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Definição ■ Doença Renal Crônica/ Insuficiência renal crônica ■ Perda lenta ■ Progressiva ■ Irreversível das funções renais Definição ■ Presença de dano renal ou redução das funções renais por um período igual ou superior a 3 meses, independente da sua etiologia. ■ Incluem: ■ presença de anormalidades estruturais e funcionais do rim por mais de 3 meses ■ acompanhadas ou não de redução da função renal ou Taxa de Filtração Glomerular – (TFG) < 60 mL/min por mais de 3meses. (NKF/DOQI – National Kidney Foundation/Clinical practices Guidelines for Chronic Kidney Disease) Epidemiologia apresentam ■ Problema de Saúde Pública ■ 1,4 milhão de brasileiros algum grau de disfunção renal ■ Censo Brasil 1999 e 2002 (Unidades Diálise): ■ 312 pacientes em tratamento dialítico por milhão de habitantes ■ 89,6% programa de hemodiálise ■ 10,3 % programa de diálise peritonial Epidemiologia ■ Aumento de pacientes em Diálise: ■ Maior acesso ao tratamento dialítico ■ Envelhecimento da população ■ Crescimento no número de pacientes com doenças consideradas fatores de risco pa DRC: DM, HAS, OBESIDADE Etiologia ■ Principais Causas: ■ HAS ■ DM ■ Glomerulonefrites 1 PERDA DA FUNÇÃO RENAL Concentração inadequada de solutos Acúmulo de substâncias tóxicas não eliminadas pela urina Deficiência de hormônios específicos DÍSTÚRBIOS Síndrome urêmica ou uremia Quadro Clínico síndrome■ Manifestações clínicas urêmica ou uremia ■ Alguns sintomas: ■ Insônia ■ Tremor ■ Fadiga ■ Cefaléia ■ Demência ■ Edema Quadro Clínico ■ Hipertensão ■ Anemia ■ Fraqueza muscular ■ Cansaço nas pernas ■ Intolerância a glicose ■ Dislipidemia ■ Catabolismo protéico ■ Retardo do crescimento ■ Redução da libido ■ Impotência Quadro Clínico ■ Anorexia ■ Náusea, vômito ■ Soluço ■ Estomatite ■ Gastrite ■ Sangramento ■ Hálito urêmico Estadiamento da DRC Estágio Classificação Taxa de Filtração Glomerular (TFG - mL/min/1,73m²) 0 Sem lesão renal-grupos de risco para DRC ≥ 90 1 Lesão renal, com TFG normal ou aumentada ≥ 90 2 Lesão renal com TFG leve da 89 a60 3 Lesão renal com da TFG moderada 59 a 30 4 Lesão renal com TFG grave da 29 a 15 5 Insuficiência Renal terminal ou fase dialítica < 15 Estadiamento da DRC ■ Estágio 0: fç renal normal e sem lesão, grupo de risco DRC, portadores HAS e DM , parentes de portadores de DRC ■ Estágio 1: fase inicial da lesão renal ■ Estágio 2: início da perda da fç dos rins. Níveis de uréia e creatinina normais, / não há alteração clínica de insuficiência renal ■ Estágio 3: sintomas urêmicos discretos, clinicamente bem, aumento creatinina e uréia 2 Estadiamento da DRC ■ Estágio 4: Sinais de uremia ( anemia, HAS, fraqueza, mal-estar e sintomas digestivos (anorexia, náuseas, vômitos, diarréia, hálito urêmicos) ■ Estágio 5: insuficiência renal avançada, perda do controle do meio interno, incompatível a vida. Paciente altamente sintomático. Iniciar terapia renal substitutiva (hemo, peritonial ou transplante) Tratamento da DRC ■ 1. Fase não-dialítica ou Tratamento conservador ■ 2. Terapia renal substitutiva: ■ Hemodiálise ■ Diálise peritoneal ■ Transplante renal 1. Fase não-dialítica ou Tratamento conservador ■ Estágios de 1 a 4 da DRC ■ Objetivo: ■ Retardar a progressão DRC ■ Tratar as complicações decorrentes da perda da função renal ■ Preparar o paciente para o início da terapia dialítica 1. Fase não-dialítica ou Tratamento conservador ■ Monitorados: ■ Clearance de creatinina ■ Uréia ■ Ácido úrico ■ Sódio ■ Potássio ■ Bicarbonato ■ Cálcio ■ Fósforo ■ Paratormônio ■ Perfil lipídico 2. Terapia renal substitutiva: ■ Diálise: ■ Processo físico-químico ■ Duas soluções separadas por uma membrana semipermeável, influenciam na composição uma da outra ■ Transferência de massa entre o sangue e o líquido de diálise 3 Terapia renal substitutiva: ■ Função: ■ Substituir parte das funções esxercidas pelos rins: ■ Promover depuração de solutos ■ Remover o excesso de líquido corpóreo ■ Manter o equilíbrio ácido-básico Terapia renal substitutiva: ■ Modalidades de terapia dialítica: A)Hemodiálise B) Diálise peritoneal Hemodiálise ■ Membrana semipermeável ■ 3 vezes/semana ■ Dias intercalados ■ 3,5 a 4 horas/dia Hemodiálise Diálise peritoneal: ■ Solução de diálise é Infundida e drenada através de um catéter peritoneal ■ 4 a 8 horas/dia ■ Diariamente ■ 4 vezes/ dia Aspectos Nutricionais ■ Depleção reservas de gordura e proteína ■ Depleção principalmente do tecido muscular ■ Sobrepeso e Obesidade 4 Aspectos Nutricionais ■ Desnutrição energético protéica – DEP ■ 37 a 48% pacientes ■ Redução da Ingestão alimentar ■ Aumento do catabolismo protéico ■ Estado inflamatório Fatores que contribuem para redução da ingestão alimentar e aumento do catabolismo protéico ■ REDUÇÃO INGESTÃO ALIMENTAR: ■ Redução do paladar ■ Inflamação crônica ■ Restrição alimentar excessiva ■ Grande número de medicamentos ■ Aspectos emocionais e psicológicos ■ Piora da qualidade de vida ■ Sedentarismo ■ Uremia ■ Hemodiálise: diálise insuficiente ou inadequada ■ Diálise peritoneal: sensação de plenitude gástrica e saciedade Sobrepeso e obesidade ■ Adiposidade associada ao desenvolvimento de DRC ■ Obesidade fator de risco independente para DRC ■ Fator negativo Obesidade relação com DCV ■ Epidemiologia reversa da obesidade Sobrepeso e obesidade ■ Fatores envolvidos não foram totalmente elucidados ■ Gordura corpórea efeito protetor ■ Características genéticas ■ Importante ! Manter peso dentro de um peso adequado Avaliação Nutricional ■ Risco nutricional intervenção nutricional ■ Não existe protocolo único quadro de DEP e/ou sobrepeso e obesidade Parâmetros Bioquímicos Parâmetro Limites de normalidade Valores desejados na DRC Limitações Albumina (g/dL) 3,5 a 5,0 > 4,0 Vida média longa (17 a 19 dias) Aumenta na desidratação Reduz na hipervolemia Reduz na presençade inflamação Pré- albumina (mg/dL) 19 a 38 > 30 Reduz na inflamação Pode estar aumentado por reduzido catabolismo renal 5 Parâmetros Bioquímicos Parâmetro Limites de normalidade Valores desejados na DRC Limitações Transferrina (mcg/dL) 250 a 450 DLN Reduz na inflamação Aumenta na deficiência de ferro Reduz nasobrecarga de ferro Creatinina 0,6 a 1,2 Diálise > 9 Não pode ser utilizada na fase não dialítica Parâmetros Bioquímicos Parâmetro Limites de normalidade Valores desejados na DRC Limitações Contagem total de linfócitos (mm³) 