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Cód.: 9088121443631 Departamento Penitenciário Nacional DEPEN Agente Federal de Execução Penal Volume l NV-005MA-20A Todos os direitos autorais desta obra são protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/12/1998. Proibida a reprodução, total ou parcialmente, sem autorização prévia expressa por escrito da editora e do autor. Se você conhece algum caso de “pirataria” de nossos materiais, denuncie pelo sac@novaconcursos.com.br. www.novaconcursos.com.br sac@novaconcursos.com.br OBRA DEPEN - Departamento Penitenciário Nacional Agente Federal de Execução Penal EDITAL Nº 1 – DEPEN, DE 4 DE MAIO DE 2020 AUTORES Língua Portuguesa - Profª Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco Ética no Serviço Público - Profª Bruna Pinotti e Silvana Guimarães Raciocínio Lógico - Profº Bruno Chieregatti e Joao de Sá Brasil Informática - Proº Ovidio Lopes da Cruz Netto Atualidades - Profª Karoline Romano Noções de Direito Constitucional - Profª Giovana Marques Noções de Direito Administrativo - Profº Fernando Zantedeschi Noções de Direito Penal - Profº Rodrigo Gonçalves Noções de Direito Processual Penal - Profº Rodrigo Gonçalves Noções de Direitos Humanos e Participação social - Profª Bruna Pinotti Legislação Especial - Profº Rodrigo Gonçalves Execução Penal - Profª Karoline Romano e Rodrigo Gonçalves Departamento Penitenciário Nacional - Profª Bruna Pinotti PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃO Aline Mesquita Roberth Kairo Josiane Sarto DIAGRAMAÇÃO Dayverson Ramon Higor Moreira Rodrigo Bernardes CAPA Joel Ferreira dos Santos EDIÇÃO MA/2020 APRESENTAÇÃO PARABÉNS! ESTE É O PASSAPORTE PARA SUA APROVAÇÃO. A Nova Concursos tem um único propósito: mudar a vida das pessoas. Vamos ajudar você a alcançar o tão desejado cargo público. Nossos livros são elaborados por professores que atuam na área de Concursos Públicos. Assim a matéria é organizada de forma que otimize o tempo do candidato. Afinal corremos contra o tempo, por isso a preparação é muito importante. Aproveitando, convidamos você para conhecer nossa linha de produtos “Cursos online”, conteúdos preparatórios e por edital, ministrados pelos melhores professores do mercado. Estar à frente é nosso objetivo, sempre. Contamos com índice de aprovação de 87%*. O que nos motiva é a busca da excelência. Aumentar este índice é nossa meta. Acesse www.novaconcursos.com.br e conheça todos os nossos produtos. Oferecemos uma solução completa com foco na sua aprovação, como: apostilas, livros, cursos online, questões comentadas e treinamentos com simulados online. Desejamos-lhe muito sucesso nesta nova etapa da sua vida! Obrigado e bons estudos! *Índice de aprovação baseado em ferramentas internas de medição. SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados Reconhecimento de tipos e gêneros textuais ................ 01 Domínio da ortografia oficial............................................................................................................................................................................ 08 Domínio dos mecanismos de coesão textual; Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual .............................................................................................................. 13 Emprego de tempos e modos verbais; Domínio da estrutura morfossintática do período; Emprego das classes de palavras ..................................................................................................................................................................................................................... 18 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração; Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração .................................................................................................................................................................................................. 58 Emprego dos sinais de pontuação ................................................................................................................................................................. 68 Concordância verbal e nominal; Regência verbal e nominal ............................................................................................................... 72 Emprego do sinal indicativo de crase ........................................................................................................................................................... 86 Colocação dos pronomes átonos ................................................................................................................................................................... 90 Reescrita de frases e parágrafos do texto ................................................................................................................................................... 90 Significação das palavras. Substituição de palavras ou de trechos de texto ................................................................................ 92 Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade ....................................................................................................................................................................................................... 96 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da República) , Padrão Ofício ............................ 96 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO Ética e moral; Ética, princípios e valores ....................................................................................................................................................... 01 Ética e democracia: exercício da cidadania .................................................................................................................................................. 06 Ética e função pública .......................................................................................................................................................................................... 09 Ética no setor público ........................................................................................................................................................................................... 19 Lei nº 8.112/1990 e suas alterações ............................................................................................................................................................... 15 Espécies de Procedimento Disciplinar: sindicâncias investigativa, patrimonial e acusatória; Processo Administrativo Disciplinar; Ritos ordinário e sumário. Fases: instauração, inquérito e julgamento ..................................................................... 20 Comissão disciplinar: requisitos, suspeição, impedimento e prazo para conclusão dos trabalhos (prorrogação e recondução) ............................................................................................................................................................................................................. 23 Lei nº 12.846/2013 e suas alterações ............................................................................................................................................................. 26 RACIOCÍNIO LÓGICO Estruturas Lógicas .................................................................................................................................................................................................. 01 Lógica de Argumentação: Analogias, Inferências, Deduções e Conclusões ................................................................................... 03 Lógica sentencial (ou proposicional); Proposições Simples e Compostas; Tabelas Verdade; Equivalências; Leis de Morgan; Diagramas Lógicos; Lógica de Primeira Ordem ......................................................................................................................08 Razões e Proporções ............................................................................................................................................................................................ 33 Regras de três simples ......................................................................................................................................................................................... 39 Porcentagens ........................................................................................................................................................................................................... 40 SUMÁRIO Princípios de Contagem e Probabilidade ..................................................................................................................................................... 43 Operações com Conjuntos ................................................................................................................................................................................. 49 Raciocínio Lógico Envolvendo Problemas Aritméticos, Geométricos e Matriciais ....................................................................... 68 INFORMÁTICA Conceitos de internet e intranet. Conceitos e modos de utilização de tecnologias ................................................................... 01 ferramentas, aplicativos e procedimentos associados a internet/intranet; Ferramentas e aplicativos comerciais de navegação, de correio eletrônico, de grupos de discussão, de busca, de pesquisa e de redes sociais .............................. 08 Noções de sistema operacional (ambiente Windows) ............................................................................................................................ 