Prévia do material em texto
MMMMMATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICA ELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTAR I I I I I 161161161161161 UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE 9 9 9 9 9 FFFFFUNÇÃOUNÇÃOUNÇÃOUNÇÃOUNÇÃO EXPONENCIALEXPONENCIALEXPONENCIALEXPONENCIALEXPONENCIAL EEEEE FUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃO LOGARÍTMICALOGARÍTMICALOGARÍTMICALOGARÍTMICALOGARÍTMICA Objetivos de aprendizagemObjetivos de aprendizagemObjetivos de aprendizagemObjetivos de aprendizagemObjetivos de aprendizagem Ao final desta unidade você estará apto a: identificar funções exponenciais e logarítmicas em diferentes situações práticas; modelar problemas com funções exponenciais e logarítmicas; identificar propriedades e características das funções exponenciais e logarítmicas. PPPPPLANOLANOLANOLANOLANO DEDEDEDEDE ESTUDOESTUDOESTUDOESTUDOESTUDO DADADADADA UNIDADEUNIDADEUNIDADEUNIDADEUNIDADE Para uma visão geral da unidade observe o sumário das seções. Realize as atividades propostas e esclareça todas as dúvidas para seguir em frente de forma mais rápida e segura. Seção 1 – Introdução Seção 2 – Função exponencial Seção 3 – Logaritmos Seção 4 – Função logarítmica Seção 5 – Observe outros exemplos O O O O O QUEQUEQUEQUEQUE VOCÊVOCÊVOCÊVOCÊVOCÊ VÊVÊVÊVÊVÊ UMAUMAUMAUMAUMA MENINAMENINAMENINAMENINAMENINA OUOUOUOUOU UMAUMAUMAUMAUMA VELHAVELHAVELHAVELHAVELHA????? 162162162162162 CCCCCURSOURSOURSOURSOURSO DEDEDEDEDE EXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃO Nesta unidade você irá revisar objetos matemáticos no contexto das funções exponenciais e logarítmicas. Você poderá observar a importância dessas funções para a resolução de problemas reais. O O O O O PROBLEMAPROBLEMAPROBLEMAPROBLEMAPROBLEMA MOTIVADORMOTIVADORMOTIVADORMOTIVADORMOTIVADOR A produção de um operário em uma fábrica pode ser modelada? SSSSSEÇÃOEÇÃOEÇÃOEÇÃOEÇÃO 1 1 1 1 1 – – – – – IIIIINTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃO Para discutir as funções exponenciais e logarítmicas é preciso revisar os objetos matemáticos envolvidos. Têm-se as potências e os logaritmos. As potências já foram parcialmente discutidas nas unidades anteriores, entretanto, é importante refletir um pouco mais sobre esse tema. PPPPPOTÊNCIAOTÊNCIAOTÊNCIAOTÊNCIAOTÊNCIA COMCOMCOMCOMCOM EXPOENTEEXPOENTEEXPOENTEEXPOENTEEXPOENTE NATURALNATURALNATURALNATURALNATURAL Considere um número real a e um número natural n, diferente de zero. A expressão an (potência de base a e expoente n), representa um produto de n fatores iguais de a: an = 444 3444 21 fatoresn Assim, se tem: (a) 31 = 3 Para n = 1, considera-se por definição que a1 = a, uma vez que não há produto com um único fator. (b) 43 = 4 . 4 . 4 = 64 (c) (- 2)2 = (- 2) . (- 2) = 4 (d) 15 = 1 . 1 . 1 . 1 . 1 = 1 (e) 27 1 3 1 3 1 3 1 3 3 1 =⋅⋅= a . a . a . ... . a MMMMMATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICA ELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTAR I I I I I 163163163163163UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE 9 9 9 9 9 EEEEEMMMMM TEMPOTEMPOTEMPOTEMPOTEMPO Cuidado! (- 2)2 = (- 2) . (- 2) = 4 - 22 = - (2 . 2) = - 4 Assim: (- 2)2 ≠ - 22 PPPPPROPRIEDADESROPRIEDADESROPRIEDADESROPRIEDADESROPRIEDADES DASDASDASDASDAS POTÊNCIASPOTÊNCIASPOTÊNCIASPOTÊNCIASPOTÊNCIAS COMCOMCOMCOMCOM EXPOENTEEXPOENTEEXPOENTEEXPOENTEEXPOENTE NATURALNATURALNATURALNATURALNATURAL Observe: (a) 23 . 