélago no Oceano Pacífico, e é um dos estados 
dos Estados Unidos da América. O arquipélago possui 132 ilhas, e é no sudeste 
que se encontram as as oito maiores ilhas do Havaí, que são habitadas. Todas as 
ilhas foram formadas por vulcões, e muitas cadeias de rochas e ilhas principais 
hoje são vulcões inativos.
As ilhas de vulcões são formadas a partir da deposição de lava, que se solidifica 
quando em contato com a água. Após um período de tempo, forma-se a área de 
ilha. Este ambiente então fica suscetível para que ocorra o processo de sucessão 
ecológica. Diga que tipo de sucessão ocorre neste local e descreva-a.
21
Bi
o.
01.
Exercício de aula
1. b
2. c
3. d
4. e
5. b
02.
Exercício de casa
1- b
2- e
3- a
4- d 
5- d
6- e
7- d 
8- b
9- b
10- c
03. 
Questão Contexto
O tipo de sucessão é uma sucessão primária, onde 
organismos vão colonizar um ambiente estéril, nun-
ca ocupado antes. Ela se inicia com a comunidade 
pioneira, onde organismos como líquens se estabe-
lecem, seguida pela comunidade intermediária e por 
fim se estabelecendo como comunidade clímax.
GABARITO
Fil. Semana 3
Lara Rocha
(Debora Andrade)
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escrito. Todos os direitos reservados.
10/02
24/02
Os pré-socráticos e 
os sofistas
09:15
19:15
Filósofos da 
tradição
9:15 
19:15
CRONOGRAMA
Filósofos da 
tradição 
24
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
Sócrates, Platão e 
Aristóteles
25
Fi
l.
RESUMO
Platão, Sócrates e Aristóteles
Sócrates
 
O filósofo ateniense Sócrates (469 – 399 a.C) foi um 
pensador do período clássico da filosofia grega anti-
ga e é considerado o pai da filosofia. Sócrates acre-
ditava na superioridade da língua oral sobre a língua 
escrita, ou seja, considerava que o conhecimento 
deveria ser construído sempre através do diálogo. 
Diferentemente dos sofistas, Sócrates acreditava 
que era possível encontrar o conhecimento verda-
deiro, através da diferenciação entre a mera opinião 
(doxa) e a verdade (episteme).
 A genialidade do seu pensamento pode ser compre-
endida, em linhas gerais, se atentarmos para o mé-
todo socrático, que é composto de dois momentos 
principais: A ironia e a mauêutica. A ironia pode ser 
entendida como o momento destrutivo do diálogo, 
onde Sócrates procurava mostrar ao seu interlocu-
tor que aquilo que ele considerava ser uma verdade 
tratava-se apenas de uma opinião. Já no segundo 
momento do diálogo – a mauêutica – Sócrates fazia 
o que chamava de parto das ideias, ou seja, levava 
o seu interlocutor a buscar a verdade por si mesmo 
através do diálogo. 
 
Platão
 
Uma das teorias mais fundamentais para a compre-
ensão do pensamento de Platão (428- 347 a. C) é, 
sem dúvida, a sua famosa teoria das ideias. Ela afir-
ma que existem dois mundos, a saber: o mundo sen-
sível e o mundo inteligível. O mundo sensível é exa-
tamente este mundo que nós habitamos, ou seja, o 
mundo terreno da matéria, onde estão presentes to-
dos os objetos materiais. Todas as coisas do mundo 
sensível, então, estão sujeitas à geração e à corrup-
ção, podendo deixar de ser o que são e se transfor-
mar em outra coisa, esse é o mundo da variação, da 
mudança, da transformação. No entanto, por que 
Platão nomeia este mundo de habitamos de mun-
do sensível? Exatamente porque nós apreendemos 
esse mundo através de nossos sentidos, ou seja, nós 
percebemos as coisas desse mundo por intermédio 
dos cinco sentidos (visão, tato, olfato, paladar, audi-
ção). Mas e o que é, então, o mundo inteligível para 
Platão?
O mundo inteligível ou mundo das ideias ou mundo 
das Formas é um mundo superior, apenas acessível 
ao nosso Intelecto e não aos nossos sentidos, que 
nada mais é do que o mundo do conhecimento ou 
da sabedoria. É contemplando as ideias do mundo 
inteligível através de nossa alma que podemos co-
nhecer as coisas. Assim, o mundo inteligível é com-
posto de ideias perfeitas, eternas e imutáveis, que 
podemos acessar através da nossa razão. Um exem-
plo: a Forma ou ideia de cadeira existe no mundo das 
ideias como um conceito que temos acesso através 
de nosso Intelecto. É por isso que quando obser-
vamos uma cadeira particular (material) no mundo 
sensível, nós a identificamos como cadeira, dado 
que acessamos a ideia ou conceito de cadeira que 
existe no mundo inteligível.
Todas as coisas (materiais) que existem aqui no mun-
do sensível correspondem a uma ideia ou Forma lá 
no mundo das ideias. No mundo inteligível estão as 
essências ou a origem de todas as coisas que ob-
servamos no mundo sensível. Assim, a origem das 
cadeiras que existem no mundo sensível é a ideia de 
cadeira. O que existe realmente é a ideia, enquanto 
que a coisa material só existe enquanto participa de 
ideia dessa coisa. Essa é a teoria da participação em 
Platão: Uma coisa só existe na medida em que parti-
cipa da ideia dessa mesma coisa. Portanto, segundo 
Platão, a ideia é anterior às próprias coisas. Seguin-
do o nosso exemplo, a ideia de cadeira é anterior à 
existência das cadeiras particulares. 
Uma teoria que deriva da teoria das ideias é a teoria 
platônica da reminiscência. Segundo Platão, o ser 
humano é formado de uma parte mortal, a saber, o 
corpo; e uma parte imortal, a saber: a alma; antes de 
habitarmos este mundo, nossa alma habitava o mun-
do das ideias. Lá ela possuía todo o conhecimento 
possível, não era ignorante a respeito de nada. No 
entanto, quando nossa alma se junta ao corpo, 
26
Fi
l.
1.
EXERCÍCIOS DE AULA
ela acaba se esquecendo de tudo aquilo que ela sa-
bia lá no mundo das ideias. Assim, o conhecimento 
para Platão é reminiscência (ou seja, lembrança) da-
quilo que nossa alma já viu quando habitava o mun-
do inteligível. Conhecer é, portanto, nada mais do 
que lembrar, trazer de volta à memória aquilo que já 
vimos em outro mundo.
 
Aristóteles
Aristóteles, sem dúvida, foi um dos homens mais bri-
lhantes e importantes de todos os tempos. Durante 
sua vida escreveu diversos tratados sobre filosofia, 
física, biologia, além de ser responsável pela exis-
tência de várias enciclopédias. Embora tenha sido 
discípulo de Platão, Aristóteles rompeu com o mes-
tre e criou sua própria escola, chamando-a de Liceu. 
Na sua concepção filosófica, o conhecimento sensí-
vel e o conhecimento racional também são distintos, 
porém são interligados. Para Aristóteles, ninguém 
conhece o racional sem o auxílio dos sentidos. A se-
guir veremos algumas das noções mais fundamen-
tais de sua metafísica.
 
