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“... Locke adverte, o caminho que leva à construção desta sociedade implica um processo gigantesco de educação, e não apenas a educação entendida no sentido da transmissão do conhecimento, mas no sentido da formação da cidadania.” (Oliveira, p. 181, 2000) 2 Atualmente, o tema relativo aos Direitos Humanos, onde muitos não sabem nem sequer o seu valor na sociedade, dito isto, e com a situação apresentada para encontrarmos uma solução, me levou também a esclarecer que os direitos humanos são todos os direitos relacionados à garantia de uma vida digna a todas as pessoas. Assim, são todos os direitos e liberdades básicos, considerados fundamentais para a dignidade, garantidos a todos os cidadãos de qualquer parte do mundo e sem qualquer tipo de discriminação como cor, religião, nacionalidade, gênero, orientação sexual e politica. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU): "os direitos humanos são garantias de proteção das pessoas contra as ações ou a falta de ações dos governos que possam colocar em risco a dignidade humana, tendo como direitos básicos: o direito à vida, à liberdade de expressão de opinião, à religião, à saúde, à educação e ao trabalho. Neste caso, irei pontuar aspectos, como os educadores devem levar como hábitos para não correr este tipo de situação desagradvel com nenhum outro aluno. As escolas têm de oferecer formação pautada nos direitos humanos, em competências socioemocionais e na empatia. O papel do educador é de mediar, incentivar a criatividade, acolher e tratar diferenças, oferecendo um ambiente propício para debater as questões relacionadas aos direitos humanos. É também de formar cidadãos conscientes, completos, autônomos. Portanto, com está pequena introdução sobre os Direitos Humanos, consigo seguir com as medidas necessárias sobre a queixa apresentada do estudante: Debates: Rodas de conversa, filmes, vídeos, livros e estudos de casos são excelentes exemplos para explorar o debate, deixando os estudantes livres para explorar e abordar o tema, envolvendo-se e lidando com opiniões diferentes. Oficinas: São oportunidades de fazer os alunos vivenciarem alguma situação, como, por exemplo, o trabalho infantil, e a partir disso deixar os estudantes livres para criar situações de combate ao tema. Recursos tecnológicos: Ferramentas digitais é um poderoso instrumento para desenvolver criticidade, interatividade, colaboração e formar opiniões. https://www.unicef.org/brazil/pt/resources_10133.htm 3 Partindo desses aspectos, e com uma equipe especializada para as devidas trativas sanariamos questões ainda mais severas, das quais sabemos que só com uma adventência não seria sanada. Portanto, por mais que pareça um caminho longo a se percorrer, não será mais um caminho que terá portas para continuar existindo. Os gestores de escolas públicas devem possibilitar a transformação do atual quadro da educação, já que o novo conceito de gestão ultrapassa o de administração e envolve “uma mudança de paradigma, isto é de uma visão de mundo e óptica com que se percebe e reage em relação à realidade” (LÜCK, 2000, p. 34). Hoje o desafio da escola pública é garantir aos alunos um ensino de qualidade que esteja de acordo com os princípios e valores estabelecidos na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação e no Projeto Político Pedagógico Carlos Mota da Secretaria de Educação, estabelecendo como meta o trabalho coletivo, integrando todos em direção à aprendizagem dos alunos. Dessa forma compete ao gestor dar assistência ao professor para que realize seu trabalho de forma a proporcionar aos alunos o direito à educação. 4 BIBLIOGRAFIA 1 - SANCHES, I.; TEODORO, A. Inclusão Escolar: Conceitos, Perspectivas e Contributos. Revista Lusófona de Educação, v.8, pp. 63-83, 2006. 2 - SANTOS, J. M. F. dos. Dimensões e diálogos de exclusão: um caminho para a inclusão. In: SANTOS, Mônica P.; PAULINO, Marcos M. (Orgs.). Inclusão em educação: culturas, políticas e práticas. (p.17-29), São Paulo: Cortez, 2006. 3 -SILVA, Eliene Pereira da; A importância do gestor educacional na instituição escolar. Revista Conteúdo Capivari v. 1 n. 2 São Paulo. p. 67- 83.jul./dez 2009. SEEDF, Estratégia Pedagógica do Bloco Inicial de Alfabetização. Brasília, DF. 2ª edição,2010. 4- SOUSA, L. P. F. de. Orquestrar a gestão escolar para respostas educativas na diversidade. 2007, 113p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Educação. Rio de Janeiro.