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Mestrado geografia

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1 
 
Câmpus de Presidente Prudente 
 
 
 
Projeto de Pesquisa 
Mestrado 
 
 
O processo de fragmentação sócioespacial em Presidente Prudente e 
Álvares Machado: Uma conurbação? 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa submetido à Fundação de Amparo à 
Pesquisa do Estado de São Paulo - (FAPESP) com vistas à 
obtenção de bolsa de pesquisa de nível Mestrado. 
 
 
 
 
 
 
Thiago Yugo Nagai Matsutane 
Candidato a Bolsa 
 
 
 
 
 
 Prof. Dr. Márcio José Catelan 
Orientador 
 
 
 
Presidente Prudente – SP 
2018 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
RESUMO ............................................................................................ 3 
1. INTRODUÇÃO, JUSTIFICATIVA ............................................... 4 
2. SINTESE DA BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL. ...................... 5 
2.1 A FRAGMENTAÇÃO SÓCIOESPACIAL .............................. 5 
2.2 CONURBAÇÃO E MOBILIDADE URBANA: PRESIDENTE 
PRUDENTE E ÁLVARES MACHADO ............................................................. 8 
3. OBJETIVOS ............................................................................... 13 
3.1 - OBJETIVO GERAL ........................................................... 13 
4. PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO . 14 
5. MATERIAIS E MÉTODOS ......................................................... 15 
6. FORMA DE ANÁLISE DO TRABALHO ................................... 16 
 REFERÊNCIAS ........................................................................... 17 
7. ....................................................................................................... 17 
 
3 
 
RESUMO 
 
O recente e rápido processo de urbanização brasileiro colaborou para a 
existência de diversos problemas urbanos como a segregação sócioespacial, e com o 
passar do tempo, seu processo posterior que é a fragmentação sócioespacial, onde traz 
uma cidade espraiada e com descontinuidade espacial, aprofundando ainda mais na 
desigualdade, e isso não ocorre somente nas cidades de grande como as metrópoles mas 
é um processo em curso nas cidades médias. A presente pesquisa tem por objetivo o 
levantamento da expansão, estruturação e a articulação das cidades de Presidente 
Prudente e Álvares machados que estão localizadas na parte oeste do estado de São 
Paulo e como o processo da fragmentação sócioespacial pode vir a contribui para o 
fortalecimento do processo de conurbação onde já é presente a aglomeração urbana. A 
metodologia a ser seguida nesta pesquisa se apoia em análises e discussões de forma 
técnica, e para tal serão realizadas pesquisas bibliográficas, documentais e de campo. 
 
Palavras Chave: Fragmentação Sócioespacial, Aglomeração Urbana, Conurbação, 
Mobilidade Urbana, Presidente Prudente e Alvares Machado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO, JUSTIFICATIVA 
 