Primeiramente vamos entender as noções de essên-
cia e acidente. Para ele, cada ser que existe é uma 
substância, istosignifica que não existem dois mun-
dos, a ideia e a matéria formam a substancialidade. 
O conceito de substância diz respeito àquilo que é 
em si mesmo. Mas, ele pode receber atributos es-
senciais ou acidentais.
→ Essência: é o que dá identidade à substância, de 
modo que, se lhe faltasse ela, não poderia ser ela 
mesma.
→ Acidente: a substância pode ter ou não sem que 
sua identidade seja alterada por isso.
Além das noções de essência e acidente, os concei-
tos de matéria e forma são indispensáveis ao pen-
samento aristotélico. Todo ser contém as duas re-
alidades.
→ Matéria: Princípio indeterminado que compõe o 
mundo.
→ Forma: é o que faz que uma coisa seja o que é. É 
o que faz que os cachorros sejam cachorros mesmo 
pertencendo à raças diferentes.
A forma é inteligível e faz com que todos que perten-
cem à mesma espécie sejam o que são, já a matéria 
é passividade e tende a realizar a forma e a potência.
Aristóteles concilia em sua filosofia os pensamentos 
de Heráclito e Parmênides com as noções de ato e 
potência.
→ Potência: é a capacidade de se tornar alguma 
coisa, mas para que a mudança ocorra é necessária 
a ação do ato.
→ Ato é a essência da coisa (forma).
A sabedoria de Sócrates, filósofo ateniense que viveu no século V a.C., encon-
tra o seu ponto de partida na afirmação “sei que nada sei”, registrada na obra 
Apologia de Sócrates. A frase foi uma resposta aos que afirmavam que ele era o 
mais sábio dos homens. Após interrogar artesãos, políticos e poetas, Sócrates 
chegou à conclusão de que ele se diferenciava dos demais por reconhecer a sua 
própria ignorância. 
 
27
Fi
l.
3.
2.
O “sei que nada sei” é um ponto de partida para a Filosofia, pois 
a) aquele que se reconhece como ignorante torna-se mais sábio por querer ad-
quirir conhecimentos. 
b) é um exercício de humildade diante da cultura dos sábios do passado, uma vez 
que a função da Filosofia era reproduzir os ensinamentos dos filósofos gregos. 
c) a dúvida é uma condição para o aprendizado e a Filosofia é o saber que esta-
belece verdades dogmáticas a partir de métodos rigorosos. 
d) é uma forma de declarar ignorância e permanecer distante dos problemas 
concretos, preocupando-se apenas com causas abstratas. 
Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de 
conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso esta-
belecer uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que 
privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivel-
mente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente.
ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odys-
seus, 2012 (adaptado).
 
O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da 
Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, como 
Platão se situa diante dessa relação?
a) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.
b) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.
c) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são insepará-
veis.
d) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.
e) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.
.
A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa 
do mundo, e esses atributos não devem estar separados como na inscrição 
existente em Delfos “das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é 
a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos”. Todos estes atributos es-
tão presentes nas mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a 
identificamos como felicidade.
ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Cia das Letras, 2010.
 
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristóteles 
a identifica como
a) busca por bens materiais e títulos de nobreza.
b) plenitude espiritual e ascese pessoal.
c) finalidade das ações e condutas humanas.
d) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas.
e) expressão do sucesso individual e reconhecimento público.
 
28
Fi
l.
EXERCÍCIOS DE CASA
2.
1.
Leia o texto para responder às questões de números 1 e 2.
 
“A caverna (...) é o mundo sensível onde vivemos. O fogo que projeta as som-
bras na parede é um reflexo da luz verdadeira (do Bem e das ideias) sobre o 
mundo sensível. Somos os prisioneiros. As sombras são as coisas sensíveis, 
que tomamos pelas verdadeiras, e as imagens ou sombras dessas sombras, 
criadas por artefatos fabricadores de ilusões. Os grilhões são nossos pre-
conceitos, nossa confiança em nossos sentidos, nossas paixões e opiniões. 
O instrumento que quebra os grilhões e permite a escalada do muro é a 
dialética. O prisioneiro curioso que escapa é o filósofo. A luz que ele vê é a 
luz plena do ser, isto é, o Bem, que ilumina o mundo inteligível como o Sol 
ilumina o mundo sensível. O retorno à caverna para convidar os outros a 
sair dela é o diálogo filosófico, e as maneiras desajeitadas e insólitas do fi-
lósofo são compreensíveis, pois quem contemplou a unidade da verdade já 
não sabe lidar habilmente com a multiplicidade das opiniões nem mover-se 
com engenho no interior das aparências e ilusões. Os anos despendidos na 
criação do instrumento para sair da caverna são o esforço da alma para li-
bertar-se. Conhecer é, pois, um ato de libertação e de iluminação. A Paideia 
filosófica é uma conversão da alma voltando-se do sensível para o inteligí-
vel. Essa educação não ensina coisas nem nos dá a visão, mas ensina a ver, 
orienta o olhar, pois a alma, por sua natureza, possui em si mesma a capa-
cidade para ver.”
 [Marilena Chauí] 
De acordo com o texto, pode-se afirmar que:
a) O conhecimento filosófico é o único que pressupõe o acesso ao mundo sen-
sível. 
b) Filosofar é um instrumento de alienação para quem sai da caverna.
c) O filósofo, por sua busca, tem uma visão mais abrangente do conhecimento. 
d) A unidade da verdade não permite divagações metafísicas. 
Ainda sobre o texto, pode-se afirmar que: 
a) O processo de esclarecimento por meio da filosofia pressupõe a iluminação 
das coisas sensíveis pelos fabricadores de ilusões. 
b) A Paidéia filosófica é um processo de dissolução de preconceitos e de ideias 
ligadas ao senso comum. 
c) A alegoria da caverna não se adequa às realidades contemporâneas. 
d) Convidar as pessoas para saírem da caverna é um contrassenso, pois somente 
o filósofo pode sair da caverna.
 
29
Fi
l.
3.
4.
Leia o texto para responder as questões de número 3 e 4.
“Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas que, 
quando falava, exercia estranho fascínio. Procurado pelos jovens, passava 
horas discutindo na praça pública. Interpelava os transeuntes, dizendo-se 
ignorante, e fazia perguntas aos que julgavam entender determinado as-
sunto: “O que é a coragem e a covardia?”, “O que é a beleza?”, “O que é a 
justiça?”, “O que é a virtude?”. Desse modo, Sócrates não fazia preleções, 
mas dialogava. Ao final, o interlocutor concluía não haver saída senão reco-
nhecer a própria ignorância. A discussão tomava outro rumo, na tentativa de 
explicitar melhor o conceito”. 
(ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. 
Filosofando: Introdução à Filosofia, 2009, p.21).
 
. A partir do fragmento acima exposto, é correto afirmar sobre o pensamento 
socrático: 
I. que se define enquanto saber inacabado, porque é dinâmico e está em cons-
trução;
II. que é por natureza dogmático, já que o próprio Sócrates é detentor de um 
saber;
III. que não faz de Sócrates “um ser que ilumina”, já que o caminho por ele pro-
posto é o da discussão intersubjetiva e dialogal.
 
