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EM_V08_PORTUGUÊS LIVRO DE ATIVIDADES_PROFESSOR

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Prévia do material em texto

Livro do Professor
Volume 8
Livro de 
atividades
Língua Portuguesa
Rosalina Mariana Rathlew Soares
©Editora Positivo Ltda., 2017 
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora.
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP) 
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)
S676 Soares, Rosalina Mariana Rathlew.
 Língua portuguesa : livro de atividades : Rosalina Mariana 
Rathlew Soares. – Curitiba : Positivo, 2017.
 v. 8 : il.
 ISBN 978-85-467-1910-5 (Livro do aluno)
 ISBN 978-85-467-1909-9 (Livro do professor)
 1. Ensino médio. 2. Língua portuguesa – Estudo e ensino. 
I. Título.
CDD 373.33
©
iSt
oc
kp
ho
to
.co
m
/s
ty
le
-p
ho
to
gr
ap
hs
15
Dissertação: 
 um gênero escolar
 
verbo
estado
verbo de 
ligação
intransitivo
transitivo
é acompanhado 
por predicativo
não pede 
complemento
pede 
complemento
ação
Ele é inteligente.
 
Ele partiu
 
predicativo 
do sujeito
Ele pediu ajuda.
 
direto - SEM preposição (VTD)
objeto 
direto
Ele necessita de ajuda.
 
indireto - COM preposição (VTI)
objeto 
indireto
direto e indireto 
DOIS complementos (VTDI)
Ele ofereceu ajuda ao rapaz.
 
VTD
VTI
VL
VTI
VTDI
objeto 
indireto
objeto 
direto
Regência e transitividade verbal
Regência verbal é a relação de dependência sintática entre
 • o verbo transitivo e os complementos verbais (objetos direto e indireto);
Crianças pedem cuidados especiais. Crianças precisam de estímulos.
 VTD OD VT OI
 • o verbo intransitivo e os adjuntos adverbiais.
Saiu de casa cedo e chegou à escola antes de o sinal bater.
 VI adj. adverbial VI adj. adverbial
Transitividade verbal 
Observe o esquema a seguir.
2 VVVoollluuummmmeeee 111VVV ll 11Volume 8
Atividades
1. 
Enquanto fechava acordos secretos com a Inglaterra, D. João persistia naquele seu jogo de faz de 
conta com os franceses. Nas vésperas da partida, chegou a anunciar a proibição de entrada de navios 
britânicos nos portos portugueses, a prisão e o confisco de todos os bens de cidadãos britânicos residen-
tes em Lisboa. Ao mesmo tempo, enviou um embaixador a Paris, o Marquês de Marialva, prometendo 
total capitulação aos franceses.
GOMES, Laurentino. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história 
de Portugal e do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2008. p. 30.
 Quanto à transitividade, os verbos são classificados respectivamente como:
a) transitivo direto, transitivo direto, transitivo direto, transitivo direto, transitivo direto.
b) de ligação, transitivo indireto, transitivo direto, transitivo direto, transitivo indireto.
c) transitivo indireto, transitivo direto, intransitivo, transitivo indireto, transitivo indireto.
X d) transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto, transitivo direto, transitivo direto. 
e) transitivo direto, transitivo indireto, intransitivo, de ligação, transitivo direto.
2. Dependendo da frase, um verbo geralmente empregado como intransitivo pode tornar-se de ligação. Assinale, entre 
as frases a seguir, aquela em que isso acontece.
a) Os botões transformaram-se em lindas flores.
b) Todos os motoristas viram a árvore caída na pista.
X c) Em uma certa fase da vida, muitas mães viram motoristas dos filhos. 
d) As crianças ficaram encantadas com a decoração da festa.
e) Cresceram e tornaram-se responsáveis.
3. (FGV – RJ) Em cada uma das alternativas a seguir, está destacado um termo iniciado por preposição. Assinale a alter-
nativa em que esse termo não é objeto indireto. 
a) O rapaz aludiu às histórias passadas, quando nossa bela Eugênia ainda era praticamente uma criança.
b) Quando voltei da Romênia, o Brasil todo assistia à novela da Globo, todos os dias.
c) Quem disse a Joaquina que as batatas deveriam cozer-se devagar?
d) Com a aterrissagem, o aviador logo transmitiu ao público a melhor das impressões.
X e) Foi fiel à lei durante todos os anos que passou nos Açores.
4. Na frase a seguir, existe um verbo que pode ser empregado como intransitivo, mas classificado, neste caso, como 
transitivo direto.
 Via-o vociferar, crescer a voz para tudo, até para os bichos, até para as árvores.
 Considerando os verbos destacados nas frases a seguir, qual delas apresenta um caso similar?
a) Em momentos tensos, impostava a voz e fazia-se ouvir. 
b) Os vizinhos o evitavam, pois, quando os encontrava, falava muito, sem parar.
X c) Nas noites maldormidas, sonhava loucuras, pequenas tragédias, e isso o angustiava.
d) Dormia pouco, comia bastante – não se cuidava.
e) Quando foi preciso, agiu calma e tranquilamente.
Língua Portuguesa 3
5. (UNICAMP – SP) O texto abaixo é parte de uma campanha promovida pela ANER (Associação Nacional de Editores de 
Revistas).
Surfamos a Internet, Nadamos em revistas 
A Internet empolga. Revistas envolvem. 
A Internet agarra. Revistas abraçam. 
A Internet é passageira. Revistas são permanentes. 
E essas duas mídias estão crescendo. 
