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ESTRUTURA GRAMATICAL LINGUA INGLESA - COMPLETO

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ESTRUTURA E GRAMATICA DA LINGUA INGLESA 
AULA 1 
 
Conceitos de sintaxe e morfologia. Particularidades do período simples. Diferenças entre 
tempo verbal e aspecto. Características do sintagma gramatical. Esquematização das formas e 
diferenças da análise do sintagma. Análise dos conceitos de transitividade e concordância na 
língua inglesa. 
PROPÓSITO 
 
Compreender o funcionamento de elementos da sentença é um dos passos essenciais para 
aprender a língua inglesa – compreensão que deve vir embasada pela análise sintática, pelo 
entendimento da transitividade verbal e pelo bom uso da concordância. 
OBJETIVOS 
Módulo 1 
 
Descrever os conceitos gerais de sintaxe e morfologia na língua inglesa. 
Módulo 2 
 
Identificar o sintagma gramatical, apontando suas formas e diferenças. 
Módulo 3 
 
Apontar implicações sintáticas da transitividade e da concordância. 
Logo 
 
Descrever os conceitos gerais de sintaxe e morfologia na língua inglesa 
Introdução 
 
Vamos iniciar nosso tema com uma breve contextualização sobre os constituents da língua. 
 
Neste vídeo, o Professor Fábio Simas faz uma breve contextualização do tema. 
Adicione um comentário 
 
O léxico de uma língua 
 
O léxico é caracterizado pelo inventário mental de palavras e seus processos derivacionais. Ele 
pode ser observado através de uma perspectiva mais ampla ao considerar e abarcar não 
somente palavras, mas também grupos de palavras e sintagmas. Em algumas teorias 
gramaticais, o léxico e a gramática são reconhecidos como dois componentes distintos da 
língua. 
 
A perspectiva pedagógica tradicional também percebe o léxico e a gramática como duas áreas 
distintas do estudo da língua. É importante, porém, que a gramática e o léxico não sejam vistos 
como dois polos. Halliday (1994) propõe uma perspectiva léxico-gramatical do estudo da 
língua. 
As unidades gramaticais, assim como as unidades léxico-gramaticais, são caracterizadas por 
seu sentido, sua forma e seu uso na língua inglesa. 
As três dimensões gramaticais: forma, sentido e uso (form, meaning and use) 
 
Antes de analisarmos as três dimensões gramaticais, é importante termos em mente que o 
estudo gramatical deve ser compreendido através de uma perspectiva comunicativa, e não 
meramente como uma infinidade de regras. 
 
O estudo gramatical deve, na verdade, abarcar três dimensões gramaticais conhecidas como: 
(Morfo)sintaxe 
 
Estudo que envolve classe gramatical e função sintática. 
Semântica 
 
O estudo semântico na linguística investiga o significado das palavras, ou seja, a relação delas 
com os objetos que designam. 
Pragmática 
 
Análise do uso concreto da linguagem pelos falantes da língua nos seus diversos contextos. 
Estuda a relação existente entre o significado das palavras, os interlocutores e o contexto. 
 
As estruturas gramaticais, além de apresentarem uma forma morfossintática, também 
denotam sentido (semântica) e informam seu uso de acordo com o contexto (pragmática). 
Dessa forma, podemos nos referir a tais dimensões como forma, sentido e uso (form, meaning 
and use). 
 
Essas três dimensões se sobrepõem. Com isso, uma mudança em uma delas acarreta 
alterações em outra. Para melhor compreensão, podemos fazer as seguintes perguntas: 
Forma (accuracy) 
 
How is it formed? 
Como é formada? 
Sentido (meaningfulness) 
 
What does it mean? 
O que significa? 
Uso (appropriateness) 
 
When/Why is it used? 
Quando/Por que é usada? 
 
A partir dessas perguntas, fica evidente que, ao lidarmos com a forma, por exemplo, estamos 
interessados em saber como dada estrutura gramatical é construída (sua morfologia e sintaxe). 
Por sua vez, ao lidarmos com a semântica, queremos saber o que certa estrutura gramatical da 
língua inglesa significa e qual a contribuição de sentido que ela exerce quando é utilizada. 
 
A gramática é essencial para compreender os sentidos do que se comunica. Por exemplo, na 
sentença: 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
My neighbor was buying a shirt when she bumped into a school friend. 
 
O tempo verbal past progressive, também conhecido como past continuous (She was buying), 
sinaliza uma ação em progresso no passado. O seu sentido também pode ser lexical (uma 
definição em um dicionário). Por exemplo, o sentido do phrasal verb bump into significa 
encontro ao acaso. 
 
Além disso, o estudo pragmático procura informar o uso de diferentes versões da mesma 
estrutura, como a escolha entre os exemplos: 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
The new chef burned the kitchen down. 
 
The new chef burned down the kitchen. 
 
A pragmática lida com as questões ligadas às escolhas que os usuários de determinada língua 
fazem quando usam certas formas linguísticas durante um ato comunicativo. Assim, busca-se 
explicar quando uma estrutura gramatical é utilizada e por que ela foi escolhida em 
detrimento de outras com sentidos iguais ou próximos. 
Comentário 
 
Conclui-se, dessa maneira, que, ao aprender inglês, estudantes brasileiros precisam saber não 
somente como uma estrutura é formada e o que ela significa, mas também por que os falantes 
de inglês escolhem uma forma em detrimento de outra, quando ambas possuem 
relativamente o mesmo sentido lexical ou gramatical. 
O que significa saber uma palavra em inglês? 
 
Ao considerarmos a palavra woman, as informações necessárias para atestar que sabemos o 
que ela significa incluiriam: 
 
Ortografia 
w-o-m-a-n 
 
Pronúncia 
/ˈwʊmən/ 
 
Em relação à irregularidade morfológica, o falante de inglês deve perceber que women é o 
plural irregular de woman. Além disso, através das possibilidades e restrições sintáticas, o 
falante poderia apontar que a classe gramatical da palavra woman é a dos substantivos, e que 
woman é um substantivo contável. 
 
Saberia que alguns dos derivados mais comuns de woman são womanly, businesswoman e 
congresswoman. Também seria do seu conhecimento que as collocations mais usuais com 
woman são: grown woman, professional woman, a woman of the world. 
 
Assim, para comprovar conhecimento de uma palavra, é preciso saber: 
 
 Sua ortografia; 
 Sua representação fonética (pronúncia, silabação e sílabas tônicas quando multissilábicas); 
 Irregularidade morfológica (quando possível); 
 Possibilidades e restrições sintáticas (incluindo classe gramatical); 
 Derivações e combinações comuns; 
 Possibilidades e restrições semânticas; 
 Possibilidades e restrições pragmáticas. 
 