É correto o que se afirma em: 
a) I e III, apenas.
b) I, II, e III.
c) II e III, apenas.
d) I e II, apenas. 
Por meio do diálogo, Sócrates construía com seus interlocutores uma relação 
pautada em perguntas, respostas e novas perguntas. Tal método também ficouconhecido como maiêutica, e sobre ele é correto afirmar que:
a) tem como finalidade uma conclusão efetiva, ainda que seu interlocutor não 
abandone a doxa. 
b) a verdade descoberta por seu interlocutor consiste em uma novidade onto-
lógica. 
c) enquanto dizia saber apenas que não sabia, Sócrates propunha o “não saber” 
como termo à sua filosofia.
d) possibilitava Sócrates ajudar seus interlocutores a dar à luz ideias que já es-
tavam neles. 
 
30
Fi
l.
5. Em primeiro lugar, é claro que, com a expressão “ser segundo a potência e 
o ato”, indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, 
opostos. Aristóteles, de fato, chama o ser da potência até mesmo de não-
-ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o ser-em-potência é 
não-ser-em-ato.
REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique 
Cláudio de Lima Vaz e Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1994, p. 349.
 
A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Po-
tência de Aristóteles, assinale a alternativa correta.
a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em 
algo diferente dele mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em re-
lação à estátua (ser-em-potência). 
b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebi-
do no mundo sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capaci-
dade de assumir ou receber uma forma diferente de si), que tende a se atualizar 
(assumindo ou recebendo aquela forma). 
c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre 
porque o movimento verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que 
existe é sempre imutável e imóvel. 
d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) 
e a potência se encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas 
com o intelecto. 
 
QUESTÃO CONTEXTO
Há muitos séculos atrás, Platão descrevia em sua obra “ A República”, a alego-
ria da caverna, na qual os homens, acorrentados, viviam uma vida ilusória, onde 
tudo o que conheciam era baseado nas sombras projetadas na parede da caver-
na. No século XXI, muitas pessoas ainda vivem acorrentadas, guiadas a partir de 
representações enganosas difundidas pela mídia. Com base em seus conheci-
mentos sobre o mito da caverna e na charge acima, escreva um pequeno texto 
sobre a possível aplicação do mito da caverna no mundo contemporâneos.
31
Fi
l.
GABARITO
01.
Exercício de aula
1. a
2. d
3. c
02.
Exercício de casa
1. c
2. b
3. a
4. d 
5. b
 
Fís. Semana 3
Leonardo Gomes
(Arthur Vieira)
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cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
escrito. Todos os direitos reservados.
06/02
08/02
13/02
15/02
Introdução à 
Cinemática
18:00 
Introdução à 
Cinemática
8:00 
Movimento 
retilíneo e uniforme 
(MU)
11:00
18:00
Gráficos do 
Movimento 
retilíneo e uniforme 
(MU) 
18:00
Gráficos do 
Movimento 
retilíneo e uniforme 
(MU) 
08:00
Movimento 
retilíneo 
uniformemente 
variado (MUV) 
11:00
18:00
CRONOGRAMA
20/02
22/02
Gráficos do 
Movimento 
retilíneo 
uniformemente 
variado (MUV) 
18:00 
Gráficos do 
Movimento 
retilíneo 
uniformemente 
variado (MUV) 
08:00 
Exercícios de MUV
 
11:00 
18:00
Gráficos do 
movimento 
retilíneo unifor-
memente varia-
do (MUV) 
20|22
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
36
Fí
s.
RESUMO
A aceleração (média) é a razão entre a variação de 
velocidade e o intervalo de tempo necessário para 
esta variação e seu módulo é dado por 
e sua unidade é o metro por segundo ao quadrado 
(m/s2). 
A aceleração constante produz um movimento cha-
mado de uniformemente variado (MUV). 
Para este tipo de movimento, a velocidade média 
também pode ser calculada como a média das ve-
locidades. 
onde vf é a velocidade final e v0 a velocidade inicial. 
Pode-se demonstrar que as equações responsáveis 
pelo MUV são: 
Obs.: Para um movimento ser considerado ace-
lerado é preciso que o módulo de sua velocidade 
aumente. E para ser considerado como retarda-
do ou desacelerado é preciso que o módulo de 
sua velocidade diminua. O sinal negativo vai indi-
car seu sentido. Assim uma aceleração negativa 
não significa que o movimento é retardado. 
O movimento será acelerado quando velocidade 
e aceleração tiverem mesmo sentido e será re-
tardado quando velocidade e aceleração tiverem 
sentidos opostos. 
O movimento ainda pode ser classificado como pro-
gressivo (quando ocorre no sentido positivo do eixo) 
e retrógrado (quando ocorre no sentido negativo do 
eixo). 
Gráficos 
Para um movimento retilíneo uniformemente varia-
do, os gráficos de posição contra tempo (s x t) são 
parábolas, possuindo concavidade positiva se a >0 
ou negativa se a <0. 
Para os gráficos de velocidade contra o tempo (v x 
t), temos retas: 
Finalmente, para os casos em que a aceleração é 
constante (praticamente todos os casos): 
37
Fí
s.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Estes gráficos possuem certas peculiaridades van-
tajosas: 
→ No gráfico s x t: a tangente do ângulo é igual a 
velocidade; 
→ No gráfico v x t: a tangente do ângulo é igual a 
aceleração e a área sob o gráfico é igual a variação 
de posição. 
→ No gráfico a x t: a área sob o gráfico é igual a va-
riação de velocidade. 
Texto para as duas questões abaixo: 
Em uma prova de 100m rasos, o desempenho típico de um corredor padrão é 
representado pelo gráfico a seguir: 
 
Baseado no gráfico, em que intervalo de tempo a velocidade do corredor é apro-
ximadamente constante? 
a) Entre 0 e 1 segundo. 
b) Entre 1 e 5 segundos. 
c) Entre 5 e 8 segundos. 
d) Entre 8 e 11 segundos. 
e) Entre 12 e 15 segundos. 
38
Fí
s.
3.
2. Em que intervalo de tempo o corredor apresenta aceleração máxima? 
a) Entre 0 e 1 segundo. 
b) Entre 8 e 11 segundos. 
c) Entre 1 e 5 segundos. 
d) Entre 9 e 15 segundos. 
e) Entre 5 e 8 segundo 
No circuito automobilístico de Spa Francorchamps, na Bélgica, um carro de Fór-
mula 1 sai da curva Raidillion e, depois de uma longa reta, chega à curva Les 
Combes. 
 
Figura: Circuito automobilístico de Spa Francorchamps 
A telemetria da velocidade versus tempo do carro foi registrada e é apresentada 
no gráfico a seguir. 
 
Qual das alternativas a seguir contém o gráfico que melhor representa a acelera-
ção do carro de F-1 em função deste mesmo intervalo de tempo? 
a) 
b)
39
Fí
s.4.
c) 
d)
e)
O gráfico abaixo corresponde ao movimento uniformemente variado de uma 
partícula:
a) Supondo que a trajetória da partícula seja a representada a seguir, copie-a, in-
dicando a posição da partícula nos instantes 0, 1 s, 2 s, 3 s, 4 s e 5 s. 
b) O movimento é acelerado ou retardado para 0 < t < 2 s? E para t > 2 s? 
 
