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APOL 6 - TÓPICOS ESPECIAIS EM TEORIA DO CONHECIMENTO

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Questão 1/10 - Tópicos Especiais em Teoria do Conhecimento 
 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
“Criou, então, o filósofo a dúvida metódica por intermédio da hipótese de que poderia haver um gênio 
enganador que o confundisse a respeito de tudo que via e sentia.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHIAROTTINO, Zllia Ramozzi; FREIRE, José Jozefran. O dualismo de Descartes como princípio de sua Filosofia Natural. In Revista Estudos 
Avançados. São Paulo, 2013, n. 27, p. 157 – 170. 
De acordo com o texto e com os demais conteúdos abordados no texto-base O dualismo de Descartes 
como princípio de sua Filosofia Natural, sobre a dúvida metódica, é correto afirmar que: 
Nota: 0.0 
 
A A dúvida metódica é permanente no método cartesiano. 
 
B A dúvida metódica é provisória, pois deve ser superada. 
Comentário: “A dúvida metódica e provisória é então superada depois do falseamento dos princípios do empirismo aristotélico. 
Este falseamento, no entanto, não aconteceu apenas por intermédio da dúvida, mas também pela “inspeção da mente, ou do 
espírito”, Meditationes de Prima Philosophia (Ad. & Tan., v.VII, p.30-2)”. (Texto-base, p. 160) 
 
C A dúvida metódica permite classificar a obra cartesiana como cética. 
 
D Descartes, através da radicalização da dúvida, demonstra que somos incapazes de conhecer algo em profundidade. 
 
E O método cartesiano só demonstra a impossibilidade de estabelecer que algo seja firme e constante nas ciências. 
 
Questão 2/10 - Tópicos Especiais em Teoria do Conhecimento 
 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
“Se Hume não possui nenhum comprometimento com a 'filosofia primeira', qual, então, a função de seus 
argumentos céticos, tendo em vista que, ao menos, para Descartes, a dúvida hiperbólica lhe era 
imprescindível como um caminho à fundamentação de suas certezas?”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAMPELO, Wendel de Holanda Pereira. Naturalismo, ceticismo e empirismo em David Hume: seus compromissos epistêmicos para além do 
Fundacionalismo. In Princípios Revista de Filosofia. Natal, 2014, v. 21, n. 36, p. 63 – 88. 
De acordo com o texto e com os demais conteúdos abordados no texto-base Naturalismo, ceticismo e 
empirismo em David Hume: seus compromissos epistêmicos para além do Fundacionalismo, 
assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta em relação à teoria do conhecimento de Hume: 
Nota: 0.0 
 
A Dada a fundamentação metafísica da filosofia de Hume, é possível identificá-la como racionalista. 
 
B A filosofia humeana pode ser encarada como uma modalidade do empirismo tradicional. 
 
C A filosofia de David Hume não pode ser classificada como um empirismo tradicional, dado seu naturalismo e 
ceticismo. 
Comentário: “É, pois, exatamente isso que torna sua teoria naturalista de formação de crenças inteiramente compatível com seu 
empirismo metodológico, isto é, com seus critérios e procedimentos em continuidade com as ciências naturais. É essa 
correspondência entre naturalismo e empirismo que afasta Hume de uma epistemologia fundacionalista tradicional.” (Texto-
base, p. 72) 
 
D Os princípios metafísicos são a característica elementar da filosofia humeana. 
 
E A filosofia de Hume se aproxima do pensamento cartesiano. 
 
 
Questão 3/10 - Tópicos Especiais em Teoria do Conhecimento 
 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
“Em seu estudo da mente, Hume também constata que o processo de formação de crenças depende da 
interação de outros fatores como o costume, o sentimento, a emoção, a imaginação, o instinto, as 
propensões da mente, etc.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAMPELO, Wendel de Holanda Pereira. Naturalismo, ceticismo e empirismo em David Hume: seus compromissos epistêmicos para além do 
Fundacionalismo. In Princípios Revista de Filosofia. Natal, 2014, v. 21, n. 36, p. 63 – 88. 
De acordo com o texto e com os demais conteúdos abordados no texto-base Naturalismo, ceticismo e 
empirismo em David Hume: seus compromissos epistêmicos para além do Fundacionalismo, acerca 
do ceticismo humeano, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A A filosofia de Hume se aproxima da solução cartesiana sobre a dúvida hiperbólica. 
 
B A filosofia de David Hume pode ser considerada como uma continuidade do pensamento cartesiano. 
 
