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1. Pergunta 1
/0
Prezados(as) acadêmicos(as), importante salientar que como informado em sala de aula, o trabalho poderá ser efetuado individualmente ou em dupla. Quem optar por fazer o trabalho em dupla, não há necessidade de os dois membros da equipe entregá-lo, basta que um dos membros entregue e coloque os nomes dos membros da equipe na presente questão.
 
Bom trabalho a todos.
Sua resposta
2. Pergunta 2
/10
Apresente conceito de Direito Administrativo com a indicação da referência bibliográfica.
Sua resposta
Destacam-se as palavras de Hely Lopes Meirelles que leciona que o direito administrativo é o mecanismo para realizar os fins do direito constitucional.
Palavras de Hely Lopes Meirelles: O Direito Administrativo brasileiro sintetiza-se no conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direita e imediatamente os fins desejados pelo Estado.
MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo/Alexandre Massa. - 8.ed.- São Paulo: Saraiva educação, 2018.
3. Pergunta 3
/10
Com base na doutrina e o que foi explanado em sala de aula, diferencie os ramos do Direito Constitucional e Direito Administrativo, aponte seus pontos em comuns e suas peculiaridades.
Sua resposta
O Direito Constitucional faz a anatomia do Estado, cuidando de suas formas, de sua estrutura, de sua substância, no aspecto estático, enquanto o Direito Administrativo estuda-o na sua movimentação, na sua dinâmica. O Direito Constitucional institui os órgãos essenciais, define os direitos e garantias individuais, já o Direito Administrativo disciplina os serviços públicos e regulamenta as relações entre a administração e os administrados.
Para Hely Lopes Meirelles eles se diferem, pois o direito constitucional se interessa pela estrutura do estado e pela instituição política do governo, já o Direito Administrativo foca na organização interna dos órgãos da administração de seu pessoal e do funcionamento de seus serviços satisfazendo as atribuições lhe dadas pela Constituição, diante disso o Direito Constitucional faz a anatomia do Estado, cuida de sua forma, estrutura e substancia, já o Direito Administrativo faz a anatomia do Estado na sua movimentação, na sua dinâmica. (MEIRELLES, 2009. P.41) 
4. Pergunta 4
/15
Em nossos estudos constatou-se a inexistência de um Código do Direito Administrativo, diante de tal fato respondas as seguintes indagações. Qual a distinção entre codificação e consolidação? O Direito administrativo torna-se um ramo mais frágil/inferior que os demais da ciência jurídica? Qual o seu posicionamento pessoal sobre a necessidade ou não de uma codificação deste ramo? 
Sua resposta
A codificação é reunir de forma coordenada todas as leis que regem diversas normas, princípios e regras de determinado assunto ou ramos do direito, em apenas um único código, Já a consolidação é a junção de diversas leis esparsas sobre o mesmo tema em uma so legislação de forma uniforme. São existentes três entendimentos doutrinários no que tange a possibilidade de codificação, são elas: os que negam suas vantagens, os que admitem a codificação parcial e por ultimo a majoritária, que defende a codificação total.
5. Pergunta 5
/10
Quais são as fontes jurídicas utilizadas pelo Direito Administrativo? Conceitue cada uma dessas apresentando quais possuem podem vinculante sobre o Direito Administrativo. (apresentar referência bibliográfica e/ou base legal)
Sua resposta
Lei: É a fonte primordial do Direito Administrativo brasileiro. O vocábulo lei deve ser interpretado amplamente, abarcando todas as espécies normativas, incluindo, como fonte principal do Direito Administrativo, a Constituição Federal e todas as normais ali dispostas que tratem da matéria;
 Doutrina: Trata-se da lição dos mestres e estudiosos do Direito formando o sistema teórico de princípios aplicáveis ao direito positivo.
 Jurisprudência: é a reiteração dos julgamentos dos órgãos do Judiciário sempre num mesmo sentido acerca de determinada matéria. Trata-se de fonte secundária do Direito Administrativo, de grande influência na construção e na consolidação desse ramo do Direito, inclusive, diante da ausência de codificação legal.
 Costume: São um costume de regras não escritas. Somente terão luar, como fonte de Direito Administrativo, quando de alguma forma influenciarem a produção legislativa ou a jurisprudências, ou seja, menos que uma fonte secundária, são uma fonte indireta.