13 Acesso à distância a computadores, transferência de informação e arquivos, aplicativos de áudio, vídeo e multimídia. ............................................................................................................................................................................................................... 14 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffice) .............................................................. 21 Redes de computadores ..................................................................................................................................................................................... 47 Conceitos de proteção e segurança; Noções de vírus, worms e pragas virtuais; Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc .................................................................................................................................................................................... 49 Convergência de rede; Noções de voz sobre IP (VOIP e telefonia IP); Noções de videoconferência. Segurança da informação ................................................................................................................................................................................................................ 55 Segurança da informação ................................................................................................................................................................................... 55 Sistemas de armazenamento em disco e sistemas de replicação de dados .................................................................................. 55 Noções de Power BI .............................................................................................................................................................................................. 65 Procedimentos de backup. Conceito de banco de dados ..................................................................................................................... 66 ATUALIDADES Sistema de Justiça Criminal ................................................................................................................................................................................ 01 Sistema Prisional Brasileiro e Sistema Penitenciário Federal ................................................................................................................ 04 Políticas Públicas de Segurança Pública e Cidadania .............................................................................................................................. 10 O Papel do Sistema Penitenciário nas Políticas Nacionais de Segurança Pública ........................................................................ 13 LÍNGUA PORTUGUESA ÍNDICE Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados Reconhecimento de tipos e gêneros textuais ................ 01 Domínio da ortografia oficial............................................................................................................................................................................ 08 Domínio dos mecanismos de coesão textual; Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual .............................................................................................................. 13 Emprego de tempos e modos verbais; Domínio da estrutura morfossintática do período; Emprego das classes de palavras ..................................................................................................................................................................................................................... 18 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração; Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração .................................................................................................................................................................................................. 58 Emprego dos sinais de pontuação ................................................................................................................................................................. 68 Concordância verbal e nominal; Regência verbal e nominal ............................................................................................................... 72 Emprego do sinal indicativo de crase ........................................................................................................................................................... 86 Colocação dos pronomes átonos ................................................................................................................................................................... 90 Reescrita de frases e parágrafos do texto ................................................................................................................................................... 90 Significação das palavras. Substituição de palavras ou de trechos de texto ................................................................................ 92 Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade ....................................................................................................................................................................................................... 96 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da República) , Padrão Ofício ............................ 96 1 LÍ N G UA P O RT U G U ES A O autor permite concluir que... Qual é a intenção do autor ao afirmar que... Compreender significa Entendimento, atenção ao que realmente está escrito. O texto diz que... É sugerido pelo autor que... De acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação... O narrador afirma... Erros de interpretação • Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do contexto, acrescentando ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação. • Redução = é o oposto daextrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto (esquecendo que um texto é um conjunto de ideias), o que pode ser insuficiente para o entendimento do tema desenvolvido. • Contradição = às vezes o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar con- clusões equivocadas e, consequentemente, errar a questão. Observação: Muitos pensam que existem a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas em uma prova de concurso, o que deve ser levado em consi- deração é o que o autor diz e nada mais. Os pronomes relativos são muito importantes na in- terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstân- cia, a saber: que (neutro) - relaciona-se com qualquer anteceden- te, mas depende das condições da frase. qual (neutro) idem ao anterior. quem (pessoa) cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois o objeto possuído. como (modo) onde (lugar) quando (tempo) quanto (montante) Exemplo: Falou tudo QUANTO queria (correto) Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O). Dicas para melhorar a interpretação de textos • Leia todo o texto, procurando ter uma visão ge- ral do assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos candidatos na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver com a leitura, mais chances terá de resolver as questões. • Se encontrar palavras desconhecidas, não inter- rompa a leitura. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DE GÊNEROS VARIADOS RECONHECIMENTO DE TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS INTERPRETAÇÃO TEXTUAL Texto – é um conjunto de ideias organizadas e rela- cionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codi- ficar e decodificar). Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma informação que se liga com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa in- terligação dá-se o nome de contexto. O relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, po- derá ter um significado diferente daquele inicial. Intertexto - comumente, os textos apresentam refe- rências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. Interpretação de texto - o objetivo da interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias (ou fun- damentações), as argumentações (ou explicações), que levam ao esclarecimento das questões apresentadas na prova. Normalmente, em uma prova, o candidato deve: • Identificar os elementos fundamentais de uma ar- gumentação, de um processo, de uma época (nes- te caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo). • Comparar as relações de semelhança ou de dife- renças entre as situações do texto. • Comentar/relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade. • Resumir as ideias centrais e/ou secundárias. • Parafrasear = reescrever o texto com outras palavras. Condições básicas para interpretar Fazem-se necessários: conhecimento histórico-literá- rio (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), lei- tura e prática; conhecimento gramatical, estilístico (qua- lidades do texto) e semântico; capacidade de observação e de síntese; capacidade de raciocínio. Interpretar/Compreender Interpretar significa: Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir. Através do texto, infere-se que... É possível deduzir que... 2 LÍ N G UA P O RT U G U ES A Quando aprendi a guiar, aos 34 anos, tudo se transfor- mou. De repente, ganhei mobilidade e autonomia. A ci- dade, minha cidade, mudou de tamanho e de fisionomia. Descer a Avenida Rebouças num táxi, de madrugada, era diferente – e pior – do que descer a mesma avenida com as mãos ao volante, ouvindo rock and roll no rádio. Pegar a estrada com os filhos pequenos revelou-se uma