O recente processo de urbanização brasileiro ocasionou uma série de 
dificuldades no que diz respeito à gestão e ao planejamento urbanos, bem como à 
organização territorial municipal, o que acaba por intensificar a desigualdade nas 
cidades (HONDA, 2011). Conhecer a estrutura intraurbana e interurbana se faz 
necessário para que as cidades venham se desenvolver de forma autêntica, ou seja, no 
âmbito social, econômico e ambiental. 
A organização espacial das cidades contemporâneas, tem mostrado a sua 
disposição e distribuição de infraestrutura técnica e social de maneira desigual, 
contribuindo para que os problemas supracitados sejam intensificados, fazendo com 
que, o desenvolvimento no seu verdadeiro sentido, não como sinônimo de 
desenvolvimento econômico, mas sim como mais justiça social e melhor qualidade de 
vida tem sido cada vez mais difícil de alcançar de forma significativa (SOUZA, 2013). 
Segundo Santos (2013), as cidades de todo o Brasil possuem problemas 
semelhantes relacionados ao modelo de estruturação da malha urbana que, entre outros 
fatores, desencadeia uma acentuada segregação socioespacial, e que por sua vez, na 
fragmentação sócioespacial (SPOSITO;GÓES, 2013). Essa estrutura é influenciada, não 
exclusivamente, mas em grande parte, pela camada de alta renda e pelo mercado 
imobiliário, que investem nas áreas onde se instalam, aumentando o valor do solo local 
dotando-a de boa infraestrutura, acessibilidade, mobilidade, que acabam por enfatizar as 
desigualdades em relação às áreas ocupadas pelas classes de baixa renda (VILLAÇA, 
1998). 
É importante analisar o papel do planejamento urbano nas cidades que 
tem sido produzido de forma desigual e fragmentada, embora o Estatuto da Cidade 
tenha regulamento os artigos 182 e 183 da Constituição de 1988, trazendo a 
possibilidades de elaboração de planos diretores municipais à luz das discussões sobre 
os instrumentos urbanísticos que direcionassem e ordenassem o desenvolvimento 
urbano de forma autêntica, ou seja, visando o desenvolvimento nos âmbitos econômico, 
social e ambiental. 
No entanto, com o neoliberalismo atuando, os Estados e também as 
câmaras municipais flexibilizaram as legislação de forma a se adaptar as exigências 
neoliberais, ou seja, os interesses das grandes corporações e do capital financeiro, e 
também através da influência midiática, favoreceram empreendimentos privados, 
Comentado [T1]: poderia trazer discussão sobre 
desenvolvimento (SOUZA) FEITO 
 
5 
 
desencadeando um aumento significativo de conjuntos residenciais fechados 
implantados distantes da malha urbana consolidada (MARICATO, 2015). 
Essas ações favorecem não apenas nas metrópoles mas também nas 
cidades médias a entrar no processo de fragmentação sócioespacial, uma cidade com 
uma morfologia menos integrada e menos apoiada em espaços de convívio de pessoas 
de classes sociais distintas (SPOSITO; GÓES, 2013). 
A ausência desses espaços de inserção, a falta de investimento nos 
transportes coletivos, a condição de mobilidade nas cidades se tornou um problema 
gravíssimo, visto que a fragmentação sócioespacial retira o direito de cidade para todos, 
resultando em vários problemas sociais (MARICATO, 2015). 
 
2. SINTESE DA BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL. 
 
2.1 A FRAGMENTAÇÃO SÓCIOESPACIAL 
 
 Nesse trabalho será utilizado o termo “sócioespacial” (SPOSITO;GÓES, 
2013), para afim de enfatizar que o processo de segregação é gerado por condições 
sociais e também as condições espaciais, já que tais processos sempre são expressados 
espacialmente. 
Correa (1995) traz a definição do conceito de segregação como a 
concentração de um tipo de população em um determinado território, sendo essas 
separações ocorre por áreas sociais, que pode possuir algumas dessas características 
como a urbanização, o status socioeconômico e a etnia. 
Caldeira (2000), se aprofundando mais ao conceito, afirma existir três 
tipos de segregação no Brasil, a primeira delas é onde diferentes grupos sociais 
segregavam em determinada área por tipo de moradia, este tipo se deu no final do 
século XIX até os anos de 1940; o segundo tipo e a segregação centro-periferia, onde as 
classes sociais eram separadas por grandes distâncias, as classes média e alta residiam 
nas áreas centrais da cidade e a classe baixa na periferia desprovidos de uma 
acessibilidade como os demais; e a última, onde as classes sociais podem estar próximas 
em termos de distância, todavia separada por muros, tecnologia e o acesso à mobilidade 
urbana. 
6 
 