40
Fí
s.
5. Como medida de segurança, várias transportadoras estão usando sistemas de 
comunicação via satélite para rastrear o movimento de seus caminhões. Consi-
dere um sistema que transmite, a cada instante, a velocidade do caminhão para 
uma estação de monitoramento. A figura abaixo mostra o gráfico da velocidade 
em função do tempo, em unidades arbitrárias, para um caminhão que se desloca 
entre duas cidades. Consideramos que AB, BC, CD, DE e EF são intervalos de 
tempo entre os instantes respectivos assinalados no gráfico. 
 
Com base no gráfico, analise as seguintes afirmativas: 
I. Em AB, o caminhão tem aceleração positiva. 
II. O caminhão atinge a menor velocidade em BC. 
III. O caminhão atinge a maior velocidade no intervalo DE. 
IV. O caminhão percorre uma distância maior no intervalo DE que no intervalo 
EF. 
V. O caminhão sofre uma desaceleração no intervalo CD. 
Indique a alternativa que contém apenas afirmativas corretas: 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) III e IV. 
d) IV e V. 
e) II e V. 
EXERCÍCIOS PARACASA
1. Em um teste, um automóvel é colocado em movimento retilíneo uniformemente 
acelerado a partir do repouso até atingir a velocidade máxima. Um técnico cons-
trói o gráfico onde se registra a posição x do veículo em função de sua velocida-
de v. Através desse gráfico, pode-se afirmar que a aceleração do veículo é 
 
a) 1,5 m/s² 
b) 2,0 m/s² 
c) 2,5 m/s² 
d) 3,0 m/s² 
e) 3,5 m/s² 
2. A tabela mostra os valores da velocidade de um atleta da São Silvestre em fun-
ção do tempo, nos segundos iniciais da corrida. 
 
a) Esboce o gráfico da velocidade do atleta em função do tempo. 
b) Calcule a aceleração do atleta nos primeiros 5 s da corrida. 
41
Fí
s.
3.
4.
5.
A velocidade escalar de um móvel variou com o tempo conforme o gráfico se-
guinte: 
 
Calcule: 
a) a distância percorrida pelo móvel no intervalo de tempo de 0 a 5 s; 
b) a velocidade escalar média do móvel no mesmo intervalo de tempo. 
Na figura, estão representadas as velocidades, em função do tempo, desenvolvi-
das por um atleta, em dois treinos A e B, para uma corrida de 100 m rasos. 
 
Com relação aos tempos gastos pelo atleta para percorrer os 100 m, podemos 
afirmar que, aproximadamente: 
a) no B levou 0,4 s a menos que no A. 
b) no A levou 0,4 s a menos que no B. 
c) no B levou 1,0 s a menos que no A. 
d) no A levou 1,0 s a menos que no B. 
e) no A e no B levou o mesmo tempo. 
Em certo instante passam pela origem de uma trajetória retilínea os móveis A, 
em movimento uniforme, e B, em movimento uniformemente variado. A partir 
desse instante, constrói-se o diagrama abaixo. Em que instante o móvel B está 
32 m à frente de A?
42
Fí
s.
6. O gráfico representa a velocidade em função do tempo de uma pequena esfera 
em movimento retilíneo. 
 
Em t = 0, a esfera se encontra na origem da trajetória. Qual das alternativas se-
guintes apresenta corretamente os gráficos da aceleração (a) em função do tem-
po e do espaço (s) em função do tempo (t)? 
a)
b)
c)
d)
e)
43
Fí
s.
01.
Exercícios para aula
1. c
2. a
3. d
4. a) v = 5 + 2t
 b) 14 m 
 c) v = 7 m/s 
 d) acelerado 
5. c 
02.
Exercícios para casa
1. b
2. a) 
 b) 1,8 m/s 
3. a) d = 100 m 
 b) vm = 20 m/s
4. b
5. 8s
6. d
GABARITO
Exercícios 
do movimento 
retilíneo unifor-
memente varia-
do (MUV) 
22
fev
01. Exercícios de Aula
02. Exercícios de Casa
03. Questão Contexto
45
Fí
s.
EXERCÍCIOS DE AULA
1. Um móvel se desloca, em movimento uniforme, sobre o eixo x durante o intervalo 
de tempo de t0=0 a t = 30s. O gráfico representa a posição x, em função do tem-
po t, para o intervalo de t=0s a t=5,0s:
 
O instante em que a posição do móvel é –30 m, em segundos, é: 
a) 10.
b) 15.
c) 20.
d) 25.
e) 30.
2. A avenida Pedro Álvares Cabral, localizada numa grande cidade, é plana e retilí-
nea. Num trecho, a avenida é cortada por ruas transversais, conforme mostra a 
figura abaixo:
 
Para permitir a travessia segura de pedestres, os sinais de trânsito existentes nos 
cruzamentos devem ser fechados, simultaneamente, a cada 1,5min. Um carro, 
trafegando pela avenida com velocidade constante, chega ao cruzamento com 
a Rua Pero Vaz de Caminha 10s depois que o sinal abriu. Qual deve ser o módulo 
dessa velocidade, em km/h, para que ele possa percorrer todo o trecho da ave-
nida indicado na figura, desde a Rua Pero Vaz de Caminha até a Rua Fernão de 
Magalhães, encontrando todos os sinais abertos?
46
Fí
s.
3. A figura abaixo ilustra trechos de algumas alamedas de uma região plana da ci-
dade. Uma pessoa, que caminha com velocidade escalar constante de 3,6 km/h, 
necessita ir do ponto A ao ponto B.
 
O menor intervalo de tempo possível para esse deslocamento, ao longo das li-
nhas pontilhadas, é de: 
a) 9,30min.
b) 9,50min.
c) 10,30min.
d) 10,50min.
e) 10,67min.
4. Um projetor de filmes gira com uma velocidade de 20 quadros por segundo. 
Cada quadro mede 1,0 cm de comprimento. Despreze a separação entre os qua-
dros. Qual o tempo de projeção, em minutos, de um filme cuja fita tem um com-
primento total de 18 m? 
a) 1,5
b) 3,0
c) 4,5
d) 6,0
e) 7,5
5. Uma pessoa sai de casa a caminhar, em linha reta, afasta-se 4 km, de onde retor-
na, chegando em casa 90min após a partida. A figura abaixo mostra como sua 
posição em relação a casa variou com o tempo, durante a caminhada. Observe a 
figura e marque a alternativa correta sobre a velocidade dessa pessoa.
 
