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TCC - Sistema de Monitoramento - versão final

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21
SISTEMA DE MONITORAMENTO INTERNO EM VEÍCULOS
Trabalho de conclusão de curso do curso de Engenharia de Controle e Automação do Centro Universitário Newton Paiva como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Controle e Automação.
 Orientadora metodológica: Prof. Myrian Constantino de A. Valença
Orientadora de conteúdo: Prof. Deliene Guimarães
BELO HORIZONTE
2018
RESUMO
Este trabalho foi desenvolvido com objetivo de ajudar a resolver um problema existente na atualidade: crianças que morrem esquecidas no interior dos veículos fechados. Como uma alternativa, será desenvolvido um equipamento para monitorar o interior dos mesmos, evitando eventualidades como essas. O equipamento a ser desenvolvido será uma tecnologia inovadora, visto que ainda não possui algo do tipo no mercado para comércio, tendo em vista o público alvo as famílias, onde tem-se o maior número de ocorrências. Será construído um protótipo para averiguação, testes e validação da proposta. Pretende-se, então, criar uma tecnologia inovadora o com valor acessível, com o objetivo de evitar prováveis danos e até mesmo óbitos.
Palavras chave: Veículos; Segurança veicular; Tecnologia.
 
ABSTRACT
This work was developed to help solve a problem that exists today: children who die forgotten inside closed vehicles. As an alternative, equipment will be developed to monitor the interior of the same, avoiding eventualities like these. The equipment to be developed will be an innovative technology, since it does not yet have something of the type in the market to trade, in view of the target public families, where it has the largest number of occurrences. A prototype will be built for the verification, testing and validation of the proposal. The aim is to create an innovative technology with affordable value, with the aim of avoiding possible damages and even death.
Keywords: Vehicles; Vehicles security; Technology.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
PIC - Programmable Intelligent Computer
CI - Circuito Integrado
RISC - Reduced Instruction Set Computer
SaaS - Software como Serviço
PaaS - Plataforma como Serviço
IaaS - Infraestrutura como Serviço
BDN - Banco de Dados em Nuvem
SGBDN - Sistema de Gerenciamento de Dados em Nuvem
NIST - National Institute of Standards and Technology
SUMÁRIO DE FIGURAS
Figura 1 - As principais pessoas que esquecem incapazes no interior de veículos	7
Figura 2 - Exemplo de funcionamento do sensor óptico retro reflexivo.....................11
Figura 3 - Sensor Infravermelho Passivo	11
Figura 4 - Diagrama de Pinos Amp. Op.	12
Figura 5 -Visão figurada de um microcontrolador e seus periféricos internos...........13
Figura 6 - Visão figurada de um microcontrolador e seus periféricos internos	13
Figura 7- Pinagem PIC 18F4550	16
Figura 8- Processo de conversão A/D de 3 bits	17
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	7
1.1 Tema	8
1.2 Problematização	8
1.3 Objetivos	9
1.3.1 Objetivo Geral	9
1.3.2 Objetivos Específicos	9
1.4 Justificativa	9
1.5 Análise da situação	10
1.6 Hipótese	10
2. REFERENCIAL TEÓRICO	11