Como identificar os verbos em inglês? 
 
Os verbos são de extrema importância em um período (sentence). Eles expressam aquilo que o 
sujeito faz ou descrevem uma condição ou o estado do sujeito. São elementos dinâmicos que: 
 
Oferecem sentido central para uma sentença; 
 
Oferecem apoio a outros verbos; 
 
Determinam que tipos de sentenças podem vir depois deles; 
 
Agrupam-se a preposições e/ou advérbios para criar eventos idiomáticos conhecidos como 
phrasal verbs; 
 
Delimitam referenciais de tempo. 
Da mesma maneira que ocorre com substantivos, adjetivos e advérbios, é possível identificar 
os verbos através das possibilidades e restrições morfológicas, semânticas e estruturais. 
Indicações semânticas 
 
Verbos expressam algo que o sujeito faz ou descrevem uma condição do sujeito. Tal definição 
semântica dos verbos é mais ampla do que a tradicional: aquilo que descreve ações, como 
drive, go, play. No estudo de inglês como língua adicional, explicar o que um verbo é ou o que 
faz pode parecer ineficaz, uma vez que as indicações semânticas oferecem informações 
limitadas na identificação de palavras como os verbos. 
Indicações morfológicas 
 
Os morfemas podem ser classificados em: 
Free morphemes 
 
Fazem parte desse grupo palavras como rain, usual, study ou grace, uma vez que são unidades 
de sentido completo e não dependem de outras unidades. Elas não precisam ser anexadas a 
outros morfemaspara possuírem sentido completo. 
Bound morphemes 
 
Fazem parte desse grupo os sufixos, como -ful, -ment ou -er, ou, até mesmo, os marcadores 
(inflexões) como -s (para o plural), que demandam anexação a outras unidades para fazer 
sentido. Já que elas não precisam ocorrer por si próprias ou funcionar somente como partes 
estanques de palavras, são chamadas de morfemas presos. 
 
Com certa frequência, free e bound morphemes podem ocorrer na mesma palavra: 
 
lifestyles 
 
life 
 
style 
 
s 
 
unchangeable 
 
un 
 
change 
 
able 
Saiba mais 
 
Nesse exemplo, able, como sufixo, é um bound morpheme. Porém, note que a palavra able 
também pode ser um adjetivo, significando capaz, caso em que o consideraríamos um free 
morpheme. 
 
Os bound morphemes são divididos em dois grupos: 
Clique na barra para ver as informações. 
Derivational morphemes 
 
Os morfemas derivacionais podem vir no começo (prefixos) ou no fim (sufixos) de palavras. 
Mais de um morfema derivacional pode ser anexado a uma palavra. 
 
Exemplo: 
 
Disagreement 
dis + agree + ment 
 
dis-: prefixo que indica oposição. 
 
-ment: sufixo que modifica a classe gramatical da palavra para substantivo que se refere a uma 
ação ou um meio. 
 
A anexação de um sufixo derivacional, em geral, modifica a classe gramatical de uma palavra 
(trend - trendy). Em algumas ocorrências, a anexação de um sufixo derivacional modifica 
somente o sentido de uma palavra, mas não altera sua classe gramatical (economic - 
economical). Já os prefixos derivacionais modificam somente o sentido de uma palavra, porém 
nunca alteram sua classe gramatical (essential - nonessential). 
 
É grande a importância do ensino dos derivacionais morfológicos para que os alunos de inglês 
como língua adicional possam reconhecer os afixos mais comuns e suas funções. O ensino de 
morfemas derivacionais evita que o aluno de inglês precise memorizar longas listas de 
vocabulário. 
Inflectional morphemes 
 
Em contraste com os derivational morphemes, os inflectional morphemes fazem parte de um 
grupo de oito morfemas gramaticais que adicionam pouco ou nenhum conteúdo, mas servem 
a funções gramaticais como marcação de plural ou tempo. Inflectional morphemes alteram a 
forma de uma palavra sem alterar a classe gramatical à qual pertence ou seu sentido: 
 
phone → phones 
work → worked 
 
Em relação aos verbos, os inflexional morphemes que facilitam sua identificação são: 
-s third person singular verb present tense My mom 
works. He cooks. 
-ed regular past tense verb We played tennis. 
-ed regular past participle verb He has cooked. 
-ing present participle verb He is coming. 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
My mom works. 
 
He cooks. 
 
We played tennis. 
 
He has cooked. 
 
He is coming. 
 
É importante destacar que o verb to be é o único verbo em inglês que possui mais de uma 
forma inflexional. No tempo presente, o verbo to be possui três diferentes formas: am, is, are. 
No passado, duas: was, were. 
Indicações estruturais 
 
A posição dos verbos em uma sentença é, assim como a maioria dos elementos em inglês, 
geralmente fixa. Em sentenças afirmativas, por exemplo, o verbo se posiciona sempre após o 
sujeito. 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
She 
(subject) 
 
plays 
(verb) 
 
video games everyday. 
(complement) 
Terminologia sentencial 
 
Na gramática da língua inglesa, o período simples (simple sentence) contém, pelo menos, um 
sujeito e um verbo com ter sentido próprio sem depender de outro elemento. O exemplo They 
are still married pode funcionar sozinho como uma sentença completa, ao passo que a oração 
although they live apart seria um fragmento da sentença completa. Em inglês, encontramos 
cinco tipos básicos de padrões de sentenças: 
subject + verb The building collapsed. 
subject + verb + object We bought a new house. 
subject + verb + indirect object + direct object She wrote me an email. 
subject + verb + subject predicate Gigi’s my favourite contestant. 
subject + verb + object + object predicate He makes me happy. 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
The building collapsed. 
 
We bought a new house. 
 
She wrote me an email. 
 
Gigi’s my favourite contestant. 
 
He makes me happy. 
Saiba mais 
 
Em contraste, o período composto (compound sentence) consiste em duas ou mais orações de 
valor gramatical equivalente. 
Time, tense and aspects of verbs 
 
Na língua inglesa, os rótulos de past e present não correspondem necessariamente à 
temporalidade no mundo real. Eles valem mais como uma marcação gramatical dos verbos do 
que como uma indicação imediata de quando aquela ação ou aquele estado se manifesta. Para 
essa indicação de recursos temporais, como duração, frequência e completude, o tense 
precisa de um complemento, que é o aspect. Assim, cada chave da categoria tense (as chaves 
são past, present e future) pode se desenvolver em outras subcategorias. O inglês usa, 
portanto, uma variedade de estruturas para expressar referências temporais. 
 
Antes de avançarmos nessa explicação, é importante citar mais uma estrutura: o modo (mode 
ou mood), que indica a posição do falante na ação verbal. Essa pessoa pode estar expressando 
um fato, um desejo ou uma possibilidade, dando uma ordem, fazendo uma pergunta ou ainda 
propondo uma condição. 
 