24 = (2 . 2 . 2) . (2 . 2 . 2 . 2) = 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 27 ou 23 . 24 = 23 + 4 = 27. (b) 33 . 34 . 32 . 35 = (3 . 3 . 3) . (3 . 3 . 3 . 3) . (3 . 3) . (3 . 3 . 3 . 3 . 3) = = 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 = 314 ou 33 . 34 . 32 . 35 = 33 + 4 + 2 + 5 = 314. Pode-se concluir: Multiplicação de potências de mesma baseMultiplicação de potências de mesma baseMultiplicação de potências de mesma baseMultiplicação de potências de mesma baseMultiplicação de potências de mesma base: mantenha a base e some os expoentes. am . an = am + n Observe: (a) 24 ÷ 23 = (2 . 2 . 2 . 2) ÷ (2 . 2 . 2) = 2 . 2 . 2 2 . 2 . 2 . 2 = 21 = 2 ou 24 ÷ 23 = 24 - 3 = 21 = 2. (b) 35 ÷ 32 = (3 . 3 . 3 . 3 . 3) ÷ (3 . 3) = 3.3 3 . 3 . 3 . 3 . 3 = 33 ou 35 ÷ 32 = 35 - 2 = 33. Pode-se concluir que: Divisão de potências de mesma base:Divisão de potências de mesma base:Divisão de potências de mesma base:Divisão de potências de mesma base:Divisão de potências de mesma base: mantenha a base e subtraia os expoentes. am ÷ an = am - n com a ≠ 0 164164164164164 CCCCCURSOURSOURSOURSOURSO DEDEDEDEDE EXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃO O que acontece quando os expoentes forem iguais? Observe: (a) 23 ÷ 23 = (2 . 2 . 2) ÷ (2 . 2 . 2) = 2 . 2 . 2 2 . 2 . 2 = 1 ou 23 ÷ 23 = 23 - 3 = 20. Como os dois resultados representam a mesma quantidade, pode-se afirmar que, quando uma base qualquer é elevada ao expoente 0 o resultado será 1. a0 = 1 com a ≠ 0. Tem-se, ainda, um outro caso: quando o expoente do divisor é maior do que o do dividendo. (a) 24 ÷ 27 = (2 . 2 . 2 . 2) ÷ (2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2) = 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 2 . 2 . 2 . 2 = 2 . 2 . 2 1 = 32 1 ou 24 ÷ 27 = 24 - 7 = 2- 3. (b) 32 ÷ 36 = (3 . 3) ¸ (3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3) = 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 3 . 3 = 43 1 ou 32 ÷ 36 = 32 - 6 = 3-4. Pode-se concluir que: a-n = na 1 Expandindo um pouco mais, se tem: na 1 − = an e n b a − = a b n MMMMMATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICA ELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTAR I I I I I 165165165165165UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE 9 9 9 9 9 ExemplosExemplosExemplosExemplosExemplos (a) 1 7 5 − = 7 5 1 = 1. 5 7 = 5 7 (b) 2 2 3 − = 2 3 2 = 9 4 (c) 35 1 − = 53 = 125 Observe a situação em que uma base elevada é elevada a um expoente, e todo esse número é elevado a outro expoente (potência de outra potência). (a) (23)2 = 23 . 23 = 23 + 3 = 26 ou (23)2 = 23 . 2 = 26 (b) (52)4 = 52 . 52 . 52 . 52 = 52 + 2 + 2 + 2 = 58 ou (52)4 = 52 . 4 = 58 Assim, pode-se escrever: (am) n = am . n EEEEEMMMMM TEMPOTEMPOTEMPOTEMPOTEMPO::::: Cuidado! (23)2 = 23 . 2 = 26 232 = 29 Assim: (23)2 ≠ 232 Considere as expressões: (a) (3 . 5)2 = (3 . 5) . (3 . 5) = 3 . 3 . 5 . 5 = 32 . 52 (b) (4 ÷ 7)3 = 3 7 4 = 7 4 7 4 . 7 4 . = 3 3 7 4 = 43 ÷ 73 Pode-se afirmar que (a . b) n = a n . bn (a ÷ b) n = a n ÷ bn ou n b a = n n b a 166166166166166 CCCCCURSOURSOURSOURSOURSO DEDEDEDEDE EXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃO NNNNNOTAÇÃOOTAÇÃOOTAÇÃOOTAÇÃOOTAÇÃO CIENTÍFICACIENTÍFICACIENTÍFICACIENTÍFICACIENTÍFICA Quando trabalha-se com números muito grandes ou muito pequenos é conveniente escrever em forma de potência. ExemplosExemplosExemplosExemplosExemplos 123 000 = 1,23 . 