Um dado que passou quase despercebido em meio ao barulho da Internet foi o fato de que a circulação de 
revistas aumentou nos últimos cinco anos. Mesmo na era da Internet, o apelo das revistas segue crescendo. 
Pense nisto: o Google existe há 12 anos. Durante esse período, o número de títulos de revistas no Brasil 
cresceu 234%. Isso demonstra que uma mídia nova não substitui uma mídia que já existe. Uma mídia 
estabelecida tem a capacidade de seguir prosperando, ao oferecer uma experiência única. 
É por isso que as pessoas não deixam de nadar só porque gostam de surfar. 
(Adaptado de Imprensa, nº. 267, maio 2011, p. 17.)
a) O verbo surfar pode ser usado como transitivo ou intransitivo. Exemplifique cada um desses usos com enunciados 
que aparecem no texto da campanha. Indique, justificando, em qual desses usos o verbo assume um sentido ne-
cessariamente figurado.
Espera-se que os alunos exemplifiquem o emprego de “surfar” como transitivo (“Surfamos a Internet”) e como intransitivo (“porque 
gostam de surfar”), indicando que o uso figurado necessariamente aparece quando o verbo se apresenta como transitivo. Ao 
justificar esse uso, os alunos devem explicitar o sentido assumido por “surfar” (por exemplo, acessar informações por meio de 
hipertextos, visitar várias páginas da internet ao mesmo tempo, etc.).
b) Que relação pode ser estabelecida entre o título da campanha e o trecho reproduzido a seguir? Como essa relação 
é sustentada dentro da campanha? 
A Internet empolga. Revistas envolvem. 
A Internet agarra. Revistas abraçam. 
A Internet é passageira. Revistas são permanentes.
Espera-se que os alunos associem o título da campanha ao trecho citado, relacionando os sentidos de “empolgar”, “agarrar” e 
“passageira” ao de “surfar”, e os de “envolver”, “abraçar” e “permanente” ao de “nadar”. Ao estabelecerem essa relação, podem, por 
exemplo, associar a internet a uma onda (algo empolgante, impactante, fugaz) e as revistas ao mar (algo envolvente, acolhedor, perene). 
Espera-se também que os alunos mostrem como essa relação é sustentada no restante da campanha, apropriando-se das informações
apresentadas no segundo parágrafo, que indicam a vitalidade das revistas (seu crescimento, sua existência duradoura, o fato de 
não terem sido substituídas por outras mídias) diante da popularização da internet.
4 Volume 8
6. (UNIFESP) Analise a capa de um fôlder de uma campanha de trânsito. 
 Explicitando-se os complementos dos verbos em “Eu cuido, eu 
respeito.”, obtém-se, em conformidade com a norma-padrão da 
língua portuguesa: 
a) Eu a cuido, eu respeito-lhe. 
b) Eu cuido dela, eu lhe respeito. 
X c) Eu cuido dela, eu a respeito.
d) Eu lhe cuido e respeito. 
e) Eu cuido e respeito-a. 
7. (UEMA) Leia o poema “Quadrilha”,de Carlos Drummond de Andrade. 
QUADRILHA
João amava Teresa que amava Raimundo 
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili 
que não amava ninguém. 
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, 
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, 
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes 
que não tinha entrado na história. 
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. 
A tira reescreve o poema “Quadrilha”. Nela, é recontada a segunda parte do referido poema. 
Disponível: http://vestibular.brasilescola.com/downloads/universidade-estadual-maranhao.htm
Língua Portuguesa 5
Responda às seguintes questões:
a) No último quadro da tira, como se pode interpretar “[...] um poema terrivelmente trágico, e que parece de humor”, 
considerando o poema. 
Em razão do título, do ritmo, dos paralelismos e da ideia de troca de casais, à primeira vista, o poema pode ser considerado
“engraçadinho”, leve, de humor. No entanto, ao verificar-se o fim trágico dos que amam e que a única a casar-se não o fez por
amor, é possível afirmar, como se faz no último quadrinho, que é um poema trágico.
b) No terceiro quadro: “Raimundo morreu num desastre, depois de beber muito a fim de esquecer Maria, que não lhe 
amava”, ocorre um desvio da norma culta em relação à regência verbal. Reescreva esse período, adequando-o às 
regras da sintaxe do padrão culto. 
Segundo a norma culta, a oração deve ser: “Raimundo morreu num desastre, depois de beber muito a fim de esquecer 
Maria, que não o amava”. O verbo “amar” é transitivo direto, portanto, o pronome oblíquo “o” deve ser usado como objeto direto, e 
não “lhe” – que, como complemento verbal, sempre atua como objetivo indireto.
8. Reescreva as frases a seguir substituindo o que estiver em destaque pelo verbo indicado entre parênteses. Efetue as 
alterações necessárias, sem modificar o sentido das frases. 
a) Transgredir as leis de trânsito pode ter graves consequências. (desobedecer)
Desobedecer às leis de trânsito pode ter graves consequências.
b) Gosto muito de meus amigos. (querer)
Quero muito a meus amigos.
c) O documento marcava com precisão as providências a serem tomadas. (precisar)
O documento precisava as providências a serem tomadas.
d) O professor colocou visto em todos os trabalhos. (visar)
O professor visou todos os trabalhos.
e) Os funcionários desejavam um aumento salarial. (aspirar)
Os funcionários aspiravam a um aumento salarial. 
9. Há verbos que podem ser usados como transitivos diretos ou transitivos indiretos. Leia a frase a seguir e observe como 
o verbo agradar se comporta.