Em inglês, há dois aspectos diferentes: 
 
Progressive 
(progressivo) 
 
Perfect 
(perfeito) 
 
Esses dois aspectos podem se combinar, formando o perfect progressive, ou também estar 
ausentes, o que caracteriza os tenses em sua forma simple: simple present e simples past. 
 
Fazendo parte da construção desses aspectos, ou seja, dando suporte aos verbos principais, 
são usados, respectivamente, os verbos auxiliares to be (no progressive tense) e to have (no 
perfect tense). 
 
Veremos mais detalhes a seguir. 
Progressive verbal phrase 
 
Quando o verbo to be se junta a um verbo principal, o aspect apresentado é o progressive. 
 
Usamos a denominação progressive, pois a frase verbal descreve a natureza contínua de um 
evento ou uma ação. Uma locução verbal no aspecto progressivo (progressive verbal phrase) é 
constituída de um verbo auxiliar to be no presente ou no passado + a forma de particípio 
presente (terminada em -ing) do verbo principal. 
 
Veja os exemplos na tabela. 
Progressive verbal phrase 
Sentence Time reference 
Karina is washing her car Present 
Marina was dancing with Camila. Past 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
Karina is washing her car 
 
Marina was dancing with Camila. 
Perfect verbal phrase 
 
Quando o verbo to have se junta a um verbo principal, o aspect apresentado é o perfect, que 
descreve a relação entre uma ação ou um evento anterior e um evento ou uma ação posterior. 
Uma locução verbal no aspecto perfeito (perfect verbal phrase) é constituída de um verbo 
auxiliar to have, no presente ou no passado, seguida da forma de particípio passado 
(terminada em -ed) do verbo principal. 
 
Veja os exemplos. 
Perfect verbal phrase 
Sentence Time reference 
Camila has phoned. Present 
Camila had phoned before you arrived. Past 
Suzan had written an e-mail. Past, irregular 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
Camila has phoned. 
 
Camila had phoned before you arrived. 
 
Suzan had written an e-mail. 
Tense + aspect 
 
O cruzamento de tense e aspect fica mais claro na tabela a seguir: 
 Simple Perfect Progressive Perfect progressive 
 
 
ø 
 
to have + past 
participle to be + present 
participle (verb + -ing) to have + been + present 
participle (verb + -ing) 
 
Present 
 hide/hides 
work/works has/have hidden 
has/have worked am/is/are hiding 
am/is/are working has/have been hiding 
has/have been working 
 
Past 
 hid 
worked had hidden 
had worked was/were hiding 
was/wereworking had been hiding 
had been working 
 
Future 
 will hide 
will work will have hidden 
will have worked will be hiding 
will be working will have been hiding 
will have been working 
 
Ao observarmos a tabela, percebemos que os tempos verbais são, na verdade, doze 
combinações entre tense e aspect. Eles recebem seus nomes ao combinarmos um tempo 
verbal com um (ou mais de um) aspecto. Somente as estruturas localizadas na coluna 1 
recebem seus nomes ao especificarem o seu aspecto (simple) e, em seguida, o tempo verbal. 
Por exemplo, simple past. 
 
Uma vez que as marcações do aspect contribuem independentemente do tempo verbal, é 
importante compreender a estrutura e o sentido dos três tempos verbais (em sua forma 
simples) e os dois aspectos (perfect e progressive) para reconhecer e identificar o sistema 
tense-aspect da língua inglesa. 
Verificando o aprendizado 
1. O que caracteriza um período simples e quais são seus elementos? 
 
A presença do verbo flexionado e do objeto direto. 
 
Morfemas estruturados hierarquicamente. 
 
Letra maiúscula no início da frase e pontuação adequada. 
 
A presença do sujeito e do verbo (oração) com sentido próprio, sem depender de outra 
oração. 
Comentário 
2. Qual é a classificação de cada um dos morfemas nas palavras unchangeable e lifestyles? 
 
un + able = bound morphemes / change = free morpheme 
life + style = free morphemes / s = bound morphemes. 
 
un = free morpheme / able = bound morpheme / change = free morpheme 
life = bound morpheme / styles = free morpheme. 
 
un + able = free morphemes / change = bound morpheme 
lifestyle = free morpheme / s = bound morpheme. 
 
un + able = bound morphemes / change = free morpheme 
life + style = bound morphemes / s = free morpheme. 
Comentário 
Logo 
 
Identificar o sintagma gramatical, apontando suas formas e diferenças 
Ordenação das palavras em um sintagma de língua inglesa 
 
Na língua inglesa, a ordenação das palavras é menos flexível do que em outras línguas. A 
estrutura básica em uma sentença na língua inglesa é subject-verb-object (S-V-O). 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
Carla 
(subject) 
 
rides 
(verb) 
 
wild horses 
(object) 
 
A estrutura fixa da ordenação de palavras em inglês pode trabalhar em conjunto com as 
preposições, que, por sua vez, ajudam com a indicação de funções semânticas de certos 
objetos. 
Atenção 
 
Em línguas como inglês, em que verbos precedem os objetos, os verbos auxiliares geralmente 
vêm antes dos verbos, as preposições precedem seus objetos, e as orações relativas aparecem 
depois dos substantivos que elas modificam. 
 
Neste vídeo, o Professor Fábio Simas explica a estrutura fixa da ordenação de palavras em 
inglês. 
Adicione um comentário 
 
Clique na barra para ver as informações. 
Linearity 
 
Abarca o fato de que palavras e morfemas de qualquer sentença na língua inglesa têm a 
necessidade de serem produzidos em algum tipo de sequência, pois seria impossível a 
produção de todos de uma só vez. A estrutura básica S-V-O é um exemplo de linearidade. 
Hierarchy 
 
Dá conta da insuficiência ao especificarmos as palavras e os morfemas de uma sentença em 
inglês, apontando sua ordem linear. A hierarquia indica que é necessário pensar que alguns 
grupos de palavras funcionam em conjunto. Tais grupos, por sua vez, contribuem com outros 
grupos e, por fim, para a estrutura geral da sentença. Por conseguinte, na sentença The old 
woman drank some juice, podemos observar que três palavras do sintagma nominal (noun 
phrase) – the, old, woman – funcionam em conjunto como sujeito. O restante da sentença – 
drank some juice – funciona em conjunto como predicado. Dentro do predicado, temos o 
verbo drank, enquanto as palavras some juice formam um object noun phrase, um objeto 
formado por noun phrase. 
Categoriality 
 
Aponta que algumas palavras e alguns grupos de palavras funcionam de maneira 
gramaticalmente similar, ao passo que outras palavras e outros grupos de palavras se 
comportam de maneira gramaticalmente diferente. As palavras podem ser similares em sua 
posição ou em suas inflexões. Por exemplo, um substantivo contável, como woman ou car, 
pode sofrer flexão de plural, ou seja, segundo a categoriality, ele pode constar como singular 
ou plural. Além disso, pela mesma propriedade, pode funcionar como sujeito ou como objeto. 
Verbos transitivos como drink, eat ou buy ocorrem em conjunto com o sujeito e o objeto, e 
podem sofrer flexões para indicar tempo passado (drank, ate, bought). Tais verbos e 
substantivos são categorias lexicais (tradicionalmente chamados de parts of speech). 
 