105 100 000 000 = 108 0,000 001 = 10-6 0,000 123 = 1,23 . 10-4 Esta forma de expressar um número é conhecida como notação científica. Para representá-la usa-se um número real pertencente ao intervalo [1,9] multiplicado por uma potência de 10. Note que o valor do expoente da potência 10 é o número de casas que a vírgula teve que percorrer. ExemplosExemplosExemplosExemplosExemplos (a) 10-1 = 0,1 = 10 1 (b) 10-3 = 0,001 = 1000 1 (c) 2 . 107 = 20 000 000 PPPPPOTÊNCIAOTÊNCIAOTÊNCIAOTÊNCIAOTÊNCIA COMCOMCOMCOMCOM EXPOENTEEXPOENTEEXPOENTEEXPOENTEEXPOENTE RACIONALRACIONALRACIONALRACIONALRACIONAL Para a real, b real e n inteiro positivo, tem-se: n a = b sendo n = índice; a = radicando; b = raiz. MMMMMATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICA ELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTAR I I I I I167167167167167UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE 9 9 9 9 9 ExemplosExemplosExemplosExemplosExemplos (a) 414 = 12 ⇔ 12 . 12 = 122 = 144 (b) 3 27− = - 3 ⇔ (- 3) . (- 3) . (- 3) = (- 3)3 = - 27 (c) 6 64 = 2 ⇔ 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 26 = 64 Por definição, representa-se uma raiz enésima pela expressão: n m a = n ma PPPPPROPRIEDADESROPRIEDADESROPRIEDADESROPRIEDADESROPRIEDADES DASDASDASDASDAS POTÊNCIASPOTÊNCIASPOTÊNCIASPOTÊNCIASPOTÊNCIAS COMCOMCOMCOMCOM EXPOENTEEXPOENTEEXPOENTEEXPOENTEEXPOENTE RACIONALRACIONALRACIONALRACIONALRACIONAL As propriedades para expoentes racionais são as mesmas com expoente natural. Veja alguns casos: mn aa . = mn mna× + n ba. = nn a b . n b a = n n b a mn a )( = n ma m n a = mn a. ExemplosExemplosExemplosExemplosExemplos (a) 4 3 . 3 = 2 1 3 4 1 3 . = 4 1 2 1 3 + = 4 1 2 3 + = 4 3 3 (b) 44 5 . 3 = 4 5 . 3 = 4 15 ou 44 5 . 3 = 4 1 3 4 1 5 . = 4 1 5) . 3( = 4 5 . 3 = 4 15 (c) 5 32 = 10 32 ou 5 32 = 2 1 5 3 2 = 2 1 . 5 3 2 = 10 3 2 168168168168168 CCCCCURSOURSOURSOURSOURSO DEDEDEDEDE EXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃO SSSSSEÇÃOEÇÃOEÇÃOEÇÃOEÇÃO 2 2 2 2 2 – – – – – FFFFFUNÇÃOUNÇÃOUNÇÃOUNÇÃOUNÇÃO EXPONENCIALEXPONENCIALEXPONENCIALEXPONENCIALEXPONENCIAL Agora você irá estudar as funções exponenciais. Observe que essas funções são usadas para modelar o crescimento e o decrescimento populacional e, também, em várias situações da Matemática Financeira. A taxa de juros da caderneta de poupança é de 0,5% ao mês (creditado mensalmente). Supondo somente este juro, se você aplicar R$ 100,00 hoje, quanto terá daqui a 11 meses? E daqui a 10 anos? SSSSSOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃO O regime de capitalização mais utilizado nas transações comerciais e financeiras é o de juros compostos, que se baseia no seguinte princípio: ao final do 1o período, os juros incidentes sobre o capital inicial são a ele incorporados, produzindo o 1o montante; ao final do 2o período, os juros incidem sobre o 1o montante e incorporam-se a ele, gerando o 2o montante; ao final do 3o período, os juros, calculados sobre o 2o montante, incorporam-se a ele, gerando o 3o montante; e assim por diante. De modo geral, um Capital C, a juros compostos, aplicados a uma taxa unitária fixa i, durante n períodos, produz: M = C ( 1 + i ) n No problema dado se tem C = 100, i = 0,5%=0,5/100=0,005 e n = 11 na primeira pergunta e n = 120 na segunda questão. Para 11 meses se tem R$ 105,64. De fato: M = C ( 1 + i ) n .64,105 )005,01(100 100 5,01100 11 11 ≅ += +=M MMMMMATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICA ELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTAR I I I I I 169169169169169UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE 9 9 9 9 9 Para 10 anos ou 120 meses se tem R$ 181,94. De fato: M = C ( 1 + i ) n .94,181 )005,01(100 100 5,01100 120 120 ≅ += +=M A Figura 9.1 apresenta um gráfico da evolução do investimento. FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA 9.1 - G9.1 - G9.1 - G9.1 - G9.1 - GRÁFICORÁFICORÁFICORÁFICORÁFICO DEDEDEDEDE nM )005,01(100 += De forma bastante simples se pode definir a função exponencial. É uma função real que associa a cada número real x o número xa , com 0>a e 1≠a . Pode-se escrever: f(x) = ax para a > 0, a ≠ 1 170170170170170 CCCCCURSOURSOURSOURSOURSO DEDEDEDEDE EXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃO ExemplosExemplosExemplosExemplosExemplos (a) f(x) = 3x (b) f(x) = 2x + 1 (c) f(x) = 3 x2 OOOOOBSERVAÇÃOBSERVAÇÃOBSERVAÇÃOBSERVAÇÃOBSERVAÇÃO Por que aaaaa deve ser positivo? Suponha que a = - 9 e x = 1/2. A função f(x) = (- 9)1/2 = 9− . Assim, você teria como resposta um número não real (veja Unidade 5). GGGGGRÁFICORÁFICORÁFICORÁFICORÁFICO DADADADADA FUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃOFUNÇÃO EXPONENCIALEXPONENCIALEXPONENCIALEXPONENCIALEXPONENCIAL Analise o gráfico das seguintes funções: (a) f(x) = 2x (ver Figura 9.2) x x x x x f(x) = 2 f(x) = 2 f(x) = 2 f(x) = 2 f(x) = 2xxxxx y y y y y - 3 2-3 1/8 - 2 2-2 1/4 - 1 2-1 1/2 0 20 1 1 21 2 2 22 4 3 23 8 FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA 9.2 - G9.2 - G9.2 - G9.2 - G9.2 - GRÁFICORÁFICORÁFICORÁFICORÁFICO DEDEDEDEDE fffff(((((XXXXX) = 2) = 2) = 2) = 2) = 2XXXXX MMMMMATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICA ELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTAR I I I I I 171171171171171UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE 9 9 9 9 9 (b) f(x) = x 2 1 (ver Figura 9.3) xxxxx f(x) = f(x) = f(x) = f(x) = f(x) = x 2 1 y y y y y - 3 (1/2)-3 8 - 2 (1/2)-2 4 - 1 (1/2)-1 2 0 (1/2)0 1 1 (1/2)1 1/2 2 (1/2)2 1/4 3 (1/2)3 1/8 FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA 9.3 - G9.3 - G9.3 - G9.3 - G9.3 - GRÁFICORÁFICORÁFICORÁFICORÁFICO DEDEDEDEDE fffff(((((XXXXX))))) = = = = = x 2 1 PPPPPROPRIEDADESROPRIEDADESROPRIEDADESROPRIEDADESROPRIEDADES Pela observação das tabelas e gráficos, pode-se enunciar as seguintes características: o domínio são todos os reais; a imagem é sempre positiva, excluindo o zero; o gráfico passa pelo ponto (0,1); para a > 1 a função é crescente; para 0 < a < 1 a função é decrescente. Com um pouco de formalismo matemático é possível provar que essas características são gerais para as funções exponenciais. 172172172172172 CCCCCURSOURSOURSOURSOURSO DEDEDEDEDE EXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃO SSSSSEÇÃOEÇÃOEÇÃOEÇÃOEÇÃO 3 3 3 3 3 – – – – – LLLLLOGARITMOSOGARITMOSOGARITMOSOGARITMOSOGARITMOS Os logaritmos surgiram para você poder realizar simplificações nos cálculos, pois ao aplicar logaritmo em uma multiplicação estará o transformando numa soma. Uma aplicação de R$ 10 000,00 a juros de 10% ao ano rendeu um montante de R$ 13.310,00 por quanto tempo durou a aplicação? SSSSSOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃO Para resolver este problema você precisa utilizar o conceito de logaritmo. Tem: M = 13.310 C = 10.000 i = 10% = 0,1 Assim, niCM )1( += 13 310 = 10 000 (1 + 0,1)n 10000 13310)1,1( =n (1,1)n = 1,331 Para encontrar n, aplique logaritmo: log (1,1)n = log 1,331 Usando propriedades de logaritmos e usando uma calculadora se tem: n log (1,1) = 0,124 n . 