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Ditadura no Paraguai A Ditadura no Paraguai refere-se ao período de regime autoritário que ocorreu sob o governo do presidente Alfredo Stroessner, que durou de 1954 a 1989. Stroessner chegou ao poder por meio de um golpe de Estado e estabeleceu uma ditadura que caracterizou-se por repressão política, violações dos direitos humanos e controle estrito sobre a sociedade paraguaia. Durante o regime de Stroessner, o Paraguai experimentou um período de estabilidade política superficial, mas essa estabilidade veio à custa da supressão da oposição e da censura à imprensa. A oposição política era reprimida, e a polícia secreta, conhecida como "A Segurança", foi instrumental na perseguição e na tortura de opositores. O governo de Stroessner manteve uma aparência de legitimidade por meio de eleições, mas essas eram amplamente consideradas fraudulentas, garantindo a continuidade do regime. A economia paraguaia, durante esse período, experimentou algum crescimento, mas em um contexto de autoritarismo político e desigualdades sociais. A queda da ditadura de Stroessner ocorreu em 1989, quando pressões internas e externas, incluindo uma crescente insatisfação popular e mudanças no cenário geopolítico, levaram à sua remoção do poder. O Paraguai passou por uma transição para um sistema democrático, marcando o fim de décadas de governo autoritário. A Ditadura no Paraguai deixou cicatrizes profundas na sociedade, e os efeitos desse período ainda são sentidos em algumas dinâmicas políticas e sociais do país. A busca pela verdade e justiça em relação às violações dos direitos humanos durante a ditadura continua a ser uma questão importante no Paraguai.
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