Buscar

Aula 2 AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS PACIENTES AMPUTADOS


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

*
AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS PACIENTES AMPUTADOS DE MI
PROF.RONNEY
*
Anamnese
Dados pessoais 
Profissionais e sócio-culturais;
Descrição de patologias pregressas e atuais;
*
Patologias pregressas
(importância)
Distúrbios que poderão modificar a reabilitação ou impedir a protetização:
insuficiência coronariana, hipertensão arterial;
DPOC;
Alterações reumáticas;
Diabetes melito;
Sequelas de antigos acidentes;
*
Moléstia atual
(importância)
Amputação traumática: foi imediata ou foi eletiva;
Amputações vasculares: duração da enfermidade e se haviam sinais de doença obstrutiva ou inflamatória;
Amputações por neoplasias: presença de metástases, tratamento realizado e outras complicações;
*
Exame físico geral
Investigar aparelho músculo-esquelético;
Alterações funcionais como: arritmias , picos hipertensivos e obesidade;
Avaliação do aparelho cárdio-respiratório, principalmente em idosos ou amputados vasculares;
*
Membros superiores
Presença de lesão;
Deformidades;
Força muscular e ADM;
*
Membro inferior não amputado
Condições da pele;
Coloração do membro;
Pulsos arteriais;
Equilíbrio e mobilidade;
Força muscular e ADM;
Deformidades;
Paresia, plegia, anestesia ou hipoestesia
*
*
*
Coto de amputação
1-Pele;
2-Edema;
3-Cicatrização;
4-Coxim terminal;
5-Descarga de peso;
6-Deformidades;
7-Membro fantasma;
8-Dor fantasma;
9-Espículas ósseas;
10-Neuromas;
11-Enxertos cutâneos;
12-Anomalias congênitas;
13-Complicações e intercorrências
*
PELE
Presença de lesões abertas (forma, tamanho e exsudatos);
Sensibilidade (ausente, diminuída, normal ou aumentada);
Lesões dermatológicas (psoríases, eczemas, dermatítes, furúnculos e cistos)
*
*
EDEMA
Variação em decorrência do nível de amputação, sendo mais acentuados nas amputações transtibiais e transfemorais;
Utilização do enfaixamento gessado ou enfaixamento com tiras elásticas;
*
*
CICATRIZAÇÃO
Não devem se irregulares, hipertróficas ou aderidas a planos profundos;
Se ainda se encontram abertas, invaginadas, inflamadas ou infectadas, com ou sem secreção;
*
*
COXIM TERMINAL
Deve ser firme;
Não pode ser excasso ou muito volumoso;
Áreas de flacidez (enfaixamento inadequado) – orelhas de cachorro e rolos adutores;
*
*
DESCARGA DE PESO
Áreas diferentes de descarga para níveis diferentes;
Avaliar os locais de descarga para verificar hipersensibilidade ou hipoestesia, que será importante para a confecção do encaixe protético;
*
DEFORMIDADES
Encurtamentos musculares e contraturas articulares proximais à amputação;
Deformidades em genuvaro ou valgo, de coluna ou decorrentes de fratura quando estão presentes dificultam o processo de reabilitação e protetização
*
*
MEMBRO FANTASMA
Sensação de pressão, formigamento, dormência, posição do membro e temperatura;
Essas impressões podem mudar de posição e de características conforme estímulos externos;
*
DOR FANTASMA
Disparos dolorosos, apertões cãibras, choques e queimações;
*
Espículas ósseas
São responsáveis por dores à palpação ou com o uso da prótese, podendo comprometer a protetização;
*
*
NEUROMAS
Sintomatologia depende do tamanho e localização;
Sensação de choque de distal para proximal;
*
ENXERTOS CUTÂNEOS
Local;
Maturação;
Sensibilidade dos mesmos;
*
COMPLICAÇÕES E INTERCORRÊNCIAS
Complicações do coto;
Complicações neurológicas;
Complicações sensoriais;
Complicações psicológicas e clínicas;
*
Reabilitação nos pacientes amputados de MMII
*
Objetivos a serem atingidos para favorecer o processo de reabilitação
Conseguir um bom equilíbrio muscular;
Potencializar os grupos musculares débeis;
Recuperar a função muscular prévia;
Impedir e eliminar contraturas;
Impedir deformidades secundárias;
Diminuir e eliminar estados dolorosos;
Modelar e maturar o coto;
Colocar uma prótese em perfeitas condições de ajuste e alinhamento;
Treinamento de marcha;
Corrigir defeitos da marcha;
*
Reabilitação pré-amputação
Aliviar quadro de ansiedade e depressão ;
Conscientizar o paciente sobre os recursos protéticos;
Mobilidade no leito;
Exercícios de fortalecimento;
Manter ou melhorar ADM;
Estabelecer as reservas cardiorepiratórias;
Treinar independência nas AVDs;
Treinar transferências, equilíbrio e marcha;
*
Reabilitação pós-amputação
Prevenir as contraturas articulares;
Fortalecer e coordenar o controle muscular ao nível do coto;
Fortalecer e mobilizar a perna não afetada;
Fortalecer e mobilizar o tronco;
Controlar o edema do coto;
Estimular independência;
Estimular deambulação precoce;
*
Protetização imediata
Com o programa de protetização imediata e mobilização precoce, foram observados:
Cicatrização prematura;
Maior controle do edema e melhor forma do coto;