a) Foi nula nos tempos t = 10min, 30min e 70min. 
b) Foi crescente nos tempos t = 20min, 30min e 50min. 
c) Foi decrescente nos tempos t = 50min e 70min. 
d) Foi crescente no tempo t = 20min. 
e) Foi constante entre os tempos t = 10min e t = 30min.
47
Fí
s.
O enunciado a seguir é para as questões 6 e 7:
Os gráficos de velocidade (v) e aceleração (a) contra o tempo (t) representam o 
movimento “ideal” de um elevador que parte do repouso, sobe e para.
6.
7.
Sabendo que os intervalos de tempo A e C são ambos de 1,5s, qual é o módulo a0 
da aceleração com que o elevador se move durante esses intervalos? 
a) 3,00 m/s² 
b) 2,00 m/s² 
c) 1,50 m/s² 
d) 0,75 m/s²
e) 0,50 m/s² 
Sabendo que os intervalos de tempo A e C são ambos de 1,5s e que o intervalo B 
é de 6s, qual a distância total percorrida pelo elevador? 
a) 13,50 m
b) 18,00 m
c) 20,25 m
d) 22,50 m
e) 27,00 m
48
Fí
s.
8.
9.
10.
Partindo do repouso, um avião percorre a pista de decolagem com aceleração 
constante e atinge a velocidade de 360 km/h em 25s. Qual o valor da aceleração 
em m/s²?
Um carro está parado diante de um sinal fechado. Quando o sinal abre, o car-
ro começa a mover-se com aceleração constante de 2,0 m/s² e, neste instante, 
passa por ele uma motocicleta com velocidade constante de módulo 14 m/s, mo-
vendo-se na mesma direção e sentido. Nos gráficos abaixo, considere a posição 
inicial do carro como origem dos deslocamentos e o instante em que o sinal abre 
como origem dos tempos. Em cada gráfico, uma curva refere-se ao movimento 
do carro e a outra ao movimento da motocicleta.
É correto afirmar que: 
a) o carro alcançará a motocicleta quando suas velocidades forem iguais. 
b) o carro alcançará a motocicleta no instante t = 14s. 
c) o carro alcançará a motocicleta na posição x = 64 m. 
d) as acelerações do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser 
representadas pelo gráfico II. 
e) os deslocamentos do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser 
representados pelo gráfico I. 
f) as velocidades do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser re-
presentadas pelo gráfico III.
. No mesmo instante em que um carro A, com MRU, passa pela origem de uma 
trajetória retilínea, outro, B, parte do repouso desse mesmo ponto com MRUV. 
Após o tempo ∆t_E, Ae B se encontram. O tempo, contado a partir do início do 
movimento do carro B, necessário para que ambos apresentem a mesma velo-
cidade, é:
a) 2∆tE
b) (3∆tE)/4
c) ∆tE
d) (∆tE)/2
e) (∆tE)/4
49
Fí
s.
EXERCÍCIOS PARA CASA
1. Dois móveis A e B partem, simultaneamente, do mesmo ponto, com velocidades 
constantes VA = 6 m/s e VB = 8 m/s. Qual a distância entre eles, em metros, de-
pois de 5 s, se eles se movem na mesma direção e no mesmo sentido?
a) 10 
b) 30
c) 50
d) 70
e) 90
2.
3.
Dois barcos partem simultaneamente de um mesmo ponto, seguindo rumos per-
pendiculares entre si. Sendo de 30km/h e 40km/h suas velocidades, sua distân-
cia após 6min vale:
a) 7km
b) 1km
c) 300km
d) 5km
e) 420km
Numa viagem de automóvel foram anotados os instantes e os marcos quilomé-
tricos, durante certo intervalo de tempo, conforme a tabela a seguir. Supõe-se 
movimento uniforme.
 
Acerca desse movimento, considere a seguinte frase incompleta: “No instante 
7h10min, o movimento tem velocidade escalar de .....................”.
Os valores mais prováveis para se preencher corretamente as lacunas da frase 
são, respectivamente,
a) 203 km/h e 1,0 km.
b) 5 km/h e 1,0 km.
c) 1,0 km/min e 1,0 km.
d) 1,0 km/min e203 km.
e) 5,0 km/min e 203 km.
50
Fí
s.
4.
5.
Dois ciclistas percorrem, com velocidade constante, uma pista retilínea. No ins-
tante t = 0, o primeiro encontra-se a 10 m da origem e o segundo a 15 m.
Sabendo-se que suas velocidades escalares são, respectivamente, de 15 m/s e 
10 m/s, o intervalo de tempo decorrido e a distância a partir da origem onde se 
dará o encontro serão:
a) 1 s e 15 m.
b) 1 s e 25 m.
c) 2 s e 25 m.
d) 2 s e 50 m.
e) 3 s e 25 m.
A distância entre dois automóveis é de 225 km. Se eles andam um ao encontro 
do outro com velocidades de 60 km/h e de 90 km/h, respectivamente, se en-
contrarão ao fim de:
a) 1 hora.
b) 1 hora e 15 minutos.
c) 1 hora e meia.
d) 1 hora e 50 minutos.
e) 2 horas e meia.
6. O gráfico abaixo mostra a posição, em função do tempo, de dois trens que via-
jam no mesmo sentido em trilhos paralelos:
 
Assinale a afirmativa correta. 
a)Na origem do gráfico, ambos os trens estavam parados. 
b) Os trens aceleraram o tempo todo. 
c) No instante tB, ambos os trens têm a mesma velocidade. 
d) Ambos os trens têm a mesma aceleração em algum instante anterior a tB. 
e) Ambos os trens têm a mesma velocidade em algum instante anterior a tB.
51
Fí
s.
7.
8.
9.
O gráfico abaixo representa os movimentos de dois móveis A e B:
 
Observando o gráfico, pode-se afirmar que: 
a) em t = 2s e t = 9s a velocidade do móvel A é igual à velocidade do móvel B. 
b) a aceleração do móvel A é sempre maior que a do móvel B. 
c) a velocidade do móvel B em t = 2s é nula. 
d) a velocidade do móvel A em t = 9s é 7 m/s. 
e) em t = 0s a aceleração do móvel A é 16 m/s².
Um carro está viajando numa estrada retilínea com a velocidade de 72 km/h. 
Vendo adiante um congestionamento no trânsito, o motorista aplica os freios du-
rante 2,5s e reduz a velocidade para 54 km/h. Supondo que a aceleração é cons-
tante durante o período de aplicação dos freios, calcule o seu módulo, em m/s². 
a) 1,0
b) 1,5
c) 2,0
d) 2,5
e) 3,0
As velocidades de crescimento vertical de duas plantas Ae B, de espécies dife-
rentes, variaram, em função do tempo decorrido após o plantio de suas semen-
tes, como mostra o gráfico a seguir.
 