Analisando a definição desse conceito e suas principais características, 
pode-se entender que a segregação é um dos pontos chaves para compreender a 
realidade das cidades brasileiras. A segregação expressa a ausência da justiça social que 
está vinculado à economia e ao poder político (VILLAÇA, 1998). 
Os processos e os padrões de segregação pode sofrer mudanças, como a 
própria fragmentação sócioespacial, mas os processos antecedentes não desaparecem, 
do contrário eles se redefinem e se superpõe, trazendo novos formatos da morfologia da 
cidade,se adaptando as novas lógicas da produção do espaço (HOLSTON, 2013). 
Alguns fatores que vem acontecendo tem trazido a contribuição para que 
muitas cidades brasileiras não somente vivenciem a segregação, mas existe um processo 
posterior a ela, está é denominada fragmentação sócioespacial. E este processo já é 
presente também em muitas cidades médias (SPOSITO;GÓES,2013). 
Estes fatores são: o aumento exponencial da autossegregação, pela busca 
de viver com exclusividade, entre os iguais, e pela busca da segurança. A busca da 
segurança é influenciada pelo segundo fator que é a influência da mídia, onde tem tido 
um papel nessa tendência de associar a vida urbana à violência. E um outro fator 
relevante também e o próprio neoliberalismo, onde a classe alta traz a consigo a 
conclusão que o Estado não tem competência para resolver os problemas voltados a 
segurança, então recorrem ao mercado imobiliário (SPOSITO;GOÉS,2013). 
O neoliberalismo que traz permissão o máximo da iniciativa privada, não 
enfraquece o Estado, mas este que deveria servir a sociedade como um todo acaba 
provocando o reforço da exploração do conjunto da sociedade (LEFEBVRE, 1999). 
Maricato (2015) também afirma que o neoliberalismo não enfraqueceu o 
Estado, mas o que houve é a adaptação do mesmo às exigências e interesses do 
mercado, o que e de fato enfraqueceu foram as políticas sociais. 
Os fatores supracitados como a questão da busca pela exclusividade, a 
influência da mídia na insegurança, são elementos psicológicos são chamados de 
determinantes simbólicos, e estes comprometem os processos de segregação 
sócioespacial através das percepções sobre os indivíduos e a coletividade (SARAVÍ, 
2009). 
A autossegregação tem sido um fato relevante nessa discussão, pois os 
espaços residenciais fechados tem sido um produto fundiário e imobiliário de grande 
aceitação do mercado sendo metropolitano ou não, através de estratégias de venda como 
7 
 
discurso relacionado a violência com o reforço da mídia e a busca de viver entre os 
iguais, atinge também as cidades médias (SPOSITO;GÓES, 2013). 
As cidades médias possui mais facilidade em produzir espaços 
residenciais fechados devido as condicionantes existentes que diferem das áreas 
metropolitanas, uma das condicionantes principais é que o preço da terra é 
relativamente baixo comparado às áreas metropolitanas, facilitando até a classe média a 
optar por esse tipo de moradia (SPOSITO;GÓES,2013). 
A diferença da segregação para a fragmentação sócioespacial e que 
diferente do primeiro, este conceito não se limita estritamente ao uso residencial do 
espaço, mas sim existem novos elementos que foram acrescentados como a 
policentralidade e a presença de territórios descontínuos, resultando em uma cidade 
menos ancorada nos espaços de inserção imediata de diferentes sujeitos sociais, ou seja, 
espaços com a possiblidade de encontro com o diferente (SPOSITO;GÓES,2013). 
Maricato traz uma descrição sobre o conceito da seguinte forma: 
 
O espraiamento crescente de usos urbanos pelo território desafia conceitos 
tradicionais sobre o que é urbano e o que é rural. Os empreendimentos 
imobiliários são crescentemente mais fechados ou constituem espaços 
crescentemente fragmentados( clusters, guetos e cidades ou citadels). Se a 
mobilidade do capital aumentou, a mobilidade entre as classes sociais 
declinou (MARICATO, 2015, p.83). 
 