1.500 a 4.000 DNL < 1.200 pode ser significativo para DEP Aumenta em infecções agudas Diminui em doenças relacionadas à deficiência do sistema imunológico e com o uso de corticosteróides Uréia 10 a 45 Não- determinada Aumenta em estados hipercatabólicos Parâmetros Bioquímicos Parâmetro Limites de normalidade Valores desejados na DRC Limitações Colesterol (mg/dL) < 200 DNL < 150 pode ser significativo para DEP Diminui na inflamação DNL: dentro dos limites de normalidade Valores desejáveis de colesterol total e frações para pacientes com DRC < 130 mg/dLColesterol não-HDL ** < 100 mg/dL *LDL-colesterol Valores desejáveisTriglicerídios < 200 mg/dL Pacientes em diálise não devem ter colesterol total < 150mg/dL * Pacientes com diabete + DRC, por apresentarem alto risco de DCV, Podem ter como objetivo LDL < 70 mg/dL ** Soma do colesterol LDL e VLDL Consumo Alimentar ■ Registros de 3 a 7 dias ■ Hemodiálise: pelo menos 1 dos dias de diálise ■ Detalhar quantidade de líquidos ingeridos ■ R 24 horas ■ Hemodiálise: 1 dia sem tratamento e 1 dia com tratamento dialítico ■ QFA ■ Avaliar grupo de nutrientes importantes ■ Fósforo, proteína, sódio e potássio ■ Não existe instrumento validado Terapia Nutricional ■ ENERGIA Recomendação de energia na DRC Idade > 60 anos 30 kcal/kg/dia Idade < 60 anos 35 kcal/kg/dia Fonte: Guia do NKF/DOQI,2000 Utilizar peso desejável ou ajustado para o cálculo das recomendações 6 Terapia Nutricional ■ LIPÍDIOS: ■ 25 a 35 % VET ■ < 7% gordura saturada ■ Até 10% gordura polinsaturada ■ Até 20% de gordura monoinsaturada Embutidos; visceras (fígado, coração); camarão , lagosta e marisco; queijos marelos, prato e parmesão Cortes magros de carne bovina; Retirar a gordura aparente; frango sem pele;tofu e produtos de soja;ricota, cottage e queijo branco Carne bovina, frango, peixe e queijo Gemas e preparações a base de ovos Até 2/semana ou 2 claras em vez de 1 ovo Ovos Sugestões de condutas dietéticas para pacientes com dislipidemia Preferir Evitar Gordura hidrogenada e animal; óleo de coco ou dendê; leite de coco. Manteiga e margarina de consistência firma; molhos de saladas industrializados Óleos vegetais: soja, milho, girassol, algodão, canola e oliva. Margarina de consistência cremosa ou líquida Gordura Sugestões de condutas dietéticas para pacientes com dislipidemia Preferir Evitar Pães amanteigados Pães com queijo ou glacê Granolas com coco ou gordura hidrogenada Biscoitos doces recheados e amanteigados Tortas com massa podre, massa folhada e quiches com óleos vegetais Cereais: aveia, trigo integral, milho, macarrão e arroz Bolachas: água e sal ou água Pães, Pães cereais ou cereais e caseiros preparados grãos Sugestões de condutas dietéticas para pacientes com dislipidemia Preferir Evitar Frutas e hortaliças creme de leite tortas com crème Chantilly Bolos industrializados Se necessário orientar aquelas com pouco potássio Doces de frutas Bolos preparados com Sorvetes tipo sorbet ou manteiga, glacê ou frozen iogurte (sorvetes sem gordura) Sorvetes cremosose Doces( restringir caso TG estejam elevados) Sugestões de condutas dietéticas para pacientes com dislipidemia Preferir Evitar Terapia Nutricional ■ PROTEÍNA: ■ Tratamento conservador ou fase pré-dialítica: ■ Restrição protéica retardar entrada em diálise e manter estado nutricional adequado 7 Recomendação de Proteína na DRC 0,6 g/kg/dia(ao menos 50% de AVB)* ou 0,3 g/kg/dia + suplementação com cetoanálogos de AAE (aminoácidos essenciais) TFG < 30 mL/min 0,6 g/kg/dia(ao menos 50% de AVB)* TFG 70 a 30 mL/min 0,8 a 1 g/kg/diaTFG> 70 mL/min Conservador Proteína Recomendação de Proteína na DRC 1,2 a 1,4 g/kg/dia (ao menos 50% de AVB) ** Diálise peritoneal 1,2 g/kg/dia (ao menos 50% de AVB) ** Hemodiálise DIÁLISE 0,8 g/kg/dia ( ao menos 50% AVB)DRC + DM Proteína PROTEINA ■ * Pacientes com dificuldade em aderir a essa restrição protéica podem ser orientados a ingerir 0,75 g/kg/dia ■ ** Evitar ingestão abaixo de 0,8g/kg/dia, em razão da sua associação com quadros de desnutrição protéico-energética ■ Obs: Utilizar o peso desejável ou ajustado para o cálculo das recomendações Dieta hipoproteica suplementada com cetoácidos ■ TFG < 30 mL/min restrição 0,3g/kg/dia suplementada com uma mistura de cetoácidos e aminoácidos essenciais ■ 1 comprimido para cada 5kg de peso ■ Alimentos fontes de proteína de origem animal excluídos Dieta hipoproteica suplementada com cetoácidos ■ Vantagens: ■ Redução sintomatologia urêmica ■ Melhora: ■ Sensibilidade a insulina ■ Acidose metabólica ■ Metabolismo mineral ósseo ■ Desvantagens: ■ Difícil adesão ■ Alto custo ■ Grande número de comprimidos Terapia Nutricional ■ POTÁSSIO ■ Aumento da concentração sérica estágios 4 e 5 da DRC ■ Hiperpotassemia arritmia cardíaca e morte súbita ■ Redução alimentos ricos em potássio ■ 50 a 70 mEq/dia 8 Alimentos com pequena e média quantidade de potássio (< 5,0 mEq/porção) FRUTAS HORTALIÇAS 1 banana maçã média 5 folhas de alface 1 caqui médio 2 pires chá de agrião 2 pires (chá) jabuticaba ½ pepino peq. 1 fatia média de abacaxi 1 pires chá repolho 10 morangos 3 rabanetes médios 10 acerolas 1 pimentão médio ½ mangamédia 1 tomate pequeno 1 pêra média ½ cenoura média 1 pêssego médio 1 pires chá escarola 1 ameixa fresca média ½ copo de suco de limãoconcentrado Alimentos com elevada quantidade de potássio (> 5,1 mEq/porção) FRUTAS HORTALIÇAS 1 banana nanica média 1 pires chá acelga crua 1 fatia média de melão 2 pires chá couve crua 1 laranja-lima média 3 colh. Sopa de beterraba crua 1 laranja-pêra média 1 pires chá de batata frita 1 kiwi médio 2 colh. Sopa massa de tomate ½ abacate médio 1 concha pequena de feijão 1 mexerica média 1 concha pequena de lentilha ½ copo de água de coco Demais hortaliças devem ser cozidas sem casca e a água do cozimento deve ser descartada 1 fatia média de mamão Restrição de potássio ■ Preparo das hortaliças: ■ Cocção em água ■ Descartar a água do cozimento ■ Perda de 60% conteúdo do potássio ■ Tratamento conservador Pacientes com TFG < 30 mL/min e potássio sérico > 5mEq/L ■ Tratamento diálise potássio sérico > 5,5 mEq/L Terapia Nutricional ■ SÓDIO E LÍQUIDOS: ■ Restrição de Sódio: ■ Controle pressão arterial ■ Menor retenção hídrica e controle de edema periférico ■ Melhor controle do ganho de peso interdialítico/redução sede Hemodiálise ■ 2.000 a 3.000 mg sódio/dia ou 5 a 6 g cloreto de sódio/dia