 Por mais que o marido a rodeie e lhe busque a mão, ela se faz de desentendida e não o agrada.
a) Qual é a regência do verbo “agradar” e em que sentido ele está sendo usado?
O verbo “agradar”, nessa frase, é transitivo direto e tem o sentido de “fazer agrado”.
6 Volume 8
b) Alterando-se a regência desse verbo, que sentido ele assume?
Como transitivo indireto, esse verbo assume o sentido de “ser agradável”. 
c) Usando pronomes oblíquos como complementos verbais, escreva duas frases exemplificando as duas regências do 
verbo agradar e seus respectivos significados.
Pessoal. Espera-se que os alunos escrevam frases usando, por exemplo, o pronome oblíquo o como complemento do verbo transitivo direto 
(fazer agrado) e o pronome lhe como complemento do verbo transitivo indireto (ser agradável).
10. (FATEC – PR) 
A velha Sinhá não sabia mesmo o que se passava com o seu marido. Fora ele sempre de muito gênio, de 
palavras duras, de poucos agrados. Agora, porém, mudara de maneira esquisita. Via-o vociferar, crescer 
a voz para tudo, até para os bichos, até para as árvores. Não podia ser velhice, a idade abrandava o cora-
ção dos homens. Pobre da Marta que o pai não podia ver que não viesse com palavras de magoar até as 
pedras. Por ela não, que era um resto de gente só esperando a morte. Mas não podia se conformar com a 
sorte de sua filha. O que teria ela de menos que as outras? Não era uma moça feia, não era uma moça de 
fazer vergonha. E no entanto nunca apareceu rapaz algum que se engraçasse dela. Era triste, lá isso era. 
Desde pequena via aquela menina quieta para um canto e pensava que aquilo fosse até vantagem. A sua 
comadre Adriana lhe chamava a atenção:
– Comadre, esta menina precisa ter mais vida.
Não fazia questão. Moça era para viver dentro de casa, dar-se a respeito. E Marta foi crescendo e não 
mudou de gênio. Botara na escola do Pilar, aprendeu a ler, tinha um bom talhe de letra, sabia fazer o seu 
bordado, tirar o seu molde, coser um vestido. E não havia rapaz que parasse para puxar uma conversa. 
Havia moças mais feias, mais sem jeito, casadas desde que se puseram em ponto de casamento. Estava 
com mais de trinta anos e agora aparecera-lhe aquele nervoso, uma vontade desesperada de chorar que 
lhe metia medo. Coitada da filha. E depois ainda por cima o pai nem podia olhar para ela. Vinha com 
gritos, com despropósitos, com implicâncias. O que sucederia à sua filha, por que Deus não lhe dera 
uma sina mais branda?, pensava assim a velha Sinhá enquanto na tenda o mestre José Amaro batia sola. 
Aquele ofício era doentio.
(José Lins do Rego, Fogo morto.)
 Substituindo-se os termos destacados em – Nunca apareceu rapaz nenhum que se engraçasse dela –, assinale a 
alternativa na qual a regência nominal e/ou verbal se apresenta de acordo com a norma culta. 
X a) Nunca surgiu rapaz nenhum que com ela se encantasse. 
b) Nunca soube de rapaz nenhum que se interessasse dela. 
c) Nunca ouviu falar sobre rapaz nenhum que lhe admirasse. 
d) Nunca a apresentaram rapaz nenhum que lhe amasse. 
e) Nunca conheceu a rapaz algum que namorasse com ela.
11. (UEPG – PR) 
“Assistindo a criatura que morria, perdeu-lhe o ódio.” 
Adaptado de: Dalton Trevisan.
Língua Portuguesa 7
 De acordo com a norma culta, assinale o que for correto com relação à regência verbal. 
(01) Ela assistia o programa do Faustão todos os domingos. Verbo empregado no sentido de “ver”. É um verbo tran-
sitivo indireto. 
X (02) A criatura que morreu, assistia num asilo. Nesse caso, o verbo “assistia” está sendo empregado no sentido de 
“morar”, “residir”, sendo intransitivo. 
(04) Antes de morrer, ela assistia passivamente ao sofrimento de seus familiares. O verbo “assistia” está sendo em-
pregado no sentido de “ver”, “presenciar”. Nesse caso, é transitivo direto.
(08) Durante o longo período de internamento, recebeu toda a assistência necessária, na enfermaria. A transferência 
para um leito individual era um direito que assistia aos pacientes que tinham plano de saúde. O verbo “assistia” 
está sendo utilizado no sentido de “ajudar”, “cuidar”. É um verbo transitivo indireto. 
X (16) O verbo “assistindo” está sendo empregado no sentido de “auxiliar”, “dar assistência” à pessoa que morria. 
Trata-se de um verbo transitivo direto.
12. (UFPR)
 A) Melhorar a segurança implica investir quantias bem maiores que as que estão sendo aplicadas atualmente.
 B) Melhorar a segurança implica em investir quantias bem maiores que as que estão sendo aplicadas atualmente.
 Digamos que alguém está em dúvida a respeito de qual das duas formulações acima estaria de acordo com o pa-
drão escrito da língua. Uma forma de resolver isso seria buscar ajuda num dicionário, onde encontraria a seguinte 
explicação:
Implicar. [do lat. Implicare.] V. t. d. 1. Tornar confuso; enredar, embaraçar, enlear: As nuances implicam 
a mente. 2. Dar a entender; fazer supor; pressupor: “Monopólio por si só implica limitação, é medida 
coercitiva.” (Cosme Ferreira Filho, Amazônia em Novas Dimensões, p. 152). 3. Trazer como consequên-
cia; envolver; importar. A supressão da liberdade implica, não raro, a violência. 4. Tornar indispensável, 
demandar, requerer. A criação artística implica muita dedicação. T. d. e i. 5. Comprometer, envolver. Im-
plicaram-no em crime de furto. T. i. 6. Ser incompatível; inconciliável;não se harmonizar: Uma opinião 
não implicava com a outra.