2.1 Sensores Ópticos	11
2.2 Amplificador Operacional	12
2.3 Microcontroladores	13
2.3.1 História do microcontrolador	14
2.3.2 Microcontrolador PIC 18F4550	15
2.4 Conversor Analógico/Digital	17
2.5 Banco de Dados	18
2.6 Banco de Dados em Nuvem	18
2.7.7 Aplicativos	20
2.8 Android SDK	21
2.9 Windows Phone SDK	21
3. METODOLOGIA	22
BIBLIOGRAFIA	24
1. INTRODUÇÃO
Devido aos avanços dos sistemas embarcados no auxílio de vários problemas cotidianos, surge à ideia de levar estes triunfos para o meio social, visto que projetos simples, mas eficazes podem auxiliar de forma significativa em certos problemas que se tornam cada vez mais comuns na atualidade. Neste caso, destaca-se as mortes por hipertermia no interior de veículos. 
Estudos mostram um número gradual de mortes por ano desse mal, na maioria das vezes as vítimas são crianças. De acordo com pesquisa da Association Kids and Cars (2018), de 2013 até 2018 a morte por hipertermia causou 231 mortes nos Estados Unidos, sendo 48 somente no ano de 2018. 
Segundo Costa (2016), no Brasil foram registrados, entre 2006 e 2015, 31 casos de morte por hipertermia e asfixia no interior de veículos, sendo 71% crianças. Os incidentes aconteceram na maioria das vezes no estado de São Paulo. A figura 1 mostra quais as principais pessoas que esquecem incapazes dentro de veículos fechados devido a um lapso de memória.
Figura 1 - As principais pessoas que esquecem incapazes no interior de veículos
Fonte: (COSTA e GRUNDSTEIN, 2016)
Desta forma este trabalho tem intuito de emitir alertas aos usuários cadastrados automaticamente, e prevenir que o carro fique sem circulação de ar no seu interior, caso for detectado presença de incapazes (crianças, deficientes ou animais). Utilizando-se de conhecimentos em programação, sensoriamento, eletrônica analógica e digital. Fundamentando-se em estudos de redes neurais e automação.
1.1 Tema
Sistema de monitoramento interno em veículos.
1.2 Problematização
O estresse do cotidiano, as várias cobranças e a memória do hábito levam as pessoas a fazerem atividades habituais sem raciocínio consciente, como se estivessem em um “modo automático”. Quando isso acontece, as ações do indivíduo ficam sujeitas a erros despercebidos, que podem ser pequenos ou grandes o suficiente para acarretar danos materiais ou físicos tanto a si próprio, quanto a terceiros. Uma dessas consequências é o esquecimento de crianças dentro de um carro, o que pode ter consequências graves, pois devido ao superaquecimento interno quando o carro está fechado, a criança pode vir a óbito por hipertermia. Esta fatalidade pode acontecer em minutos quando o carro está exposto ao sol (ONG KIDS AND CARS, 2018).
O objetivo deste trabalho é então desenvolver um sistema de monitoramento através de sensores no qual verificará se crianças, pessoas com deficiência física ou animais foram deixados no interior do veículo desligado. A partir desta verificação, o sistema realizará um conjunto de ações visando preservar a integridade física e a vida de quem foi submetido a essa ocorrência.
Qual a viabilidade de construção do sistema de monitoramento, visando a segurança, qualidade e eficiência do mesmo? 
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo Geral
 	