Terapia Nutricional ■ Contra indicado: ■ Sal dietético ■ Restringir: ■ Sal de adição ■ Consumo de alimentos processados com alto teor de sódio Terapia Nutricional ■ Embutidos, frios, temperos prontos ( caldo de carne, shoyu, alho com sal e semelhantes), enlatados (atum,sardinha, milho, ervilha, etc), carnes curadas, aliemntos defumados, preparações congeladas, margarina com sal, queijos, oleaginosas torradas e salgadas 9 Terapia Nutricional ■ Restrição hídrica: raramente■ Tratamento conservador necessitam de restrição de água ■ Diálise peritoneal retenção hídrica e edema Terapia Nutricional ■ Hemodiálise diurese residual de 24hs + 500 ml ■ Anúricos em hemodiálise máx. 1000 ml/dia ■ Objetivo manter peso interdialítico 4 e 4,5% do peso seco Orientações para Restrição Hídrica ■ Controlar quantidade de água, leite, sucos, refrigerantes, café, chás, gelo, sopa, gelatinas e algumas frutas como melão, melancia, e laranja ■ Evitar o consumo de refrigerantes e sucos, pois não saciam a sede ■ Tomar água com algumas gotas de limão ■ Evitar preparações e alimentos salgados ■ Diminuir o consumo de doces e balas Terapia Nutricional ■ FÓSFORO: ■ Tratamento conservador restrição de protéica restrição de fósforo ■ Tratamento dialítico hiperfosfatemia ■ baixa eficiência procedimento dialítico na remoção fósforo■ elevada ingestão de proteína e fósforo ■ Importante restrição de fósforo Terapia Nutricional ■ Diálise: ■ 8 a 17 mg fósforo/kg/dia ■ Hiperfosfatemia: ■ Evitar alimentos fontes de fósoforo ■ Quelantes de fósforo Quelantes de fósforo: ■ Agem ligando-se a em uma parte do fósforo do alimento do trato gastrointestinal, formando um composto insolúvel não absorvível que é eliminado através das fezes. ■ Podem ser a base de cálcio ( carbonato de cálcio e acetato de cálcio) sem cálcio ( cloridrato de sevelamer) ■ Devem ser ingeridos junto às refeições que contenham alimentos fontes de fósforo 10 Quelantes de fósforo: ■ Não há necessidade de usar quelantes em refeições com peq. Quantidade de fósforo ■ Paciente com hipercalcemia: quelante s/ cálcio ■ Devido calcificação extra-ossea ■ Aumento risco doenças cardiovascular e mortalidade Terapia Nutricional ■ Hiperfosfatemia Evitar: ■ Alimenos protéicos ■ Cervejas ■ Refrigerantes à base de cola ■ Chocolates ■ Amendoim ■ Castanhas e nozes ■ Industrializados ( nuggets, hambúrguer, massas congeladas) ■ Optar alimentos menor valores relação P/Proteína Sugestões para substituição de alimentos ricos em Fósforo Evite Prefira Sardinha Frango ou ovo Fígado Bife bovino/frango/ ovo Sorvete cremoso Picolé de frutas Chocolate Doce de fruta ou bala Refrigerante à base de Guaraná ou soda cola Queijos Requeijão Amendoim Pipoca Terapia Nutricional ■ CÁLCIO ■ Tratamento conservador: ■ 1.400 a 1.600 mg/dia ■ Suplementação se necessário ■ Tratamento diálise: ■ < 1.000 mg/dia ■ Quelantes a base de cálcio hipercalcemia ■ Consumo total de cálcio Quelante + dietético não deve ser superior a 2.000 mg/dia Terapia Nutricional ■ FERRO: ■ DRI ■ Homens = 8 mg/dia ■ Mulheres = 15 mg/dia Recomendações de eletrólitos, minerais e líquidos - DRC Conservador Hemodiálise Diálise peritoneal Potássio (mEq/dia) 40 a 70 50 a 70 40 a 70 