0,041 = 0,124 n = 041,0 124,0 n ≅ 3 Ou seja, o capital inicial ficou aplicado por aproximadamente 3 anos. Agora você irá estudar mais detalhes desta ferramenta. Acompanhe o raciocínio! MMMMMATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICA ELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTAR I I I I I 173173173173173UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE 9 9 9 9 9 Pense num número, por exemplo, 16, agora se pergunte: a qual expoente se deve elevar o número 2 para obter 16? Sem muitas dificuldades chega-se ao resultado 4, ou seja 24 = 16. O que você acabou de fazer foi encontrar o logaritmo do número 16 na base 2. Apesar de um nome um pouco assustador – logaritmo –, o que se faz, nada mais é que a busca de um expoente, isto é, calcular o logaritmo de um número b>0 numa base a>0 e a ≠ 1, é encontrar uma maneira de escrever b como uma potência de a, melhor dizendo, qual expoente que deve-se elevar a para obter b? No exemplo: log216 = 4 pois 2 4 = 16 De maneira geral: logab = x se e somente se a x = b o número b é chamado de logaritmando; o número a é chamado de base; o número x é chamado de logaritmo. OOOOOBSERVAÇÃOBSERVAÇÃOBSERVAÇÃOBSERVAÇÃOBSERVAÇÃO 1. Quando calcula-se logab = x, note que para qualquer base a > 0, não existe expoente para a, que nos retorne um número negativo ou zero, logo b > 0. 2. Note que nunca se pode calcular o log1b, pois o número 1 elevado a qualquer expoente é sempre igual a 1, ou seja, não se consegue escreverqualquer número positivo b, na base 1, logo a ≠ 1. Quando a base do logaritmo for igual a 10, não se costuma escrever a base, por exemplo, log10100 escreva simplesmente log 100, e fica subentendido que a base é 10. Aos logaritmos na base 10, se dá o nome de logaritmos decimais ou de Briggs. Na Unidade 4 você estudou que o número e irracional tem o valor aproximado de (2,781...). Aos logaritmos que utilizam esta base se dá o nome de logaritmos naturais ou logaritmos neperianos. A sua notação também pode ser diferente: logeb = ln b. 174174174174174 CCCCCURSOURSOURSOURSOURSO DEDEDEDEDE EXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃO ExemplosExemplosExemplosExemplosExemplos 1) Calcule log1010.000 Se log1010.000 = x então 10 x = 10.000 10x = 104 x = 4 Portanto log1010.000 = 4 2) Calcule log3471/49 Se log3471/49 = x então 347 x = 49 1 (73)x = 27 1 73x = 7-2 3x = -2 x = - 3 2 3) Calcule log81 3 Se log81 3 = x então 81 x = 3 (34)x = 2 1 3 34x = 2 1 3 4x = 2 1 x = 8 1 4) Verifique para qual valor de x, os logaritmos a seguir existem. (a) log6(x - 6) A base já é um número positivo e diferente de 1, logo a condição deve ser estabelecida apenas para o logaritmando: x - 6 > 0 x > 6 (b) log(x - 5)10 MMMMMATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICA ELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTAR I I I I I 175175175175175UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE 9 9 9 9 9 Como o logaritmando já é um número positivo, se estabelece apenas a condição para a base: x - 5 > 0 e x - 5 ≠ 1 x > 5 e x ≠ 6 Assim o conjunto verdade é dado por V = {x ∈ ú, x > 5 e x ≠ 6}. VVVVVOCÊOCÊOCÊOCÊOCÊ SABIASABIASABIASABIASABIA::::: Na escala Ritcher se tem o uso de logaritmos? Você por acaso sabe o que significa dizer que um terremoto atingiu 5 graus na escala Ritcher? Na