delícia insuspeitada. Talvez porque eu tenha começado tarde, guiar me pare- ce, ainda hoje, uma experiência incomum. É um ato que, mesmo repetido de forma diária, nunca se banalizou inteiramente. Na véspera do Ano Novo, em Ubatuba, eu fiz outra des- coberta temporã. Depois de décadas de tentativas inúteis e frustrantes, num final de tarde ensolarado eu conquistei o dom da flutuação. Nas águas cálidas e translúcidas da praia Bra- va, sob o olhar risonho da minha mulher, finalmente con- segui boiar. Não riam, por favor. Vocês que fazem isso desde os oito anos, vocês que já enjoaram da ausência de peso e esfor- ço, vocês que não mais se surpreendem com a sensação de balançar ao ritmo da água – sinto dizer, mas vocês se esqueceram de como tudo isso é bom. Nadar é uma forma de sobrepujar a água e impor-se a ela. Boiar é fazer parte dela – assim como do sol e das montanhas ao redor, dos sons que chegam filtrados ao ouvido submerso, do vento que ergue a onda e lança água em nosso rosto. Boiar é ser feliz sem fazer força, e isso, curiosamente, não é fácil. Essa experiência me sugeriu algumas considerações so- bre a vida em geral. Uma delas, óbvia, é que a gente nunca para de aprender ou de avançar. Intelectualmente e emocionalmente, de um jeito prático ou subjetivo, estamos sempre incorpo- rando novidades que nos transformam. Somos geneti- camente elaborados para lidar com o novo, mas não só. Também somos profundamente modificados por ele. A cada momento da vida, quando achamos que tudo já aconteceu, novas capacidades irrompem e fazem de nós uma pessoa diferente do que éramos. Uma pessoa capaz de boiar é diferente daquelas que afundam como pedras. Suspeito que isso tenha importância também para os relacionamentos. Se a gente não congela ou enferruja – e tem gente que já está assim aos 30 anos – nosso repertório íntimo tende a se ampliar, a cada ano que passa e a cada nova relação. Penso em aprender a escutar e a falar, em olhar o outro, em tocar o corpo do outro com propriedade e deixar-se tocar sem susto. Penso em conter a nossa própria frustra- ção e a nossa fúria, em permitir que o parceiro floresça, em dar atenção aos detalhes dele. Penso, sobretudo, em conquistar, aos poucos, a ansiedade e insegurança que nos bloqueiam o caminho do prazer, não apenas no sen- tido sexual. Penso em estar mais tranquilo na companhia do outro e de si mesmo, no mundo. Assim como boiar, essas coisas são simples, mas preci- sam ser aprendidas. Estar no interior de uma relação verdadeira é como estar na água do mar. Às vezes você nada, outras vezes você boia, de vez em quando, morto de medo, sente que pode afundar. É uma experiência que exige, ao mesmo tempo, • Leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas forem necessárias. • Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma conclusão). • Volte ao texto quantas vezes precisar. • Não permita que prevaleçam suas ideias sobre as do autor. • Fragmente o texto (parágrafos, partes) para me- lhor compreensão. • Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão. • O autor defende ideias e você deve percebê-las. • Observe as relações interparágrafos. Um parágra- fo geralmente mantém com outro uma relação de continuação, conclusão ou falsa oposição. Identifi- que muito bem essas relações. • Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante. • Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou “incorreto”, evitando, assim, uma confusão na hora da resposta – o que vale não somente para Interpretação de Texto, mas para todas as demais questões! • Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia principal, leia com atenção a introdução e/ou a conclusão. • Olhe com especial atenção os pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc., chamados vocábulos relatores, porque reme- tem a outros vocábulos do texto. SITES Disponível em:<http://www.tudosobreconcursos. com/materiais/portugues/como-interpretar-textos> Disponível em: <http://portuguesemfoco.com/pf/ 09-dicas-para-melhorar-a-interpretacao-de-textos-em- -provas> Disponível em: <http://www.portuguesnarede. com/2014/03/dicas-para-voce-interpretar-melhor-um. html> Disponível em: <http://vestibular.uol.com.br/cursi- nho/questoes/questao-117-portugues.htm> EXERCÍCIOS COMENTADOS 1. (EBSERH – Analista Administrativo – Estatística – AOCP-2015) O verão em que aprendi a boiar Quando achamos que tudo já aconteceu, novas ca- pacidades fazem de nós pessoas diferentes do que éramos IVAN MARTINS Sei que a palavra da moda é precocidade, mas eu acre- dito em conquistas tardias. Elas têm na minha vida um gosto especial. 3 LÍ N G UA P O RT U G U ES A Em “c”: haver sempre tempo para aprender a ser mais criterioso com seus relacionamentos, a fim de que eles sejam vividos intensamente = incorreta – ser menos objetivo nos relacionamentos. Em “d”: haver sempre tempo para aprender coisas no- vas, inclusive agir com o raciocínio nas relações amo- rosas = incorreta – ser mais emoção. Em “e”: ser necessário aprender nos relacionamentos, porém sempre estando alerta para aquilo de ruim que pode acontecer = incorreta – estar sempre cuidando, não pensando em algo ruim. 2. (TJ-SC – ANALISTA ADMINISTRATIVO – FGV-2018) Observe a charge a seguir: A charge acima é uma homenagem a Stephen Hawking, destacando o fato de o cientista: a) ter alcançado o céu após sua morte; b) mostrar determinação no combate à doença; c) ser comparado a cientistas famosos; d) ser reconhecido como uma mente brilhante; e) localizar seus interesses nos estudos de Física. Resposta: Letra D Em “a”: ter alcançado o céu após sua morte; = incorreto Em “b”: mostrar determinação no combate à doença; = incorreto Em “c”: ser comparado a cientistas famosos; = incorreto Em “d”: ser reconhecido como uma mente brilhante; Em “e”: localizar seus interesses nos estudos de Física. = incorreto Usemos a fala de Einstein: “a mente brilhante que es- távamos esperando”. 3. (BANPARÁ – ASSISTENTE SOCIAL – FADESP-2018) Lastro e o Sistema Bancário [...] Até os anos 60, o papel-moeda e o dinheiro deposita- do nos bancos deviam estar ligados a uma quantidade de ouro num sistema chamado lastro-ouro. Como esse metal é limitado, isso garantia que a produção de dinhei- ro fosse também limitada. Com o tempo, os banqueiros se deram conta de que ninguém estava interessado em trocar dinheiro por ouro e criaram manobras, como a relaxamento e atenção, e nem sempre essas coisas se combinam. Se a gente se põe muito tenso e cerebral, a relação perde a espontaneidade. Afunda. Mas, largada apenas ao sabor das ondas, sem atenção ao equilíbrio, a relação também naufraga. Há uma ciência sem cálculos que tem de ser assimilada a cada novo amor, por cada um de nós. Ela fornece a combinação exata de atenção e relaxamento que permite boiar. Quer dizer, viver de for- ma relaxada e consciente um grande amor. Na minha experiência, esse aprendizado não se fez ra- pidamente. Demorou anos e ainda se faz. Talvez porque eu seja homem, talvez porque seja obtuso para as coi- sas do afeto. Provavelmente, porque sofro das limitações emocionais que muitos sofrem e que tornam as relações afetivas mais tensas e trabalhosas do que deveriam ser. Sabemos nadar, mas nos custa relaxar e ser felizes nas águas do amor e do sexo. Nos custa boiar. A boa notícia, que eu redescobri na praia, é que tudo se aprende, mesmo as coisas simples que pareciam impossíveis. Enquanto se está vivo e relação existe, há chance de me- lhorar. Mesmo se ela acabou, é certo que haverá outra no futuro, no qual faremos melhor: com mais calma, com mais prazer, com mais intensidade e menos medo. O verão, afinal, está apenas começando. Todos os dias se pode tentar boiar. http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/ noticia/2014/01/overao-em-que-aprendi-boiar.html De acordo com o texto, quando o autor afirma que “To- dos os dias se pode tentar boiar.”, ele refere-se ao fato de a) haver sempre tempo para aprender, para tentar rela- xar e ser feliz nas águas do amor, agindo com mais calma, com mais prazer, com mais intensidade e me- nos medo. b) ser necessário agir com mais cautela nos relaciona- mentos amorosos para que eles não se desfaçam. c) haver sempre tempo para aprender a ser mais criterio- so com seus relacionamentos, a fim de que eles sejam vividos intensamente. d) haver sempre tempo para aprender coisas novas, in- clusive agir com o raciocínio nas relações amorosas. e) ser necessário aprender nos relacionamentos, porém sempre estando alerta para aquilo de ruim que pode acontecer. Resposta: Letra A Ao texto: (...) tudo se aprende, mesmo as coisas sim- ples que pareciam impossíveis. / Enquanto se está vivo e relação existe, há chance de melhorar = sem- pre há tempo para boiar (aprender). Em “a”: haver sempre tempo para aprender, para ten- tar relaxar e ser feliz nas águas do amor, agindo com mais calma, com mais prazer, com mais intensidade e menos medo = correta. Em “b”: ser necessário agir com mais cautela nos rela- cionamentos amorosos para que eles não se desfaçam = incorreta – o autor propõe viver intensamente. 