 Princípios gerais do direito: alguns autores inclui os princípios gerais do direito como fonte desse ramo, que são critérios maiores, as vezes até não escritos, percebidos pela lógica ou por indução. Vale dizer que são normas que representam a base do ordenamento jurídico, estando intrínsecas e essa ordem legal, consideradas como orientações necessárias à exigência de justiça. Exemplo: ninguém deve ser punido sem ser ouvido, não é permitido o enriquecimento ilícito, ninguém se beneficiará da própria malícia, dentre outros.
 Tratados Internacionais: São fontes do direito Administrativo pátrio, após a incorporação ao ordenamento jurídico, independentemente do rito de tramitação.
Carvalho, MATHEUS. Manual de Direito Administrativo, 2018. P. 52 e 53
6. Pergunta 6
/10
Para interpretar a norma de Direito Administrativo, deve-se utilizar-se certos pressupostos, apresente os mesmos definindo o objeto de cada um deles. (apresentar referência bibliográfica e/ou base legal)
Sua resposta
Desigualdade jurídica entre a Administração e os administrados͕, em virtude da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, devendo sempre prevalecer o interesse da coletividade quando em conflito com os direitos individuais dos cidadãos;
A presunção de legitimidade dos atos da administração, em virtude dos processos administrativos legais a que se submetem a expedição dos atos administrativos;
Necessidade de poderes discricionários para a Administração atender ao interesse público, haja vista o fato de que o administrador público não atua como mero intérprete da lei, devendo, dentro dos limites impostos pelo ordenamento jurídico, definir a melhor atuação para alcançar o interesse da coletividade, em casa situação concreta vivenciada pelo Administração Pública.
Carvalho, MATHEUS. Manual de Direito Administrativo, 2018. P. 53
7. Pergunta 7
/10
Qual são os sistemas de controle dos atos administrativos reconhecido pelo Direito Administrativo? Disserte sobre todos os sistemas existentes. (apresentar referência bibliográfica e/ou base legal)
Sua resposta
Sistema Francês ou Sistema do Contencioso Administrativo: Também chamado de sistema da dualidade de jurisdição é aquele que proíbe o conhecimento, pelo Poder Judiciário, de atos ilícitos praticados pela Administração Pública, ficando estes atos sujeitos à chamada jurisdição especial do contencioso administrativo, formada por tribunais de natureza administrativa.
Sistema Inglês ou Sistema de Jurisdição Única: Também designado de sistema de unicidade de jurisdição, é aquele no qual todos os litígios, sejam eles administrativos ou privados, podem ser levados à justiça comum, ou seja, ao Poder Judiciário, único com competência para dizer o direito aplicável aos casos litigiosos, de forma definitiva, com força de coisa julgada material. Nesse sentido, pode-se estabelecer que somente ao Poder Judiciário é atribuída jurisdição, em sentido próprio. A adoção do sistema de jurisdição única não implica a vedação à existência de solução de litígios na esfera administrativa. Ao contrário, a Administração Pública tem poder para efetivar a revisão acerca dos seus atos, independentemente de provocação de qualquer interessado. Ocorre que a decisão administrativa não impede que a matéria seja levada à apreciação do Poder Judiciário.
Dessa forma, a coisa julgada administrativa, nada mais é senão a impossibilidade de discussão de determinada matéria no âmbito de processos administrativos.
Sistema Administrativo Brasileiro: O ordenamento jurídico brasileiro adotou, desde a instauração da República o sistemainglês, também denominado de sistema de jurisdição única ou sistema de controle judicial (art. 5º, XXXV, da Constituição Federal).
O controle judicial dos atos administrativos se baseia no fato de que o ordenamento jurídico brasileiro adota um sistema de freios e contrapesos entre os Poderes do Estado, uma vez que a própria Constituição Federal, em seu art. 2º, dispõe que “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. A harmonia entre os Poderes justifica a possibilidade de controle exercido entre eles.
No sistema nacional, o particular pode optar em resolver seus conflitos com a administração pública instaurando processos administrativos perante ela ou poderá recorrer ao Judiciário antes ou depois de esgotada a via administrativa.
Ressalta-se ainda que a possibilidade de recorrer ao Judiciário não depende do esgotamento das instâncias administrativas.
Carvalho, MATHEUS. Manual de Direito Administrativo, 2018. P. 54.