verdade este número é o logaritmo da energia liberada pelo tremor. Quem criou esta escala foi o sismologista americano Charles Ritcher. A energia liberada por tremores é um número enorme, na casa dos bilhões. O que Richer fez, foi calcular o logaritmo da energia em uma unidade chamada erg. Em seguida subtraiu 11,8 do resultado do logaritmo da energia, e por fim dividiu o resultado por 1,5. Com estas simplificações, os valores na escala vão de 1 à 10, uma simplificação e tanto, não é? (Nota: o número 11,8 que é subtraído do resultado do logaritmo, é um número arbitrário). PPPPPROPRIEDADESROPRIEDADESROPRIEDADESROPRIEDADESROPRIEDADES DODODODODO L L L L LOGARITMOOGARITMOOGARITMOOGARITMOOGARITMO 1) loga(m .n) = logam + logan O logaritmo do produto de dois ou mais números, em uma mesma base, é a soma dos logaritmos destes números na mesma base. 2) loga(m/n) = logam - logan O logaritmo do quociente de dois números numa mesma base é a diferença entre o logaritmo do numerador e o logaritmo do denominador, na mesma base. 3) logab n = n . logab O logaritmo de uma potência é igual ao produto do expoente desta potência pelo logaritmo da base da potência, mantendo o logaritmo na mesma base. OOOOOBSERVAÇÃOBSERVAÇÃOBSERVAÇÃOBSERVAÇÃOBSERVAÇÃO (a) loga1 = 0 , pois a 0 = 1 (b) logaa = 1 , pois a 1 = a (c) logaa m = m 176176176176176 CCCCCURSOURSOURSOURSOURSO DEDEDEDEDE EXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃO ExemplosExemplosExemplosExemplosExemplos 1) Sabendo que log 2 = 0,3010 e log 3 = 0,4771, calcule o log 24. Primeiramente se fatora o número 24 = 23 . 3, assim: log 24 = log(23. 3) = log 23 + log 3 = 3log 2 + log 3 = 3 . 0,3010 + 0,4771 = 1,3801. 2) Sabendo que log a = 0,3010, log b = 0,4771 e log c = 0,8450, calcule log c ba. Use as propriedades: log c ba. = log( ba. ) - log c = log 2 1 a + log b - log c = 2 1 log a + log b - log c = = 2 1 0,3010 + 0,4771 - 0,8450 = -0,2174. 3) Calcule log 0,2 , sabendo-se que log 2 = 0,3010. Tem: log 0,2 = log 10 2 = log 2 - log 10 = 0,3010 - 1 = -0,699. MMMMMUDANÇAUDANÇAUDANÇAUDANÇAUDANÇA DEDEDEDEDE BASEBASEBASEBASEBASE DEDEDEDEDE LOGARITMOLOGARITMOLOGARITMOLOGARITMOLOGARITMO As bases de logaritmo mais comuns são as decimais ou de Briggs e as naturais ou neperianas. Estas aparecem na maior parte das calculadoras científicas e financeiras. Como será trabalhado, se por alguma razão, o problema que é apresentado ou o fenômeno físico são representados por um logaritmo em base diferente das usuais? Use a mudança de base. Acompanhe as idéias seguintes: BACB CA =⇒=log (1) BDFB FD =⇒=log (2) ADGA GD =⇒=log (3) MMMMMATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICA ELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTAR I I I I I 177177177177177UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE 9 9 9 9 9 De (1) e (2) se tem que FC DA = . Como de (3) se tem que ADG = , se pode reescrever FGC FCG FC DD DD DA = = = )( ou G FC FGC = = Assim, se pode reescrever (1) como: G FBA =log Quando D = B, se pode escrever: A BB B B A log loglog = ou A B B A log 1log = ExemplosExemplosExemplosExemplosExemplos (a) log 213 = 2log 13log 3 3 = 2log 13log 5 5 = 2log 13log 7 7 = 2log 13log = 301030,0 113943,1 = 3,70044 (b) log 35 = 3log 5log = 477121,0 698970,0 = 1,464974 178178178178178 CCCCCURSOURSOURSOURSOURSO DEDEDEDEDE EXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃO SSSSSEÇÃOEÇÃOEÇÃOEÇÃOEÇÃO 4 4 4 4 4 – – – – – FFFFFUNÇÃOUNÇÃOUNÇÃOUNÇÃOUNÇÃO