Desenvolver um sistema capaz de detectar e alertar quando crianças, pessoas com necessidades especiais e animais forem deixados no interior de veículos desligados e fechados, evitando assim prováveis danos, até mesmo óbitos, causados por hipertermia veicular.
1.3.2 Objetivos Específicos
· Desenvolver uma pré-avaliação das reais necessidades do sistema, tipo e quantidade de sensores, forma de instalação e dimensões do produto final.
· Desenvolver um protótipo, que possa ser instalado em qualquer tipo ou marca de veículo, capaz de coletar os sinais dos sensores, analisá-los e posteriormente realizar um conjunto de ações predeterminadas.
 
· Realizar integração com uma placa GPRS para efetuar ligações e/ou enviar mensagens.
1.4 Justificativa
Parte dos sistemas de automação têm sido desenvolvidos para solução de questões sociais. Exemplos destas aplicações são relacionados à acessibilidade: controle por voz, controle de iluminação, controles realizados à distância, entre outros. Desta forma, podem ser feitas modelagens, programações e montagem a fim de atender adequadamente diversas situações desagradáveis que podem ocasionar acidentes e no pior dos casos até o óbito da mesma.
O projeto tem como objetivo ter baixo custo de produção, para que seja acessível à toda população, e até mesmo pessoas com menor poder aquisitivo também possam ter o sistema instalado em seu carro visando a resolução dos problemas acarretados pela hipertermia.
1.5 Análise da situação 
Na atualidade, onde se discute muito o uso da automação de processos associada às questões sociais para atender os váriostipos de necessidades da população, sejam elas comuns ou mais complexas, repetitivas ou variáveis, ter como aliada a automação para resolução dessas necessidades pode ter várias vantagens como: o aumento de segurança; aumentar a qualidade e a confiabilidade do produto e permitir a padronização de ações, principalmente quando se levanta questões que têm potenciais riscos de vida, e também o que se considera mais importante na engenharia, o custo-benefício. 
A automação atual ainda nos permite programar, reprogramar os componentes, adaptando-os a cada erro ocorrido no decorrer do tempo de operação dos mesmos.
Com a modelagem, programação e montagem desse projeto, contribuiremos de forma significativa para a segurança da integridade física de incapazes, quando por imprudência ou inocência dos seus responsáveis, sejam deixados em situações que possam se tornar perigosas.
1.6 Hipótese	
O projeto pretende contribuir de forma direta em situações de risco com incapazes, emitindo alertas, agindo de forma eficaz para evitar que um descuido não traga situações de risco a pessoas que não conseguem reagir a tais, principalmente a hipertermia do indivíduo no interior de veículos.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
 