4 LÍ N G UA P O RT U G U ES A Em “a”, tornar ilimitada a produção de dinheiro = incorreta Em “b”, proteger os bens dos clientes de bancos = incorreta Em “c”, impedir que os bancos fossem à falência = incorreta Em “d”, permitir o empréstimo de mais dinheiro = correta Em “e”, preservar as economias das pessoas = incorreta 4. (BANPARÁ – ASSISTENTE SOCIAL – FADESP-2018) A leitura do texto permite a compreensão de que a) as dívidas dos clientes são o que sustenta os bancos. b) todo o dinheiro que os bancos emprestam é imaginário. c) quem pede um empréstimo deve a outros clientes. d) o pagamento de dívidas depende do “livre-mercado”. e) os bancos confiscam os bens dos clientes endividados. Resposta: Letra A Em “a”, as dívidas dos clientes são o que sustenta os bancos = correta Em “b”, todo o dinheiro que os bancos emprestam é imaginário = nem todo Em “c”, quem pede um empréstimo deve a outros clientes = deve ao banco, este paga/empresta a ou- tros clientes Em “d”, o pagamento de dívidas depende do “li- vre-mercado” = não só: (...) preciso ir até o dito “livre-mercado” e trabalhar, lutar, talvez trapacear. Em “e”, os bancos confiscam os bens dos clientes endi- vidados = desde que não paguem a dívida 5. (BANESTES – ANALISTA ECONÔMICO FINANCEI- RO GESTÃO CONTÁBIL – FGV-2018) Observe a charge abaixo, publicada no momento da intervenção nas ati- vidades de segurança do Rio de Janeiro, em março de 2018. Há uma série de informações implícitas na charge; NÃO pode, no entanto, ser inferida da imagem e das frases a seguinte informação: a) a classe social mais alta está envolvida nos crimes co- metidos no Rio; b) a tarefa da investigação criminal não está sendo bem-feita; reserva fracional, para emprestar muito mais dinheiro do que realmente tinham em ouro nos cofres. Nas crises, como em 1929, todos queriam sacar dinheiro para pagar suas contas e os bancos quebravam por falta de fundos, deixando sem nada as pessoas que acreditavam ter suas economias seguramente guardadas. Em 1971, o presidente dos EUA acabou com o padrão- -ouro. Desde então, o dinheiro, na forma de cédulas e principalmente de valores em contas bancárias, já não tendo nenhuma riqueza material para representar, é cria- do a partir de empréstimos. Quando alguém vai até o banco e recebe um empréstimo, o valor colocado em sua conta é gerado naquele instante, criado a partir de uma decisão administrativa, e assim entra na economia. Essa explicação permaneceu controversa e escondida por muito tempo, mas hoje está clara em um relatório do Bank of England de 2014. Praticamente todo o dinheiro que existe no mundo é criado assim, inventado em canetaços a partir da conces- são de empréstimos. O que torna tudo mais estranho e perversoé que, sobre esse empréstimo, é cobrada uma dívida. Então, se eu peço dinheiro ao banco, ele inventa números em uma tabela com meu nome e pede que eu devolva uma quantidade maior do que essa. Para pagar a dívida, preciso ir até o dito “livre-mercado” e trabalhar, lutar, talvez trapacear, para conseguir o dinheiro que o banco inventou na conta de outras pessoas. Esse é o di- nheiro que vai ser usado para pagar a dívida, já que a única fonte de moeda é o empréstimo bancário. No fim, os bancos acabam com todo o dinheiro que foi inventa- do e ainda confiscam os bens da pessoa endividada cujo dinheiro tomei. Assim, o sistema monetário atual funciona com uma moeda que é ao mesmo tempo escassa e abundante. Es- cassa porque só banqueiros podem criá-la, e abundante porque é gerada pela simples manipulação de bancos de dados. O resultado é uma acumulação de riqueza e po- der sem precedentes: um mundo onde o patrimônio de 80 pessoas é maior do que o de 3,6 bilhões, e onde o 1% mais rico tem mais do que os outros 99% juntos. [...] Disponível em https://fagulha.org/artigos/ inventando-dinheiro/ Acessado em 20/03/2018 De acordo com o autor do texto Lastro e o sistema bancá- rio, a reserva fracional foi criada com o objetivo de a) tornar ilimitada a produção de dinheiro. b) proteger os bens dos clientes de bancos. c) impedir que os bancos fossem à falência. d) permitir o empréstimo de mais dinheiro e) preservar as economias das pessoas. Resposta: Letra D Ao texto: (...) Com o tempo, os banqueiros se deram conta de que ninguém estava interessado em trocar dinheiro por ouro e criaram manobras, como a reserva fracional, para emprestar muito mais dinheiro do que realmente tinham em ouro nos cofres. 5 LÍ N G UA P O RT U G U ES A Em “e”: a falta de contato entre membros da família. = incorreto Através da fala do garoto chegamos à resposta: de- pendência tecnológica - expressa em sua fala. 7. (Câmara de Salvador-BA – Assistente Legislativo Municipal – FGV-2018-adaptada) “Hoje, esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de impo- sição sobre a vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado pelas condições de trabalho e condições econômicas”. A manchete jornalística abaixo que NÃO se enquadra em nenhum tipo de violência citado nesse segmento é: a) Presa por mensagem racista na internet; b) Vinte pessoas são vítimas da ditadura venezuelana; c) Apanhou de policiais por destruir caixa eletrônico; d) Homossexuais são perseguidos e presos na Rússia; e) Quatro funcionários ficaram livres do trabalho escravo. Resposta: Letra C Em “a”: Presa por mensagem racista na internet = como a repressão política, familiar ou de gênero Em “b”: Vinte pessoas são vítimas da ditadura vene- zuelana = como a repressão política, familiar ou de gênero Em “c”: Apanhou de policiais por destruir caixa eletrô- nico = não consta na Manchete acima Em “d”: Homossexuais são perseguidos e presos na Rússia = como a repressão política, familiar ou de gênero Em “e”: Quatro funcionários ficaram livres do traba- lho escravo = o desgaste causado pelas condições de trabalho 8. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA JURÍDICA – FGV-2018) Oportunismo à Direita e à Esquerda Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação. É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos cami- nhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível. Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de elei- ção, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de po- der, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, c) a linguagem do personagem mostra intimidade com o interlocutor; d) a presença do orelhão indica o atraso do local da charge; e) as imagens dos tanques de guerra denunciam a pre- sença do Exército. Resposta: Letra D NÃO pode ser inferida da imagem e das frases a se- guinte informação: Em “a”, a classe social mais alta está envolvida nos cri- mes cometidos no Rio = inferência correta Em “b”, a tarefa da investigação criminal não está sen- do bem-feita = inferência correta Em “c”, a linguagem do personagem mostra intimida- de com o interlocutor = inferência correta Em “d”, a presença do orelhão indica o atraso do local da charge = incorreta Em “e”, as imagens dos tanques de guerra denunciam a presença do Exército = inferência correta 6. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FGV-2018) Observe a charge abaixo. No caso da charge, a crítica feita à internet é: a) a criação de uma dependência tecnológica excessiva; b) a falta de exercícios físicos nas crianças; c) o risco de contatos perigosos; d) o abandono dos estudos regulares; e) a falta de contato entre membros da família. Resposta: Letra A Em “a”: a criação de uma dependência tecnológica excessiva; Em “b”: a falta de exercícios físicos nas crianças; = incorreto Em “c”: o risco de contatos perigosos; = incorreto Em “d”: o abandono dos estudos regulares; = incorreto 6 LÍ N G UA P O RT U G U ES A e permissividade, sem dinamismo próprio; em síntese, condenada a um vazio, a uma não existência palpável, difícil de se concretizar e de se precisar. Em sua concep- ção positiva, a paz não é o contrário da guerra, mas a prática da não violência para resolver conflitos, a prática do diálogo na relação entre pessoas, a postura democrá- tica frente à vida, que pressupõe a dinâmica da coope- ração planejada e o movimento constante da instalação de justiça. Uma cultura de paz exige esforço para modificar o pen- samento e a ação das pessoas para que se promova a paz. Falar de violência e de como ela nos assola deixa de ser, então, a temática principal. Não que ela vá ser esquecida ou abafada; ela pertence ao nosso dia a dia e temos consciência disso. Porém, o sentido do discurso, a ideologia que o alimenta, precisa impregná-lo de pala- vras e conceitos que anunciem os valores humanos que decantam a paz, que lhe proclamam e promovem. A vio- lência já é bastante denunciada, e quanto mais falamos dela, mais lembramos de sua existência em nosso meio social. É hora de começarmos a convocar a presença da paz em nós, entre nós, entre nações, entre povos. Um dos primeiros passos nesse sentido refere-se à ges- tão de conflitos. Ou seja, prevenir os conflitos potencial- mente violentos e reconstruir a paz e a confiança en- tre pessoas originárias de situação de guerra é um dos exemplos mais comuns a serem considerados. Tal missão estende-se às escolas, instituições públicas e outros lo- cais de trabalho por todo o mundo, bem como aos par- lamentos e centros de comunicação e associações. Outro passo é tentar erradicar a pobreza e reduzir as de- sigualdades, lutando para atingir um desenvolvimento sustentado e o respeito pelos direitos humanos, refor- çando as instituições democráticas, promovendo a liber- dade de expressão, preservando a diversidade cultural e o ambiente. É, então, no entrelaçamento “paz — desenvolvimento — direitos humanos — democracia” que podemos vislum- brar a educação para a paz. Leila Dupret. Cultura de paz e ações sócio-educati- vas: desafios para a escola contemporânea. In: Psicol. Esc. Educ. (Impr.) v. 6, n.