(Adaptado do Dicionário Aurélio.)
 Diante da explicação do dicionário, conclui-se que a formulação A é a que está de acordo com a norma culta. Que 
informação permite essa conclusão?
a) O verbo implicar pode ser usado como T. i. (Transitivo indireto).
b) O verbo implicar pode ser usado como T. d. e i. (Transitivo direto e indireto).
c) O sentido que se pretende é o descrito em 1 e isso, por si só, resolve o impasse.
X d) O sentido do verbo na frase em questão está entre os descritos como V. t. d. (Verbo transitivo direto).
e) O sentido pretendido é o dado em 6 e, nesse sentido, o verbo é T. i.
13. Considerando a norma-padrão, preencha as lacunas das frases a seguir, explicitando os diferentes sentidos e regên-
cias do verbo assistir.
a) Voluntários assistem os feridos na explosão. (presente do indicativo)
b) Amanhã assistiremos a um filme de aventuras. (futuro do presente do indicativo)
c) Os direitos sobre a obra assistem a os filhos do escritor. (presente do indicativo)
d) Os participantes da nova banda assistem em São Paulo. (presente do indicativo)
8 Volume 8
16
Artigo de opinião:
 
a arte de convence
r
Regência nominal 
É a relação de dependência sintática entre um nome e seu complemento, mediada por uma preposição. O nome pode ser um:
Os jovens são ávidos 
por novidades.
adjetivo
Contrariamente à lei, 
não tiveram direito de 
defesa.
advérbiosubstantivo
Os jovens têm sede de 
novidades.
Crase
a) locuções prepositivas femininas.
Coloque a estante à direita do sofá.
c) locuções adverbiais femininas de tempo, lugar ou modo.
 Encontrou-se com ele às escondidas. (modo) 
 Marcamos às oito horas. (tempo)
 Iremos à feira de livros na escola. (lugar)
Haverá crase em
b) locuções conjuntivas femininas.
 Ficava ansioso à medida que o dia da prova se aproximava.
É a fusão de duas letras a, marcada pelo acento grave.
Vou a + a reunião. 
Vou à reunião.
O que é crase? 
Língua Portuguesa 9
Não há crase diante de palavras 
que não admitem o artigo defini-
do “a(s)”. Isso compreende
a) palavras masculinas.
 Não costumo escrever a lápis.
c) artigo indefinido uma.
 Já assistiu a uma peça teatral?
d) pronomes possessivos masculinos, pessoais, demonstrativos, 
indefinidos, interrogativos.
 Entregarei a ele a escritura do terreno.
e) pronomes de tratamento (exceto senhora(s), senhorita(s), 
dona(s)).
 Agradeço a Vossa Excelência por ter atendido às nossas solici-
tações.
f) nomes de lugares que não aceitam artigo.
 Voltarei a Alfenas em breve.
b) verbos.
 Passou a ficar horas na biblioteca.
crase
Não há crase quando há palavra no plural antecedida de a singular.
a) diante de nome próprio feminino de pessoa.
 Entregarei o livro a Carmem amanhã. (ou à Carmem)
c) com a preposição até.
 Foi até a cerca e voltou. (até à) 
A crase é facultativa
b) diante de pronome possessivo feminino.
 Diga a sua mãe que ligarei mais tarde. (à sua mãe)
d) em locuções adverbiais femininas de instrumento.
 Fechou a porta a chave. (à chave)
10 Volume 8
Atividades
1. Assinale a alternativa em que se encontram adjetivos que exigem uma mesma preposição.
a) Contente, ansioso, impróprio.
X b) Análogo, dedicado, hostil.
c) Residente, sedento, perito.
d) Leal, rápido, válido.
e) Visível, interessado, empenhado.
2. “Desde dúvidas específicas sobre questões biológicas, como as doenças sexualmente transmissíveis, até conflitos 
sobre os valores e as atitudes que devem tomar em determinadas situações.”
 O substantivo dúvidas é um nome que pode reger diversas preposições e locuções prepositivas, como de, sobre, 
acerca de, a respeito de. 
 Qual dos nomes a seguir também rege a preposição sobre?
a) Conflito. 
X b) Referência.
c) Liminar.
d) Contente.
e) Acesso.
3. (IFPR) Texto para as questões 3 e 4.
FACULTATIVO
Carlos Drummond de Andrade
1.º Estatuto dos Funcionários, artigo 249: “O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público” 
(com maiúsculas).
2.º Então é feriado, raciona o escriturário, que, justamente, tem um “programa” na pauta para essas 
emergências. Não, responde-lhe o governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é 
feriado.
3.º É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groelandeses o que seja 
ponto facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma 
virginal, não entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: “céu azul, 
praia, ponto facultativo”, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua 
“faculdade” _____ assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, 
estuda as causas da inexistência dessa matéria-prima na composição das goiabadas.
4.º Hoje deve haver menos gente por lá, conjecturou; ótimo, porque assim trabalho à vontade. Nossas 
repartições atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 
90 por cento dos funcionários, para que os restante possam, _____ calma, produzir um bocadinho. E o 
inocente João via no ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísti-
cos, que cediam lugar _____ turma dos “caxias”.