C Apesar do tratamento cartesiano acerca de uma dúvida hiperbólica, o ceticismo de Hume apresenta uma saída 
bastante diferente de Descartes. 
Você acertou! 
Comentário: “Ao contrário Descartes que via no intelecto o caminho certo para a sustentação de crenças acerca do 'eu', do 
'mundo' e de 'Deus' (embora Deus tenha também um papel importante na fundamentação cartesiana); em seu Tratado e, 
posteriormente, em sua primeira Investigação, Hume não só propõe um ceticismo com relação aos sentidos, mas também um 
ceticismo com relação à própria razão e, a partir daí, nega que, por meio dessas fontes, nossas crenças tenham algum tipo de 
fundamento: “assim o cético continua a raciocinar e crer, muito embora afirme ser incapaz de defender a razão pela razão.” 
(Texto-base, p. 73) 
 
D David Hume se apoia no argumento cartesiano acerca da dúvida hiperbólica. 
 
E Dada a relação entre a filosofia de Hume e Descartes, é possível dizer que Hume seja cartesiana. 
 
Questão 4/10 - Tópicos Especiais em Teoria do Conhecimento 
 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
“Descartes entende que conhecer a natureza é explicar os elementos que a compõem, as relações entre 
eles e desses com o ser humano. Diz ele que os sábios ainda conhecem muito pouco sobre as doenças do 
corpo e do espírito e também sobre o como minimizar os efeitos da velhice, por ignorarem suas causas e 
tudo que a natureza pode oferecer-lhes, sobretudo como remédios, para as doenças do corpo e do espírito!”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHIAROTTINO, Zllia Ramozzi; FREIRE, José Jozefran. O dualismo de Descartes como princípio de sua Filosofia Natural. In Revista Estudos 
Avançados. São Paulo, 2013, n. 27, p. 157 – 170. 
De acordo com o texto e com os demais conteúdos abordados no texto-base O dualismo de Descartes 
como princípio de sua Filosofia Natural, sobre a filosofia cartesiana é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A Descartes desconsidera a existência dos fenômenos físicos. 
 
B A geometria analítica de Descartes demonstra que só podemos conhecer por meio de abstrações, de modo que a 
realidade física não é matematicamente perfeita. 
 
C Fenômenos físicos e intelectuais ocorrem em campos distintos. 
 
D Estados intelectuais podem alterar estados físicos (ou corporais). 
Você acertou! 
Comentário: “Escreve Frédéric de Buzon (2004, p.3) comentando Descartes: 'é a concepção da natureza como conjunto de 
fenômenos submetidos a leis, que dá a ideia de pensar uma causalidade tal que os atos intelectuais possam modificar estados 
corporais e vice-versa'. Tal afirmação está absolutamente de acordo com nossos propósitos: depois das afirmações de Descartes 
relativas às suas convicções, passarmos às suas demonstrações, às explicações de como os atos intelectuais podem modificar 
os estados corporais e vice-versa e ainda mais, como o corpo humano faz a 'leitura da experiência', ou seja, como assimila os 
estímulos do mundo sensível e os conduz ao cérebro e à consciência. É desse modo que a noção de um dualismo tal qual o 
entendem alguns pós-modernos cairá por terra.” (Texto-base, p. 162) 
 
E Apenas estados físicos podem alterar estados mentais e não o contrário. 
 
Questão 5/10 - Tópicos Especiais em Teoria do Conhecimento 
 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
“Temos ouvido, sobretudo em bancas de concursos em São Paulo e em outros estados, afirmações tais 
como ser o 'dualismo cartesiano' uma das causas da destruição do planeta por intermédio da criação de 
tecnologias devastadoras; ser responsávelpela separação entre natureza e cultura, entre intelecto e mundo 
sensível, ou de ter instaurado uma separação categórica entre o corpo e a alma”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHIAROTTINO, Zllia Ramozzi; FREIRE, José Jozefran. O dualismo de Descartes como princípio de sua Filosofia Natural. In Revista Estudos 
Avançados. São Paulo, 2013, n. 27, p. 157. 
De acordo com o texto e com os demais conteúdos abordados no texto-base O dualismo de Descartes 
como princípio de sua Filosofia Natural, acerca do dualismo cartesiano na interpretação dos autores, 
assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O dualismo cartesiano se apresenta como empecilho ao desenvolvimento das ciências naturais. 
 
B Ao separar “corpo” e “alma”, a teoria cartesiana impossibilita a realização das ciências cognitivas. 
 
C A obra de Descartes é considerada como um atraso ao desenvolvimento científico. 
 
D O dualismo cartesiano não é ingênuo, de modo que o próprio filósofo abordava o papel do cérebro como responsável 
pelos processos cognitivos. 
Você acertou! 
Comentário: “Como afirmar que Descartes separa o intelecto do corpo se ele afirma que “mens cerebro tam intime conjuncta 
sit”? (Ad & Tan.,1 v.VII, p.437, Sextae Responsiones). Interessante, trata-se da resposta de Descartes justamente a objeções 
desse gênero, à sexta Meditação, em Meditations Methaphysiques Tovchant la Premiere Philosophie. O espírito para ele está 
tão intimamente ligado ao cérebro que um é afetado pelo 'movimento' do outro, como veremos mais adiante.” (Texto-base, p. 
158) 
 
E O dualismo cartesiano é amplamente entendido como ingênuo. 
 