º 1. Campinas, jun./2002 (com adaptações). De acordo com o texto CG1A1AAA, os elementos “gestão de conflitos” e “erradicar a pobreza” devem ser concebi- dos como a) obstáculos para a construção da cultura dapaz. b) dispensáveis para a construção da cultura da paz. c) irrelevantes na construção da cultura da paz. d) etapas para a construção da cultura da paz. e) consequências da construção da cultura da paz. Resposta: Letra D Em “a”: obstáculos para a construção da cultura da paz. = incorreto Em “b”: dispensáveis para a construção da cultura da paz. = incorreto Em “c”: irrelevantes na construção da cultura da paz. = incorreto defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc. A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionan- do, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência. O Globo, 31/05/2018. “É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos ca- minhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.” Se- gundo esse parágrafo do texto, o que “precisa acontecer” é a) manter-se o direito de livre expressão do pensamento. b) garantir-se o direito de reunião e de greve. c) lastrear leis e regras na Constituição. d) punirem-se os responsáveis por excessos. e) concluírem-se as investigações sobre a greve. Resposta: Letra D Em “a”: manter-se o direito de livre expressão do pensa- mento. = incorreto Em “b”: garantir-se o direito de reunião e de greve. = incorreto Em “c”: lastrear leis e regras na Constituição. = incorreto Em “d”: punirem-se os responsáveis por excessos. Em “e”: concluírem-se as investigações sobre a greve. = incorreto Ao texto: (...) há sempre o risco de excessos, a se- rem devidamente contidos e seus responsáveis, pu- nidos, conforme estabelecido na legislação. / É o que precisa acontecer... = precisa acontecer a punição dos excessos. 9. (PC-MA – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL – CESPE-2018) Texto CG1A1AAA A paz não pode ser garantida apenas pelos acordos políticos, econômicos ou militares. Cada um de nós, in- dependentemente de idade, sexo, estrato social, crença religiosa etc. é chamado à criação de um mundo pacifica- do, um mundo sob a égide de uma cultura da paz. Mas, o que significa “cultura da paz”? Construir uma cultura da paz envolve dotar as crianças e os adultos da compreensão de princípios como liber- dade, justiça, democracia, direitos humanos, tolerância, igualdade e solidariedade. Implica uma rejeição, indivi- dual e coletiva, da violência que tem sido percebida na sociedade, em seus mais variados contextos. A cultura da paz tem de procurar soluções que advenham de dentro da(s) sociedade(s), que não sejam impostas do exterior. Cabe ressaltar que o conceito de paz pode ser abordado em sentido negativo, quando se traduz em um estado de não guerra, em ausência de conflito, em passividade 7 LÍ N G UA P O RT U G U ES A 11. (PM-SP - SARGENTO DA POLÍCIA MILITAR – VU- NESP-2015) Leia a tira. (Folha de S.Paulo, 02.10.2015. Adaptado) Com sua fala, a personagem revela que a) a violência era comum no passado. b) as pessoas lutam contra a violência. c) a violência está banalizada. d) o preço que pagou pela violência foi alto. Resposta: Letra C Em “a”: a violência era comum no passado. = incorreto Em “b”: as pessoas lutam contra a violência. = incorreto Em “c”: a violência está banalizada. Em “d”: o preço que pagou pela violência foi alto. = incorreto Infelizmente, a personagem revela que a violên- cia está banalizada, nem há mais “punições” para os agressivos. 12. (PM-SP - ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR [INTE- RIOR] – VUNESP-2017) Leia a charge. (Pancho. www.gazetadopovo.com.br) É correto associar o humor da charge ao fato de que a) os personagens têm uma autoestima elevada e são otimistas, mesmo vivendo em uma situação de com- pleto confinamento. b) os dois personagens estão muito bem informados so- bre a economia, o que não condiz com a imagem de criminosos. c) o valor dos cosméticos afetará diretamente a vida dos personagens, pois eles demonstram preocupação com a aparência. d) o aumento dos preços de cosméticos não surpreende os personagens, que estão acostumados a pagar caro por eles nos presídios. e) os preços de cosméticos não deveriam ser relevan- tes para os personagens, dada a condição em que se encontram. Em “d”: etapas para a construção da cultura da paz. Em “e”: consequências da construção da cultura da paz. = incorreto Ao texto: Um dos primeiros passos nesse sentido refe- re-se à gestão de conflitos. (...) Outro passo é tentar er- radicar a pobreza e reduzir as desigualdades = etapas para construção da paz. 10. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUS- TIÇA AVALIADOR – FGV-2018) O humor da tira é conseguido através de uma quebra de expectativa, que é: a) o fato de um adulto colecionar figurinhas; b) as figurinhas serem de temas sociais e não esportivos; c) a falta de muitas figurinhas no álbum; d) a reclamação ser apresentada pelo pai e não pelo filho; e) uma criança ajudar a um adulto e não o contrário. Resposta: Letra B Em “a”: o fato de um adulto colecionar figurinhas; = incorreto Em “b”: as figurinhas serem de temas sociais e não esportivos; Em “c”: a falta de muitas figurinhas no álbum; = incorreto Em “d”: a reclamação ser apresentada pelo pai e não pelo filho; = incorreto Em “e”: uma criança ajudar a um adulto e não o con- trário. = incorreto O humor está no fato de o álbum ser sobre um tema incomum: assuntos sociais. 8 LÍ N G UA P O RT U G U ES A Em “d”: os ladrões passaram a roubar as figurinhas da Copa nas bancas de jornais; = incorreto Em “e”: as figurinhas da Copa se transformaram no alvo principal dos ladrões. = incorreto O título do texto já nos dá a resposta: além do celular e da carteira, ou seja, as figurinhas da Copa também passaram a ser alvo dos assaltantes. DOMÍNIO DA ORTOGRAFIA OFICIAL ORTOGRAFIA A ortografia é a parte da Fonologia que trata da cor- reta grafia das palavras. É ela quem ordena qual som devem ter as letras do alfabeto. Os vocábulos de uma língua são grafados segundo acordos ortográficos. A maneira mais simples, prática e objetiva de apren- der ortografia é realizar muitos exercícios, ver as palavras, familiarizando-se com elas. O conhecimento das regras é necessário, mas não basta, pois há inúmeras exceções e, em alguns casos, há necessidade de conhecimento de etimologia (origem da palavra). Regras ortográficas A) O fonema S São escritas com S e não C/Ç • Palavras substantivadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr e sent: pretender - pretensão / expandir - expansão / ascender - as- censão / inverter - inversão / aspergir - aspersão / submergir - submersão / divertir - diversão / im- pelir - impulsivo / compelir - compulsório / repelir - repulsa / recorrer - recurso / discorrer - discurso / sentir - sensível / consentir – consensual. São escritos com SS e não C e Ç • Nomes derivados dos verbos cujos radicais termi- nem em gred, ced, prim ou com verbos terminados por tir ou -meter: agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir - admissão / ceder - cessão / exceder - excesso / percutir - percussão / regredir - regressão / oprimir - opressão / comprometer - compromisso / submeter – submissão. • Quando o prefixo termina com vogal que se junta com a palavra iniciada por “s”. Exemplos: a + simé- trico - assimétrico / re + surgir – ressurgir. • No pretérito imperfeito simples do subjuntivo. Exemplos: ficasse, falasse. São escritos com C ou Ç e não S e SS • Vocábulos de origem árabe: cetim, açucena, açúcar. • Vocábulos de origem tupi, africana ou exótica: cipó, Juçara, caçula, cachaça, cacique. Resposta: Letra E Em “a”: os personagens têm uma autoestima elevada e são otimistas, mesmo vivendo em uma situação de completo confinamento. = incorreto Em “b”: os dois personagens estão muito bem infor- mados sobre a economia, o que nãocondiz com a imagem de criminosos. = incorreto Em “c”: o valor dos cosméticos afetará diretamente a vida dos personagens, pois eles demonstram preocu- pação com a aparência. = incorreto Em “d”: o aumento dos preços de cosméticos não sur- preende os personagens, que estão acostumados a pagar caro por eles nos presídios. = incorreto Em “e”: os preços de cosméticos não deveriam ser relevantes para os personagens, dada a condição em que se encontram. Pela condição em que as personagens se encontram, o aumento no preço dos cosméticos não os afeta. 13. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUS- TIÇA AVALIADOR – FGV-2018) Texto 1 – Além do celular e da carteira, cuidado com as figuri- nhas da Copa Gilberto Porcidônio – O Globo, 12/04/2018 A febre do troca-troca de figurinhas pode estar atingindo uma temperatura muito alta. Preocupados que os mais afoitos pelos cromos possam até roubá-los, muitos jor- naleiros estão levando seus estoques para casa quando termina o expediente. Pode parecer piada, mas há até boatos sobre quadrilhas de roubo de figurinha espalha- dos por mensagens de celular. Sobre a estrutura do título dado ao texto 1, a afirmativa adequada é: a) as figurinhas da Copa passaram a ocupar o lugar do celular e da carteira nos roubos urbanos; b) as figurinhas da Copa se somaram ao celular e à car- teira como alvo de desejo dos assaltantes; c) o alerta dado no título se dirige aos jornaleiros que vendem as figurinhas da Copa; d) os ladrões passaram a roubar as figurinhas da Copa nas bancas de jornais; e) as figurinhas da Copa se transformaram no alvo prin- cipal dos ladrões. Resposta: Letra B Em “a”: as figurinhas da Copa passaram a ocupar o lugar do celular e da carteira nos roubos urbanos; = incorreto Em “b”: as figurinhas da Copa se somaram ao celular e à carteira como alvo de desejo dos assaltantes; Em “c”: o alerta dado no título se dirige aos jornaleiros que vendem as figurinhas da Copa; = incorreto 9 LÍ N G UA P O RT U G U ES A • Depois da letra “r” com poucas exceções: emergir, surgir. • Depois da letra “a”, desde que não seja radical ter- minado com j: ágil, agente. São escritas com J e não G • Palavras de origem latinas: jeito, majestade, hoje. • Palavras de origem árabe, africana ou exótica: ji- boia, manjerona. • Palavras terminadas com aje: ultraje. D) O fonema ch São escritas com X e não CH • Palavras de origem tupi, africana ou exótica: aba- caxi, xucro. • Palavras de origem inglesa e espanhola: xampu, lagartixa. • Depois de ditongo: frouxo, feixe. • Depois de “en”: enxurrada, enxada, enxoval. Exceção: quando a palavra de origem não derive de outra iniciada com ch - Cheio - (enchente) São escritas com CH e não X Palavras de origem estrangeira: chave, chumbo, chassi, mochila, espadachim, chope, sanduíche, salsicha. E) As letras “e” e “i” • Ditongos nasais são escritos com “e”: mãe, põem. Com “i”, só o ditongo interno cãibra. • Verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são escritos com “e”: caçoe, perdoe, tumultue. Escreve- mos com “i”, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, possui, contribui. Há palavras que mudam de sentido quando substituí- mos a grafia “e” pela grafia “i”: área (superfície), ária (me- lodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir) / emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / peão (de estância, que anda a pé), pião (brinquedo). Se o dicionário ainda deixar dúvida quanto à orto- grafia de uma palavra, há a possibilidade de consultar o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), elaborado pela Academia Brasileira de Letras. É uma obra de referência até mesmo para a criação de dicionários, pois traz a grafia atualizada das palavras (sem o signifi- cado). Na Internet, o endereço é www.academia.org.br. Informações importantes Formas variantes são as que admitem grafias ou pro- núncias diferentes para palavras com a mesma signifi- cação: aluguel/aluguer, assobiar/assoviar, catorze/quator- ze, dependurar/pendurar, flecha/frecha, germe/gérmen, infarto/enfarte, louro/loiro, percentagem/porcentagem, relampejar/relampear/relampar/relampadar. • Sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu, uço: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, caniço, esperança, carapuça, dentuço. • Nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção / deter - detenção / ater - atenção / reter – retenção. • Após ditongos: foice, coice, traição. • Palavras derivadas de outras terminadas em -te, to(r): marte - marciano / infrator - infração / absor- to – absorção. B) O fonema z São escritos com S e não Z • Sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é subs- tantivo, ou em gentílicos e títulos nobiliárquicos: freguês, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa. • Sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, metamorfose. • Formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis, quiseste. • Nomes derivados de verbos com radicais termi- nados em “d”: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender - empresa / difundir – difusão. • Diminutivos cujos radicais terminam com “s”: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis – lapisinho. • Após ditongos: coisa, pausa, pouso, causa. • Verbos derivados de nomes cujo radical termina com “s”: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar – pesquisar. São escritos com Z e não S • Sufixos “ez” e “eza” das palavras derivadas de adje- tivo: macio - maciez / rico – riqueza / belo – beleza. • Sufixos “izar” (desde que o radical da palavra de origem não termine com s): final - finalizar / con- creto – concretizar. • Consoante de ligação se o radical não terminar com “s”: pé + inho - pezinho / café + al - cafezal Exceção: lápis + inho – lapisinho. C) O fonema j São escritas com G e não J • Palavras de origem grega ou árabe: tigela, girafa, gesso. • Estrangeirismo, cuja letra G é originária: sargento, gim. • Terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com poucas exceções): imagem, vertigem, penugem, bege, foge. Exceção: pajem. • Terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio: sortilégio, litígio, relógio, refúgio. • Verbos terminados em ger/gir: emergir, eleger, fu- gir, mugir. 10 LÍ N G UA P O RT U G U ES A ONDE / AONDE Onde = empregado com verbos que não expressam a ideia de movimento = Onde você está? Aonde = equivale a “para onde”. É usado com verbos que expressam movimento = Aonde você vai? MAU / MAL Mau = é um adjetivo, antônimo de “bom”. Usa-se como qualificação = O mau tempo passou. / Ele é um mau elemento. Mal = pode ser usado como 1. conjunção temporal, equivalente a “assim que”, “logo que”, “quando” = Mal se levantou, já saiu. 2. advérbio de modo (antônimo de “bem”) = Você foi mal na prova? 3. substantivo, podendo estar precedido de artigo ou pronome = Há males que vêm pra bem! / O mal não compensa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. CEREJA, Wiliam Roberto, MAGALHÃES, Thereza Co- char - Português linguagens: volume 1. – 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010. AMARAL, Emília... [et al.] Português: novas palavras: literatura, gramática, redação. – São Paulo: FTD, 2000. CAMPEDELLI, Samira Yousseff. Português – Literatura, Produção de Textos & Gramática. Volume único / Samira Yousseff, Jésus Barbosa Souza. – 3.ª edição – São Paulo: Saraiva, 2002. SITE Disponível em: <http://www.pciconcursos.com.br/ aulas/portugues/ortografia> Hífen O hífen é um sinal diacrítico (que distingue) usado para ligar os elementos de palavras compostas (como ex-presidente, por exemplo) e para unir pronomes áto- nos a verbos (ofereceram-me; vê-lo-ei). Serve igualmente para fazer a translineação de palavras, isto é, no fim de uma linha, separar uma palavra em duas partes (ca-/sa; compa-/nheiro). A) Uso do hífen que continua depois da Reforma Ortográfica: 1. Em palavras compostas por justaposição que for- mam uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem para formam umnovo significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenente- -coronel, segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro. Os símbolos das unidades de medida são escritos sem ponto, com letra minúscula e sem “s” para indicar plural, sem espaço entre o algarismo e o símbolo: 2kg, 20km, 120km/h. Exceção para litro (L): 2 L, 150 L. Na indicação de horas, minutos e segundos, não deve haver espaço entre o algarismo e o símbolo: 14h, 22h30min, 14h23’34’’(= quatorze horas, vinte e três mi- nutos e trinta e quatro segundos). O símbolo do real antecede o número sem espaço: R$1.000,00. No cifrão deve ser utilizada apenas uma bar- ra vertical ($). Alguns Usos Ortográficos Especiais POR QUE / POR QUÊ / PORQUÊ / PORQUE POR QUE (separado e sem acento) É usado em: 1. interrogações diretas (longe do ponto de interro- gação) = Por que você não veio ontem? 2. interrogações indiretas, nas quais o “que” equivale a “qual razão” ou “qual motivo” = Perguntei-lhe por que faltara à aula ontem. 3. equivalências a “pelo(a) qual” / “pelos(as) quais” = Ignoro o motivo por que ele se demitiu. POR QUÊ (separado e com acento) Usos: 1. como pronome interrogativo, quando colocado no fim da frase (perto do ponto de interrogação) = Você faltou. Por quê? 2. quando isolado, em uma frase interrogativa = Por quê? PORQUE (uma só palavra, sem acento gráfico) Usos: 1. como conjunção coordenativa explicativa (equivale a “pois”, “porquanto”), precedida de pausa na escri- ta (pode ser vírgula, ponto-e-vírgula e até ponto final) = Compre agora, porque há poucas peças. 2. como conjunção subordinativa causal, substituível por “pela causa”, “razão de que” = Você perdeu por- que se antecipou. PORQUÊ (uma só palavra, com acento gráfico) Usos: 1. como substantivo, com o sentido de “causa”, “ra- zão” ou “motivo”, admitindo pluralização (por- quês). Geralmente é precedido por artigo = Não sei o porquê da discussão. É uma pessoa cheia de porquês. 11 LÍ N G UA P O RT U G U ES A coeducação, autoestrada, autoaprendizagem, hi- droelétrico, plurianual, autoescola, infraestrutura, etc. 3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos “dês” e “in” e o segundo elemento perdeu o “h” inicial: desumano, inábil, desabilitar, etc. 4. Nas formações com o prefixo “co”, mesmo quando o segundo elemento começar com “o”: coopera- ção, coobrigação, coordenar, coocupante, coautor, coedição, coexistir, etc. 5. Em certas palavras que, com o uso, adquiriram no- ção de composição: pontapé, girassol, paraquedas, paraquedista, etc. 6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: ben- feito, benquerer, benquerido, etc. Os prefixos pós, pré e pró, em suas formas correspon- dentes átonas, aglutinam-se com o elemento seguinte, não havendo hífen: pospor, predeterminar, predetermina- do, pressuposto, propor. Escreveremos com hífen: anti-horário, anti-infeccio- so, auto-observação, contra-ataque, semi-interno, sobre- -humano, super-realista, alto-mar. Escreveremos sem hífen: pôr do sol, antirreforma, antisséptico, antissocial, contrarreforma, minirrestaurante, ultrassom, antiaderente, anteprojeto, anticaspa, antivírus, autoajuda, autoelogio, autoestima, radiotáxi. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. SITE Disponível em: <http://www.pciconcursos.com.br/ aulas/portugues/ortografia> EXERCÍCIOS COMENTADOS 1. (EBSERH – TÉCNICO EM FARMÁCIA- AOCP-2015) Assinale a alternativa em que as palavras estão grafadas corretamente. a) Extrovertido – extroverção. b) Disponível – disponibilisar. c) Determinado – determinassão. d) Existir – existência. e) Característica – caracterizasão. Resposta: Letra D Em “a”: Extrovertido / extroverção = extroversão Em “b”: Disponível / disponibilisar = disponibilizar Em “c”: Determinado / determinassão = determinação Em “d”: Existir / existência = corretas Em “e”: Característica / caracterizasão = caracterização 2. Em palavras compostas por espécies botânicas e zoológicas: couve-flor, bem-te-vi, bem-me-quer, abóbora-menina, erva-doce, feijão-verde. 3. Nos compostos com elementos além, aquém, re- cém e sem: além-mar, recém-nascido, sem-núme- ro, recém-casado. 