8. Pergunta 8
/15
Conceitue e identifique as características de cada um dos princípios aplicáveis a Administração Pública constantes na CRFB/88 (artigo 37, caput). (apresentar referência bibliográfica e/ou base legal)
Sua resposta
O Princípios da Legalidade diz que Estado só faz aquilo que a lei determinar, um ato legal, legítimo é aquele praticado de acordo com os ditames legais. O cidadão pode fazer tudo que a lei não proibir, mas, o agir da Administração Pública necessita estar previsto em lei, esta deve agir quando, como e da forma que a lei determinar. O ato administrativo praticado pelo Agente Público sem a observância da legalidade, torna o ato nulo de pleno direito, tendo em vista, a presença de um vício insanável em sua estrutura, chamado de ilegalidade. O Princípio da Impessoalidade fala que o agir da Administração Pública não se confunde com a pessoa física de seu agente, até porque este age com base na lei, tendo está a característica de ser genérica. Significa que o Agente Público é um mero instrumento do Estado na consecução de seus fins, ou seja, ao praticar o ato administrativo, na verdade, o Agente Público executa a vontade do Estado e não sua vontade pessoal. Assim, o agir da administração pública não pode prejudicar ou beneficiar o cidadão individualmente considerado. Impõe ao Administrador Público que só pratique o ato para o seu fim legal; e o fim legal é unicamente aquele que atinge o bem da coletividade. O Princípio da Publicidade diz respeito à imposição legal da divulgação no Órgão Oficial (Diário Oficial da União, Diário Oficial do Município) do ato administrativo, como regra geral, no intuito do conhecimento do conteúdo deste pelo Administrado e início de seus efeitos externos. A publicidade do ato administrativo o torna  exequível, ou  seja, passível  de  ser  exigido  pela  Administração  Pública,  a  sua observância. Nem todos os atos administrativos necessitam de divulgação oficial para serem válidos.  Existem  exceções  onde  esta publicidade  será  dispensada, como  nos  casos  de: assuntos de segurança nacional; investigações policiais; interesse superior da Administração Pública. Já no Princípio da Moralidade a Administração Pública impõe ao Agente Público que pratica  o  ato  administrativo um  comportamento  ético, jurídico, adequado.  A  moralidade  é pressuposto de validade do ato administrativo, de modo que sua ausência invalida o ato. E por fim, o Princípio da Eficiência não estava previsto no texto constitucional original da C.F./88, tal princípio foi o único acrescentado à C.F. através da Emenda Constitucional n.º 19/98, que trata da Reforma Administrativa do Estado. Dever de eficiência é o que se impõem a todo o agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. Este princípio indica que a Administração Pública deve concretizar atividade administrativa predisposta  à  extração  do  maior  número  possível  de  efeitos  positivos  ao  administrado. (MEIRELLES, 2009. p. 88-98) e (GASPARINI, 2009. p. 09-24).
9. Pergunta 9
/10
Com base na doutrina, conceitue o que é poder discricionário, aponte sua importância para o exercício da administração pública. Na sua opinião estes poderes deveriam ser ampliados ou minimizados ao gestor público? 
Sua resposta
Poder discricionário é o que o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, para  a  prática  de  atos  administrativos  com  liberdade  na  escolha  de  sua  conveniência, oportunidade e conteúdo”. Esse poder se justifica pela impossibilidade de o legislador catalogar na lei todos os atos que a pratica administrativa exige, só o administrador, em contato com a realidade, está em condições de apreciar certos atos. Nesses atos também há limitações impostas pelos princípios gerais do direito e pelas regras da boa administração, que, em última análise, são preceitos da moralidade administrativa. (MEIRELLES, 2009. p. 121-122). 
10. Pergunta 10
/10
Com base na doutrina brasileira, apresente as características que diferenciam a Administração Pública Direita e Indireta. (apresentar referência bibliográfica e/ou base legal)
Sua resposta
Administração Direta é, o conjunto de órgãos integrados na estrutura administrativa da entidade política e que se refere (União, estados ou municípios). Os órgãos que compõem a administração direta são aqueles subordinados diretamente ao chefe do poder.
Os órgãos que integram a administração Direta do Executivo estadual são as Secretarias de Estado, ao passo que as entidades e cada umas delas relacionadas compõem a administração indireta.
Administração direta segundo Meirelles é conjunto de entes (personalizados) que, vinculado a algum órgão da administração direta, prestam serviços públicos ou de interesse público.
As entidades que compõe a administração indireta são: As autarquias; as Fundações Públicas (de Direito público ou privado); as sociedades de Economia Mista; Empresas Públicas.
A Administração pública é constituída de órgãos a serviço do Estado, na gestão de bens e interesses qualificados da comunidade. Administração direta é a desempenhada pelo ‘centro’ do Estado, pelo chefe do Executivo e seus auxiliares, pessoa política.
(Meirelles, 1989.p 627) (Sintetiza Cretella Junior, 1990.p 20)

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