Além das propriedades básicas da sintaxe, há as categorias dos sintagmas, que se dividem em: 
 
Clique para visualizar as informações. 
NOMINAL 
O sintagma nominal (noun phrase) tem como núcleo um substantivo (noun). Geralmente, é 
representado pelo sujeito e pelos complementos verbais da oração. 
VERBAL 
O sintagma verbal (verb phrase) constitui o predicado da oração, e seu núcleo é o próprio 
verbo. 
ADJETIVAL 
O sintagma adjetival (adjective phrase) constitui-se do adjetivo e de seus complementos. O 
adjetivo em questão pode ser atributivo, vindo antes do noun, ou predicativo, seguindo, em 
geral, um verbo de ligação. 
ADVERBIAL 
O sintagma adverbial (adverbial phrase) é formado pelo advérbio e por seus modificadores. 
PREPOSICIONAL 
O núcleo do sintagma preposicional (prepositional phrase) é a preposição. Esse sintagma serve 
de modificador de qualquer outro sintagma. 
Interpretação visual da sintaxe 
 
Depois de observarmos os diferentes sintagmas, podemos passar para a interpretação visual 
da sintaxe. As representações a seguir nos ajudam a entender como essas categorias se 
relacionam. Observe o esquema: 
 
Esquema 1 
 
De acordo com Celce-Murcia e Larsen-Freeman (1983), a seta indica que S (sentence) pode ser 
analisada/desdobrada de duas maneiras indicadas nas duas linhas dentro das chaves { }. 
Clique na barra para ver as informações. 
(sm)n S’ 
 
No primeiro caso, S é modificada para incluir um ou mais sentence modifiers, os modificadores 
opcionais, informados como sm (os parênteses indicam a não obrigatoriedade deste 
constituinte) e uma estrutura central representada aqui por S’. 
 
 
Por enquanto, iremos limitar o termo sentence modifier a palavras como maybe, yes, no, 
certainly. Tais palavras são conhecidas como sentential adverbs, uma vez que modificam uma 
sentença por inteiro. O símbolo (sm) possui um n sobrescrito, uma vez que permite a geração 
de um número infinito de sentence modifiers. 
 
javascript:void(0)
As letras S maiúsculas (seja o S à esquerda da seta ou o S’ à direita) indicam que, quando S é 
expandido por sm, S deve funcionar como constituinte principal. 
SUBJ PRED 
 
Na segunda possibilidade de análise, S pode ser dividido em sujeito (SUBJ) e predicado (PRED). 
Na orientação a seguir, um cruzamento das duas análises anteriores, podemos evidenciar o 
fato de que S’ também pode ser expandido como sujeito ou predicado. 
 
Esquema 2 
 
S’ → SUBJ PRED 
 
Uma representação mais gráfica destas regras é feita através de um gráfico em forma de 
árvore. Utilizando a sentença Certainly the teacher works on Saturdays, podemos observá-lo: 
 
Os triângulos abaixo de SUBJ e PRED indicam que ainda não completamos a análise destes 
constituintes e podemos aplicar outras regras para completar o gráfico. 
 
Estrutura interna nos noun phrases (NP) 
 
Os noun phrases funcionam em inglês de três maneiras: como sujeitos, objetos e predicados. 
Vamos seguir as regras do período simples para analisá-lo como sujeito. 
 
Esquema 3 
 
SUBJ → NP 
 
Aqui, o sujeito (SUBJ) é reescrito como noun phrase (NP). Logo, ele poderá assumir o 
desenvolvimento das duas possibilidades do esquema 4. 
 
Esquema 4 
‐ 
 
Antes de explicarmos a primeira linha, vamos identificar a segunda. Nela,pro designa um 
pronome. Logo, o NP pode ser substituído por um pronome: I, you, he, she etc. 
 
Já a primeira linha é mais complexa, uma vez que permite que NP seja expandido 
infinitamente. (Ainda assim, vemos que, minimamente, o noun phrase pode ser apenas um 
substantivo/noun, como book, beans ou Carla.) Porém, se analisarmos tal desdobramento com 
um passo a passo, ele não fica tão assustador. 
 
Uma simplificação dessa expansão do NP seria: 
 
(determinante) 
 
(adjetivo) 
 
noun 
 
(sintagma preposicional) 
 
Assim, opcionalmente, NP pode se apresentar com as demais partes daquela primeira linha 
das chaves. Vamos desdobrá-la: 
N (-pl) 
Um substantivo com inflexão de plural. Car(s); child/children; woman/women etc. 
(det)3 N 
Um substantivo com até três determinantes o antecedendo. All her other relatives. 
(AP) N 
Um substantivo precedido de adjective phrase. A lovely tender kiss. 
(PrepP) 
Um substantivo seguido de um prepositional phrase. A woman of dignity. 
 
NP também pode se apresentar como um substantivo com combinações das opções 
anteriores. 
 
Veja alguns exemplos. 
 
Exemplo 1 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
the wonderful city of Rio de Janeiro → (det) (AP) N (prepP) 
(det) (AP) N (prepP) 
the wonderful city of Rio de Janeiro 
 
Exemplo 2 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
all the rich boys → (det)2 (AP) N(-pl) 
(det)2 (AP) N(-pl) 
all the rich boys 
 
Exemplo 3 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
many very colorful floats → (AP) N(-pl) 
(AP) N(-pl) 
many very colorful floats 
 
O constituinte determinante (det), especificamente, permite anexar até três palavras. 
Normalmente, é esse o limite na língua inglesa. Veja exemplos: 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
all the other 
 
the other one 
 
my first four 
 
O determinante (determiner ou determinative) possui três subcategorias: 
 
Clique para visualizar as informações. 
 
Como this, that e os possessivos (my, his etc.). 
 
Como os artigos (a, the) e os demonstrativos (this, that etc.). 
 
Quantificadores, como six, e os termos de referência comparativa, como other. 
 