2.1 Sensores Ópticos
Sensores ópticos detectam qualquer material sem o contato mecânico. O princípio de funcionamento destes sensores se baseia na instalação de um emissor e um receptor, como pode ser visto na Figura 2, a luz gerada pelo emissor deverá ser suficiente para que o receptor comute sua saída. Este emissor gera sinais em uma frequência padrão pré-configurada e o receptor possui um filtro que considera sinais com a mesma frequência do emissor, o que garante melhor qualidade do sinal entre eles e evita interferências de sinais de externos que não sejam do emissor (ROSÁRIO,2005). 
 Figura 2 - Exemplo de funcionamento do sensor óptico retro reflexivo.
Fonte: (SILVEIRA, 2018)
Figura 3 - Sensor Infravermelho Passivo
Fonte: (ALIEXPRESS, 2019)
Segundo Thomazini (2011, p.34), o sensor infravermelho passivo apresentado na Figura 3, trata-se de um receptor com ajuste de sensibilidade (horizontal e vertical), ele é ativado quando algum movimento desvia o feixe de luz infravermelho e este feixe é convertido em sinal elétrico. É utilizado geralmente para detecção de calor humano a uma distância razoável, sistemas de segurança, iluminação automática e etc. O elemento sensitivo usado é o pirotérmico (termopilha). 
2.2 Amplificador Operacional
Segundo Capelli (2001, p.5) o amplificador operacional (Figura 4), ou amp op, é um componente usado para amplificação e tratamento de sinais analógicos, bem como, tensão, corrente e potência, mas foi originalmente projetado para resolver problemas com operações matemáticas. 
Figura 4 - Diagrama de Pinos Amp. Op. 741/351
Fonte: (JÚNIOR, 2015)
O amplificador operacional 741/351 possui 8 terminais: 1 e 5 - ajuste do offset, 2 - entrada inversora, 3 - entrada não-inversora, 4 - alimentação negativa, 7 - alimentação positiva, 6 - saída, 8 - não possui conexões (JÚNIOR, 2015).
O Amp. Op. poderá ter configuração sem realimentação o que se denomina malha aberta, ou com realimentação, chamado de malha fechada, geralmente usado para controle de ganho, essa realimentação também pode ser chamada de "feedback" (SHITINE e SILVA, 2018).
2.3 Microcontroladores
Os microcontroladores são componentes eletrônicos que são responsáveis por grande parte das automações que facilitam e proporcionam mais conforto a vida moderna (CORTELETTI, 2006). Ele é composto por um microprocessador e vários periféricos como memórias, conversores analógico-digitais, portas de entradas e saídas, contadores, temporizadores entre outros. (GIMENEZ, 2015).
Conforme pode-se observar na Figura 5, o microcontrolador possui um microprocessador, localizada na CPU, e periféricos típicos acoplados juntos em um chip. (NICOLOSI, 2013).
Figura 5 - Visão figurada de um microcontrolador e seus periféricos internos
Fonte: (CORTELETTI, 2006)
Ele tem como finalidade executar uma tarefa específica gravada em sua memória ROM, permitindo-se controlar suas portas de saídas, sendo usadas como referência as suas entradas e o programa gravado. (NICOLOSI, 2013).
Uma das suas características é que são programáveis, o que o torna bem versátil possibilitando assim adapta-los a finalidade desejada e implementa-los em vários projetos. Deste modo, os microcontroladores estão presentes na maioria dos dispositivos eletrônicos modernos como eletrodomésticos, sistemas de controle de automóveis e equipamentos médicos. Eles realizam várias tarefas que necessitariam de um grande número de outros componentes, tornando o circuito mais confiável e simples.
Mesmo com altos investimentos financeiros em pesquisas para o desenvolvimento de microcontroladores cada vez mais eficiente, eles são conhecidos por ser um componente que oferece um excelente custo/benefício.
2.3.1 História do microcontrolador
De acordo com Neto apud Zanco (2005), o primeiro microcontrolador, denominado TMS 1000, foi desenvolvido pelos engenheiros da Texas Instruments em 1971. Ele era composto basicamente por um microprocessador e memórias ROM e RAM incorporadas. Inicialmente esse microcontrolador foi desenvolvido para uso interno da empresa em suas calculadoras e posteriormente, em 1974, após sofrer algumas melhorias ele foi colocado à venda no mercado para as demais indústrias eletrônicas. 
Na década de 90, foram desenvolvidos microcontroladores com memória ROM (EEPROM) que permitiam apagar e gravar os dados eletricamente. Não sendo preciso mais remover o dispositivo do circuito e encaminha-lo para uma programação especializada. Desde então os microcontroladores passaram por várias modificações visando a sua evolução e atualmente existem diversos fabricantes e vários modelos disponíveis. 
Entre eles está a Microchip Technology Inc. com os microcontroladores da série PIC que se tornaram muito populares, graças a um bom plano de marketing, baseado na disseminação de uma ferramenta de auxílio à construção de programas – o MPLAB IDE (MARTINS, 2005).
Os microcontroladores PIC são divididos em famílias, onde cada qual possui uma característica em relação a capacidade de memória e performance (CORTELETTI, 2006).
2.3.2 Microcontrolador PIC 18F4550
O microcontrolador PIC 18F4550, mostrado na Figura 6, foi desenvolvido com a arquitetura Havard e tecnologia RISC para um processamento mais rápido, haja vista que os barramentos para as memórias são diferentes, permitindo que o processador possa acessar as duas simultaneamente. Esse microcontrolador é indicado para aplicações de baixa potência, da ordem de nanoWatt (MICROCHIP TECHNOLOGY , 2009). 
Aliado a essa arquitetura, o PIC18F4550 possui uma memória de programa (FLASH) de 32K, memória de dados (SRAM) de 2048 bytes e memória EEPROM de dados de 256bytes. Devido a esse alto valor de memória ele é ideal para controle embarcado e monitoramento de aplicativos onde se exige periódicas conexões com computadores (MICROCHIP TECHNOLOGY , 2009).
Em relação a sua estrutura física, ele possui 40 pinos, dos quais 35 podem ser configurados como entradas ou saídas (I/O) e 13 canais de entradas analógicas. Os 35 pinos de I/O configuráveis estão agrupados em 5 grupos denominados PORTAS, sendo PORT A, PORT B, PORT C, PORT D e PORT E (MICROCHIP TECHNOLOGY , 2009). 
 