 Não é possível analisar as cidades atuais de forma unificada e consolidada, 
já que sua articulação entre ela e o campo são muito mais intensas que antes, não mais 
se limitando a uma divisão técnica, social e territorial do trabalho delimitando como 
área rural e área urbana, mas uma articulação acentuada, onde uma se sobrepõe a outra 
(SPOSITO, 2011). 
A fragmentação sócioespacial tem colaborado para a visão de desperdício 
em relação aos espaços públicos sobre a lógica econômica do mercado, e é no espaço 
público que se pode exercer a possibilidade de socialização de classes distintas, porém 
com a cidade trazendo um formato descontínuo, a mobilidade urbana que possibilita 
esses encontros diminui (CARRION, 2016). 
Esse revela um aprofundamento nas desigualdades, negando cada vez 
mais a possibilidade de encontro e de diálogo entre os diferentes, negando 
consequentemente, o direito de cidade para todos (SPOSITO, 2011). Comentado [T2]: falar que a partir de uma determinada 
distancia, as relações sociais diminuem (lefebre ou Smith) feito 
 
8 
 
Lefebvre (1999) afirma que as relações sociais, que seriam 
imprescindíveis para se trabalhar o convívio entre classes sociais diferentes, a partir de 
uma determinada distância começa a se deteriorar. Isso é ainda mais nítido no contexto 
da fragmentação sócioespacial, já que além das distâncias há de ressaltar a ausência de 
contiguidade, espaços que só é possibilitado circular por meio de automóveis, 
enfraquecendo a possibilidade de encontro entre os desiguais. 
 
 
 
2.2 CONURBAÇÃO E MOBILIDADE URBANA: PRESIDENTE PRUDENTE E 
ÁLVARES MACHADO 
 
Segundo Villaça (1998), conurbação é quando uma cidade passa a 
absorver núcleos urbanos a sua volta, e isso somente acontece quando se há uma intensa 
vinculação socioeconômica. 
Este conceito é também descrito por Miyazaki (2008), sendo a 
conurbação uma expansão da malha urbana por forças internas, tornando em uma única 
mancha urbana, diferente de aglomeração urbana que se trata da expansão da cidade 
maior. 
Apesar desta distinção, considera-se que o processo de conurbação 
também se constitui em um processo de aglomeração trazendo como uma 
complementaridade (MIYAZAKI, 2008). 
Nesta pesquisa traremos como estudo de como o processo de 
fragmentação sócioespacial pode vir a contribuir para o processo de conurbação entre 
Presidente Prudente e Álvares Machado. Presidente Prudente é uma cidade média, 
localizada na região oeste do estado de São Paulo. Possui em torno de 227.072 mil 
habitantes (IBGE, 2018). Álvares Machado é uma cidade local, localizada na região 
oeste do estado de São Paulo. Possui em torno de 24.830 mil habitantes (IBGE, 2018). 
Santos (1979) prefere tratar como “cidades locais” ao invés de “cidades 
pequenas”, pelo fato do último possuir uma certa generalização e pode ser associado à 
questão do volume. 
O autor fala sobre as diferenciações de tipos de cidades existentes ainda 
que possuam volumes semelhantes, como as cidades e as pseudocidades. As 
9 
 
pseudocidades são dependentes das atividades de produção de matéria prima, e outras 
são inseridas em zonas de influência imediata das grandes cidades tornando parte de sua 
aglomeração (SANTOS, 1979). 
Já as cidades locais, dispõe de uma atividade polarizante, isto é, ela 
possui uma dimensão mínima com uma aglomeração capaz de responder às 
necessidades vitais mínimas, não sendo dependentes de atividades de produção primária 
(SANTOS, 1979). Presidente Prudente, sendo uma cidade média, exerce uma função 
polarizante em sua região, trazendo na hierarquia como dominante em relação aos 
centros menores em seu redor, suas relações econômicas e sociais (CORREA, 2015). 
Álvares Machado e Presidente Prudente participa de uma intensa 
integração, onde há uma forte articulação por meio de fluxos e deslocamentos, 
revelando uma tendência continuidade territorial urbana entre essas cidades 
(MIYAZAKI, 2008). 
Todavia, essa continuidade territorial não é sinônimo de continuidade 
espacial onde traz a unificação do tecido urbano, mas sim apenas a continuidade em 
redes, cada vez mais dispersas e descontínuas, onde revela o processo da fragmentação 
sócioespacial (SPOSITO;GÓES, 2013). 
10 
 
 
Figura 1. Mapa representativo da integração de Presidente Prudente e Álvares Machado (2018). 
 
