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Exame Físico

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Exame Físico 
Condições necessárias para realizar-se um bom exame clínico: 
1. Ambiente adequado: iluminação; conforto para o examinador e para o paciente; 
temperatura agradável; silêncio; vestimenta adequada do paciente; 
2. Respeito e delicadeza durante a realização do exame: só expor o segmento do 
corpo em exame; informar o paciente sobre os passos de exame; ao examinar 
segmentos em que há queixa álgica, informar o paciente. 
 
Objetivo do exame físico: testar as hipóteses diagnósticas desenvolvidas durante a 
fase inicial da coleta de dados - entrevista clínica ou anamnese. Deve-se confirmar, 
afastar ou descobrir nova hipótese diagnóstica. 
- Para realizá-lo nos utilizamos de nossos sentidos e às vezes instrumentos auxiliares 
simples: 
• Inspeção (visão, olfato) 
• Palpação (tato) 
• Percussão (tato e audição) 
• Ausculta (audição) 
 
- Preparação do médico para exame: 
Escolher a melhor posição de examinar (geralmente à direita do paciente) 
 
- Posições do paciente: 
Sentada 
Ortostatismo (em pé) 
Específicas: genupeitoral, ginecológica, etc. 
Decúbitos: dorsal (supino), ventral, laterais direita e esquerda 
 
- O exame clínico é constituído por: 
1. Ectoscopia; 
2. Dados vitais; 
3. Exame de órgãos e sistemas. 
 
Precauções: 
1. Lavar as mãos antes e após a execução do exame. 
2. O uso de luvas é obrigatório em pacientes que apresentem lesões cutâneas, 
assim como para o exame da cavidade bucal. 
3. É indispensável o uso do jaleco e calçados fechados. 
4. Todos os profissionais da área da saúde que têm contato direto com pacientes 
devem se vacinar para prevenir hepatite B, tétano e influenza A (H1N1). 
Dados Vitais 
 
Sinal Vital Diminuído Normal Aumentado 
Frequência de 
pulso - FP 
palpação da 
artéria radial 
(pulsações por 
minuto - ppm) 
Frequência 
cardíaca - FC 
ausculta do 
impulso apical com 
o estetoscópio 
(batimentos por 
minuto - bpm) 
 
<60 
 
Bradisfigmia 
 
Bradicardia 
 
60 a 100 ppm 
 
Normocardia 
 
>100 
 
Taquisfigmia 
 
Taquicardia 
 
Temperatura 
corporal (ºC) 
 
<35,5º C 
Hipotermia 
35,5 – 37,4°C > 37.4º C 
Hipertermia/febre 
Frequência 
respiratória - FR 
(incursões 
respiratórias por 
minuto - irpm) 
 
<12 irpm 
Bradipnéia 
12 - 20 irpm > 20 irpm 
Taquipnéia 
Pressão Arterial 
(PA) 
 
 Até 139 x 89 
mmHg 
> ou = 140 x 90 
mmHg 
 
Frequência Cardíaca 
Ciclo cardíaco: é a sequência de fatos que acontece a cada batimento cardíaco. O 
coração ciclicamente se contrai e relaxa. Quando se contrai, ejeta o sangue em 
direção às artérias, na fase chamada de sístole. Quando relaxa, recebe o sangue 
proveniente das veias, na fase chamada diástole. 
Ausculta Cardíaca é a parte da Semiologia médica que estuda os sons gerados pelo 
ciclo cardíaco e seu significado. Quando se ausculta uma pessoa com um 
estetoscópio, os batimentos cardíacos são marcados por dois sons: “TUM” e ―tá!. O 
―TUM é chamado primeira bulha cardíaca. Coincide com o fechamento das valvas 
atrioventriculares e é gerada por vibrações no miocárdio e sangue resultantes da 
contração dos ventrículos. Consequentemente, se ocorreu o fechamento das valvas 
atrioventriculares, inicia-se a seguir a sístole ventricular e na ausculta cardíaca, 
observa-se o pequeno silêncio. 
O ―tá! é chamado segunda bulha. Coincide com o fechamento das valvas aórtica e 
pulmonar (semilunares) ao término da contração e é gerada pelas vibrações das 
paredes das artérias e sangue que se choca contra estas estruturas. 
Consequentemente, com o fechamento das valvas semilunares, inicia-se a seguir a 
diástole ventricular e na ausculta cardíaca observa-se o grande silêncio. 
As bulhas são auscultadas através dos focos primários, entre eles o Foco Mitral (FM). 
O FM localiza-se em cima do “íctus cordis”. 
Ictus-cordis (“choque da ponta”): Sensação tátil da sístole do ventrículo esquerdo 
e percebida no 4º e 5º espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular. 
Frequência cardíaca ou ritmo cardíaco é o número de vezes que o coração bate 
(ou cicla) por minuto. É expressa em bpm: batimentos por minuto. 
Aferição da frequência cardíaca ao repouso: É a medida da FC quando o paciente 
está em repouso. 
• MATERIAL: Relógio ou cronômetro e estetoscópio 
 