Uma vez que os determinantes modificam substantivos, eles são frequentemente restritos em 
relação ao número e/ou contabilidade dos substantivos principais com os quais podem 
ocorrer. Em outras palavras, existem determinantes que acontecem somente com um tipo 
específico de substantivo, como: 
Substantivos contáveis 
 
Como a, one, both, two, three etc. 
Substantivos incontáveis 
 
Como much, (a) little. 
Substantivos singulares e incontáveis 
 
Como this/ that. 
Substantivos no plural e incontáveis 
 
Como some, all, no, other. 
Atenção 
 
Alguns determinantes, como os seguintes, podem, obviamente, ocorrer com qualquer tipo de 
substantivo comum e, por essa razão, não são restritos ao número do substantivo principal: 
the, my, her. 
 
Ainda sobre a locução prepositiva no esquema 4, ela representa locuções prepositivas que não 
possuem relação de predicado com o substantivo principal. Por exemplo, the city of Rio das 
Ostras, a woman of bravery, three ounces of liquid. 
 
Em outras palavras, não é possível parafrasear combinações de NP + PrepP com o verbo to be 
inserido: *a woman is of bravery; *the city is of Rio das Ostras. Esse fenômeno contrasta com 
locuções prepositivas que são semanticamente predicativas, tais como: 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
the fruit in the basket (= the fruit is in the basket) 
 
the cats on the sofa (= the cats are on the sofa) 
 
A regra 5 nos permite desenvolver qualquer sintagma adjetivo (AP, adjective phrase) que 
possamos ter escolhido como parte da análise do noun phrase na regra 4: 
 
Esquema 5 
 
AP → (intens)n ADJn (PrepP) 
 
O termo (intens)n indica os possíveis múltiplos intensificadores que podem preceder um 
adjetivo para especificar o grau ou extensão. Por vezes, repete-se o mesmo intensificador, o 
que chamamos de reduplicação, e, outras vezes, diferentes intensificadores podem ser 
selecionados: 
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A regra 5 também indica que múltiplos adjetivos descritivos podem ocorrer antes de 
substantivos principais. 
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A locução prepositiva opcional (PrepP) na regra 5 ocorre com mais frequência com sintagmas 
adjetivos na posição de predicado. Contudo, tal tipo de expansão ocasionalmente ocorre antes 
do substantivo principal em locuções substantivas, muitas vezes representada 
ortograficamente como um adjetivo complexo hifenado. 
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A expansão da sentença para Certainly the rather rich teacher works on Saturdays 
(Certamente, o professor muito rico trabalha aos sábados), que inclui a regra 5, tem a seguinte 
representação: 
 
O esquema 6 simplesmente expande locuções preposicionais como preposições seguidas por 
um noun phrase: 
 
Esquema 6 
 
PrepP → Prep NP 
 
Veja o exemplo a seguir: 
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[the wonderful city] of Rio de Janeiro. 
 
Uma vez que NP já havia sido analisada/expandida no diagrama 4, podemos voltar um passo e 
aplicar novamente a regra de desenvolvimento de NP sempre que houver uma locução 
preposicional. 
 
Com a adição do desenvolvimento 7, passamos a analisar o predicado (PRED): 
 
Esquema 7 
 
PRED → (AUX) VP (Advl)n 
 
A representação do esquema 7 significa que o predicado de qualquer sentença em inglês é 
formado por um constituinte auxiliar (AUX) seguido do sintagma verbal (VP, verb phrase). 
Além disso, qualquer número de advérbios pode ocorrer ao final da sentença. Veja o exemplo: 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
[He] must have been smoking at the room. 
Verificando o aprendizado 
1. Analise a frase A short, sharp shock is usually sufficient. Que conceito é representado pela 
porção sublinhada? 
 
Prepositional phrase. 
 
Predicate. 
 
Verb phrase. 
 
Noun phrase. 
Comentário 
2. Após analisarmos a sentença Certainly the teacher works on Saturdays usando as regras de 
1 a 4, indique o correto diagrama completo: 
 
Comentário 
Logo 
 
Apontar implicações sintáticas da transitividade e da concordância 
Transitividade dos verbos em inglês 
 
Verbos principais podem ser classificados como transitivos ou intransitivos (DECAPUA, 2008). 
Há também os verbos bitransitivos e, ainda, os verbos que podem ser transitivos ou 
intransitivos dependendo de como são utilizados. 
 
Veremos mais detalhes de cada classificação a seguir. 
Clique na barra para ver as informações. 
Verbos transitivos 
 
Verbos transitivos são aqueles seguidos de um objeto. Lembremos que o termo gramatical 
objeto designa um substantivo, pronome ou uma locução substantiva que recebe a ação do 
verbo. Compare as frases a seguir: 
A B 
* I sent. I sent a postcard. 
* Mary copied. Mary copied the exercises. 
* The students drank. The students drank water. 
* We had. We had breakfast. 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
I sent a postcard. 
 
Mary copied the exercises. 
 
The students drank water. 
 
We had breakfast. 
 
As frases do grupo A são todas agramaticais, pois estão incompletas. Mesmo ao adicionarmos 
um advérbio (I sent quickly/We had suddenly), elas continuam incompletas. Isso acontece 
porque os verbos acima são transitivos e devem ser seguidos de um objeto, como no grupo B. 
 
O objeto de um verbo transitivo frequentemente pode ser determinado ao fazermos 
perguntas com what ou who. O objeto das sentenças a seguir pode ser determinado ao 
criarmos uma pergunta com what. 
 
Susan reads magazines. What does Susan read? 
 
Carlos has bought a new book. What has Carlos bought? 
 
They have sent the package. What have they sent? 
Verbos intransitivos 
 
Os verbos intransitivos não carecem de ser seguidos porum objeto. Verbos intransitivos 
podem formar uma sentença somente com o sujeito: 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
The girl cried. 
 
Não precisamos dizer que a menina chorou um choro, o que seria até um pleonasmo. 
Poeticamente, seria possível escrever que ela chorou um choro doído, mas, nesse caso, o 
objeto foi inventado pelo poeta com um intuito imagético, literário. A frase “A menina chorou” 
não parece incompleta como Eles enviaram /They have sent ou Carlos comprou/ Carlos has 
bought. 
 
Os verbos intransitivos podem também ser seguidos por outro elemento que não seja um 
objeto, como é o caso de advérbios: 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
The girl cried loudly . 
Verbos bitransitivos 
 
Verbos que possuem mais de um objeto são chamados de bitransitivos. Em inglês, eles são 
denominados ditransitive verbs. 
 
Quando o objeto indireto acompanha um objeto direto, ele é geralmente precedido da 
partícula to, mas também pode ser precedido pela partícula for. 
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Wendy bought a ring for me. 
 
Paula kicked the ball to her sister. 
 