Figura 6- Pinagem PIC 18F4550 
Fonte: (MICROCHIP TECHNOLOGY , 2009)
Visando a praticidade e uma estrutura física mais compacta, muitos pinos de entrada/saída são multiplexados com mais duas ou três funções, conforme mostrado na figura 6, e caso um pino seja configurada para alguma das funções disponíveis, ele não poderá ser usado como pino de entrada/saída. (MICROCHIP TECHNOLOGY , 2009).
Esse PIC tem disponíveis também 2 comparadores, 1 PWM e 3 temporizadores sendo 1 de 8 bitts e 2 de 16 bitts e tem disponíveis múltiplas fontes de interrupção. A sua faixa de tensão de operação é de 2 a 5,5V e sua frequência de operação é até 48 MHz. (MICROCHIP TECHNOLOGY , 2009).É composto por periféricos avançados de comunicação como porta de comunicação serial e porta de comunicação USB 2.0 com velocidade total de 12Mbits/s. (MICROCHIP TECHNOLOGY , 2009). 
 2.4 Conversor Analógico/Digital
Os microcontroladores e muitos outros circuitos que processam dados obtidos pelos sensores funcionam apenas recebendo sinais digitais. Portanto, para que o microcontrolador consiga tratar e processar essas informações é necessário realizar uma transformação do sinal analógico para digital. Esse processo de conversão é realizado por um periférico denominado conversor analógico/digital ou simplesmente, conversor A/D. (PUHLMAN, 2015).
Quanto mais bits o conversor possuir, maior será a sua resolução, que é a menor quantidade que pode ser convertida dentro da faixa do sinal de entrada. A Figura 3 apresenta a conversão de uma variável analógica em valores de 3 bits.
Figura 7- Processo de conversão A/D de 3 bits
Fonte: (FAMBRINI, 2015)
O conversor analógico/digital é o periférico analógico mais complexo do PIC 18F4550. Com uma entrada multiplexada com 13 pinos de 10 bits de resolução, o conversor utiliza a técnica de aproximações sucessivas (SAR) (PEREIRA, 2010).
2.5 Banco de Dados 
Um Banco de dados é um conjunto de dados aplicados, empregados por um grupo de aplicações de uma acertada empresa. (HEUSER, 2010). A finalidade do banco de dados é a estocagem de informações, ou seja, um agrupamento de registros constituindo-se em uma ou várias escalas, que tem como principal propósito estruturar e armazenar e guardar dados no banco de dados em nuvem (HEUSER, 2010).
Contudo deve-se explicar a diferença entre Informação e dados. Informação é um fato ou ideia ou um desenvolvimento real que pode ou não ser mencionada/anotada. Dado é o desempenho da informação, que é representado em folha, em uma determinada tela de aviso ou em um armazenamento rígido de um computador (FERRARI, 2010).
 