LOGARÍTMICALOGARÍTMICALOGARÍTMICALOGARÍTMICALOGARÍTMICA Agora você irá estudar a função logarítmica de forma comparativa com a função exponencial. Verifique que essas funções são inversas uma da outra. Ao resolver um problema prático é possível observar que se pode usar a função exponencial ou a função logarítmica. Por que isto acontece? SSSSSOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃO Para responder esta pergunta lembre da definição de logaritmo. Tem: baxb xa =⇔=log As operações indicadas são ditas inversas. Da mesma forma a função exponencial é a função inversa da função logarítmica ou vice-versa. A existência da inversa fica garantida, pois ambas as funções são ditas sobrejetoras. Veja: Se )(xfy = é uma função de A em B e se para cada By ∈ , existir exatamente um valor Ax ∈ tal que )(xfy = , então se pode definir uma função 1−= fg tal que )( ygx = . Para facilitar o esclarecimento da definição acima se pode visualizar a Figura 9.4 que mostra a função que modela o problema inicial da Seção 2. Nessa figura se pode observar uma função exponencial, uma função logarítmica e a função linear y = x. Verifique a perfeita simetria em relação a reta y = x. FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA 9.4 - F9.4 - F9.4 - F9.4 - F9.4 - FUNÇÃOUNÇÃOUNÇÃOUNÇÃOUNÇÃO EXPONENCIALEXPONENCIALEXPONENCIALEXPONENCIALEXPONENCIAL EEEEE LOGARÍTMICALOGARÍTMICALOGARÍTMICALOGARÍTMICALOGARÍTMICA MMMMMATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICA ELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTAR I I I I I 179179179179179UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE 9 9 9 9 9 Para reforçar as idéias acima resgate o problema da Seção 2 fazendo um novo questionamento A taxa de juros da caderneta de poupança é de 0,5% ao mês (creditado mensalmente). Supondo somente este juro, se você aplicar R$ 100,00 em quanto tempo vai ter um saldo de R$ 135,00? Escreva a inversa de nM )005,1(100= . Basta aplicar logaritmo e explicitar o valor de n. Tem: 005,1log 100loglog 005,1log100loglog ])005,1(100log[log −= += = Mn nM M n Usando a calculadora se pode obter (observar que se está usando logaritmo na base 10). 100 log67,461 Mn = . Para responder a pergunta do problema basta aplicar o valor R$ 135,00 para obter o valor de n. .60 100 135log67,461 100 log67,461 ≅ = = n n Mn Tem, portanto 60 meses ou 5 anos. Formalmente se pode definir a função logarítmica como a função inversa da função exponencial. Assim y = logax, se e somente se, a y = x Faça uma análise conjunta das duas funções facilitando, assim, as reflexões sobre as propriedades e características. 180180180180180 CCCCCURSOURSOURSOURSOURSO DEDEDEDEDEEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃO As funções f(x) = ax e g(x) = logax, são inversas uma da outra. O gráfico de f(x) = ax é simétrico ao gráfico da função g(x) = logax em relação a reta y = x. MMMMMATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICA ELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTAR I I I I I 181181181181181UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE 9 9 9 9 9 SSSSSEÇÃOEÇÃOEÇÃOEÇÃOEÇÃO 5 5 5 5 5 – – – – – OOOOOBSERVEBSERVEBSERVEBSERVEBSERVE OUTROSOUTROSOUTROSOUTROSOUTROS EXEMPLOSEXEMPLOSEXEMPLOSEXEMPLOSEXEMPLOS Observe bem os detalhes para esclarecer todos os conceitos e propriedades das funções discutidas nesta unidade. Inicialmente, resgate o problema inicial da unidade. O O O O