5.º Encontrou cerradas as grandes portas de bronze, ouro e pórtico, e nenhum sinal de vida nos arredo-
res. Nenhum – a não ser aquele gato que se lambia à sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da 
pose, dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas – sentia-se pela ágata dos olhos – não possuía 
as chaves do prédio.
6.º João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Cor-
reu a telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava 
Língua Portuguesa 11
pingue-pongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; é certo que o telefo-
ne não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando vidraça que 
os serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a 
teimosia calma dos Brandões, quando em vigia brotou na grama e puxou-o pela perna.
7.º – Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar.
8.º – Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado.
9.º – Desce – repetiu o outro com tédio. – Olha que te encanam se você começa a virar macaco pela 
parede acima.
10.º – Mas, e o senhor porque então está vigiando, se é dia de descanso?
11.º – Estou aqui porque a patroa me escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não 
tenho para onde ir, tá bem?
12.º – João Brandão aquiesceu, porque o outro parecia disposto a tudo, inclusive a trabalhar de braço, a 
fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse: “Veja bem, está estragando 
meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo?” João pensava saber, mas nesse momento teve a 
intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no dicionário; está na vida, no uso que delas 
fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias milhares de coisas, e 
essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas.
 Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto:
a) em – na – a.
X b) de – na – à. 
c) para – em – na.
d) para – de – para a.
e) de – em – na.
4. Qual das expressões retiradas do texto não é regida por um nome?
a) da inexistência dessa matéria-prima. (3.º parágrafo)
b) de dinamismo e fragor. (4º. parágrafo)
X c) no ponto facultativo. (4º. parágrafo)
d) nos arredores. (5º. parágrafo)
e) de casos como esse. (6º. parágrafo)
5. (UEPG – PR)
Relatório sugere que a França libere véu na escola
Permitir que as alunas muçulmanas usem os véus típicos e promover o ensino de línguas árabes e 
africanas nas escolas francesas.Essas são algumas das recomendações de um relatório encomendado 
pelo primeiro-ministro da França, Jean-Marc Ayrault, como parte do programa de revisão das políticas 
públicas de integração de imigrantes.
O documento sugere que o governo francês deva revisar medidas implementadas nas últimas décadas 
– pautadas na justificativa do ensino laico – para integrar efetivamente sua população imigrante. Entre 
elas, a proibição do uso do véu e de outros elementos religiosos nas escolas. O relatório demanda ainda 
que a França reconheça sua dimensão e identidade árabe, reformule seu currículo de história, crie um dia 
especial para homenagear as culturas imigrantes e defina como crime o “assédio racial”.
À imprensa, Ayrault afirmou que não há planos para derrubar a proibição do véu e que o pedido do 
relatório não faz parte de suas conclusões políticas de governo.
Adaptado de: Revista Carta na Escola, fevereiro/2014, n 83, Editora Confiança, Coluna Mosaico, página 9.
12 Volume 8
 O último parágrafo inicia com “à”, que é uma combinação da preposição “a” + mais artigo “a”, e por essa razão 
recebe a crase. Assinale o que for correto quanto ao emprego da crase.
(01) Não se pode julgar à pessoa pelos costumes diferentes que adota no seu cotidiano.
X (02) O primeiro-ministro se referiu às medidas adotadas pelo governo francês.
X (04) O governo francês atual resiste às mudanças no que diz respeito à integração dos imigrantes.
X (08) O debate se instaurou entre os interessados na integração dos imigrantes, mesmo à revelia dos políticos mais 
resistentes a essa abertura.
X (16) Em relação à segregação, há uma campanha nacional para combater esse mal. 
6. Releia a frase a seguir.
“Entre elas, a proibição do uso do véu e de outros elementos religiosos nas escolas.”
 Em que outra passagem do texto existe complemento com a mesma função do destacado na frase apresentada?
a) Essas são algumas das recomendações de um relatório encomendado pelo primeiro-ministro da França, 
Jean-Marc Ayrault [...].
b) O documento sugere que o governo francês deva revisar medidas implementadas nas últimas décadas.
c) O relatório demanda ainda que a França reconheça sua dimensão e identidade árabe [...].
d) [...] crie um dia especial para homenagear as culturas imigrantes [...].
X e) [...] o pedido do relatório não faz parte de suas conclusões políticas de governo. 
7. (UNIFESP)
OS JOVENS E OS DILEMAS DA SEXUALIDADE
Atualmente, os jovens estão iniciando a vida sexual mais cedo. A sexualidade tem sido discutida de 
forma mais “aberta”, nos discursos pessoais, nos meios de comunicação, na literatura e artes. Entretan-
to, essa aparente “liberdade sexual” não torna as pessoas mais “livres”, pois ainda há bastante repressão 
e preconceito sobre o assunto. Além disso, as regras de como devemos nos comportar sexualmente 
prevalecem em todos os discursos, o que se torna uma questão velada de repressão.
O jovem do século XXI é visto como livre, bem informado, “antenado” com os acontecimentos, mas 
as pesquisas mostram que, quando o assunto é sexo, há muitas dúvidas e conflitos. Desde dúvidas 
específicas sobre questões biológicas, como as doenças sexualmente transmissíveis, até conflitos sobre 
os valores e as atitudes que devem tomar em determinadas situações.
Apesar de iniciarem a vida sexual mais cedo, os jovens não têm informações e orientações suficien-
tes. A mídia, salvo exceções, contribui para a desinformação sobre sexo e a deturpação de valores. A 
superbanalização de assuntos relacionados à sexualidade e das relações afetivas gera dúvidas e atitudes 
precipitadas. Isso pode levar muitos jovens a se relacionarem de forma conflituosa com os outros e 
também com a própria sexualidade.