Fonte: Autor, 2018. 
 
 
 
É de extrema relevância não estudarmos Presidente Prudente e Àlvares 
Machado de maneira separada, ou seja, apenas no intraurbano, mas no contextoatual 
requer trabalhar com a articulação das escalas para compreender as dinâmicas e os 
processos que se estabelecem entre as duas cidades (SPOSITO, 2011). 
 
É necessário, então, trabalhar articulando escalas, para se 
compreender as dinâmicas e processos contemporâneos, sejam eles 
de natureza econômica, social, política ou cultural, visto que as 
determinantes que orientam as novas lógicas de produção do espaço 
urbano podem ser apreendidas na escala da sociedade capitalista 
(SPOSITO e GOES, 2013, p.46). 
 
 
Comentado [U3]: Padronize os títulos deste modo. 
11 
 
O fato de que exista essas continuidades territoriais entre as duas cidades 
mesmo sem haver uma dinâmica de aglomeração, se deve ao caso de possuir condições 
de circulação e ainda mais porque os interesses fundiários e imobiliários se intensificam 
nessa área (SPOSITO, 2011), no caso entre as cidades de Presidente Prudente e Alvares 
Machado, a Figura 1 revela a presença de espaços residenciais seja para classe alta e 
baixa que estão dispersas no território, além da presença de sítios e chácaras de lazer 
que também compõe essa dinâmica. 
Sposito (2011) afirma que a possibilidade de articular escalas e redes que 
não estão próximas umas das outras, favorece que empresas, instituições e indivíduos 
tenham a capacidade de saltar as escalas para atender seus interesses conforme sua 
capacidade econômica e política. 
As aprovações de novos loteamentos não estão vinculadas apenas as 
demandas de novas áreas urbanas para oferecer a cidade, mas visa atender a interesses 
imobiliários, pois o solo urbano constitui-se também como uma mercadoria 
(MIYAZAKI, 2008). 
Com o tecido urbano descontínuo e disperso, agrava-se o problema da 
imobilidade. A imobilidade física está associada a imobilidade social, pois uma parcela 
da população possui dificuldades de ter acesso aos equipamentos e serviços urbanos que 
estão presentas na malha urbana consolidada sobretudo nas áreas centrais (ALVES, 
2011). 
Os condomínios fechados, provenientes da autossegregação, e os 
conjuntos habitacionais inseridos de forma dispersa, impossibilita a manutenção das 
relações de proximidade. Dessa forma, permitindo mobilidade apenas a uma parcela da 
população que tem condições de utilizar um automóvel particular, e não somente isso, a 
ausência das relações de possibilidade aumenta a indiferença e a intolerância de aceitar 
o convívio com camadas sociais diferentes (ALVES, 2011). 
As formas espaciais possuem a capacidade de influenciar as práticas 
sociais, o processo de fragmentação sócioespacial intensifica de forma significativa a 
individualização, dificultando então não somente a mobilidade urbana por parte da 
camada de mais baixa renda mas também a possibilidade de encontro nos espaços 
públicos também diminui por influência tanto do espaço como do tempo 
(WHITACKER; MIYAZAKI, 2012). 
A implantação de conjuntos residenciais distante da malha urbana 
consolidada leva a um maior consumo de combustíveis, aumento de emissão de gases e 
Comentado [T4]: Falar sobre forma urbana 
 