• TÉCNICAS: 
Por Ausculta 
 
1. Lavar as mãos 
2. Colocar o paciente em posição confortável e orientá-lo quanto ao exame. 
3. Identificação e palpação do pulso carotídeo (artéria carótida comum): 
- Observa-se a região do pescoço do paciente e identifique o músculo 
esternocleidomastóideo; 
- Afasta-se borda anterior do músculo esternocleidomastóideo; 
- Palpa-se com polpa digital do polegar ou polpa digital dedos indicador e médio, no 
terço médio do ventre muscular; 
- Palpar com delicadeza para não comprimir seio carotídeo (pode levar a 
bradicardia, parada cardíaca, desprendimento de trombos aderidos); 
- Não se deve palpar ambas artérias carótidas ao mesmo tempo; 
4. Colocar as olivas do estetoscópio nas orelhas, com o côncavo da curvatura 
voltada para frente; 
5. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre o ictus cordis evitando 
compressão excessiva; 
6. Palpar o pulso corotídeo concomitantemente e atentar-se para a ausculta de B1, 
B2 e dos silêncios. Observe que B1 coincide com o pulso carotídeo. 
7. Contar os ciclos durante um minuto; 
8. Lavar as mãos ao término. 
 
 
Frequência Respiratória 
 
VERIFICAÇÃO DA FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA AO REPOUSO 
• CONCEITOS: 
Ventilação: Processo pelo qual o ar chega aos alvéolos. 
- Ocorre pela ação de músculos respiratórios com a intenção de aumentar ou reduzir 
o volume da cavidade torácica. 
Ciclo ventilatório: Alternância de uma inspiração, seguida de uma expiração e de 
breve repouso 
Frequência respiratória: É o número de vezes que a pessoa respira por minuto (um 
ciclo completo). Observa-se a expansibilidade e retração da parede torácica e 
abdominal 
• MATERIAL: relógio ou cronômetro 
 
• TÉCNICA: 
1. Lavar as mãos; 
2. Orientar o paciente quanto ao procedimento. Não se deve contar ao 
paciente que sua FR está sendo verificada, uma vez que inconscientemente 
alteramos o nosso padrão respiratório. 
3. Colocar o paciente em decúbito dorsal e com o tórax e o abdome 
descobertos; 
4. Observar os ciclos respiratórios e contar durante 1 minuto inteiro; 
5. Anotar; 
6. Lavar as mãos ao término. 
 
Frequência do Pulso 
O exame dos pulsos abrange pulso radiais, que deve ser feito em consonância à 
avaliação dos sinais vitais, periféricos e venosos, realizados juntamente do exame 
cardiovascular do paciente. 
Pulso Radial 
Palpa-se na borda lateral do punho. 
Veremos a seguir os elementos que devemos analisar: 
 Estado da parede arterial 
Normal: parede lisa, sem tortuosidades, com fácil depressão. 
Achados: ARTERIOSCLEROSE à parede endurecida, irregular e tortuosa 
 Frequência 
Normal: 60-100 ppm 
Achados: 
· Taquisfigmia 
· Bradisfigmia: encontrada fisiologicamente em atletas, ou patologicamente em 
bradicardia sinusal, bloqueio átrio-ventricular, febre tifoide, icterícia. 
· Déficit de pulso: ao compararmos à frequência cardíaca, esta é maior que a 
frequência de pulsação, o que indica contrações ineficazes do ventrículo devido, por 
exemplo, a fibrilação atrial. 
Ritmo 
Normal: regular 
Achados: irregular 
· Arritmia sinusal: pulsações ora mais rápidas, ora mais lentas. 
· Extrassitolia: pulsações prematuras de pequena amplitude seguidas de pausas 
compensadoras. 
· Fibrilação atrial: completa e constante irregularidade somado a déficit de pulso. 
· Bloqueio cardíaco: pulsos lentos e regulares 
Tensão/Dureza 
Determinada pela compressão dos vasos. 
Normal: mole 
Achados: duro 
Amplitude/Magnitude 
Normal: mediano 
Achados: amplo e pequeno. 
Tipos de onda 
Normal: tipo normal 
Achados: 
· Pulso célere ou em martelo d’água: aparecem e somem com rapidez; melhor 
palpado pela palma do examinador com o punho do paciente acima da cabeça;indicam hipertireoidismo, insuficiência aórtica e anemias graves. 
· Pulso pequeno ou parvus: fraco e pequeno; indica hipovolemia e estenose aórtica. 
· Filiforme: pequena amplitude e mole; indica colapso circulatório periférico. 
· Alternante: percebido quando o braço do paciente que está sob pressão do 
manguito exatamente no nível em que se ouve o 1º som de Korotkov; anda ampla 
seguida de mais fraca; indica insuficiência ventricular esquerda. 
· Pulso paradoxal: percebido quando o braço do paciente que está sob pressão do 
manguito exatamente no nível em que se ouve o 1º som de Korotkov; exagero da 
redução normal da pressão sistólica durante a inspiração; indica pericardite 
constritiva, derrame pericárdico volumoso. 
Observação: é importante a comparação com o lado homólogo, sendo indicado na 
desigualdade oclusões, constrições dos vasos. 
Pulsos Periféricos 
É recomendável a palpação dos pulsos superiores, o radial e o braquial, e dos 
inferiores pedioso, poplíteo e tibial posterior. Outros pulsos são palpáveis e 
aconselháveis para palpação em casos específicos, como o femural em casos de 
emergência. 
 Os pulsos palpáveis são: 
· Carotídeo 
· Temporal 
· Subclávia 
· Axilar 
· Da aorta abdominal 
· Das artérias ilíaca externa e comum 
· Femural 
· Poplíteo 
· Tibial anterior 
· Pedioso 
· Tibial posterior 
Pulso capilar 
Analisado em leve compressão da unha ao se observar a zona pulsátil da região de 
transição do rosa para o pálido. 
Pulsos venosos 
Observa-se o pulso da veia jugular. 
Normal: ingurgitamento normal apenas em posições de decúbito ou em angulação 
de 45º. 
Achados: 
·Turgência jugular: ingurgitamento em todas as posições, inclusive supina, o que 
indica insufiência cardíaca direita, pericardite constritiva e compressão da veia cava 
superior. 
 
