Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades
 Faculdade de Educação / Coordenação das Licenciaturas – EAD
AVALIAÇÃO PRESENCIAL (APX 3) - 2020.1
Disciplina: Políticas Públicas em Educação 
Coordenador: Rafael Bastos 
	CURSO: Geografia
	POLO:
	ALUNO:
	MATRÍCULA:
	
Caro (a) aluno (a):
· Você vai encontrar duas questões nesta prova;
· Esta avaliação é individual e COM CONSULTA;
· Responda as questões dentro do limite máximo de linhas assinalado;
· Respostas com citações, sem as devidas referências das normas da ABNT, não serão contabilizadas. 
· A prova deverá ser postada na ferramenta atividades, até o dia 05/07 às 19h.
· Esta prova vale 10 pontos.
Boa avaliação!
1) Segundo Menezes (2016, p. 66) 
“A definição da expressão valor mínimo nacional por aluno/ano é autoexplicativa: representa o mínimo a ser assegurado ao financiamento da educação de um aluno ao ano, de modo que a complementação federal é repassada aos entes governamentais localizados nos estados cujo valor por aluno/ano é inferior a esse mínimo. ”
· Matéria do Jornal Hoje, de 7 de maio de 2018, título “Investimento em educação cai quase 70% nos últimos cinco anos”, disponível em: 
https://globoplay.globo.com/v/6717539/
Veja a reportagem acima, leia o texto de Janaína Menezes (2016); e comente sobre os pontos importantes do Fundeb e os limites da nossa política atual de financiamento da educação. 
(Valor 5,0 – resposta de uma lauda no máximo ou 450 palavras)
RESPOSTA: 
Fundeb é um conjunto de recursos municipais, estaduais e distrital somados aos da União destinados a manutenção e ao desenvolvimento da educação básica pública e à valorização dos trabalhadores em educação. Com isso, diminuindo a desigualdade de recursos entre as redes de ensino.
Alguns pontos importantes que podem ser ressaltados, que foram alcançados ou estão sendo analisados, após a implementação do Fundeb são:
- Ampliação do número de vagas na educação infantil, tanto em creches como na pré-escola;
- Incorporação da antiga classe de alfabetização, que era vinculada à educação infantil, agora o ensino fundamental conta com 9 anos;
- E a reforma do ensino médio.
A complementação federal ocorre apenas quando, no âmbito de cada estado e do Distrito Federal o valor mínimo nacional por aluno/ano estabelecido não é alcançado. 
Em teoria esse valor deveria atingir nível suficiente para garantir um padrão mínimo de qualidade definido nacionalmente, conforme previsto em lei. Na prática, como não há um padrão mínimo de qualidade assegurado, a forma de determinação do valor mínimo aluno/ano é informal e complexa, não estando publicada oficialmente pelo Governo Federal, sendo assim considerada dependente da “boa vontade” do governo. 
O valor brasileiro está muito aquém dos aplicados em países como os europeus e os EUA. Desvalorizando a educação básica pública gerando déficit na autonomia escolar e desigualdade de condições. 
2) Leia o texto de Luiz Carlos de Freitas (2012) e disserte sobre a análise do autor a respeito da destruição moral do professor e a política de testes contemporânea, abordando os possíveis impactos da implementação desta política ao sistema público de educação. 
 (Valor 5,0 – resposta de uma lauda no máximo ou 450 palavras)
RESPOSTA: 
Com o abandono das escolas públicas, por parte do governo, acabaram sendo marginalizadas, criando uma espiral negativa muito condizente com quem acredita que o ensino público não deve mais existir porque é ruim, alimentando a desculpa que a solução para a educação é a privatização.
Na defesa do modelo proposto pelos “novos reformadores”, alguns ressaltam que o pedagógico continuaria sob a responsabilidade do Estado e só a gestão é que iria ser privatizada, mas isso não é viável, porque não há como separá-los, ambos estão envolvidos no processo educacional. Sabemos que quando a terceirização chega é quem dispõem as regras do jogo, interferindo nas relações que ocorrem dentro da escola em razão do mercado, da iniciativa privada, da concorrência, da necessidade em bater metas, gerando consequências sociais graves com o aumento da segregação social, excluindo o aluno com dificuldades a título de melhorar a qualidade do ensino.
Ao privatizar a educação estamos reduzindo o conceito de formação humana à dimensão de aprendizagem somente para poder medir, empobrecendo a escola e condicionando as suas práticas exclusivamente a ensinar o aluno a passar no teste. A terceirizada só se importa em bater a meta de medidores como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), melhorar o desempenho anterior na Prova Brasil, objetivando manter seu contrato com o governo.
Outro ponto negativo é a perda da autonomia do professor, que fica à disposição do gestor terceirizado sobre o que e como ensinar. Para que o profissional não ofereça resistência à implantação do modelo, a estabilidade funcional passa a não ser mais interessante. As empresas contratam o educador via CLT, podendo ser demitido a qualquer tempo, caso não atenda aos interesses dos mandatários do poder.
A autonomia docente encontra se inteiramente dependente destes "novos reformadores”, os quais compreenderiam profissionais capazes de modificar o currículo e temáticas que estejam em voga na sociedade. Dessa forma, uma simples mudança no alto escalão do governo, pode ser capaz de modificar e/ou reduzir a autonomia do professor, além de considerar certos discursos como impróprios ou doutrinários, o que é consideravelmente incorreto.
A privatização interrompe o processo em curso que busca a equidade, excluindo os alunos com baixo rendimento. Na educação só pode haver ganhadores e, assim, a elevada motivação em busca da supremacia do aluno, como acontece na lógica da concorrência de mercado, não é positiva para o ensino e amplifica os processos de segregação social.