Também é possível inverter a ordem dos objetos. Nesses casos, as partículas to e for são 
dispensadas: 
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Michelle reads her students books. 
 
Carlos and I give our children money. 
 
I have sent the teacher a note. 
 
Todas as sentenças vistas até aqui utilizam locuções substantivas como objetos, e não object 
pronouns. Analise a tabela abaixo e, ao fazê-lo, pense sobre a ordenação das palavras. 
Subject Verb Direct object Indirect object Direct object Indirect object 
a. Kamala wrote a text to her teachers 
b. Kamala wrote her teachers a text 
c. Kamala wrote it to them 
 
Nas sentenças a e b, podemos observar duas opções na ordenação dos objetos direto e 
indireto quando eles são locuções substantivas. A sentença c aponta que, ao transformar as 
locuções substantivas em pronomes, a opção preferida é geralmente a de objeto direto 
pronominal seguido pelo objeto indireto pronominal. 
Verbos transitivos e intransitivos 
 
Alguns verbos podem ser transitivos ou intransitivos, dependendo de como eles são usados na 
sentença. Por exemplo, ao responder à pergunta What is she doing now?, podemos dizer She 
is eating. Nesse caso, eat está sendo usado intransitivamente. Mesmo ao adicionarmos uma 
locução após o verbo (in the pantry), a sentença permanece sendo intransitiva. A locução in 
the pantry é um complemento, e não um objeto. 
 
Porém, ao perguntarmos What is she eating? e respondermos She is eating cereal, o elemento 
cereal é um objeto. 
 
Neste vídeo, o Professor Fábio Simas nos fala um pouco mais sobre transitividade. 
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Concordância 
 
A concordância pode ser definida como a relação entre dois elementos gramaticais, de modo 
que, se um dos elementos contém uma particularidade ( e.g. plurality), o outro elemento 
também deve conter a mesma particularidade. 
O tipo mais importante de concordância na língua inglesa é a de número entre sujeito e verbo. 
 
A regra é bastante simples: 
 
A singular subject requires a singular verb. 
O sujeito singular pede um verbo flexionado no singular. 
 
A plural subject requires a plural verb. 
O sujeito plural pede um verbo flexionado no plural. 
 
As flexões verbais da língua inglesa (exceto o verbo to be) somente realizam distinção de 
número na terceira pessoa do singular. Por isso, as sentenças (1) e (2) são gramaticais, ao 
passo que (3) e (4) são agramaticais. 
 
1 
 
The door is closed (singular + singular). 
 
2 
 
The doors are closed (plural + plural). 
 
3 
 
*The window are closed (singular + plural). 
 
4 
 
*The windows is closed (plural + singular). 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
The door is closed 
 
The doors are closed 
 
Uma sentença que ocupa a posição de sujeito é classificada como singular para os propósitos 
de concordância. Veja os exemplos: 
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How you arrived there is not my concern. 
 
To treat your brother with indifference is cruel. 
 
O mesmo ocorre para locuções prepositivas que funcionam como sujeito: 
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After the presentation is the time to ask questions. 
 
Frases nominais relativas, por sua vez, podem concordar com singular ou plural: 
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What was once a great feat of humanity is now nothing but dust. 
 
What were once great men are now bones and ashes. 
Princípios de concordância 
 
A regra que versa sobre a necessidade de um verbo se relacionar diretamente em número com 
o sujeito pode ser chamada de concordância gramatical (grammatical concord). No estudo da 
língua inglesa, as dificuldades aparecem quando há um conflito entre este e dois outros 
princípios de concordância: 
 
Clique para visualizar as informações. 
 
Este tipo de concordância se refere à relação entre o verbo e o sujeito de acordo com a ideia 
de número, em vez da presença factual de um marcador gramatical que propõe tal ideia. 
Portanto, na sentença The government have closed their offices, a partícula The government é 
tratada como uma ideia de plural, que é demonstrada pelo verbo no plural have, mas também 
pelo pronome their. 
 
Tais princípios e suas interações serão ilustrados a seguir em áreas em que a concordância 
pode causar problemas de interpretação. 
Concordância com substantivos coletivos 
 
No inglês britânico, os substantivos coletivos, que são “nocionalmente” plurais, porém 
gramaticalmente singulares, obedecem à concordância nocional em exemplos como os que 
seguem: 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
The public are tired of the president acting crazy. 
 
The audience were enjoying every second of the show. 
 
The working committee have denied your request. 
 
Apesar de existir relativa possibilidade de intercâmbio entre plural e singular nos exemplos 
vistos, a escolha é feita através da decisão quanto ao grupo ser considerado como um 
elemento singular indiviso ou como um grupo de indivíduos. (QUIRK, GREEENBAUM, LEECH, 
SVARTVIK, 1972) 
 
Com isso, nesses casos, o plural é mais aceitável que o singular, pois consideramos as reações 
individuais dos membros do grupo. 
 
Em contraste, o singular deve ser usado em sentenças como: 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
The public was eager to find out who the murderer is. 
 
My company is opening a new branch. 
 
Em geral, o plural é mais popular na fala. Por outro lado, no modo mais restrito da escrita, o 
singular é mais usado. Com isso, para alunos de língua inglesa, sem dúvida, é mais seguro 
seguir a regra de concordância gramatical. 
Saiba mais 
 
Em inglês americano (AmE), em contraste, substantivos coletivos quase sempre concordam 
com verbo no singular. 
Concordância com expressões indefinidas de quantidade 
 
Em relação à concordância entre sujeito e verbo, há também dificuldade nas expressões 
indefinidas de quantidade, especialmente os determinantes no e any e seus pronomes 
indefinidos correspondentes. 
 
 
Ambos, no e any, possuem uso em massa e contável. 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
Mass 
 
So far no money has been spent on repairs. 
(has – sing.) 
 
Countable 
 
No person of that name lives here. 
(lives – sing.) 
 
Em ambas as sentenças, o verbo está no singular. Porém, na segunda sentença, pode ser 
transformado em plural, caso o verbo no plural seja necessário. 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
Countable 
 
No people of that name live here. 
(live – pl.) 
 
Countable 
 
Any more odds and ends you can find is/are welcome. 
(sing. ou pl.) 
 
Any e none são usados como pronomes e também têm sentido de singular e plural. 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
Mass 
 
I’ve ordered the beer, but none(of it) has yet arrived. 
 
Countable 
 
I’ve ordered the beers, but none (of them) have/has yet arrived. 
 
Na última frase, a concordância gramatical nos faz perceber que none tem sentido singular; 
porém a concordância notional solicita um verbo no plural. Has, portanto, é mais 
convencionalmente correto, mas have é mais idiomático na fala. 
 