Observação: Frêmitos e sopros podem ser originados nas carótidas, nas jugulares, 
na tireoide ou serem irradiação do precórdio 
 
Ectoscopia 
OMATOSCOPIA ou ECTOSCOPIA: É a denominação que se dá à avaliação global 
do doente. É a primeira. etapa do exame físico, devendo ser Iniciada ao primeiro 
contato com o paciente. Seu objetivo é a obtenção de dados gerais (independe da 
queixa do paciente). A avaliação deve ser crânio-caudal. 
O que avaliar: 
1.Geral: avaliação subjetiva do conjunto de dados exibidos pelo paciente 
- BEG, bom estado geral 
- REG, regular estado geral 
- MEG, mau estado geral 
 2. Estado de consciência: (consciente/inconsciente) e orientação temporal e 
espacial 
- Obnubilação, pouco comprometimento do nível de consciência. 
- Sonolência, facilmente despertado, responde mais ou menos e volta a dormir. 
-Confusão mental, perda de atenção, pensamento confuso, respostas lentas e 
percepção temporoespacial anormal. 
- Torpor, alteração de consciência evidente paciente ainda responde a estímulos 
fortes com movimentos espontâneos. 
- Coma, paciente não é despertado por estímulos fortes e sem movimentos 
espontâneos. 
 Coma – Estado de inconsciência, habitualmente prolongado. É a expressão de 
falência de funções encefálicas. A escala de coma de Glasgow , consiste na análise 
de 3 parâmetros, abertura ocular, resposta verbal e resposta motora, sendo, próximo 
de 15 pontos normal, abaixo de 8 coma e próximo de 3 coma grave. 
3.Postura: Posição adotada pelo paciente 
a) Postura Ativa: é aquela assumida espontaneamente Boa Postura / Má postura 
b) Postura passiva: impossibilidade do paciente em mudar de posição sem auxílio de 
outra pessoa 
c) Postura antálgica: adotada para alívio de dor 
4. Higiene pessoal: 
Observar: Hálito do paciente; odor de secreções 
5. Dependência: 
Se veio à consulta sozinho; acompanhado; em cadeira de rodas; de muletas ou 
bengalas 
6. Fala e linguagem: 
Avaliar a voz, avaliar a lógica do discurso, se há distúrbios de articulação das 
palavras, de troca de letras ou se fala o nome dos objetos corretamente. 
Alterações: Disfonia ou afonia; Dislalia; Disartria; Disfasia 
 - Disfonia ou Afonia, alteração vocal por alterações físicas no órgão fonador. Voz 
pode tornar-se fanha, rouca ou bitonal. 
- Dislalia, alterações menores na fala, troca de letras. 
- Disartria, alterações nos músculos de fonação, incoordenação cerebral – voz 
arrastada, escondida -, hipertonia no parksonismo – voz baixa, monótona. 
- Disfasia, total normalidade do órgão fonador e dos músculos da fonação e depende 
de um distúrbio na elaboração cortical da fala. 
7. Biotipo, peso e altura 
a) Biotipo ou tipo morfológico: é o conjunto de características morfológicas 
apresentadas pelo indivíduo, pode alterar o posicionamento das vísceras. 
Brevilíneo: membros curtos, tórax alargado, estatura baixa 
Longilíneo: tórax afilado e achatado, membros longos e musculatura delgada 
Normolíneo: desenvolvimento do corpo, musculatura e do panículo adiposo 
harmônicos 
b) Peso e altura: medido em centímetros com paciente descalço e em posição ereta 
-> tarar a balança antes 
8. Fácies: Expressão fisionômica do paciente 
a) Fácies normal ou atípica 
b) Fácies anormais ou típicas (Fácies leonina; mongolóide; hipocrática; etc.) 
Fácies Hipocrática: Olhos fundos, parados, inexpressivos. Nariz afilado e lábios 
delgados, com presença de “batimento” das asas do nariz. Rosto quase sempre 
coberto de suor. Típica de doença grave e estados agônicos, como por exemplo, 
ascaquexias. 
Fácies Renal: caracterizada por edema palpebral predominante, principalmente na 
parte da manhã. Observada particularmente na síndrome nefrótica e na 