Enfim, hoje existe uma aparente liberdade sexual. Ao mesmo tempo em que as pessoas são, em com-
paração a anos anteriores, mais livres para fazer escolhas no campo afetivo e sexual, ainda há muita 
cobrança por parte da sociedade, e essa cobrança acaba sendo internalizada; assim, as pessoas acabam 
assumindo comportamentos e valores adotados pela maioria.
(“<www.faac.unesp.br”/pesquisa/nos/sexualidade>, baseado nos estudos de Ana Cláudia Bertolozzi Maia. Adaptado.)
Língua Portuguesa 13
 Considerando os aspectos de concordância e de crase, assinale a alternativa correta. 
a) Os jovens, da adolescência à vida adulta, muitas vezes se depara com conflitos referente à sua sexualidade. 
b) O mundo atual oferece muitas informações à seus jovens que, para falar em sexo, encontram bastante dúvidas. 
c) Dúvidas frequentes e conflito podem fazer com que o jovem não chegue à uma exata dimensão da sua sexualidade.
d) Com informações à disposição, ainda existe dúvidas sobre sexo para o jovem moderno. 
X e) Hoje, assiste-se a uma transformação dos valores relativos à sexualidade do jovem. 
8. (INSPER – SP)
Bravo tatu-bola
Amijubi, Zuzeco e Fuleco. Qual desses nomes você mais deplora, despreza ou detesta? São os inventados e 
propostos pela Fifa para designar o tatu-bola, que ela elegeu como mascote da Copa de 2014 no Brasil. A Fifa os 
pôs em votação pela internet e espera que, até 25 de novembro, um deles seja sacramentado pelo povo brasileiro.
Sacramento esse que nenhuma diferença fará __1__ Fifa. Qualquer nome lhe servirá, desde que artificial – 
fora do dicionário –, __2__ prova de prévio domínio alheio e que ela possa registrar internacionalmente como 
propriedade industrial. [...]
__3__ ninguém espantou até agora que a Fifa terá se tornado proprietária de uma palavra que, artificial ou 
não, pertence __4__ língua portuguesa. E nem surpreende que, tão ciosa de seus direitos, ela só tenha se esque-
cido de consultar o principal interessado: o tatu-bola. Quem pode garantir que ele gostará de ver seu bom nome 
ligado __5__ uma daquelas execráveis alcunhas?
Seria divertido assistir __6__ Sociedade Protetora dos Animais, ao Partido Verde e a outras instituições de 
defesa do ambiente, como representantes autorizados do tatu-bola, acionando __7__ Fifa por injúria, abuso da 
imagem e exploração indevida.
(Adaptado: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/68298-bravo-tatu-bola.shtml>)
 O acento indicador de crase deve ser corretamente utilizado somente nas lacunas 
a) 1, 3, 4. 
X b) 1, 2, 4, 6.
c) 2, 3, 5, 7.
d) 4, 5, 6.
e) 2 e 4. 
9. Assinale a alternativa em que o segmento em destaque exerce a função sintática de complemento nominal.
a) [...] para designar o tatu-bola, que ela elegeu como mascote da Copa de 2014 no Brasil.
b) [...] um deles seja sacramentado pelo povo brasileiro.
c) [...] que ela possa registrar internacionalmente como propriedade industrial. 
X d) E nem surpreende que, tão ciosa de seus direitos, ela [...].
e) Quem pode garantir que ele gostará de ver seu bom nome [...].
10. (UFRN) A questão refere-se ao texto a seguir, um infográfico que ilustrou uma reportagem intitulada “Quase 50% 
das multas do Rio são por excesso de velocidade”, de autoria de Monique Cardone, sobre os índices de infrações no 
trânsito do Rio de Janeiro. 
14 Volume 8
 Leia as duas construções linguísticas a seguir, extraídas do infográfico. 
 I. Transitar em velocidade superior à máxima permitida. 
 II. Desobedecer a ordens de autoridades.
 Sobre essas construções, é correto afirmar que,
X a) em I e em II, a presença e a ausência do acento grave, respectivamente, não infringem a norma padrão da língua 
portuguesa. 
b) em I, a ocorrência do acento grave não segue a norma padrão da língua portuguesa e, em II, a ausência desse 
acento justifica-se pela regência do verbo. 
c) em I, a ocorrência do acento grave segue a norma padrão da língua portuguesa e, em II, a ausência desse acento 
justifica-se pela regência do nome. 
d) em I e em II, o uso do acento grave, segundo a norma padrão da língua portuguesa, é facultativo.
11. Observe o título da reportagem: “Quase 50% das multas do Rio são por excesso de velocidade”. O substantivo “exces-
so” liga-se ao seu complemento pela preposição“de”. Qual dos substantivos a seguir exige essa mesma preposição?
a) Predisposição.
b) Opção.
c) Impasse.
X d) Penhora.
e) Lealdade.
Disponível em: <http://noticias.r7.com>. Acesso em: 7 jul. 2012. [Adaptado]
Língua Portuguesa 15
12. (ITA – SP) O poema abaixo, sem título, é um haicai de Paulo Leminski:
lua à vista 
brilhavas assim 
sobre auschwitz?
(Distraídos venceremos. São Paulo: Brasiliense, 1987.)
Neste texto,
 I. há contraste entre a imagem natural e o fato histórico. 
 II. o contraste entre “lua” e “auschwitz” provoca uma reação emotiva no sujeito lírico. 
 III. o caráter interrogativo revela a perplexidade do sujeito lírico. 
 Está(ão) correta(s): 
a) apenas I e II. 
b) apenas I e III. 
c) apenas II e III. 
d) apenas III. 