Estabilização muscular;
Melhor vascularização local;
Menor atrofia muscular;
Auxílio nas transferências;
Deambulação precoce, com descarga de peso parcial;
Maior independência;
Menor tempo de internação;
Melhora psicológica, maior aceitação da amputação;
Maturação do coto;
Diminuição das dores fantasma;
*
Protetização imediata
Programa de protetização, pós-operatória, executada pelos cirurgiões e técnicos ortopédicos, realizada no próprio centro cirúrgico;
*
Tipos de próteses Imediatas/provisórias
Prótese imediata SAARBRÜCKEN;
Prótese interins abaixo do joelho – HALMSTAD;
Prótese interins acima do joelho - HABERMANN
*
Prótese Imediata Saarbrücken 
Amputações transtibiais e desarticulação do joelho;
Possui 2 bolsões pneumáticos que exercem pressão sobre o coto evitando edema;
*
*
Prótese Interns abaixo do joelho - Halmstad
Amputação transtibiais;
Material termoplástico moldado sobre o coto protegido por faixa;
*
*
Prótese Interins acima do J - Habermann
Amputações transfemorais;
Encaixe por material termoplástico (pré-moldado) que pode ser adaptado ao coto
*
*
Treinamento com a prótese imediata:
Descarga de peso parcial sobre o membro amputado;
Treino de marcha com auxílio de barras paralelas, andadores e muletas;
Atenção a queixas de dores localizadas e deslocamento do coto dentro do encaixe;
*
REABILITAÇÃO 
PRÉ-PROTETIZAÇÃO
*
Objetivos
Proporcionar ao amputado habilidades para a realização de todas as atividades possíveis sem o uso da prótese;
Preparar o coto para receber a prótese;
Desenvolver programas de alongamento, transferências de peso, equilíbrio e coordenação visando deambulação independente futura;
*
INTERCORRÊNCIAS DO P.O.
Problemas cicatriciais;
Neuromas;
Edemas;
Dores fantasma;
Deformidades e contraturas;
A seguir veremos as formas de tratamento para essas intercorrências
*
Problemas cicatriciais
Nos casos de cicatrizes aderentes ou retraídas:
Massoterapia: deslizamento superficial e profundo; deslizamento alternado; fricção; etc...
Eletroterapia : Usp
Hidroterapia : Turbilhão
*
Neuromas
Eletroterapia: Usp e TENS;
Hidroterapia: Turbilhão (dessensibilização);
Percussão e massoterapia: (dessensibilização);
*
Edema
Orientação postural: sentado e deitado;
Hidroterapia: Estimulação periférica local (pouco/nenhum aquecimento);
Cinesioterapia: isometria;
Massoterapia: bombeamento em posição de drenagem;
Enfaixamento: sempre com bandagens elásticas. 2a 3 faixas. De distal para proximal
*
Enfaixamento para amputações transtibiais
Sentado – coto semi fletido – extremidade da faixa posteriomente ao nível de fossa poplítea – levá-la até tuberosidade tibial anteriormente;
Uma volta sobre sua extremidade posterior – desça diagonalmente de posterio para anterior ;
Nova volta – desça diagonalmente envolvendo toda a extremidade do coto;
Repetir 2-3vezes até a ponta do coto se encontrar bem firme – termine com voltas na região de tuberosidade tibial e uma última volta a nívelde região supracondiliana do fêmur;
Obs.: não deve haver áreas descobertas ou irregularidade das “paredes” do coto. Pressão distal sempre maior que a proximal
*
*
Enfaixamento para amputações transfemorais
Se possível de pé – extremidade da faixa em face posterior próximo a linha glútea – levá-la distalmente e anteriormente – realize uma volta completa sobre o coto fixando a extremidade;
Volta em diagonal – volta completa – volta em diagonal – repetir esse processo até que o coto esteja firme;
Envolver o coto com voltas até a região inguinal;
Obs.: todos os tecidos devem ser envoltos pela faixa, tensão maior de distal para proximal.
*
*
Dores fantasma
Enfaixamento: sustentação e firmeza do coto;
Eletroterapia: Usp e TENS
Obs: alguns autores preconizam a GINÁSTICA A DISTÂNCIA (sensação de movimentos realizados nas articulações a distância;
*
Deformidades e contraturas
Orientação postural;
Cinesioterapia;
*
Orientação postural
Posições deitado , sentado ou de pé favorecem a instalação de contraturas e deformidades;
Orientação para posicionamento onde o membro permaneça em posição contrária às que predispõe o aparecimento das mesmas;
*
Orientação para amputado parcial de pé
Sentado – apoio total do pé no solo;
Deitado – apoiar o pé em travesseiroou cunha, evitando equino;
*
Orientações para amputado Transtibial
Sentado – joelho em extensão, apoiando o coto em uma cadeira;
De pé, decúbito dorsal, ventral ou lateral – manter o coto sempre estendido;
*
Orientações para amputados transfemorais
Supino – manter coto aduzido e apoiado no leito;
Em pé – manter coto alinhado ao tronco e aduzido;
*
CINESIOTERAPIA
Mobilização das articulações proximais e alongamento dos músculos encurtados (início);
Fortalecimento de tronco, MMSS, MI não amputado e MI amputado;

Mais conteúdos dessa disciplina