glomerulonefrite difusa aguda. 
Fácies tetânica: Exprime sensação de dor crônica, permanente. 
Fácies Mixedematosa: Rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca, 
espessada, com aumento dos sulcos. Edema periorbital, com supercílios escassos e 
cabelos secos e sem brilho. Fisionomia de desânimo e apatia. Estápresente 
principalmente no Hipotireoidismo. 
Fácies Cushingoide ou de lua-cheia – Arredondamento do rosto, caracterizando 
edema, com bochechas avermelhadas e surgimento de acne. Observado no 
paciente com uso prolongado de corticoides (Cushing iatrogênico) e também nos 
casos da Síndrome de Cushing (hipertrofia do córtex dassuprarrenais) 
Fácies da Paralisia Facial Periférica: assimetria da face, com impossibilidade de 
fechar as pálpebras do lado afetado, repuxamento da boca para o lado e 
apagamento do sulconasolabial. 
Fácies Mongoloide: Elemento característico: Fenda palpebral. Há ainda a prega 
cutânea (epicanto) que torna os olhos oblíquos, bem distantes um do outro. Rosto 
redondo e boca quase sempre entreaberta. Fisionomia de pouca inteligência. Ex: 
Síndrome de Down. 
Fácies Hipertireóidea ou Basedowiana – Traço caraterístico: Exoftalmia (olhos 
salientes; protrusão do globo ocular para fora da órbita). Rosto magro, com 
expressão fisionômica de vivacidade e às vezes aspecto de espanto e ansiedade. 
Presença de bócio. Típica do hipertireoidismo. 
Fácies Leonina: Pele espessada, sendo sede de grande número de lepromas de 
tamanhos variados, em maior número na fronte. Os supercílios caem, o nariz se 
espessa e se alarga. Os lábios tornam-se mais grossos e proeminentes. Há 
deformidade da bochecha e do mento pelo aparecimento de nódulos. Barba escassa 
ou inexistente. Aspecto de cara de leão. Típico de paciente acometidos do Mal de 
Hansen (Hanseníase). 
Fácies acromegálica: Saliência das arcadas supra-orbitárias, proeminência das 
maçãs do rosto e maior desenvolvimento da mandíbula. Aumento do nariz, lábios e 
orelhas. Visto na acromegalia, consequente à hiperfunção hipofisária doadulto. 
Fácies Esclerodérmica: Denominada também fácies de múmia, pela quase 
completa imobilidade facial. Pele apergaminhada, endurecida e aderente aos planos 
profundos, com repuxamento dos lábios, redução do diâmetro da boca (microstomia) 
afinamento do nariz e imobilização das pálpebras. Fácies típica daesclerodermia. 
Fácies Miastênica:caracterizada por ptose palpebral bilateral, que obriga o 
paciente a franzir a testa e levantar a cabeça. Ocorre na miastenia gravis e 
outrasmiopatias. 
Fácies Adenoidiana: Elementos fundamentais: Nariz pequeno e afilado e boca 
sempre entreaberta. Presente nas crianças com hipertrofia das adenóides, que 
dificultam a respiração nasal. 
Fácies Pseudobulbar: Caraterizada por crises de choro ou riso, involuntárias, mas 
conscientes, dando um aspecto espasmódico à fácies. Aparece geralmente na 
paralisia pseudobulbar. 
Fácies da depressão: Cabisbaixo, olhos com pouco brilho e fixos em um ponto 
distante. Sulco nasolabial acentuado e o canto da boca rebaixado. Visível na 
síndrome da depressão, endógena oureacional. 
9. Tegumento: Pele e mucosas externas (conjuntiva, mucolabial, gengival e lingual) 
a) Coloração (+/++++) 
Normocoradas; hipocoradas; hiperemia de conjuntiva 
Ictéricas / Anictéricas 
Cianóticas / Acianóticas 
Com ou sem bronzeamento 
b) Hidratação 
Úmidas, hidratadas, com saliva fluida/Desidratado 
 c)Turgor cutâneo: 
Normal / Diminuído 
 d) Textura da pele: 
Pele áspera; enrugada, fina e lisa, de textura normal 
e) Perfusão capilar: 
Preservada/Diminuída 
 f) Temperatura cutânea: 
Normal/Aumentada (quente) 
 g) Presença de lesões elementares (Bechelli & Curban) 
 