É possível afirmar que: 
a) A atinge uma altura final maior do que B. 
b) B atinge uma altura final maior do que A. 
c) A e B atingem a mesma altura final. 
d) A e B atingem a mesma altura no instante t0. 
e) A e B mantêm altura constante entre os instantes t1 e t2.
52
Fí
s.01.
Exercícios para aula
1. d
2. v = 36km/h
3. b
4. a
5. d 
6. b
7. d
8. a = 4,0m/s2
9. b; f 
10. d
02.
Exercícios para casa
1. a
2. d
3. d
4. b
5. c
6. d
7. d
8. c
9. b
10. a) a = -3m/s2 b) a = 2,4m/s2
GABARITO
10. . Um automóvel trafega com velocidade constante de 12 m/s por uma avenida e 
se aproxima de um cruzamento onde há um semáforo com fiscalização eletrôni-
ca. Quando o automóvel se encontra a uma distância de 30 m do cruzamento, o 
sinal muda de verde para amarelo. O motorista deve decidir entre parar o carro 
antes de chegar ao cruzamento ou acelerar o carro e passar pelo cruzamento 
antes de o sinal mudar para vermelho. Este sinal permanece amarelo por 2,2s. O 
tempo de reação do motorista (tempo decorrido entre o momento em que o mo-
torista vê a mudança de sinal e o momento em que realiza alguma ação) é 0,5s. 
a) Determine a mínima aceleração constante que o carro deve ter para parar an-
tes de atingir o cruzamento e não ser multado. 
b) Calcule a menor aceleração constante que o carro deve ter para passar pelo 
cruzamento sem ser multado. Aproxime 1,72 3,0.
Geo. Semana 3
Claudio Hansen
Rhanna Leoncio
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Formação 
do espaço e 
revoluções 
industriais 
09:15 
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do espaço e 
revoluções 
industriais 
19:15
Fordismo e o 
surgimento do 
Keynesianismo 
09:15
Fordismo e o 
surgimento do 
Keynesianismo 
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CRONOGRAMA
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Toyotismo e a 
Terceira Revolução 
Industrial 
09:15 
Toyotismo e a 
Terceira Revolução 
Industrial 
19:15 
Toyotismo e 
a Terceira Re-
volução Indus-
trial 
21|23
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
57
G
eo
.
RESUMO
O modelo Toyotista, também chamado de sistema 
flexível, surge na fábrica de automóveis da Toyota, 
no Japão, após a crise do modelo Fordista-Tayloris-
ta, visando solucionar os problemas criados por este 
modelo, tais como, estoques lotados, pressão sindi-
cal e produtos muito duráveis e padronizados. Den-
tre as soluções encontradas para estes problemas 
destacam-se:
→ O aumento dos salários dos trabalhadores para 
aumentar assim o mercado consumidor.
→ A desconcentração industrial como forma de di-
ficultar o amparo dos sindicatos aos trabalhadores 
com a saída das indústria dos países ricos para os 
países mais pobres. Esse aspecto surge da necessi-
dade do Japão encontrar espaços para a produção, 
visto que seu território, em grande maioria, é forma-
do por montanhas e florestas.
→ A produção flexível, ou seja, que se adapta às de-
mandas do mercado (Just in time).
→ Produtos não duráveis (obsolescência progra-
mada) e diversificados para possibilitar a renovação 
dos estoques.
Durante o predomínio do Fordismo era correto afir-
mar que os países industrializados eram os países 
ricos, pois eram os que tinham capital para inves-
tir na otimização da produção e o faziam nas suas 
indústrias que até então estavam concentradas em 
seu território. Com o Toyotismo e a desconcentra-
ção industrial isto foi alterado com as indústrias mi-
grando para os países pobres e emergentes e a sede 
se concentrando nos países ricos.
Além do modelo Toyotista, a Terceira Revolução In-
dustrial tem como características o desenvolvimen-
to de alta tecnologia, investimento em pesquisas 
(Tecnopólos) e o destaque da informação que dão 
origem ao Meio Técnico Científico Informacional.
EXERCÍCIOS DE AULA
1. A expansão da produção capitalista, nos três primeiros quartos do século XX, 
esteve assentada principalmente no modelo de organização fordista. A partir 
dos anos 1970, esse modelo sofreu significativas alterações, decorrentes da difi-
culdade em enfrentar, através de ganhos de produtividade, a crise que atingiu o 
sistema capitalista. Impôs-se ao universo da produção a necessidade de profun-
da reestruturação econômica, expressa pela introdução de novas tecnologias, 
flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos 
e dos padrões de consumo. Tais mudanças foram vistas por alguns como ruptu-
ra e, por outros, como continuidade do modelo fordista. De qualquer maneira, o 
mundo do trabalho real do século XXI já não é mais o mesmo.
Sobre os impactos concretos que afetaram a produção e o trabalho no Brasil, no 
quadro das transformações comentadas no texto, é correto afirmar que houve:
a) consolidação do assalariamento regulamentado, através da expansão do em-
prego com carteira registrada para a totalidade dos trabalhadores.
b) fortalecimento do poder de negociação dos sindicatos e elevação contínua da 
renda dos trabalhadores.
58
G
eo
.
1.
2.
EXERCÍCIOS PARA CASA
c) extinção por inteiro das formas antigas de divisão do trabalho baseada na se-
paração entre concepção e execução, em decorrência da alta qualificação inte-
lectual dos trabalhadores.
d) expansão de formas alternativas de organização do trabalho (trabalho infor-
mal, doméstico, temporário, por hora e subcontratação) em detrimento do assa-
lariamento tradicional.
e) redução drástica das jornadas de trabalho e ampliação do tempo de lazer des-
frutado pelos trabalhadores.
“No tempo em que os sindicatos eram fortes, os trabalhadores podiam se 
queixar do excesso de velocidade na linha de produção e do índice de aci-
dentes sem medo de serem despedidos. Agora, apenas um terçodos funcio-
nários da IBP [empresa alimentícia norte-americana] pertence a algum sin-
dicato. A maioria dos não sindicalizados é imigrante recente; vários estão no 
país ilegalmente; e no geral podem ser despedidos sem aviso prévio por seja 
qual for o motivo. Não é um arranjo que encoraje ninguém a fazer queixa. [...] 
A velocidade das linhas de produção e o baixo custo trabalhista das fábricas 
não sindicalizadas da IBP são agora o padrão de toda indústria.” 
(SCHLOSSER, Eric. País Fast- Food. São Paulo: Ática, 2002. p. 221).
No texto, o autor aborda a universalização, no campo industrial, dos empregos 
do tipo Mcjobs “McEmprego”, comuns em empresas fast-food. Assinale a alter-
nativa que apresenta somente características desse tipo de emprego.
a) Alta remuneração da força-de-trabalho adequada à especialização exigida 
pelo processo de produção automatizado.
b) Alta informalidade relacionada a um ambiente de estabilidade e solidariedade 
no espaço da empresa.
c) Baixa automatização num sistema de grande responsabilidade e de pequena 
divisão do trabalho.
d) Altas taxas de sindicalização entre os trabalhadores aliadas a grandes oportu-
nidades de avanço na carreira.
e) Baixa qualificação do trabalhador acompanhada de má remuneração do tra-
balho e alta rotatividade.
São características das transformações que estão ocorrendo no mundo do tra-
balho na sociedade globalizada:
I – a principal estratégia das grandes empresas está na dispersão geográfica 