Questão 6/10 - Tópicos Especiais em Teoria do Conhecimento 
 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
“É impossível, com base em qualquer sistema, defender seja nosso entendimento, seja nossos sentidos. 
Apenas os deixamos mais vulneráveis quando tentamos justificá-los dessa maneira’”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAMPELO, Wendel de Holanda Pereira. Naturalismo, ceticismo e empirismo em David Hume: seus compromissos epistêmicos para além do 
Fundacionalismo. In Princípios Revista de Filosofia. Natal, 2014, v. 21, n. 36, p. 63 – 88. 
De acordo com o texto e com os demais conteúdos abordados no texto-base Naturalismo, ceticismo e 
empirismo em David Hume: seus compromissos epistêmicos para além do Fundacionalismo, sobre 
o naturalismo humeano é possível afirmar que: 
Nota: 0.0 
 
A O naturalismo de Hume refuta os argumentos céticos. 
 
B O ceticismo de Hume refuta qualquer possibilidade de naturalismo. 
 
C O naturalismo da filosofia de Hume não refuta os argumentos céticos. 
Comentário: “Deste modo, o naturalismo humiano não necessariamente refuta os argumentos céticos, embora o primeiro possa 
superar o último ao ocupar o lugar de uma epistemologia positiva em que o ceticismo é incapaz de se ajustar”. (Texto-base, p. 
74) 
 
D O empirismo da filosofia de Hume inviabiliza qualquer argumento naturalista. 
 
E O naturalismo de Hume insere sua obra no escopo das teorias empíricas tradicionais. 
 
Questão 7/10 - Tópicos Especiais em Teoria do Conhecimento 
 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
“Além dos que não conhecem a filosofia de Descartes, mas são contra ela há, evidentemente, os filósofos 
que a conhecem muito bem, mas pensam, de modo diferente, o que é perfeitamente natural no âmbito da 
filosofia; para um Parmênides (o Ser é, o não ser não existe), haverá sempre um Heráclito (nada é, tudo 
está passando a ser).” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHIAROTTINO, Zllia Ramozzi; FREIRE, José Jozefran. O dualismo de Descartes como princípio de sua Filosofia Natural. In Revista Estudos 
Avançados. São Paulo, 2013, n. 27, p. 157 – 170. 
De acordo com o texto e com os demais conteúdos abordados no texto-base O dualismo de Descartes 
como princípio de sua Filosofia Natural, para os autores, a geometria analítica de Descartes comprova o 
que? Assinale a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A “Corpo” e “mente” são categorias distintas. 
 
B Apesar de “corpo” e “mente” serem categorias distintas, estão em estreita comunicação. 
 
C A geometria analítica demonstra a relação entre o intelecto e a realidade física. 
Comentário: “Sabe-se, contudo, que 'esses dois modos da substância' (cogitatio & extensio; Ad & Tan. VIII. p.31), afirmados 
por Descartes, “fixaram-se rapidamente no debate filosófico do século XVII, como um dualismo entre corpo e alma, e em 
seguida, no imaginário ocidental como herança cartesiana, associando-o a uma série de posições estranhas à doutrina do 
filósofo, algumas até explicitamente rejeitadas por ele” (Levy, 2010, p.86). E esse fato é curioso porque Descartes já havia 
criado a Geometria Analítica que justamente é a demonstração matemática da união do intelecto com a “res-extensa”, como 
nos explica Gilles Granger (1968, p.48)”. (Texto-base, p. 158) 
 
D A filosofia cartesiana é considerada um monismo. 
 
E A teoria do conhecimento de Descartes é destacada como um fisicalismo. 
 
Questão 8/10 - Tópicos Especiais em Teoria do Conhecimento 
 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
“Hume não só propõe um ceticismo com relação aos sentidos, mas também um ceticismo com relação à 
própria razão e, a partir daí, nega que, por meio dessas fontes, nossas crenças tenham algum tipo de 
fundamento: 'assim o cético continua a raciocinar e crer, muito embora afirme ser incapaz de defender a 
razão pela razão.'” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAMPELO, Wendel de Holanda Pereira. Naturalismo, ceticismo e empirismo em David Hume: seus compromissos epistêmicos para além do 
Fundacionalismo. In Princípios Revista de Filosofia. Natal, 2014, v. 21, n. 36, p. 63 – 88. 
De acordo com o texto e com os demais conteúdos abordados no texto-base Naturalismo, ceticismo e 
empirismo em David Hume: seus compromissos epistêmicos para além do Fundacionalismo, sobre 
o processo de formação de crenças em Hume, assinale a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A Para Hume, a formação de crenças é completamente abstrata. 
 