I - Modificações da cor sem relevo ou espessamento: MANCHAS OU MÁCULAS 
a) Relacionadas à melanina (ex: hiper, hipo e acrômica) 
b) Deposição de pigmentos (ex: bilirrubina, caroteno) 
c) Alterações vasculares (desaparecem à compressão - ex: eritema, telangiectasias) 
d) Sufusões hemorrágicas (pigmento hemático) - petéquias (puntiformes) - víbices (forma 
linear) - equimoses (em placas) - hematomas (maiores que equimoses, em geral com 
abaulamento local e de origem traumática) 
 II- Lesões sólidas 
a) Pápulas (elevações sólidas de até 0,5 cm / diâmetro, situados na derme) 
b) Tubérculos (elevações sólidas > 0,5 cm / diâmetro, situados na derme) 
c) Nódulo (pequenos, hipoderme); 
 Tumor ou Nodosidade (>3cm/diâmetro, hipoderme); 
 Goma (nodosidades que amolecem e ulceram, hipoderme) > são mais 
perceptíveis à palpação 
d) Urticariforme (elevações planas, achatadas, bordas irregulares, diversos 
formatos, coalescentes e pruriginosas) 
e) Queratose ou Ceratose (espessamento da epiderme, dura e geral// opaca e 
esbranquiçada) 
f) Espessamento ou Infiltração (consistência e espessura da pele, mas depressível) 
g) Liquenificação (espessamento da pele, com estrias > quadriculado em rede) 
h) Vegetações (elevações filiformes ou de ―couve-flor‖) 
i) Esclerose (aumento da consistência e aderência aos planos profundos, não 
móvel) 
III. Lesões de conteúdo líquido 
a) Vesícula (até 0,5 cm, líquido seroso) 
b) Bolha ou flictena (> 0,5 cm, líquido seroso) 
c) Pústula (vesícula ou bolha com conteúdo purulento) 
d) Abcesso (coleção purulenta, flutuante, dermo-hipodérmicas) 
 IV. Soluções de continuidade (descontinuidade tegumentar, perdas teciduais) 
a) Escoriação (perda da epiderme) 
b) Úlcera/Ulceração (perda chega a atingir a derme) 
c) Fissura (perda de substância linear, superficial ou profunda) 
d) Fístula (condutos cutâneos com eliminação de líquidos, lesões secretantes) 
 V. Lesões caducas 
a) Escamas (lâmina epidérmica seca que se desprende da pele -> furfuráceas - em 
farelos; laminares ou foliáceas – em tiras) 
b) Crosta (ressecamento de secreções sobre uma lesão cutânea) 
c) Escara (tecido cutâneo necrosado) 
 VI. Sequelas 
a) Atrofia (adelgaçamento da pele, que fica fina, lisa, transparente – ex: estrias – 
atrofias lineares em regiões de tração mecânica da pele) 
b) Cicatriz (reposição de perda tecidual por tecido fibroso – ex: quelóide – cicatriz 
saliente) 
Observação: É FREQUENTE A ASSOCIAÇÃO DE LESÕES – Exemplo: lesão 
eritematobolhosa ou eritematopapular ou eritematovesicular, etc… 
10. Fâneros 
a) Pêlos: Distribuição Quantidade Cor, brilho 
b) Unhas: Forma, espessura, consistência, brilho, coloração 
11. Tecido subcutâneo 
Distribuição varia com idade 
Quantidade 
Edema (localização, consistência, intensidade) 
12. Linfonodos: 
Avaliar: tamanho, consistência, mobilidade, sensibilidade, calor e rubor 
Grupos: Occipitais, pré-auriculares, retroauriculares, submandibulares, 
submentonianos, cervicais anteriores (superficiais e profundos) e posteriores, supra 
claviculares, infraclaviculares, trocleares, axilares Inguinais, poplíteos, tonsila 
palatina 
 