Os bancos de dados tornaram-se o principal centro de muitos sistemas, ofertando segurança no armazenamento dos dados e flexibilidade em pesquisas. Com o tempo, foram sendo identificadas funcionalidades comuns a muitos programas. Um exemplo disso é que grande parte dos programas se comunicam com os usuários através de interfaces gráficas de janelas. Entretanto, normalmente, os programas não contêm todo código referente à exibição dos dados na interface, mas utilizam gerenciadores de interface de usuário, conjuntos de rotinas que incluem as funcionalidades que um programador vai necessitar frequentemente, ao construir uma interface de usuário. Da mesma forma, para comunicar-se com processos remotos, usam gerenciadores de comunicação. Para manter grandes repositórios compartilhados de dados, ou seja, para manter bancos de dados, são usados sistemas de gerência de banco de dados (SGBD). (HEUSER, 2010).
2.6 Banco de Dados em Nuvem
Com o progresso de desenvolvimento tecnológico, a capacidade de conservar e compartilhar informações com agilidade e segurança é primordial. Diante de muitos avanços para esse aumento de serviço, essencialmente em amplas corporações. (SOUSA ET AL, 2010).
De acordo com Mell e Grance (2011), computação em nuvem é um padrão que viabiliza o ingresso, de forma apropriada, em conformidade com a diligência, a um composto de recursos computacionais, como por exemplo aplicações, servidores e redes, que se utilizam de agilidade para adquirir e liberar dados com o menor tempo e esforço gerencial. 
Ainda segundo Mell e Grance (2011), a computação em nuvem é constituída pelas cinco características fundamentais a seguir: elasticidade e escalabilidade, amplo acesso à rede, serviços transparentes e sob medida, independência de localização e o repositório de recursos. Todas essas características são vantagens que a computação em nuvem oferece através dos três principais modelos de serviços oferecidos (Software como serviço (SaaS), Plataforma como serviço (PaaS) e Infraestrutura como serviço (IaaS)) e dos quatro modelos de implantação (híbrida, comunitária, privada e pública). 
Diante disso, o Banco de Dados em nuvem é uma maneira bastante eficiente de maximizar e flexibilizar os recursos computacionais, haja vista vasta gama de serviços oferecidos pelos gerenciadores da computação em nuvem, como armazenamento de dados, desenvolvimento de aplicativos personalizados e gestão de infraestrutura.
Com o avanço da tecnologia e a procura de maiores comodidades, tanto empresas quanto pessoas físicas, têm o objetivo de reduzir o custo total por meio da utilização de infraestrutura e sistemas de terceiros, onde se pode gerenciar uma vasta quantidade de máquinas e fazer correções em fluxos de dados quando ocorrer qualquer imprevisto. (ABADI, 2009).
Para Barros (2011), conexões de internet com maior velocidade favorecem a utilização com maior frequência de BDN (Banco de Dados em Nuvem), visto que os sistemas estão alocados na web. Com um banco de dados totalmente online, operações como backups, restores, pesquisas, inserções e deleções poderão ser realizadas facilmente.
Sendo assim os bancos de dados em nuvem possui vantagens sobre banco de dados convencionais, como a flexibilidade/escalabilidade, a tecnologia de ponta utilizada, o acesso à informação em qualquer lugar (informação distribuída) e o custo. (OSTA e URIART, 2010).
Entretanto, um aspecto importante do sistema de gerenciamento de dados em nuvem (SGBDs) é a segurança dos dados. É necessário analisar os procedimentos de segurança e os controles que necessitam serem implementados para que os dados estejam seguros.
2.7 Aplicativos 
 Com o avanço da tecnologia surgiu uma vasta gama de aplicativos, com o intuito de simplificar a vida das pessoas atualmente existe aplicativo para qualquer finalidade, o aplicativo é um programa de computador (software) com uma finalidade assim programada para realizar as suas funções destinadas. 
 Os aparelhos celulares, smartphones possuem funções que permitem os seus usuários a realizar, conversação, convergência, portabilidade, entretenimento, personalização, conexão múltiplas redes, além de produção de informação (LEMOS, 2007). Além disso, é possível utilizar os aparelhos moveis com a finalidade de comunicação digital que pode ajudar as famílias no método de educação dos filhos. (CHIONG e SHULER, 2010).
De acordo com Preece (1994) no início do desenvolvimento do software, com ênfase na fase de design, os criadores dos aplicativos avaliam a potencialidade do produto final ser comercializado, em lojas virtuais como exemplo onde tem uma facilidade para tal finalidade. Utilizando as plataformas de Desenvolvimento Mobile os desenvolvedores dos aplicativos trabalham de uma forma interativa e fácil, onde sincroniza os modelos de softwares de acordo com a característica interface e da funcionalidade de cada aplicação.
Com isso, tem-se a possibilidade de criação dos aplicativos em duas plataformas, Android SDK (kit desenvolvimento de software), Windows Phone SDK, onde esse SDK é disponibilizado nas plataformas de criação dos aplicativos.
2.8 Android SDK
O Eclipse (IDE) é utilizado para desenvolver os geradores de códigos Java e outros códigos como Python e C/C++. O Eclipse surgiu como uma tecnologia inovadora lançada entre 1999 e 2001 na versão 1.0, divulgado pela empresa americana IBM (International Business Machines), no valor de US$ 40 milhões (Android, 2012). A empresa IBM teve como principal objetivo minimizar a quantidade de ambientes de desenvolvimento incompatíveis, com isso teve a possibilidade de reutilizar os componentes entre esses ambientes. As bibliotecas do Android SDK são compatíveis com os ambientes de desenvolvimento para Eclipse, JDK (Kit Desenvolvimento Java), Android, ferramenta de desenvolvimento Plug-in (Módulo de extensão) e Apache. (ANDROID, 2012).
2.9 Windows Phone SDK
Segundo NET (MSDN, 2012c), a plataforma SDK é utilizada para desenvolver aplicativos com tecnologia da Microsoft. Com isso, utiliza-se essa plataforma para criar aplicativos paraWindows Phone, tendo como linguagem de programação o Visual Basic .NET, C#, C++, e J#. Trabalha também com tecnologias como Visual Studio, Silverlight e .NET, WPF, Silverlight e XAML. Com a incorporação com o Blend4 é possível a criação visual da interface. (KAMADA, 2012).
3. METODOLOGIA
 