Sódio (mg/dia) 1.000 a 3.000 1.000 a 3.000 2.000 a 3.000 Fósforo (mg) 800 a 1.000 800 a 1.000 800 a 1.000 Cálcio (mg/dia) 1.400 a 1.600 <1.000 <1.000 Ferro (mg/dia) H: 8; M: 15 H: 8; M: 15 H: 8; M: 15 Zinco (mg/dia) H: 10 a 15 M: 8 a 12 H: 10 a 15 M: 8 a 12 H: 10 a 15 M: 8 a 12 Líquidos (mL/dia) s/ restrição 500 + diurese individual 11 Terapia Nutricional ■ VITAMINAS: ■ DRI ■ Suplementação quando necessário Suporte Nutricional ■ Quando Introduzir ? ■ Qual via escolher ? ■ Qual fórmula? ■ Duração ? Qual fórmula? ■ Nefrodial (Abbot) – 237 ml = 474 kcal = 2kcal/ml ■ Nefro diet ( Support) -envelope 90g = 300ml = 386 kcal = 1,3 kcal/ml ■ Replena (Abott) – 237 ml = 474 = 2 kcal/ml ■ Nova Source Renal (Nestle) – 237 ml = 474 kcal = 2 kcal/ml ■ Polycose ( Abbott), Resourse dextrol (Nestle) = módulo de HC ■ Promod (Nestle), REsourse Protein (Nestle) = módulo porteína Referências bibliográficas ■ ELDRIDGE, B. Terapia nutricional para prevenção, tratamento e recuperação do câncer. In: MAHAN, K.L.; ESCOTT-STUMP, S. Alimentos Nutrição & Dietoterapia. São Paulo: Rocca, 2005. p. 952-79. ■ ESCOTT-STUMP, S. Nutrição relacionada ao Diagnóstico e Tratamento. Barueri, SP: Manole, 2007. ■ CUPPARI, L. Guia de nutrição Clínica do adulto. Barueri, SP: Manole , 2002. ■ CUPPARI, L. Nutrição nas doenças crônicas não- transmissíveis. Barueri, SP:Manole, 2009. TRANSPLANTE RENAL ■ Terapia para DRC terminal ■ Custos e melhorias da qualidade de vida ■ Sobevida de TxR adultos e pediátricos é superior à sobrevida em pacientes em diálise 12 Epidemiologia ■ Janeiro de 1995 e Dezembro 2004 ■ 25.434 transplantes renais ■ Faixa etária que recebeu o maior número ■ Primeiro lugar ■ Segundo lugar ■ São Paulo transplantes 18 a 40 anos 41 a 60 anos estado que mais realizou 9.952 ■ 5.544 doador vivo ■ 4.408 doador falecido Epidemiologia ■ 1992 a 1998 Brasil ■ Taxa de sobrevidade de receptores de TxR, após 5 anos: ■ 85% doador vivo ■ 73% doador falecido ■ 1998 a 2006 Estado de São Paulo: ■ Taxa de sobrevidade de receptores de TxR, após 8 anos: ■ 64 % doador vivo ■ 78 % doador falecido Aspectos Nutricionais ■ Sobrepeso e Obesidade: ■ Presente em 40% pacientes ■ Primeiro ano pós – transplante aumento aumento dade 10 % peso corpóreo gordura corpórea total Aspectos Nutricionais ■ Fatores que podem levar a Hiperfagia ( aumento do apetite) e ganho excessivo de peso: ■ Estilo de vida mais sedentário ■Liberações das restrições alimentares necessárias durante tratamento conservador e diálise ■ Terapia imunossupressora glicocorticóides Aspectos Nutricionais Pacientes TxR Sobrepeso e Obesidade Maior risco de desenvolver DM II, HAS, Hiperlipidemia, hiperurecemia Aspectos Nutricionais ■ Desnutrição Energético-Protéica (DEP): ■ Presente em 15 a 20% dos pacientes ■ As causa, prevalências e efeitos da DEP em receptores de TxR ainda necessitam estudos: ■ Presença infeção ■ Efeitos catabólicos da imunossupressão ■ Insuficiência do enxerto 13 Aspectos Nutricionais ■ Hipertensão arterial (HA): ■ Prevalência 80% nos TxR ■ Risco DCV ■ Fatores de risco HA após transplante: ■ Doador com história de HA ■ Idade doador ■ TxR doador falecido ■ Presença de rins nativos ■ Obesidade ■ Tempo