12 
 
a degradação do transporte coletivo, trazendo problemas ambientais e sociais 
(VASCONCELOS, 2012). 
O mercado mobiliário, utilizando se de um discurso que une a 
modernidade, velocidade, segurança, meio ambiente e propriedade privada, atrai a 
classe alta e média para optar por esse tipo de moradia, contribuindo com a 
desintegração e transformação do espaço da vida cotidiana (ALVES, 2011). 
Segundo Miyazaki (2008), a aglomeração urbana é presente nas duas 
cidades, porém coloca-se como questão, com o processo da fragmentação sócioespacial 
acontecendo com celeridade é possível que esta venha fortalecer a aglomeração urbana 
tomando como processo posterior o processo de conurbação? 
Uma outra questão é o processo de fragmentação sócioespacial analisado 
a partir de Presidente Prudente, que é uma cidade média, sustentando a hipótese de que 
em Álvares Machado, uma cidade local, este processo só é presente por conta da 
presença desta cidade na aglomeração urbana que se estabelece com Presidente 
Prudente? Buscaremos analisar estas relações por meio dos conteúdos já destacados que 
sendo implantados neste movimento de aproximação do tecido urbano destas duas 
cidades. 
 
13 
 
 
3. OBJETIVOS 
 
3.1 - OBJETIVO GERAL 
 
Analisar o processo de fragmentação socioespacial da cidade de 
Presidente Prudente como motor de expansão do processo de conurbação entre 
ela e a cidade de Álvares Machado. 
3.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
1) Analisar a história de formação das cidades estudadas no que tange à produção 
do tecido urbano, o desenvolvimento econômico e aumento demográfico. 
 
2) Analisar o movimento entre as cidades pesquisadas por meio da mobilidade via 
trabalho, moradia e lazer, como forma de compreender a extensão e o ritmo de 
encontro destes dois tecidos urbanos. 
 
3) Identificar e compreender as políticas locais, bem como os Planos Diretores, 
suas diretrizes e controles de expansão territorial e também o plano de 
mobilidade urbana. 
 
4) Compreender as mudanças morfológicas nas duas cidades, sobretudo da 
periferia, decorrente ao processo de fragmentação socioespaial. 
 
 
14 
 
4. PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
 
 
1) Pesquisa bibliográfica e documental a respeito da temática proposta, abarcando a 
dimensão do debate teórico sobre a fragmentação sócioespacical, mobilidade 
urbana e o planejamento urbano no Brasil e nas cidades de Presidente Prudente e 
Álvares Machado; 
2) Realizar levantamento documental para organizar os dados disponíveis no âmbito 
municipal como os planos diretores, planos de mobilidade urbana, dados de 
registro de imóveis e no cartório municipal bem como os projetos de loteamentos 
aprovados que estão ou serão implantados entre Presidente Prudente e Álvares 
Machado, e também no âmbito federal como o Estatuto da Cidade, para se obter 
materiais suficientes para a elaboração desta pesquisa; 
3) Realização de trabalhos de campo na cidade de Álvares Machado que levará a ser 
realizado alguns levantamentos: entrevistas com os moradores de Álvares 
Machado que possui uma intensa vinculação com a cidade de Presidente 
Prudente seja para trabalho ou para consumo, marcando as datas e horários para 
ir aos locais realizando entrevista oral com os residentes para obter a informação 
sob ótica e a experiência do sujeito que realiza esse movimento pendular entre as 
duas cidades; 
4) Realização de trabalhos de campo nas duas cidades que levará a ser realizado 
alguns levantamentos: entrevistas com os citadinos residentes dos condomínios 
fechados e conjuntos habitacionais, moradores de chácaras e sítios inseridos na 
área de integração entre as duas cidades para coletar informações que contribuam 
com o andamento da pesquisa e entendimento de outras questões que possam 
colaborar com a nossa pesquisa, será feita a entrevista marcando as datas e 
horários para ir aos locais realizando entrevista oral com os residentes para obter 
a informação sob ótica e a experiência do sujeito que vivencia esses espaços ; 
5) Realizar reuniões, para trazer a luz a discussão e debates com as informações 
levantadas das pesquisas, assim também realizando encontros com o orientador a 
fim de esclarecer as dúvidas e debates para que a pesquisa seja norteada para sua 
finalização; 
15 
 