Segundo Santos, Kienen e Castiñeira (2015, pág. 35), pesquisa é definida como a busca fundamentada na lógica da descoberta e da criação para o esclarecimento, investigação e interpretação de fatos ou fenômenos. Neste contexto, fica claro que ela se inicia a partir de um problema, transformado em questão de pesquisa e hipótese. 
Com o intuito de absorver maiores conhecimentos relacionados ao assunto com o qual se propõe o projeto, decidiu-se pela pesquisa do tipo exploratória com abordagem qualitativa, onde a pesquisa foi elaborada utilizado fontes como livros, artigos científicos e sites com conteúdo confiável.
Devido aos fins práticos do desenvolvimento dessa pesquisa, ela se enquadra na natureza aplicada, onde abordou-se estudos de aprimoramento dos conteúdos teóricos e práticos incluindo análise de softwares, ficha de dados de componentes eletrônicos que serão utilizados e também as formas de interação e comunicação do protótipo.
 
Através do desenvolvimento das etapas de pesquisas planejadas e da elaboração desse protótipo será possível desenvolver um sistema confiável capaz de detectar e alertar quando crianças, pessoas com necessidades especiais e animais forem deixados no interior de veículos desligados e fechados, evitando assim prováveis danos.
CRONOGRAMA
	ETAPA
	ATIVIDADES / PERÍODOS
	Fev.
	Mar.
	Abr.
	Mai.
	Jun.
	1º
	Especificar componentes eletrônicos e projetar um circuito de condicionamento para os sensores.
	
	
	
	
	
	2º
	Cotação e aquisição de componentes eletrônicos
	
	
	
	
	
	3º
	Desenvolvimento da lógica em linguagem C
	
	
	
	
	
	4º
	Montagem do circuito no Protoboard e realização de testes e aprimoramentos
	
	
	
	
	
	5º
	Elaboração da placa e montagem final do circuito
	
	
	
	
	
	6º
	Realizar testes finais
	
	
	
	
	
	7º
	Apresentação final para avaliação
	
	
	
	
	
Descrição detalhada de algumas etapas:
1º etapa: Especificar os componentes para o circuito de condicionamento através de cálculos e elaborar um circuito esquemático.
3º etapa: Desenvolver a lógica em linguagem C no software MPLAB, implementar interrupções de acordo com as prioridades necessárias e configurar a comunicação com o módulo GPRS, módulo de vidro elétrico e alarme do veículo.
4º etapa: Fazer o Upload do programa no PIC. Montar os circuitos de condicionamento no Protoboard e os integrar com o PIC. Também será realizada a integração com a placa GPRS e a execução do programa para realizar testes. 
5º etapa: Definir o layout da placa de circuito impresso e confecciona-la, montar e soldar os componentes.
6º etapa: Realizar testes finais tanto no laboratório quanto no veículo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABADI, D. J. Data Management in the cloud: Limitations and opportunities., 2009. Disponivel em: <http://www.cs.yale.edu/homes/dna/papers/abadi-cloud-ieee09.pdf>. Acesso em: 05 out. 2018.
ALIEXPRESS. Aliexpress, 2019. Disponivel em: <Fonte: https://pt.aliexpress.com/item/2-PCS-A3J1-LHI778-Pyroelectric-Infrared-Sensor-NEW/32803765473.html>.
ANDROID, 2012. Disponivel em: <http://source.android.com>. Acesso em: 06 out. 2018.
BARROS, L. E. B. Bancos de Dados em Núvem, 2018. Disponivel em: <http://pesquompile.wikidot.com/banco-de-dados-em-nuvem>. Acesso em: 06 out. 2018.
CAPELLIL, A. Amplificadores Operacionais Aplicados a Insdústria. Saber Eletrônica, Julho 2001.
CHIONG, C.; SHULER, C. Appendix A: Usability Study Protocol, 2010. Disponivel em: <http://joanganzcooneycenter.org/wp-content/uploads/2013/02/learning-appendix-a.pdf>. Acesso em: 06 out. 2018.
CORTELETTI, D. Introdução à programação de microcontroladores. Centro Tecnológico de Mecatrônica SENAI, Outubro 2006. 4.
COSTA, D.; GRUNDSTEIN, A. Uma análise de crianças abandonadas em veículos motorizados estacionados no Brasil, 7 Janeiro 2016. Disponivel em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4962190/>.
FAMBRINI, F. SlideShare, 27 jun. 2015. Disponivel em: <https://pt.slideshare.net/ffambrini/aula-4-conversor-ad-e-pwm>.
GIMENEZ, S. P. Microcontroladores PIC18: Conceitos, Operação, Fluxogramas e Programação. São Paulo: Editora Érica Ltda, 2015.
HEUSER, C. A. Projeto de Banco de Dados, 2010. Disponivel em: <http://groups‐beta.google.com/group/digitalsource.>. Acesso em: 05 out. 2018.
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