Medidas Antropométricas 
 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 
A antropometria é o ramo das ciências biológicas que tem como objetivo o estudo 
dos caracteres mensuráveis da morfologia humana. O tamanho físico de uma 
população pode ser determinado através da medição de comprimentos, 
profundidades e circunferências corporais, e os resultados obtidos podem ser 
utilizados na confecção de vestuário, equipamentos e maquinário, dentre outros 
produtos para uso humano. Especificamente no setor da saúde, muitos 
procedimentos e condutas terapêuticas necessitarão dessas informações para uma 
prescrição correta. O cálculo da dosagem de medicações, muitas vezes dependem 
do peso ou do índice de massa corpórea do paciente (IMC). Certos equipamentos 
como tamanho de tubo orotraqueal, sondas, colar cervical, próteses ortopédicas, por 
exemplo, também dependem das medidas corporais para a escolha correta. A 
avaliação nutricional, fundamental no acompanhamento de portadores de 
hipertensão arterial, nefropatias, diabetes, gestantes e crianças também baseiam-se 
nas medidas corporais dos indivíduos.. As principais medidas antropométricas 
utilizadas nos serviços de saúde são: peso, altura, circunferência abdominal e 
cefálica. Mais do que realizar uma ação rotineira, essas medidas fazem parte da 
vigilância em saúde. 
 
Técnicas para a tomada das medidas antropométricas 
 
a) Peso em criança maiores de dois anos de idade e de adultos: 
- Antes de iniciar a pesagem sempre verifique se a balança está “tarada”. 
- A balança deve estar posicionada em piso plano, firme e suficientemente 
iluminado. 
- A pessoa a ser pesada deve estar vestida com um mínimo de roupa (sem sapatos, 
roupas leves, sem objetos nos bolsos e sem acessórios pesados) 
- Peça para que o usuário suba calmamente sobre a plataforma da balança, 
posicionando-se bem no centro. 
- O usuário deverá manter o corpo ereto e a cabeça erguida, com o peso igualmente 
distribuído nos dois pés e com os braços estendidos ao longo do corpo. Se a 
balança em uso for eletrônica, o peso aparecerá imediatamente no visor. Se for 
balança mecânica, destrave a mesma e mova os cursores sobre a escala numérica 
(primeiro o maior para o quilo e depois o menor para o 2 grama), até que a agulha 
do braço e o fiel estejam nivelados.Travar novamente a balança, proceder a leitura, 
sempre de frente para o equipamento e registre no prontuário ou cartão da criança. 
Considere o peso com uma casa decimal. Por exemplo: 52,0Kg;48,9Kg 
b) Altura em crianças maiores de dois anos de idade e adultos: 
- Pedir ao usuário que retire sapatos e roupas volumosas. Retirar também adereços 
da cabeça. 
- Utilizar um antropômetro vertical que, tanto pode estar fixo na parede quanto 
acoplado à balança mecânica. 
- Solicite que o usuário posicione-se de costas para o equipamento, com os pés 
paralelos e os tornozelos unidos 
- Certifique-se que as nádegas e as costas estejam tocando o aparelho (ou a 
parede) e que os braços estejam caídos ao longo do corpo. 
- Com a mão sob o queixo do usuário, posicione sua cabeça de forma que a parte 
exterior da órbita ocular esteja no mesmo plano do orifício do ouvido.(Plano de 
Frankfurt) 
- Baixe lentamente a haste móvel do antropômetro 
- Faça a leitura em metros, com duas casas decimais e registre no prontuário. Por 
exemplo:1,45m; 1,63m 
 
c) Medida da cirucunferência abdominal: 
A MEDIDA NÃO DEVE SER FEITA SOBRE A ROUPA - 
O usuário deverá estar de pé, com os braços relaxados ao lado do corpoe com os 
pés levemente afastados. 
- A fita é colocada no plano horizontal ao nível da cintura natural, parte mais estreita 
do tronco. 
- Havendo dificuldade de identificar a cintura, considerar a medida horizontal no 
ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca  A medida deve ser tomada ao 
final de uma expiração normal, sem comprimir a pele. 
- O ponto inicial da fita (ponto zero) deve estar acima do valor medido. 
- O valor observado deve ser registrado com precisão de 0,1cm. Por exemplo: 
97,3cm; 102,0cm. 
 