6) Redação da dissertação de mestrado como forma de divulgação e fechamento da 
pesquisa; 
7) Publicação em revistas científicas e participação em eventos científicos como 
forma de divulgação de alguns resultados; 
8) Qualificação da dissertação de mestrado elaborada; 
9) Revisão final e defesa da dissertação; 
 
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES 
Atividades 2º 
Trimestre 
2019 
2015 
3º 
Trimestre 
2019 
4º 
Trimestre 
2019 
1º 
Trimestre 
2020 
2º 
Trimestre 
2020 
3º 
Trimestre 
2020 
1 
2 
34 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
 
5. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Como forma de realizar as análises referentes ao conjunto de informações 
adquiridas no decorrer desta pesquisa, adotar-se-á algumas ações de forma a organizar 
as ideias e efetuar os passos necessários para a conclusão da pesquisa. 
Será realizando um aprofundamento teórico e bibliográfico que tratam do 
referente tema da pesquisa, trazendo leituras, fichamentos e também levantamentos 
históricos sobre a produção do espaço urbano, trazendo um recorte para a 
fragmentação sócioespacial, planejamento urbano e mobilidade urbana. 
Será trabalhado para o aprofundamento teórico referências como os 
autores Alves (2011), Caldeira (2000), Carrión (2016), Catelan (2013), Correa (2015, 
1995), Cymbalista (2006), Dal Pozzo (2011), Estatuto da Cidade (2001), GAP (1983), 
Harvey (1980), Holston (2013), Honda (2011), Kosik (1976), Lacaze (1993, 1995), 
Leite (1972), Maricato (2015), Miyazaki (2008), Rolnik (2011, 2001, 2004), Santos 
16 
 
(2014, 2013, 1979), Souza (2002), Souza (2005), Sposito (2011), Sposito; Góes (2013), 
Vasconcelos (2012), Villaça (1999, 1998, 2010). 
 
Para contribuir com a pesquisa será realizado trabalho de campo nas cidades de 
Álvares Machado e Presidente Prudente através de entrevistas realizadas com prefeitos 
e outros agentes públicos e citadinos afim de coletar informações sobre as políticas 
púbicas e compreender o cotidiano dos moradores, e trazer a compreensão da situação 
atual sendo aplicadas em cada uma delas, e também para termos acesso às 
documentações necessárias para elaboração da pesquisa. 
Como forma de divulgação a pesquisa através de todo o material adquirido, será 
realizada uma sistematização de informações, com a elaboração de tabelas, gráficos, 
mapas e a utilização de organogramas, como forma de contribuir para o entendimento 
da pesquisa. Essas ferramentas que serão utilizadas para organização das informações 
coletadas serão disponibilizadas para consulta posteriormente. 
Participação em eventos científicos (locais, regionais, nacionais e internacionais) 
com o intuito de apresentar as informações já coletadas. Assim, serão elaborados 
artigos científicos que permitam disseminar as primeiras impressões, entre outras 
atividades acadêmicas voltadas a contribuição da pesquisa realizada, como debates de 
textos, colóquios, encontros etc. 
6. FORMA DE ANÁLISE DO TRABALHO 
 
A forma de análise dos resultados desta pesquisa se dividirá nas seguintes 
etapas: conversa com o orientador, para conseguir esclarecer as dúvidas e também ir 
apresentando os resultados de cada etapa do trabalho. Assim também realizar conversas 
com demais orientandos que possuam alguma semelhança com as respectivas pesquisas 
para trazer maiores contribuições em ambas as partes; Apresentar a pesquisa em eventos 
locais, regionais, nacionais e internacionais para demonstrar as formas iniciais da 
respectiva pesquisa, buscando também nesses eventos ter contato com outros 
pesquisadores de áreas semelhantes para trazer maior contribuição de informações e 
conhecimento; publicação de artigos em revistas científicas com o intuito de apresentar 
os dados iniciais da mesma e abrir para o debate a fim de trazer mais contribuições para 
o avanço da pesquisa. 
17 
 
7. REFERÊNCIAS 
 
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produção do espaço metropolitano. A produção do espaço urbano: agentes e 
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