4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas al- gumas exceções continuam por já estarem con- sagradas pelo uso: cor-de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-de-meia, água-de-colônia, queima-roupa, deus-dará. 5. Nos encadeamentos de vocábulos, como: ponte Rio-Niterói, percurso Lisboa-Coimbra-Porto e nas combinações históricas ou ocasionais: Áustria- -Hungria, Angola-Brasil, etc. 6. Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e su- per- quando associados com outro termo que é iniciado por “r”: hiper-resistente, inter-racial, super- -racional, etc. 7. Nas formações com os prefixos ex-, vice-: ex-dire- tor, ex-presidente, vice-governador, vice-prefeito. 8. Nas formações com os prefixos pós-, pré- e pró-: pré-natal, pré-escolar, pró-europeu, pós-graduação, etc. 9. Na ênclise e mesóclise: amá-lo, deixá-lo, dá-se, abraça-o, lança-o e amá-lo-ei, falar-lhe-ei, etc. 10. Nas formações em que o prefixo tem como segun- do termo uma palavra iniciada por “h”: sub-hepáti- co, geo-história, neo-helênico, extra-humano, semi- -hospitalar, super-homem. 11. Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina com a mesma vogal do segundo elemen- to: micro-ondas, eletro-ótica, semi-interno, auto- -observação, etc. O hífen é suprimido quando para formar outros ter- mos: reaver, inábil, desumano, lobisomem, reabilitar. Ao separar palavras na translineação (mudança de linha), caso a última palavra a ser escrita seja formada por hífen, repita-o na próxima linha. Exemplo: escreverei anti- inflamatório e, ao final, coube apenas “anti-”. Na próxima linha escreverei: “-inflamatório” (hífen em ambas as linhas). Devido à diagramação, pode ser que a repetição do hífen na translineação não ocorra em meus conteúdos, mas saiba que a regra é esta! #FicaDica B) Não se emprega o hífen: 1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se em “r” ou “s”. Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antirreligioso, contrarregra, infrassom, microssistema, minissaia, microrradiografia, etc. 2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudo- prefixo termina em vogal e o segundo termo ini- cia-se com vogal diferente: antiaéreo, extraescolar, 12 LÍ N G UA P O RT U G U ES A 4. (MPU – ANALISTA – ÁREA ADMINISTRATIVA – ESA- F-2004-ADAPTADA) Na questão abaixo, baseada em Manuel Bandeira, escolha o segmento do texto que não está isento de erros gramaticais e de ortografia, conside- rando-se a ortodoxia gramatical. a) Descoberta a conspiração, enquanto os outros não procuravam outra coisa se não salvar-se, ele revelou a mais heróica força de ânimo, chamando a si toda a culpa. b) Antes de alistar-se na tropa paga, vivera da profissão que lhe valera o apelido. c) Não obstante, foi ele talvez o único a demonstrar fé, entusiasmo e coragem na aventura de 89. d) A verdade é que Gonzaga, Cláudio Manuel da Cos- ta, Alvarenga eram homens requintados, letrados, a quem a vida corria fácil, ao passo que o alferes sempre lutara pela subsistência. e) Com coragem, serenidade e lucidez, até o fim, enfren- tou a pena última. Resposta: Letra A Em “a”: Descoberta a conspiração, enquanto os outros não procuravam outra coisa se não salvar-se (senão se salvar) , ele revelou a mais heróica (heroica) força de ânimo, chamando a si toda a culpa. Em “b”: Antes de alistar-se na tropa paga, vivera da profissão que lhe valera o apelido = correta Em “c”: Não obstante, foi ele talvez o único a demons- trar fé, entusiasmo e coragem na aventura de 89 = correta Em “d”: A verdade é que Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Alvarenga eram homens requintados, letrados, a quem a vida corria fácil, ao passo que o alferes sem- pre lutara pela subsistência = correta Em“e”: Com coragem, serenidade e lucidez, até o fim, enfrentou a pena última = correta 5. (TJ-MG – OFICIAL JUDICIÁRIO – COMISSÁRIO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE – CONSULPLAN-2017) Estabeleça a associação correta entre a 1.ª coluna e a 2.ª considerando o emprego do por que / porque. (1) “Muitas pessoas se perguntam por que há tão poucas mulheres [...].” (2) “Misoginia é o ódio contra as mulheres apenas porque são mulheres.” ( ) Faltei _____________ você estava doente. ( ) Todos sabem _____________ não poderei estar presente. ( ) Não se sabe ____________realizou tal procedimento. ( ) Este ponto de vista é _________não há manifestação de outro pensamento. A sequência está correta em: a) 1, 1, 1, 2 b) 1, 2, 1, 2 c) 2, 1, 1, 2 d) 2, 2, 2, 1 2. (LIQUIGÁS – MOTORISTA DE CAMINHÃO GRANEL I – CESGRANRIO-2018) O termo destacado está grafado de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em: a) O estagiário foi mal treinado, por isso não desempe- nhava satisfatoriamente as tarefas solicitadas pelos seus superiores. b) O time não jogou mau no último campeonato, ape- sar de enfrentar alguns problemas com jogadores descontrolados. c) O menino não era mal aluno, somente tinha dificul- dade em assimilar conceitos mais complexos sobre os temas expostos. d) Os funcionários perceberam que o chefe estava de mal humor porque tinha sofrido um acidente de carro na véspera. e) Os participantes compreendiam mau o que estava sendo discutido, por isso não conseguiam formular perguntas. Resposta: Letra A Mal = advérbio (antônimo de “bem”) / mau = adjetivo (antônimo de “bom”). Para saber quando utilizar um ou outro, a dica é substituir por seu antônimo. Se a frase ficar coerente, saberemos qual dos dois deve ser utilizado. Por exemplo: Cigarro faz mal/mau à saúde = Cigarro faz bem à saúde. A frase ficou coerente – embora errada em termos de saúde! Então, a maneira correta é “Cigarro faz mal à saúde”. Vamos aos itens: Em “a”: O estagiário foi mal (bem) treinado = correta Em “b”: O time não jogou mau (bem)no último cam- peonato = mal Em “c”: O menino não era mal (bom) aluno = mau Em “d”: Os funcionários perceberam que o chefe esta- va de mal (bom) humor = mau Em “e”: Os participantes compreendiam mau (bem) o que estava sendo discutido = mal 3. (TRANSPETRO – TÉCNICO AMBIENTAL JÚNIOR – CESGRANRIO-2018) Obedecem às regras ortográficas da língua portuguesa as palavras a) admissão, paralisação, impasse b) bambusal, autorização, inspiração c) consessão, extresse, enxaqueca d) banalisação, reexame, desenlace e) desorganisação, abstração, cassação Resposta: Letra A Em “a”: admissão / paralisação / impasse = corretas Em “b”: bambusal = bambuzal / autorização / inspiração Em “c”: consessão = concessão / extresse = estresse / enxaqueca Em “d”: banalisação = banalização / reexame / desenlace Em “e”: desorganisação = desorganização / abstração / cassação 13 LÍ N G UA P O RT U G U ES A se dar de modo implícito, baseado em conhecimentos anteriores que os participantes do processo têm com o tema. Numa linguagem figurada, a coesão é uma linha imaginária - composta de termos e expressões - que une os diversos elementos do texto e busca estabelecer relações de sentido entre eles. Dessa forma, com o emprego de diferentes procedimentos, sejam lexicais (repetição, substituição, associação), sejam gramaticais (emprego de pronomes, conjunções, numerais, elipses), constroem-se frases, orações, períodos, que irão apresentar o contexto – decorre daí a coerência textual. Um texto incoerente é o que carece de sentido ou o apresenta de forma contraditória. Muitas vezes essa incoerência é resultado do mau uso dos elementos de coesão textual. Na organização de períodos e de parágrafos, um erro no emprego dos mecanismos gramaticais e lexicais prejudica o entendimento do texto. Construído com os elementos corretos, confere-se a ele uma unidade formal. Nas palavras do mestre Evanildo Bechara, “o enunciado não se constrói com um amontoado de palavras e orações. Elas se organizam segundo princípios gerais de dependência e independência sintática e semântica, recobertos por unidades melódicas e rítmicas que sedimentam estes princípios”. Não se deve escrever frases ou textos desconexos – é imprescindível que haja uma unidade, ou seja, que as frases estejam coesas e coerentes formando o texto. Relembre-se de que, por coesão, entende-se ligação, relação, nexo entre os elementos que compõem a estrutura textual. Formas de se garantir a coesão entre os elementos de uma frase ou de um texto: • Substituição de palavras com o emprego de sinônimos - palavras ou expressões do mesmo campo associativo. • Nominalização – emprego alternativo entre um verbo, o substantivo ou o adjetivo correspondente (desgastar / desgaste / desgastante). • Emprego adequado de tempos e modos verbais: Embora não gostassem de estudar, participaram da aula. • Emprego adequado de pronomes, conjunções, preposições, artigos: O papa Francisco visitou o Brasil. Na capital brasileira, Sua Santidade participou de uma reunião com a Presidente Dilma. Ao passar pelas ruas, o papa cumprimentava as pessoas. Estas tiveram a certeza de que ele guarda respeito por elas. • Uso de hipônimos – relação que se estabelece com base na maior especificidade do significado de um deles. Por exemplo, mesa (mais específico) e móvel (mais genérico). • Emprego de hiperônimos - relações de um termo de sentido mais amplo com outros de sentido mais específico. Por exemplo, felino está numa relação de hiperonímia com gato. • Substitutos universais, como os verbos vicários. Resposta: Letra C Faltei porque você estava doente. = conjunção causal Todos sabem por que não poderei estar presente. = dá para substituir por “a causa pela qual” Não se sabe por que realizou tal procedimento. = substituir por “a causa” Este ponto de vista é porque não há manifestação de outro pensamento. = conjunção causal Teremos: 2, 1, 1, 2 6. (TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR – FGV- 2018) “Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas”. Nesse