Exame Físico Cabeça e Pescoço 
OONG = Cabeça, olhos, ouvidos, nariz e garganta. 
PALPAÇÃO DOS LINFONODOS CERVICAIS 
Conceitos: O exame físico geral inclui a investigação sistemática dos linfonodos e, 
neste primeiro momento, iremos nos deter ao exame dos Iinfonodos da cabeça e 
pescoço. O exame dos linfonodos se faz por meio de inspeção e palpação, um 
método complementando o outro. Completa-se a investigação examinando o trajeto 
dos vasos linfáticos. Devese avaliar em cada Iinfonodo: o tamanho, a consistência, a 
mobilidade, a coalescência, e a presença de sinais flogísticos como calor, rubor e 
dor. Observar também se há alteração da pele da região Os gânglios linfáticos da 
cabeça e do pescoço são classificados em grupos: Pré-auriculares ; Auriculares 
posteriores Occipitais Tonsilar ; Sub-mandibulares ; Submentonianos Cervicais 
Anteriores Superficiais; Cervicais Anteriores Profundos Cervicais 
posteriores Supraclaviculares. 
Procedimento: - Antes e após examinar um paciente lave as mãos. - A palpação é 
realizada com as polpas digitais e face ventral dos dedos médio, indicador e anular. 
Deve-se ir ajustando a posição da extremidade cefálica de modo a relaxar os 
músculos do pescoço (fletir levemente o pescoço e inclinar ligeiramente a cabeça 
para o lado que se deseja examinar). Os linfonodos cervicais são mais 
facilmente palpáveis quando o examinador coloca-se por trás do paciente. 
REGISTRO DO EXAME NORMAL: sem linfonodomegalias ou sem linfonodos 
palpáveis 
 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DA CABEÇA 
Procedimento: Antes e após examinar um paciente lave as mãos. - Observar 
anormalidades, abaulamentos, retrações e malformações cranianas. - Observar se 
há desvio da posição da cabeça (ex: torcicolo) ou movimentos anormais. - Fazer a 
inspeção e palpação da cabeça e couro cabeludo. - Palpar e avaliar tamanho e 
consistência de fontanelas (em crianças neonatais, podese palpar fontanela anterior 
e posterior abertas. Até 2 anos de idade, palpa-se a fontanela anterior cada vez 
mais fibrosa e com fechamento concêntrico). Em adultos as fontanelas não são 
patentes. - Palpar e avaliar cavalgamento de suturas cranianas. - Observar linha de 
implantação das orelhas. 
REGISTRO DO EXAME NORMAL: - COONG >> Cabeça, Olhos, Ouvido, Nariz e 
Garganta * Cabeça: normal, orelhas bem implantadas. 
 
 
 
OROSCOPIA 
Procedimento: Antes e após examinar um paciente lave as mãos. - Inicialmente, 
visualizam-se os lábios, os dentes, as gengivas, a face interna das bochechas, a 
língua, o assoalho da boca e os óstios das glândulas salivares. 
- A seguir solicita-se a protusão da língua pelo paciente, acompanhada da fonação 
de ―AHHH‖. Se necessário, faz-se a depressão da língua nos seus dois terços 
anteriores com a língua relaxada para evitar o reflexo nauseoso. 
- Visualizam-se então os pilares amigdalianos, o palato mole e sua motilidade, a loja 
da amígdala palatina e seu conteúdo, a base da língua e a parede posterior da 
faringe. O examinador deve ficar atento às características das mucosas, 
normalmente rosadas e de coloração uniforme, brilhantes e úmidas. 
REGISTRO DO EXAME NORMAL: - COONG >> Cabeça, Olhos, Ouvido, Nariz e 
Garganta * Cavidade oral normal, sem secreções ou gotejamento posterior (ou no 
nasocavum ou na nasofaringe). 
 
OLHOS E PUPILAS 
Conceitos: Denomina-se midríase a pupila dilatada e miose a pupila contraída. 
Anisocoria significa pupilas de tamanho desigual e discoria é a irregularidade do 
contorno pupilar. Cumpre salientar que em 5% dos indivíduos normais o tamanho 
das pupilas não é exatamente igual. 
Procedimentos: 
- Antes e após examinar um paciente lave as mãos. 
- Avaliar: 
* Pálpebras: Nerificar se há edema, retração palpebral, epicanto, xantelasma e 
outras alterações. 
* Globos Oculares: Verificar a presença de exoftalmia, enoftalmia, desvios 
(estrabismos), movimentos involuntários. 
* Conjuntivas: Normalmente são róseas, vendo-se a rede vascular levemente 
desenhada. Poder estar pálidas ou hipocoradas (anemia), amareladas (icterícia) e 
hiperemiada (conjuntivites, traumatismos). 
* Esclera: Normalmente branca, pode estar amarelada (icterícia >> diferenciar da 
coloração amarelada das pessoas de pele negra, quando ocorre em placas, 
manchas e/ou ausente em regiões sem exposição à luz) 
* Cristalino: nas cataratas que tornam o cristalino opaco, observa-se áreas brancas 
no interior das pupilas (visível a olho nu). 
* Córnea: Pterígio >> espessamento triangular da conjuntiva que cresce atingindo a 
superfície externa da córnea. 
* Pupilas: 
Características: 
 a) forma: normalmente arredondadas ou levemente ovaladas; 
 b) localização: centrais; 
 c) tamanho: variável de acordo com a claridade do ambiente. 
 d) reflexos: solicitar ao paciente para olhar um ponto fixo à frente.Incidir um feixe 
de luz em uma pupila de cada vez e avaliar: 
- Fotomotor (contração pupilar à luz) 
- Consensual (contração pupilar de um lado pela estimulação luminosa no outro 
olho) 
- Acomodação (contração das pupilas e convergência dos lobos oculares à medida 
que se aproxima do nariz um foco luminoso) 
REGISTRO DO EXAME NORMAL: Pupilas isocóricas e fotorreativas. 
 