prolongado de isquemia fria ou quente ■ Recorrência da doença que levou à DRC Aspectos Nutricionais ■ Diabete melito pós-TxR (DMPT): ■ Incidência 2 a 54% ■ Relacionada a redução da função e sobrevida do enxerto ■ Fatores de risco: ■ Idade acima 40 anos ■ História familiar de DM ■ Intolerância à glicose ■ Raça não-branca ■ Obesidade ■ Sindrome metabólica ■ Imunossupressores( glicocorticóide) Aspectos Nutricionais ■ Dislipidemia: ■ Alterações metabolismo dos lipídios associada à: ■ Grau de função do enxerto ■ Obesidade ■ Elevada ingestão energética, gorduras totais, colesterol ■ Terapia anti-hipertensiva com bloqueadores e diuréticos ■ Alterações no metabolismo dos lipídios existentes desde a fase de tratamento conservador e diálise Avaliação Nutricional ■ Identificar risco nutricional: ■ Desnutridos ■ Excesso de peso ■ Métodos: ■ Objetivos ■ Subjetivos Terapia Nutricional ■ Individualizada ■ Estado nutricional ■ Anormalidades metabólicas ■ Complicações Recomendações Nutricionais para receeptores TxR ≤ 30% da energia total diária 10% gord. Saturada 10 a 15% monoinsaturada 10% de polinsaturada < 300 mg/dia colesterol 30 a 35 % da energia total diária Lipídios 30 a 35 kcal/kg/dia 25 a 30 kcal/kg/diaEnergia Período pós-TxR tardioPeríodo pós-TxR imediato (4 a 6 sem.) Nutriente 14 Recomendações Nutricionais para receeptores TxR 1,0 g/kg/dia (50 a 75% AVB) 0,6 a 0,8 g/kg/dia se rejeição crônica do enxerto 1,3 a 1,5 g/kg/dia ( 50 a 75% AVB) Proteína 2.400 mg/dia < 2.000 mg/dia se hipertenso, retenção hídrica 2.400 mg/dia < 2.000 mg/dia se hipertenso, retenção hídrica ou ou oligúria oligúria Sódio Carboidrato 50 a 60 % VET 50 a 60 % VET Período pós-TxR Período pós-TxR tardio imediato Nutriente Recomendações Nutricionais para receeptores TxR Avaliar níveis séricos e uso de ciclosporina –A Suplementar se necessário e uso de ciclosporina –A Suplementar se necessário Magnésio Avaliar níveis séricos Avaliar níveis séricos Restrição (25 a 75 mEq/dia) se hiperpotassemia ou oligúria Avaliar níveis séricos Restrição (25 a 75 mEq/dia) se hiperpotassemia ouoligúria Potássio Período pós-TxR tardio imediato Nutriente Período pós-TxR Recomendações Nutricionais para receeptores TxR Avaliar níveis séricos Restringir (800 mg/dia) se rejeição crônica do enxerto Avaliar níveis séricos Restringir ou suplementar se necessário Fósforo Avaliar níveis séricos Restringir ou suplementar se necessário Avaliar níveis séricos Restringir ou suplementar se necessário Cálcio Nutriente Período pós-TxR Período pós-TxR tardio imediato Recomendações Nutricionais para receeptores TxR Suplementar se rejeição crônica do enxerto e dieta hipoprotéica Vitaminas Suplementar se hidrossolúveis necessário Suplementar se necessárioSuplementar se necessário Vitamina D Avaliar estoque corpórios Suplementar se necessário Avaliar estoque corpórios Suplementar se necessário Ferro Período pós-TxR Período pós-TxR tardio imediato Nutriente Acompanhamento Nutricional ■ Equipe multisciplinar ■ Nutricionista: ■ Avaliação Nutricional ■ Orientação nutricional individualizada ■ Educação nutricional em conjunto com a família ■ Regularmente 15
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