para outras zonas em que a exploração do trabalho é mais barata;
II – a produção, longe da rigidez do fordismo, apóia-se na flexibilização organi-
zacional do trabalho e das formas de contratação;
III – com as novas tecnologias, o mercado de trabalho se apresenta como um 
bloco homogêneo, de fácil mobilidade e intercâmbio;
IV – a inserção da população feminina no mercado de trabalho se dá de forma 
ampliada e igualitária.
59
G
eo
.
4.
3.
Assinale a alternativa correta.
a) II e III estão corretas.
b) I e II estão corretas.
c) II, III e IV estão corretas.
d) I , II e III estão corretas.
A mecanização do processo produtivo assume hoje dimensões nunca vistas, 
com o desenvolvimento da robótica e, cada vez mais, as fábricas empregam um 
contingente menor de operários. Em vista disso, podemos observar as seguintes 
mudanças nas relações de trabalho:
I – A concorrência desenfreada entre trabalhadores por empregos reforça um 
sentimento crescente de individualismo e isolamento.
II – Com a transformação na indústria, novas relações de trabalho se organizam 
-trabalho individual, terceirizado e prestação de serviços – substituindo relações 
de emprego tradicionais.
III – A concorrência desenfreada, entre trabalhadores por emprego, entre em-
presas pelo controle dos mercados e entre nações pelos recursos escassos, aba-
la antigas alianças e relações tradicionais de solidariedade.
IV – Nos países industrializados, surge o desemprego estrutural, com a diminui-
ção constante e irreversível dos cargos nas empresas, colocando em disponibili-
dade uma parcela cada vez maior da população.
a) I, III e IV estão corretas.
b) I, II e III estão corretas.
c) III e IV estão corretas.
d) I, II, III e IV estão corretas.
São fatores que hoje introduzem mudanças no mundo do trabalho.
I – O uso intensivo de novas tecnologias, como robôs e computadores, e a revo-
lução na comunicação, com as redes computadorizadas.
II – Uma acirrada competição comercial entre países de industrialização emer-
gente, como Brasil, México, China e os chamados Tigres Asiáticos (Coréia do 
Sul, Hong Kong, Taiwan).
III – A busca, em qualquer parte do globo, de mão-de-obra barata, de mercado 
de matéria prima, pelas empresas multinacionais, decidindo onde, como e quan-
do produzir.
IV – A diminuição do desemprego, nos países desenvolvidos e em desenvolvi-
mento, como parte do cenário globalizado.
Selecione a alternativa correta:
a) II, III e IV estão corretas.
b) I, II e III estão corretas.
c) I, III e IV estão corretas.
d) II e IV estão corretas.
60
G
eo
.
5.
6.
. O capitalismo já conta com mais de dois séculos de história e, de acordo com 
alguns estudiosos, vive-se hoje um modelo pós-fordista ou toyotista desse siste-
ma econômico. Observe o anúncio publicitário:
Uma estratégia própria do capitalismo pós-fordista presente neste anúncio é:
a) concentração de capital, viabilizando a automação fabril 
b) terceirização da produção, massificando o consumo de bens 
c) flexibilização da indústria, permitindo a produção por demanda 
d) formação de estoque, aumentando a lucratividade das empresas 
“Um trabalhador em tempo flexível controla o local do trabalho, mas não 
adquire maior controle sobre o processo em si. A essa altura, vários estudos 
sugerem que a supervisão do trabalho é muitas vezes maior para os ausen-
tes do escritório do que para os presentes. O trabalho é fisicamente descen-
tralizado e o poder sobre o trabalhador, mais direto.”
SENNETT R. A corrosão do caráter, consequências pessoais do novo capi-
talismo. Rio de Janeiro: Record, 1999 (adaptado).
Comparada à organização do trabalho característica do taylorismo e do fordis-
mo, a concepção de tempo analisada no texto pressupõe que
a) as tecnologias de informação sejam usadas para democratizar as relações la-
borais.
b) as estruturas burocráticas sejam transferidas da empresa para o espaço do-
méstico.
c) os procedimentos de terceirização sejam aprimorados pela qualificação pro-
fissional.
d) as organizações sindicais sejam fortalecidas com a valorização da especiali-
zação funcional.
e) os mecanismos de controle sejam deslocados dos processos para os resulta-
dos do trabalho.
61
G
eo
.
7.
8.
No contexto da revolução técnico-científica, governantes e empresas de países 
desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França e Japão, têm 
estimulado a criação de arranjos territoriais chamados tecnopolos, caracteriza-
dos por
a) centros tecnológicos de pesquisa e desenvolvimento que apresentam concen-
tração de mão de obra qualificada capaz de gerar novos produtos de alta tecno-
logia que poderão ser absorvidos pelas indústrias.
b) centros tecnológicos de pesquisa e desenvolvimento instalados em fazendas 
que utilizam ferramentas tradicionais e mão de obra intensiva para realizar estu-
dos que aumentem a produtividade.
c) áreas centrais das grandes cidades que apresentam alta concentração de 
compra e venda de produtos tecnológicos e serviços de manutenção com mão 
de obra pouco qualificada.
d) conjuntos empresariais voltados para a prestação de serviços avançados a 
distância com o emprego de mão de obra barata adaptada ao uso de sistemas 
de comunicação e informação.
e) áreas centrais das grandes metrópoles que apresentam elevado dinamismo 
para a recepção de eventos e congressos especializados em biotecnologia e 
saúde para soluções de demandas em mercados emergentes.
O mapa a seguir apresenta o mais antigo tecnopolo do mundo.
62
G
eo
.
9.
A respeito do surgimento das cidades tecnopolos, é INCORRETO afirmar que
a) são regiões que concentram indústrias de alta tecnologia, centros de pesqui-
sas e inovações tecnológicas abrigando grandes universidades capazes de ga-
rantir a formação de novos pesquisadores.
b) o Vale do Silício localiza-se na Costa Oeste dos Estados Unidos no Estado da 
Califórnia. A concentração industrial estrutura-se em torno da Baía de São Fran-
cisco onde foram instaladas centenas de empresas dedicadas à produção de 
computadores e softwares de alta tecnologia.
c) a cidade de Boston, na Costa Leste dos Estados Unidos, também representa 
um importante tecnopolo do país. Nessa região além da indústria bélica encon-
tram-se diversas companhias que produzem tecnologia de ponta.
d) no Japão, a ilha de Hokkaido abriga os dois maiores tecnopolos do país,Sa-
pporo e Kushiro, especializados em alta tecnologia informacional.
e) na Índia , Bangalore representa um tecnopoloespecializado em alta tecnolo-
gia e telecomunicações e é classificada como uma das dez cidades mais empre-
endedoras do mundo.
A imagem retrata um cenário presente na chamada Terceira Revolução Industrial 
ou Revolução Técnico-Científica, a qual fez surgir novos processos de produção 
e grandes mudanças nas relações de trabalho dentro das empresas capitalistas. 
Uma alteração significativa diz respeito à(ao)
a) informatização do processo produtivo e à ampliação do emprego de modo 
geral.
b) automação do processo produtivo e à necessidade de mão de obra reduzida, 
mas qualificada e especializada.
c) surgimento do Fordismo, conjunto de métodos para a produção em série, com 