Estes comentários também se aplicam às partículas neither e either como pronomes 
indefinidos: 
 
I’ve invited Paula and Marcia but neither (of them) has replied; in fact, I doubt if either (of 
them) is coming. 
 
I’ve invited Paula and Marcia but neither (of them) have replied; in fact, I doubt if either (of 
them) are coming. 
 
Caso uma locução preposicional com um complemento plural siga uma construção finita, o 
verbo no plural é mais aceito (não devido à notional concord, mas por conta da regra de 
proximidade): 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
 
None of them are… 
 
Either of the women are… 
 
O mesmo princípio de proximidade pode levar ao uso da concordância de plural com as 
partículas indefinidas each, every, everybody, anybody e nobody, que, por sua vez, são de 
outro modo singular e sem ambivalência: 
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Nobody, not even the teachers, were participating. 
 
Every member of the big community of 20.000 teachers were satisfied to listen to him. 
Atenção 
 
Apesar de sentenças como estas serem perfeitamente aceitas na fala, ou escritas 
inadvertidamente, muitas pessoas podem considerá-las como agramaticais, pois elas ferem a 
regra de concordância gramatical. Em tais casos, em que o princípio de proximidade suprime a 
concordância gramatical, o termo attraction é utilizado com frequência. 
 
Outros casos de attraction podem surgir com substantivos singulares de qualquer quantidade: 
 
Those kind/sort/type of parties are fun! 
 
Plenty of / A large number of people have visited this museum. 
 
The majority of them are intelligent. 
 
Loads / heaps / lots / gallons of the stuff is going to waste. 
Dica 
 
O princípio de concordância gramatical (grammatical concord) é a maneira mais segura de 
seguir o uso formal da língua inglesa, uma vez que possui a sanção de autoridade no ensino. O 
princípio de concordância nocional (notional concord) é o mais natural em inglês coloquial. 
 
O princípio de proximidade (proximity), apesar de possuir um papel menos decisivo em casos 
em que os outros dois princípios (grammatical e notional) providenciam maior orientação, é, 
geralmente, percebido como menos válido por si próprio e apresenta um papel mais auxiliar 
no apoio da notional concord na fala coloquial do inglês. 
 
 
As concordâncias gramaticais e nocionais geralmente funcionam em harmonia. Somente em 
alguns poucos casos de dificuldades, as regras acima costumam ser aplicadas. 
Verificando o aprendizado 
1. Marque a opção que aponta os objetos diretos e indiretos: 
 
I. The college gave the outstanding student an award. 
II. The mother baked a chocolate cake for her daughter. 
III. The player passed the ball to his teammate. 
IV. The teacher is going to read her young students a different book. 
 
Objetos diretos: an award, a chocolate cake, a different book. 
Objetos indiretos: the outstanding student, her daughter. 
 
Objetos diretos: the outstanding, baked, his teammate. 
Objetos indiretos: an award, for her daughter, passed the ball. 
 
Objetos diretos: an award, her daughter, his teammates. 
Objetos indiretos: gave, baked, passed, read. 
 
Objetos diretos: award, ball, cake, book. 
Objetos indiretos: college gave, mother baked, player passed. 
Comentário 
2. Marque a dupla de frases que apresenta uso correto da concordância: 
 
I’ve invited Paula and Marcia but neither has replied./ No money have been spent. 
 
Some of the money is missing./ Each of the cars in the street are new. 
 
Two in five take pills to sleep./ I’ve invited the older and the younger sister but neither have 
replied. 
 
Everyone have done the homework as expected./ Somebody has forgotten to turn off the TV. 
Comentário 
Logo 
Considerações finais 
 
Aprendemos a identificar e descrever conceitos gerais de sintaxe e morfologia da língua 
inglesa. Para isso, é importante relembrar as três dimensões gramaticais: forma, uso e sentido. 
No caso dos verbos, por exemplo, vimos que é possível identificá-los quanto a suas orientações 
semânticas, morfológicas e estruturais (posição). Vimos também as diferenças entre modo, 
tempo verbal/temporalidade e aspecto. 
 
No módulo 2, estudamos as questões relacionadas à forma na sintaxe. Percebemos que a 
estruturação dos elementos na língua inglesa é geralmente fixa, que há necessidade de 
palavras e morfemas serem produzidos em determinada ordem sequencial. Porém, não se 
trata apenas de apontar suas ordens lineares. É preciso pensar em alguns grupos de palavras 
que funcionam em conjunto, e tais grupos, por sua vez, contribuem para outros grupos e, por 
fim, para a estrutura geral da sentença. Assim, percebemos que algumas palavras e alguns 
grupos funcionam de maneira gramaticalmente similar, enquanto outras palavras e outros 
grupos de palavras se comportam de maneira gramaticalmente diferente. Para isso, 
esquematizamos sete regras com suas representações de como partículas podem ser 
desdobradas na análise sintática. 
 
No módulo 3, estudamos a transitividade dos verbos em inglês e alguns tipos de concordância: 
nocional (relação entre verbo e sujeito de acordo com a ideia de número), concordância com 
substantivos coletivos e concordância com expressões indefinidas de quantidade. 
Podcast 
Referências 
 
CELCE-MURCIA M.; LARSEN-FREEMAN D. The grammar book: an ESL/EFL teacher's course. 
Rowley: Newbury House, 1983. 
 
 
DECAPUA A. Grammar for teachers: a guide to American English for native and non-native 
speakers. Nova York: Springer Science+ Business Media, 2008. 
 
AULA 2 
Definição 
Apresentação do conceito, da estrutura e da função do sintagma nominal, bem como da 
utilização dos substantivos em casos particulares. Identificação das estruturas genitivas 
e seus modos de uso. 
Propósito 
Reconhecer o uso do substantivo e de seus modificadores como elemento gramatical 
basilar do sintagma nominal em inglês e como uma das chaves para o aprendizado 
consolidado da língua inglesa. 
Objetivos 
Módulo 
 
Reconhecer os tipos de nomes – próprios, comuns, simples, compostos, contáveis, 
incontáveis e coletivos 
Módulo 
 
Identificar os determinadores e os pronomes 
Módulo 
 
Descrever o caso genitivo 
 
Reconhecer os tipos de nomes – próprios, comuns, simples, compostos, contáveis, 
incontáveis e coletivos 
Sintagma nominal/Noun phrase 
Quando falamos ou escrevemos, empregamos vários tipos de palavras. Um dos tipos 
mais importantes é o substantivo (the noun), responsável por nomear tudo o que existe: 
pessoas, animais, lugares, sentimentos, ideias, entre muitos outros elementos. 
As palavras John, lion, Italy, happiness, authority são exemplos de substantivos (nouns) 
em inglês. Além dessa noção semântica, os substantivos também podem ser percebidos 
por uma perspectiva sintático-posicional: eles são frequentemente precedidos de artigos 
(articles). 
Exemplo 1 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
The United States is in North America. 
Os Estados Unidos ficam na América do Norte. 
 