B De acordo com Hume, o intelecto é capaz de se destacar das sensações para refletir de forma puramente abstrata. 
 
C De acordo com a teoria do conhecimento de Hume, a constituição de crenças também está vinculada a sentimentos 
e percepções. 
Comentário: “Em seu estudo da mente, Hume também constata que o processo de formação de crenças depende da interação 
de outros fatores como o costume, o sentimento, a emoção, a imaginação, o instinto, as propensões da mente, etc.” (Texto-
base, p. 73) 
 
D Hume, ao abordar o processo de formação de crenças, opõe-se à existência das sensações, como na tradição socrático-
platônica. 
 
E De acordo com Hume, apesar dos sentimentos e sensações, essas faculdades não interferem no processo de 
formação de crenças. 
 
 
Questão 9/10 - Tópicos Especiais em Teoria do Conhecimento 
 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
“Ernst Cassirer (1953, p.496), comentando o texto de Descartes: 'Também o distribuir e agrupar os dados 
dos sentidos no espaço, a ‘localização’, que nos permite falar da situação dos objetos e as distâncias entre 
eles – como expõe (Descartes) na Dioptrica – é sempre obra do intelecto e da dedução racional'”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHIAROTTINO, Zllia Ramozzi; FREIRE, José Jozefran. O dualismo de Descartes como princípio de sua Filosofia Natural. In Revista Estudos 
Avançados. São Paulo, 2013, n. 27, p. 157 – 170. 
De acordo com o texto e com os demais conteúdos abordados no texto-base O dualismo de Descartes 
como princípio de sua Filosofia Natural, assinale a alternativa que indica o propósito de Descartes acerca 
da abordagem conhecida como “dualista”: 
Nota: 10.0 
 
A Descartes quer demosntrar que “corpo” e “mente” sãoradicalmente distintos. 
 
B “Corpo” e “mente” não possuem relação. 
 
C A relação entre “corpo” e “alma” possibilita o desenvolvimento da filosofia natural de Descartes. 
Você acertou! 
Comentário: “A partir daqui Descartes pode realizar o seu Projeto, chegar à construção da sua Filosofia Natural: explicar a 
natureza, explicar como se relacionam corpo e alma, entendimento e mundo sensível. A alma (mens), para ele, é composta de 
entendimento e 'volonté', razão e força de vontade (um primeiro esboço de razão pura e razão prática?) ela é diferente do corpo, 
mas não é 'uma outra coisa'. Diz Descartes ainda que para ter coragem não é suficiente a 'volonté' [força de vontade], mas é 
necessário o entendimento para considerar as razões, avaliando o perigo etc. O exemplo mostra os dois aspectos 
complementares e inseparáveis da mente humana.” (Texto-base, p. 161) 
 
D O racionalismo cartesiano é antinaturalista. 
 
E O projeto da obra cartesiana se distancia de uma filosofia natural. 
 
Questão 10/10 - Tópicos Especiais em Teoria do Conhecimento 
 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
“Em Les passions de l’âme (art. 90, Pléiade), tradução livre [como serão todas as outras], diz Descartes que 
a paixão, o amor, aqueles que são por ele entendidos como determinados pelo encantamento (agrément) e 
que segundo ele, 'vem das perfeições que se imagina em uma pessoa que se pensa poder tornar-se ‘um 
outro’ de nós mesmos' ['un autre foy-mefme'], (Ad & Tan., v.XI, XC)].” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHIAROTTINO, Zllia Ramozzi; FREIRE, José Jozefran. O dualismo de Descartes como princípio de sua Filosofia Natural. In Revista Estudos 
Avançados. São Paulo, 2013, n. 27, p. 157 – 170. 
De acordo com o texto e com os demais conteúdos abordados no texto-base O dualismo de Descartes 
como princípio de sua Filosofia Natural, assinale a alternativa que apresenta a interpretação dos autores 
acerca do dualismo cartesiano: 
Nota: 0.0 
 
A Descartes desconsidera totalmente o papel do corpo nos processos de conhecer. 
 
B A filosofia cartesiana desestimula as investigações acerca do papel do corpo para os processos de conhecer. 
 
C Ao contrário do que pode parecer, Descartes não separa ontologicamente “corpo” e “mente”, ele os une. 
Comentário: “Aqui ele separaria o que do que? Ao contrário, ele une corpo, alma, razão e sentimento; e quando continua 
dizendo que esse sentimento serve de principal matéria aos criadores de romances e poesias, isso não faz parte da natureza e ao 
mesmo tempo da cultura?”. (Texto-base, p. 158) 
 
D Os autores concordam que a obra cartesiana divide as categorias de “corpo” e “mente” radicalmente. 
 
E A filosofia cartesiana não tem sido amplamente investigada nos últimos séculos.

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