os quais vários operários produzem mais em menos tempo.
d) ausência completa de trabalhadores em todas as fases da produção, visto que 
as máquinas regulam todo o processo produtivo.
Disponível em: http://
autoentusiastas.blogspot.
com.br/2012/10/industria-
automobilistica-definido-o.
html. Acesso em: 21/11/2012
63
G
eo
.
QUESTÃO CONTEXTO
10. Na segunda metade do século XX, o mundo passou a conviver com a chamada 
“Terceira Revolução Industrial”, fenômeno decorrente da alteração dos meios de 
produção, em função dos avanços tecnológicos, resultando uma nova plasticida-
de da dinâmica capitalista.
A respeito da denominada “Terceira Revolução Industrial”, sua definição, carac-
terísticas e implicações nas relações políticas e sociais, analise as afirmações a 
seguir.
I. Trata-se da consolidação da “Segunda Revolução Industrial”, caracterizada 
pelo grande investimento e implementação de novas tecnologias, notadamente 
por fazer cessar o processo de obsolescência de tecnologias verificado no está-
gio antecedente.
II. As contínuas e expressivas transformações tecnológicas desta nova realidade 
têm determinado maciços investimentos na área de capacitação de pessoal em 
um processo de demanda contínua por mão de obra cada vez mais qualificada.
III. Ocorre em substituição ao esgotamento do sistema fordista, conservando, 
entretanto, o conceito de produção em série, já que é a única maneira possível 
de atender a um aumento de demanda sempre crescente em função da globali-
zação da economia.
IV. Processo que culminou com expressivos investimentos em pesquisa tecno-
lógica, oferta de incentivos fiscais e de um reordenamento econômico assenta-
do nos ideais de competitividade, redução de custos de produção e distribuição 
para um mercado cada vez mais global.
V. Determinou a adoção de uma produção mais flexível, visando atender a mer-
cados específicos com bens particularizados e, em consequência, na reorgani-
zação do espaço industrial. A instalação de unidades industriais em determinada 
localidade fica vinculada, além de outros aspectos, à localização de outras in-
dústrias fornecedoras de peças, de eventuais incentivos fiscais, de mão de obra 
qualificada e potencial mercado consumidor.
Estão corretas, somente,
a) I, II, III e V.
b) I, II e IV.
c) I, IV e V.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V.
Com base no trecho apresentado, desenvolva argumentos que relacionem de 
maneira coerente o processo de Globalização e o sistema flexível.
“Na hierarquia herdada dos valores reconhecidos, a ‘síndrome consumista’ 
destronou a duração, promoveu a transitoriedade e colocou o valor da novi-
dade acima do valor da permanência.” 
Trecho extraído do livro Vida Líquida de Zygmunt Bauman.
64
G
eo
.
01.
Exercícios para aula
1. d
02.
Exercícios para casa
1. e
2. b
3. d
4. b
5. c
6. e
7. a
8. d
9. b
10. d
GABARITO
Dois dos aspectos mais representativos da Globalização são o avanço dos meios 
de transporte e dos meios de comunicação, o que levou ao uso da expressão “al-
deia global” para se referir ao encurtamento das distâncias físicas e das distân-
cias culturais\econômicas. Neste sentido, o sistema flexível, Toyotismo, é o ado-
tado no pós 1970 possibilitando a flexibilização da produção industrial de acordo 
com a demanda e produtos cada vez mais diversificados.
His. Semana 3
William Gabriel
(Karenn Correa)
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08/02
15/02
22/02
Do Império Romano 
ao Feudalismo
09:15
19:15
Formação do 
Mundo Moderno
09:15 
19:15
Expansão Marítima 
e a conquista do 
Novo Mundo
09:15
19:15
CRONOGRAMA
Expansão 
Marítima e a 
conquista do 
Novo Mundo
22
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
68
H
is
.
Portugal é o país pioneiro quando tratamos de ex-
pansão marítima. A centralização governamental 
com um estado consolidado e Absolutista levou o 
mesmo a criar estruturas para atuação além mar. 
O Rei objetivava o poder, novos negócios e rotas 
comerciais, por exemplo. A Nobreza, como um 
todo, queria mais terras e coordenava as expedi-
ções. Portugal tinha poucos recursos em suas ter-
ras, logo, isto também ajudava a incentivar buscas 
de novas possibilidades.
Havia uma dificuldade muito grande em cruzar o 
mediterrâneo para chegar as Índias devido a co-
brança de impostos e pedágios nas cidades italia-
nas, logo, o Périplo Africano começa a ser montado 
por Portugal. Um detalhe é que Lisboa era um porto 
prático para quem adentrava aos mares nórdicos, 
isso faz com que os portugueses tenham um conta-
to forte com toda cultura náutica. 
Nau: Embarcação utilizada por Pedro Alvarez Cabral
No início do Périplo Africano foi conquistada a cida-
de de Ceuta, atual Marrocos, e foram adiante. Na-
quela época valeria o “Princípio do Direito Romano”, 
onde as novas rotas e caminhos encontrados per-
tenciam a quem os descobriu.
Em 1492 Colombo chega a América. Em 1620 temos 
início a Companhia das Índias Ocidentais, adminis-
trada pela Holanda, dominando o frete dos mares.
RESUMO
1.
EXERCÍCIOS DE AULA
Os portugueses chegaram ao território, depois denominado Brasil, em 1500, mas 
a administração da terra só foi organizada em 1549. Isso ocorreu porque, até en-
tão:
a) os índios ferozes trucidavam os portugueses que se aventurassem a desem-
barcar no litoral, impedindo assim a criação de núcleos de povoamento.
b) a Espanha, com base no Tratado de Tordesilhas, impedia a presença portu-
guesa nas Américas, policiando a costa com expedições bélicas.
c) as forças e atenções dos portugueses convergiam para o Oriente, onde vitó-
rias militares garantiam relações comerciais lucrativas.
d) os franceses, aliados dos espanhóis, controlavam as tribos indígenas ao longo 
do litoral bem como as feitorias da costa sul-atlântica.
e) a população de Portugal era pouco numerosa, impossibilitando o recrutamen-
to de funcionários administrativos.
69
H
is
.
2. Mas uma coisa ouso afirmar, porque há muitos testemunhos, e é que vi nesta 
terra de Veragua [Panamá] maiores indícios de ouro nos dois primeiros dias 
do que na Hispaniola em quatro anos, e que as terras da região não podem 
ser mais bonitas nem mais bem lavradas. Ali, se quiserem podem mandar 
extrair à vontade.
Carta de Colombo aos reis da Espanha, julho de 1503. Apud AMADO, J.; 
FIGUEIREDO, L. C. Colombo e a América: quinhentos anos depois. São 
Paulo: Atual, 1991 (adaptado).
O documento permite identificar um interesse econômico espanhol na coloniza-
ção da América a partir do século XV. A implicação desse interesse na ocupação 
do espaço americano está indicada na:
a) expulsão dos indígenas para fortalecer o clero católico.
b) promoção das guerras justas para conquistar o território
c) imposição da catequese para explorar o trabalho africano.
d) opção pela policultura para garantir o povoamento ibérico.
e) fundação de cidades para controlar a circulação de riquezas.
3. No final do século XVI, na Bahia, Guiomar de Oliveira denunciou Antônia 
Nóbrega à Inquisição. Segundo o depoimento, esta lhe dava “uns pós não 
sabe de quê, e outros pós de osso de finado, os quais pós ela confessante 
deu

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