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ANÁLISE CRÍTICA DAS PRÁTICAS DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL SEGUNDO A BNCC

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ANÁLISE CRÍTICA DAS PRÁTICAS DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL SEGUNDO A BNCC
Maicon de Campos
1 INTRODUÇÃO
A Base Nacional Comum Curricular é o documento que orienta, não só os documentos oficiais dos estados, mas também, toda a prática docente alinhando os conteúdos por series/anos, prevista no art. 26 da Lei de Diretrizes e Bases. O presente trabalho procura refletir sobre suas implicações no tocante ao ensino de Inglês, como língua estrangeira, aqui procura-se, não apenas levar em consideração o avanço representado pelo documento, como também alguns outros aspectos.
Trataremos em primeiro lugar dos eixos organizadores que estão circunscritos no documento, em segundo lugar refletiremos a respeito das competências gerais para o ensino fundamental, por derradeiro discorrer sobre a formação docente.
2 EIXOS ORGANIZADORES DO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA SEGUNDO A BNCC
A Base Nacional Comum Curricular, como sabemos é documento que orienta os currículos estaduais, visando dar qualidade ao ensino e orientar a pratica docente, o documento também organiza as aprendizagens que os discentes devem adquirir durante o ciclo de estudos. 
Oralidade: tem como foco a compreensão e a produção oral, a fala e a escuta, visando sempre a construção de significados entre os falantes.
Leitura: envolve a interpretação e compreensão dos diversos gêneros textuais presente na língua inglesa.
Escrita: tem como objetivo o desenvolvimento nos estudantes de uma escrita autoral, autêntica, criativa e autônoma.
Conhecimentos linguísticos: é a prática de utilizar, compreender e refletir acerca da língua inglesa, buscando articular suas esferas da oralidade, escrita e leitura.
Dimensão Intercultural: está relacionado com o entendimento do contínuo processo de interação cultural em uma realidade contemporânea e interligada. (VIEGAS, 2021)
Verifica-se que as habilidades citadas acima são de vital importância para que a língua seja aprendida. A aprendizagem não se mostra muito eficaz, pois existem fatores que dificultam o aprendizado, como é o caso da falta de estrutura das redes escolares.
3 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA INGLESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
	“A partir dessas definições, pode-se entender Competência como sendo a capacidade do aluno de mobilizar recursos para resolver determinado problema.” (VIEGAS, 2021). Nessa perspectiva, o documento elenca 6 competências especificas;
1. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da língua inglesa contribui para a inserção dos sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.
2. Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas e para o exercício do protagonismo social.
3. Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua
materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e
identitários, em uma relação intrínseca entre língua, cultura e identidade.
4. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a diversidade linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas.
5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na língua inglesa, de forma ética, crítica e responsável.
6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com diferentes manifestações artístico-culturais. que concerne ao mundo do trabalho.
Há, porém, alguns desafios na concretização das competências supracitadas, contudo nem sempre são concretizadas com sucesso transcorrido o percurso, tendo em vista que em algumas regiões ou estabelecimentos, as condições para que aconteça a aquisição de determinadas competências pelo aprendiz de língua estrangeira. Isso ocorre, pois o próprio estabelecimento não tem estrutura adequada para o ensino da língua, o a formação do professor é precária.
O inverso também pode ocorrer, todavia, a contatação a ser feita é de que o docente possui uma formação razoável, mas a escola não oferece as ferramentas adequadas para que de fato ocorra a aquisição de competências. Ainda assim é possível perceber que alguns alunos adquirem essas com muita dificuldade.
4 REFLEXÃO SOBRE A FORMAÇÃO EM LETRAS E AS DIRETRIZES DE ENSINO DA BNCC
A formação docente na área de Letras, constitui formação cultural e técnica, contudo verifica-se uma dissonância entre o currículo de Letras e a Base Nacional Curricular, pois o documento traz uma discussão inovadora a respeito do ensino-aprendizagem de Língua Estrangeira. No caso do inglês, no ensino Superior, os estudos deveriam ser mais articulados, porém não é o que ocorre nos bancos universitários. 
Neste contexto, a língua inserida na BNCC é tratada como língua franca, outro aspecto que deve ser considerado, na esteira da questão pedagógica, os cursos de licenciatura em Letras deixam a desejar no estudo mais aprofundado do idioma, deixando lacunas na formação técnica, que na maioria das vezes se vê obrigado a procura cursos de língua em escolas especializadas, objetivando sanar as lacunas deixadas na formação.
Não se pode queixar da formação geral do curso, o que pelo menos no concerne língua materna, o que com certeza contribui para vida profissional do formando. A língua materna é estudada de forma mais aprofundada, aqui um aspecto da aprendizagem que parece ser eficaz, se analisado com cuidado.
Referências
BRASIL. Base Nacinal Comum CurriculaR. Ministério da Eeucação/MEC, 2017. Disponível em: <http://download.basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 7 agosto 2021.
COUTINHO, Nina. LEITURA CRÍTICA – COMPONENTE LÍNGUA INGLESA 3ª. VERSÃO. basenacionalcomum, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/relatorios-analiticos/Parecer_6_LI_Nina_Coutinho_Telma_Gimenez.pdf>. Acesso em: 7 agosto 2021.
PRADOS, Rosália Maria Netto; RAMIREZ, Rodrigo Avella; ALVAREZ, Sonia Maria. REFLEXÕES SOBRE POLÍTICAS EDUCATIVAS, BNCC E FORMAÇÃO. redalyc, 2021. Disponível em: <https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=637767015007>. Acesso em: 5 agosto 2021.
VIEGAS, Amanda. BNCC – Base Nacional Comum Curricular e o ensino de inglês. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/relatorios-analiticos/Parecer_6_LI_Nina_Coutinho_Telma_Gimenez.pdfEnglish Stars, 2021. Disponível em: <https://www.englishstars.com.br/bncc-base-nacional-comum-curricular-ensino-de-ingles/>. Acesso em: 29 julho 2021.
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA LÍNGUA INGLESA
	CRITÉRIOS AVALIATIVOS PARA A CORREÇÃO DA ANÁLISE CRÍTICA (ATIVIDADE DE ESTUDO 2)
	AVALIAÇÃO
	Critério/tópico
	Valor
	NOTA ATRIBUÍDA
	Formatação: fonte, tamanho da fonte, espaçamentos, alinhamento, dentre outros aspectos indicados no formulário.
	0,5
	
	Introdução: Construção de um texto coeso que contextualiza adequadamente a proposta da análise crítica.
	0,5
	
	Tópico 2: Elaborou um texto dissertativo-argumentativo acerca dos “eixos organizadores do ensino de língua inglesa segundo a BNCC”.
	1,0
	
	Tópico 3: Elaborou um texto dissertativo-argumentativo acerca dos “competências específicas de língua inglesa para o ensino fundamental ”.
	1,0
	
	Tópico 4: Apresentou um texto dissertativo-argumentativo relacionando a formação em Letras com os elementos dos tópicos 2 e 3.
	1,0
	
	Referências: todos os materiais utilizados para a elaboração e aplicação das aulas precisam ser referenciados.
	0,5
	
	Clareza e coerência na linguagem: utilização da norma padrão culta da Língua Portuguesa, ortografia, concordânciaverbal e nominal, vocabulário.
	0,5
	
	Total:
	5,0

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