PARES CRANIANOS – EXAME BÁSICO 
Conceitos: 
1> lterações do olfato: diminuição (hiposmia), ausência (anosmia), parosmia 
(perversão do olfato), cacosmia (sensação olfativa desagradável inapropriada), 
alucinações olfativas 
2> Alterações da visão: ambliopia (défcit visual); amaurose (cegueira); diplopia 
(visão dupla); estrabismo convergente ou divergente; Movimento anormal : nistagmo 
horizontal ou vertical 
3> Alterações auditivas: deficitárias >> hipoacusia (diminuição), acusia 
(ausência); 
Por estimulação >> (zumbido, hiperacusia, alucinações auditivas) 
4> Alterações gustativas: deficitárias: hipogeusia ou ageusia 
Nervo craneano Par Inervações Função primária Testes 
Olfatório I Sensorial Olfato Identificar odores 
Óptico II Sensorial Visão 
- Acuidade visual (Contar dedos; enumerar o que se vê na sala de exames). 
- Campo visual (Posicionar-se atrás do paciente. Solicitar ao paciente para fixar um 
ponto à frente, identificar e dizer, sem mover a cabeça, aonde está a mão do 
examinador). 
Oculomotor III Motor 
- Elevação das pálpebras, movimentação ocular, miose, acomodação visual - 
Reflexo pupilar (descrito no exame dos olhos). 
- Movimentos oculares (―+‖, ―H‖ e circular >> posicionar-se de frente para o 
paciente. Solicitar-lhe para acompanhar com os olhos, sem mover a cabeça, um 
objeto na mão do examinador). Troclear IV Motor Músculo oblíquo superior 
Abducente VI Motor Músculo reto lateral 
Trigêmeo V Motor Músculos mastigatórios 
Movimentos mastigatórios: - abrir e fechar a boca >> deve-se manter a mandíbula 
na linha média; - trincar os dentes >> observar debilidade - lateralizar a mandíbula 
>> observar se há dificuldade 
Trigêmeo V Sensorial Pele face, conjuntiva, dentes 
- Teste de sensibilidade por raiz sensitiva (oftálmica, maxilar e mandibular). Utilizar 
algodão ou pincel e objeto de ponta fina. 
Facial VII Motor 
Músculos da expressão facial e platisma 
Sorrir, fazer movimentos da face, enrugar a testa, franzir os supercílios, cerrar as 
pálpebras, mostrar os dentes, abrir a boca, assobiar e contrair o platisma 
Facial VII Sensorial 
Gosto nos 2/3 anteriores da língua 
Teste gustativo 
VestibulococlearVIII Sensorial Audição e equilíbrio 
Teste coclear 
a) Transmissão aérea do som: posicionar-se por trás do paciente. Promover a 
vibração do diapasão e aproxima-lo de um dos meatos acústicos externos, 
solicitando ao paciente para localizar a orelha estimulada; idem com a voz 
cochichada 
b) Trasmissão óssea do som: teste de Rinne >> promover a vibração do diapasão e 
aplicá-lo em cada uma das mastóides, solicitando ao paciente para dizer se percebe 
a vibração. 
- Teste vestibular: Sinal de Romberg sensibilizado: se for positivo, há desequilíbrio 
para o lado lesado 
Glossofaríngeo (IX) Vago (X) 
Motor e Sensorial 
Gosto no 1/3 posterior da língua Faringe, língua, laringe, vísceras torácicas e 
abdominais 
Reflexo da garganta (descrito anteriormente na oroscopia) 
Acessório XI Motor 
Músculos esternocleidomastóideo e trapézio 
Mover ombros e pescoço contra resistência 
Hipoglosso XII Motor Músculos da língua 
Observar a posição da língua durante a oroscopia (desvio da língua para o lado da 
lesão)

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