X e) todas.
13. Assinale a alternativa que apresenta a correta justificativa para a ocorrência da crase na expressão “à vista” no pri-
meiro verso do poema apresentado na questão anterior.
a) A crase é facultativa nesse caso.
X b) Trata-se de uma locução adverbial formada de substantivo feminino.
c) Existe crase pela presença do pronome a + artigo definido a.
d) A crase resulta da fusão da preposição a + artigo demonstrativo a.
e) Para evitar ambiguidade.
14. (UEPG – PR)
Estilo áulico
À sobremesa, alguém falou ao Presidente que na manhã de hoje o cadáver de um homem havia sido en-
contrado na Lagoa Rodrigo de Freitas. O Presidente exigiu imediatamente que um de seus auxiliares tele-
grafasse em seu nome à família enlutada. Como lhe informassem que a vítima ainda não fora identificada, 
S. Exa, com o seu estimulante bom humor, alegrou os presentes com uma de suas apreciadas blagues. 
(adaptado de Paulo Mendes Campos) 
 Assinale as alternativas em que a ocorrência da crase se deu pelo mesmo motivo de: à sobremesa. 
(01) O barco voltou à terra dos marinheiros. 
X (02) À tarde, os garotos reuniam-se para a pescaria.
(04) À distância de 200 m do local, via-se a encosta com sua franja laranja.
X (08) À hora de ângelus, os corações se enternecem.
(16) O avião estava à espera de ordem para decolar. 
16 Volume 8
15. Observe o uso da crase na frase a seguir.
 O Presidente exigiu imediatamente que um de seus auxiliares telegrafasse em seu nome à família enlutada.
 Pela mesma razão, ocorre crase em
a) Dirigiram-se à delegacia em busca de notícias.
X b) Disse ao presidente que a informação que tinha não se relacionava à notícia.
c) Alguém disse que o corpo foi encontrado às doze horas.
d) O assessor saiu à busca de notícias.
16. (FGV – RJ) 
O artista Juan Diego Miguel apresenta a exposição Arte e Sensibilidade, no Museu Brasileiro da Escultura 
(MUBE) de suas obras que acabam de chegar no país.
Seu sentido de inovação tanto em temas como em materiais que elege é sempre de uma sensação ex-
traordinária para o espectador. 
Juan Diego sensibiliza-se com os materiais que nos rodeam e lhes dá vida com uma naturalidade im-
pressionante, encontrando liberdade para buscar elementos no fauvismo de Henri Matisse, no cubismo 
de Pablo Picasso e do contemporâneo de Juan Gris. Uma arte que está reservada para poucos. 
Exposição: de 03 de agosto à 02 de setembro das 10 às 19h. 
 Comente o emprego do sinal indicativo de crase no trecho – Exposição: de 03 de agosto à 02 de setembro das 10 às 
19 h.
Em “de 03 de agosto à 02 de setembro”, o emprego da crase não está correto, porque não existe artigo antes do numeral, só a 
preposição a (= até 02 de setembro). Já em “das 10 às 19 h”, o uso da crase é correto por ser adjunto adverbial feminino de tempo.
17. A frase “Uma arte que está reservada para poucos” pode ser reescrita de diferentes maneiras. Em qual destas rees-
critas a lacuna apresentada deve ser preenchida com à?
a) Uma arte que está reservada ____ você.
b) Uma arte que está reservada ____ ela.
c) Uma arte que está reservada ____ pessoas especiais.
d) Uma arte que está reservada _____ poucos.
X e) Uma arte que está reservada _____ mulher brasileira.
18. (PUCSP) Em uma peça publicitária recentemente veiculada em jornais impressos, pode-se ler o seguinte: “Se a prática 
leva à perfeição, então imagine o sabor de pratos elaborados bilhões e bilhões de vezes”.
 Em referência ao trecho “Se a prática leva à perfeição...”, acerca da crase (no caso, a junção da preposição “a” com 
o artigo feminino “a”), é linguisticamente adequado afirmar que sua ocorrência é 
Língua Portuguesa 17
a) inadequada, pois, além de não haver junção de preposição com artigo, não altera o sentido do que é dito. 
b) facultativa, porque, mesmo havendo a junção de preposição com artigo, não altera o sentido do que é dito. 
c) necessária, pois, além de haver a junção de preposição com artigo, sugere que a prática seja resultante da perfeição.
X d) necessária, pois, além de haver a junção de preposição com artigo, sugere que a perfeição seja resultante da 
prática. 
e) facultativa, porque, indiferentemente de haver ou não junção de preposição com artigo, crase é uma questão esti-
lística.
19. A frase a seguir apresenta ambiguidade, pois o agente da ação verbal não está determinado. 
 Ofereceram um jantar as professoras as alunas.
 Como essa frase deve ser reescrita para que expresse claramente a ideia de que foram as alunas que ofereceram o 
jantar? Explique de que modo se desfez a ambiguidade.
As alunas ofereceram um jantar às professoras. / Ofereceram um jantar às professoras as alunas . O uso do acento indicativo de crase 
diferencia o sujeito (as alunas) do objeto indireto [oferecer algo (jantar) a alguém (às professoras)].