O PROBLEMAPROBLEMAPROBLEMAPROBLEMAPROBLEMA MOTIVADORMOTIVADORMOTIVADORMOTIVADORMOTIVADOR A produção de um operário em uma fábrica pode ser modelada? FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA 9.9 - G9.9 - G9.9 - G9.9 - G9.9 - GRÁFICORÁFICORÁFICORÁFICORÁFICO DEDEDEDEDE )1(50)( 34,0 tetf −−= SSSSSOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃO A partir de informações (dados) é possível modelar a produção de um operário em uma fábrica. Por exemplo, )1(50)( ktetf −−= , sendo t o tempo em dias e k uma constante característica do contexto no qual os dados são coletados. A partir de uma informação pontual é possível achar o valor de k. Por exemplo se o operário produzir 37 unidades em 4 dias, tem 37)4( =f ou 37)1(50)4( 4 =−= −kef 182182182182182 CCCCCURSOURSOURSOURSOURSO DEDEDEDEDE EXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃO Pode-se reescrever: 50 13 1350 503750 375050 4 4 4 4 = −=− −=− =− − − − − k k k k e e e e Aplicando logaritmo natural: 34,0 35,14 50 13lnln 4 ≅ −≅− =− k k e k . Assim a equação que modela é: )1(50)( 34,0 tetf −−= (ver Figura 9.9). Acompanhe outros exemplos. Exemplo 1Exemplo 1Exemplo 1Exemplo 1Exemplo 1 Em um laboratório, um determinado inseto apresenta um ciclo reprodutivo de 1 hora: a cada hora um par de inseto gera outro par. Um par foi deixado junto para reprodução. Depois de 5 horas verificou-se o número de insetos presentes. Qual o valor encontrado? Como modelar essa experiência? SSSSSOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃO Acompanhe a análise: P0 = população inicial = 2 P1 = população após 1 hora = P0 . 2 = P0 . 2 1 P2 = população após 2 horas = P1 . 2 = P0 . 2 . 2 = P0 . 2 2 P3 = população após 3 horas = P2 . 2 = P0 . 2 . 2 . 2 = P0 . 2 3 P4 = população após 4 horas = P3 . 2 = P0 . 2 . 2 . 2 . 2 = P0 . 2 4 P5 = população após 5 horas = P4 . 2 = P0 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = P0 . 2 5 MMMMMATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICAATEMÁTICA ELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTARELEMENTAR I I I I I 183183183183183UUUUUNIDADENIDADENIDADENIDADENIDADE 9 9 9 9 9 Genericamente, se poderia dizer que para este ciclo, se tem: Pn = P0 . 2 n sendo: n = número de horas; P0 = população inicial; Pn = população após determinado número de horas. Exemplo 2Exemplo 2Exemplo 2Exemplo 2Exemplo 2 Observe os cálculos: (a) 00005,0 20000 1 100000 5 10 510.5 5 5 ====− . (b) 0139,0222 2 2 2 2 22 22 22 22 22 )2(2 6 37 6 5215 3 26 2 5 3 26 2 5 3 28 2 2 1 3/28 22/1 3/22 82/1 232 24 ≅===== × ×= × ×= × × −−− + + − − − − Exemplo 3Exemplo 3Exemplo 3Exemplo 3Exemplo 3 Veja a simplificação: ( ) . z . wz . w z . 10 51 5110 24 8 17 12 524 8 161 12 83242 8 1 3 2 4 1 2428/13/24/1 24 232 84 24 232 4 w zzwzwzwzw zzwwzww =×= ×= ×= ×= =×××= ×= − −+−+− − −− Observe que tem outra maneira para encaminhar as simplificações. Exemplo 4Exemplo 4Exemplo 4Exemplo 4Exemplo 4 Qual a taxa mensal (%) para dobrar um capital em 2 anos? 184184184184184 CCCCCURSOURSOURSOURSOURSO DEDEDEDEDE EXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃOEXTENSÃO SSSSSOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃOOLUÇÃO A expressão que se deve usar para resolver esse problema é: M = C ( 1 + i ) n Ao querer encontrar i tal que C seja duplicado, ou seja M=2C. Como se quer taxa mensal use n = 2 anos = 24 meses. Assim, 029,0 12 12 )1(2 )1(2 24 24 24 24 ≅ −= += += += i i i i iCC Portanto, se tem 2,9 %.