segmento do texto 1 há um erro gramatical, que é: a) empregar-se “o cercaram” em lugar de “lhe cercaram”; b) haver vírgula após a expressão “Um dia”; c) usar-se “lhe perguntaram” em lugar de “o perguntaram”; d) grafar-se “porque” em vez de “por que”; e) escrever-se “só usava” em lugar de “usava só”. Resposta: Letra D “Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas” Em “a”: empregar-se “o cercaram” em lugar de “lhe cercaram”; = está correto, pois o “o” funciona como objeto direto (sem preposição) Em “b”: haver vírgula após a expressão “Um dia”; = está correto, pois separa o advérbio no início do período Em “c”: usar-se “lhe perguntaram” em lugar de “o per- guntaram”; = está correto (o “lhe” é objeto indireto – perguntaram o que a quem) Em “d”: grafar-se “porque” em vez de “por que”; Em “e”: escrever-se “só usava” em lugar de “usava só”. = correto, pois se invertermos haverá mudança de sentido (ele usava só meias, nenhuma outra peça de roupa). A incorreção está no uso de “porque” no lugar de “por que”, já que se trata de uma pergunta indireta. DOMÍNIO DOS MECANISMOS DE COESÃO TEXTUAL; EMPREGO DE ELEMENTOS DE REFERENCIAÇÃO, SUBSTITUIÇÃO E REPETIÇÃO, DE CONECTORES E DE OUTROS ELEMENTOS DE SEQUENCIAÇÃO TEXTUAL Na construção de um texto, assim como na fala, usamos mecanismos para garantir ao interlocutor a compreensão do que é dito, ou lido. Estes mecanismos linguísticos que estabelecem a coesão e retomada do que foi escrito - ou falado - são os referentes textuais, que buscam garantir a coesão textual para que haja coerência, não só entre os elementos que compõem a oração, como também entre a sequência de orações dentro do texto. Essa coesão também pode muitas vezes 14 LÍ N G UA P O RT U G U ES A Texto 2 “A prefeitura da capital italiana anunciou que vai banir a circulação de carros a dieselno centro a partir de 2024. O objetivo é reduzir a poluição, que contribui para a erosão dos monumentos”. (Veja, 7/3/2018) A ordem cronológica dos fatos citados no texto 2 é: a) redução da poluição / banimento da circulação de carros / erosão dos monumentos; b) banimento da circulação de carros / erosão dos monumentos / redução da poluição; c) erosão dos monumentos / redução da poluição / banimento da circulação de carros; d) redução da poluição / erosão dos monumentos / banimento da circulação de carros; e) erosão dos monumentos / banimento da circulação de carros / redução da poluição. Resposta: Letra E “A prefeitura da capital italiana anunciou que vai banir a circulação de carros a diesel no centro a partir de 2024. O objetivo é reduzir a poluição, que contribui para a erosão dos monumentos”. Primeiro ocorreu a erosão dos monumentos (=1) devido à poluição; optou-se pelo banimento da circulação dos carros (=2) para que a poluição diminua (=3), o que preservará os monumentos. GABARITO OFICIAL: E 2. (BANCO DA AMAZÔNIA – TÉCNICO BANCÁRIO – CESGRANRIO-2018) A ideia a que o pronome destacado se refere está adequadamente explicitada entre colchetes em: a) “Ela é produzida de forma descentralizada por milhares de computadores, mantidos por pessoas que ‘emprestam’ a capacidade de suas máquinas para criar bitcoins” [computadores] b) “No processo de nascimento de uma bitcoin, que é chamado de ´mineração´, os computadores conectados à rede competem entre si” [bitcoin] c) “O nível de dificuldade dos desafios é ajustado pela rede, para que a moeda cresça dentro de uma faixa limitada, que é de até 21 milhões de unidades” [rede] d) “Elas são guardadas em uma espécie de carteira, que é criada quando o usuário se cadastra no software.” [espécie ] e) “Críticos afirmam que a moeda vive uma bolha que em algum momento deve estourar.” [bolha] Resposta: Letra E Em “a”: “Ela é produzida de forma descentralizada por milhares de computadores, mantidos por pessoas que (= as quais – retoma o termo “pessoas”) Em “b”: “No processo de nascimento de uma bitcoin, que é chamado de ‘mineração’ (= o qual - retoma o termo “processo de nascimento”) Verbo vicário é aquele que substitui outro já utilizado no período, evitando repetições. Geralmente é o verbo fazer e ser. Exemplo: Não gosto de estudar. Faço porque preciso. O “faço” foi empregado no lugar de “estudo”, evitando repetição desnecessária. A coesão apoiada na gramática se dá no uso de conectivos, como pronomes, advérbios e expressões adverbiais, conjunções, elipses, entre outros. A elipse justifica-se quando, ao remeter a um enunciado anterior, a palavra elidida é facilmente identificável (Exemplo.: O jovem recolheu-se cedo. Sabia que ia necessitar de todas as suas forças. O termo o jovem deixa de ser repetido e, assim, estabelece a relação entre as duas orações). Dêiticos são elementos linguísticos que têm a propriedade de fazer referência ao contexto situacional ou ao próprio discurso. Exercem, por excelência, essa função de progressão textual, dada sua característica: são elementos que não significam, apenas indicam, remetem aos componentes da situação comunicativa. Já os componentes concentram em si a significação. Elisa Guimarães ensina-nos a esse respeito: “Os pronomes pessoais e as desinências verbais indicam os participantes do ato do discurso. Os pronomes demonstrativos, certas locuções prepositivas e adverbiais, bem como os advérbios de tempo, referenciam o momento da enunciação, podendo indicar simultaneidade, anterioridade ou posterioridade. Assim: este, agora, hoje, neste momento (presente); ultimamente, recentemente, ontem, há alguns dias, antes de (pretérito); de agora em diante, no próximo ano, depois de (futuro).” A coerência de um texto está ligada: 1. à sua organização como um todo, em que devem estar assegurados o início, o meio e o fim; 2. à adequação da linguagem ao tipo de texto. Um texto técnico, por exemplo, tem a sua coerência fundamentada em comprovações, apresentação de estatísticas, relato de experiências; um texto informativo apresenta coerência se trabalhar com linguagem objetiva, denotativa; textos poéticos, por outro lado, trabalham com a linguagem figurada, livre associação de ideias, palavras conotativas. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA CAMPEDELLI, Samira Yousseff, SOUZA, Jésus Barbosa. Português – Literatura, Produção de Textos & Gramática – volume único – 3.ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2002. SITE Disponível em: <http://www.mundovestibular.com. br/articles/2586/1/COESAO-E-COERENCIA-TEXTUAL/ Paacutegina1.html> EXERCÍCIOS COMENTADOS 1. (BANESTES – ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO GESTÃO CONTÁBIL – FGV-2018) 15 LÍ N G UA P O RT U G U ES A a redes sociais e até mesmo alcoolismo. No caso do consumo, podemos observar a situação problematizada aqui: gasto excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem sempre trazem novidade –– as atualizações de modelos de smartphones, por exemplo, na maior parte das vezes apresentam poucas mudanças em relação ao modelo anterior, considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gasta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que não se sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no cotidiano. No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar a conter os impulsos na hora de comprar um novo smartphone ou alguma novidade de mercado: compare o efeito momentâneo da dopamina com o impacto de imaginar como ficarão as faturas do seu cartão de crédito com a nova compra. O choque ao constatar o rombo em seu orçamento pode ser suficiente para que você decida pensar duas vezes a respeito da aquisição. DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 2018. Adaptado. A ideia a que a expressão destacada se refere está explicitada adequadamente entre colchetes em: a) “relacionados a experiências de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial — que hoje é um dos temas que mais desperta interesse em profissionais da área” [experiências de realidade virtual] b) “tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos” [inteligência artificial] c) “a compra de uma novidade tecnológica atende a essa última necessidade citada” [segurança] d) “O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a liberação de um hormônio chamado dopamina” [mapeamento cerebral] e) “Ele é liberado quando nosso cérebro identifica algo que represente uma recompensa.” [impulso cerebral] Resposta: Letra B Ao texto: Em “a”: “relacionados a experiências de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial — que hoje é um dos temas que mais desperta interesse em profissionais da área” [experiências de realidade virtual] Nesse caso, a resposta se encontra na alternativa: inteligência artificial Em “b”: “tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos” [inteligência artificial] Texto: Entre as inovações, estavam produtos relacionados a experiências de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial — que hoje é um dos temas que mais desperta interesse em profissionais da área, tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos.= correta Em “c”: “O nível de dificuldade dos desafios é ajustado pela rede, para que a moeda cresça dentro de uma faixa limitada, que é de até 21 milhões de unidades” = retoma o termo “faixa limitada” Em “d”: “Elas são guardadas em uma espécie de carteira, que é criada (= a qual – retoma “carteira”) Em “e”: “Críticos afirmam que a moeda vive uma bolha que (= a qual) em algum momento deve estourar.” [bolha] = correta GABARITO OFICIAL: E 3. (PETROBRAS – ADMINISTRADOR JÚNIOR – CESGRANRIO-2018-ADAPTADA) O vício da tecnologia Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os olhos voltados para uma exposição de novidades eletrônicas realizada recentemente nos Estados
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