20. Considere as frases a seguir e use ou não o acento indicativo da crase para dar a elas o sentido indicado entre 
parênteses.
a) Matou João a fome. (A fome é sujeito da oração)
b) Permanecia a sombra das árvores em flor. (A sombra das árvores persistia) 
c) O presidente do Senado depôs à Comissão de Justiça. (Prestou depoimento à Comissão de Justiça) 
d) À tarde chegou e trouxe notícias do rapaz. (Alguém chegou durante o período da tarde) 
e) A moça que fazia a limpeza correu às cortinas. (Foi rapidamente em direção às cortinas) 
21. (UTFPR) 
RELÍQUIAS EM EXPOSIÇÃO
Fora os traços arquitetônicos que remetem ao passado, a Fazenda São Francisco conta com uma sala 
de memória, recheada de relíquias do século 19. São documentos, fotos e objetos do período, como as 
fronhas de linho bordado que a Princesa Isabel usou em sua visita à região em 1872. No ano passado, 
o espaço ganhou um anexo, o Museu Armando Vianna, com mais de 40 trabalhos do artista carioca entre 
pinturas, desenhos e fotografias.
(AZUL Magazine, ed. 01, maio 2013, p. 50) 
 Reescrevendo o trecho negritado, mantém-se o uso da crase substituindo a palavra “região” por:
 I. local.
 II. cidade.
 III. fazenda.
 IV. museu.
 V. espaço.
18 Volume 8
 Estão corretos os itens
a) I e II. 
X b) II e III. 
c) III e IV. 
d) IV e V.
e) I e IV. 
22. (UEPG – PR)
EM DEFESA DA PROPAGANDA
A propaganda força os consumidores a comprar produtos de que não precisam ou não querem. Esta é, 
essencialmente, a primeira crítica “social” da propaganda.
A propaganda supostamente atinge seu objetivo fazendo com que os consumidores mudem seus gos-
tos e preferências. De acordo com esta acusação, a propaganda ou controla os impulsos internos dos 
consumidores para fazer com que eles mudem seus gostos ou, como uma força poderosa no ambiente, 
provoca diretamente uma mudança no gosto de seus consumidores. A propaganda, segundo os críticos, 
força os consumidores a agir de uma maneira que não agiriam se não houvesse propaganda. A doutrina 
filosófica que fundamenta esta crítica é o determinismo, que nega a validade do livre-arbítrio.
Existem duas formas desta crítica. A primeira diz que a propaganda ilude e manipula os consumidores 
através de mensagens subliminares. A segunda diz que a propaganda cria necessidades e vontades usan-
do técnicas depersuasão, o que os críticos afirmam ser o mesmo que coação.
Adaptado de: Em defesa da propaganda, Jerry Kirkpatrick.
 Quanto ao uso da crase, assinale o que for correto.
X (01) A crítica faz referência às propagandas mal feitas.
X (02) A mídia se sustém devido à propaganda em excesso.
X (04) Fomos coagidos à compra de produtos desnecessários.
(08) Àqueles que acreditam em propaganda devem ser advertidos.
X (16) À vista ou a prazo a propaganda induz o consumidor.
23. O termo em destaque é complemento nominal em:
a) Esta é, essencialmente, a primeira crítica “social” da propaganda.
b) A propaganda supostamente atinge seu objetivo fazendo com que os consumidores mudem seus gostos e preferências.
X c) [...] provoca diretamente uma mudança no gosto de seus consumidores.
d) [...] provoca diretamente uma mudança no gosto de seus consumidores.
e) A propaganda, segundo os críticos, força os consumidores a agir de uma maneira que não agiriam se não houves-
se propaganda.
Língua Portuguesa 19
24. (INSPER – SP) Nos períodos abaixo, está presente o acento grave, indicador de crase. Somente em um deles, porém, 
o acento foi empregado corretamente. Identifique-o.
a) Santos perde por 3 à 2, mas garante o 18.º título paulista.
b) Vendedor que avisou policial à cavalo sobre veículo suspeito não se considera herói.
c) Cientistas japoneses ensinam robô à lavar louça e à fazer outras tarefas domésticas.
X d) Detento solicita à justiça autorização para fazer curso a distância em universidade.
e) PM é baleado no pé ao reagir à assalto no subúrbio carioca.
25. (UFMS) Avalie as duas frases que seguem:
 I. Ela cheirava à flor de romã.
 II. Ela cheirava a flor de romã.
Considerando o uso da crase, é correto afirmar:
X (01) As duas frases estão escritas adequadamente, dependendo de um contexto.
(02) As duas frases são ambíguas em qualquer contexto.
X (04) A primeira frase significa que alguém exalava o perfume da flor de romã.
(08) A segunda frase significa que alguém tem o perfume da flor de romã.
(16) O “a” da segunda frase deveria conter o acento indicativo da crase.
26. (FCC – SP) É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:
a) À falta de coisa melhor para fazer, muita gente assiste à televisão sem sequer atentar para o que está vendo.
b) Cabe à juventude de hoje dedicar-se à substituição dos apelos do mercado por impulsos que, em sua verdade 
natural, façam jus à capacidade humana de sonhar.
c) Os sonhos não se adquirem à vista: custa tempo para se elaborar dentro de nós a matéria de que são feitos, às 
vezes à revelia de nós mesmos.
d) Compreenda-se quem aspira à estabilidade de um emprego, mas prestem-se todas as homenagens àquele que 
cultiva seus sonhos.
X e) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo não está à salvo de ser o responsável 
pela frustração de toda uma geração.
27. (BB) Opção que preenche corretamente as lacunas: O gerente dirigiu-se à sua sala e pôs-se a falar 
 a todas as pessoas convocadas. 
a) à, à, à
b) a, à, à
X c) à, a, a
d) a, a, à
e) à, a, à
20 Volume 8

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