No exemplo acima, United States é o nome de um país, portanto, de um lugar, que é 
precedido pelo artigo definido (definite article) the. 
Do ponto de vista sintático-funcional, os nouns funcionam geralmente como o núcleo 
do sujeito da oração, sendo esse, por exemplo, o caso de United States, que exerce a 
função de núcleo do sujeito e concorda com o verbo is no exemplo. Além de funcionar 
como núcleo do sujeito, o substantivo também pode funcionar como o núcleo do objeto 
direto, do objeto indireto, entre muitasoutras funções. 
Além disso: 
 
O substantivo (the noun) também é o núcleo do que chamamos de 
sintagma nominal (noun phrase). 
O sintagma é uma unidade sintática composta por um grupo organizado 
e hierarquizado de palavras. 
 
No exemplo, o sujeito [the United States] é um caso de sintagma nominal/noun phrase, 
em que o elemento principal é um noun acompanhado de artigo. Mas há também casos 
de noun phrases formados por apenas uma única palavra, o próprio núcleo. 
Exemplo 2 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
Life is magical. 
A vida é mágica. 
No exemplo acima, o noun phrase [life] é composto por apenas uma palavra, sem a 
presença de um artigo, diferentemente do que ocorre no exemplo 1, em que há a 
presença do artigo definido the. Note que, ao tratarmos de sintagmas noun phrases, 
precisamos delimitá-los entre colchetes: [ ]. 
Existem várias estratégias para delimitar um sintagma e uma delas é a sua utilização 
como resposta a uma pergunta. Por exemplo, com base no exemplo 1, podemos fazer a 
seguinte pergunta: 
Which country is in the North America? 
Resposta 
Em resposta, utilizamos o noun phrase [The United States]. Note que não se pode 
responder a essa pergunta simplesmente utilizando o nome [United States] ou apenas o 
artigo [the]; deve-se utilizar [The United States], revelando que essas palavras estão 
agrupadas e organizadas em uma só unidade: the noun phrase. 
Observa-se que a forma do noun phrase é variável: ora é composto por um grupo de 
palavras, ora é composto por apenas uma. No entanto, existe uma ordem fixa dos tipos 
de palavras que podem ocupar uma posição no noun phrase para que não sejam criados 
sintagmas agramaticais, isto é, sintagmas errados. Vejamos como é a estrutura padrão 
de um noun phrase (NP): 
Noun phrase/Sintagma nominal 
(Determinante) 
+ 
(Adjetivo) 
+ 
SUBSTANTIVO (NOUN) ou PRONOME 
+ 
(Sintagma preposicional) 
A partir dessas estruturas, surgem basicamente dois tipos de noun phrase: um é simples, 
composto apenas por um pronome (pois uma das funções do pronome é substituir um 
nome ou, no caso, um noun phrase); o outro tipo é mais complexo, podendo conter 
vários elementos. 
Encabeçando a estrutura complexa, há o determinante (determiner ou determinative), 
um elemento de referência do substantivo. Essa posição é geralmente ocupada pelo 
artigo (definido ou indefinido). Em seguida, vem o adjetivo, ou seja, uma classe de 
palavra responsável por qualificar o substantivo. Depois, temos o núcleo do noun 
phrase, um substantivo, que pode ser seguido por um sintagma preposicional. 
Exemplo 3 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
The amazing people from Brazil like carnival. 
As pessoas maravilhosas do Brasil gostam de carnaval. 
Aqui, todas as posições do noun phrase foram ocupadas: primeiro, temos o 
determinante (determiner) the, que é um artigo definido (definite article). Em seguida, 
temos o adjetivo amazing, qualificando o substantivo people que vem adiante. Para 
terminar, temos o prepositional phrase [from Brazil], isto é, um sintagma que gira em 
torno e é encabeçado por uma preposição (in, on, of, from etc.). Dessa forma, temos o 
seguinte noun phrase: [the amazing people from Brazil]. 
Exemplo 4 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
They like carnival. 
Eles gostam de carnaval. 
 
Nesse caso, podemos simplesmente ter o seguinte sintagma nominal: [they], ou seja, um 
pronome no lugar de um grupo de palavras. 
O noun phrase pode ser composto por apenas uma palavra, como nos exemplos 2 e 4. 
Nos outros casos, é preciso ter em mente que a ordem dos elementos deve ser 
obedecida, caso contrário, temos uma estrutura agramatical, como veremos no próximo 
exemplo. 
Comentário 
Utilizaremos o símbolo * (asterisco) para caracterizar, nos exemplos, as frases mal 
formadas ou agramaticais, isto é, frases que contêm um erro linguístico, um erro 
gramatical. 
Exemplo 5 
*Amazing the from Brazil people like carnival. 
Nesse exemplo, podemos ver o que, em Linguística, chamamos de erro linguístico, isto 
é, um erro com base em critérios científicos e descritivos. 
A comparação do exemplo 3 com o exemplo 5 evidencia que o noun phrase tem uma 
ordem fixa, organizada e hierarquizada dos seus elementos. Não se trata de uma unidade 
sintática aleatória. Pelo contrário, é uma unidade bem estruturada e bem delimitada. 
A seguir, vamos estudar os diferentes tipos de nouns que podem ocupar a posição de 
núcleo do noun phrase, fazendo a distinção entre eles: 
Substantivo comum (commom noun) 
versus 
Substantivo próprio (proper noun) 
 
Substantivo composto (compound noun) 
versus 
Substantivo simples (simple noun) 
 
Substantivo contável (countable noun) 
versus 
Substantivo não contável (uncountable noun) 
Além disso, veremos também o caso dos coletivos (collectives). 
Vamos entender mais sobre a ordem interna dos sintagmas? 
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Substantivos próprios e substantivos 
comuns/Proper nouns and common nouns 
Os substantivos próprios (proper nouns) basicamente consistem em nomes específicos 
de pessoas, de lugares geográficos ou outros elementos. Uma de suas principais 
características ortográficas é serem escritos sempre com letra maiúscula: 
John, Mary 
Nomes de pessoas 
Brazil, Spain 
Nomes geográficos específicos 
The United Nations 
Nome específico de uma organização, de uma instituição 
Buddhism 
Nome de uma religião específica 
Monday, July 
Nomes dos dias da semana e dos meses 
Como em inglês os proper nouns são inerentemente definidos, com exceção de 
pouquíssimos casos, eles não podem ser antecedidos por artigo definido quando estão 
na forma singular, como veremos a seguir. 
Exemplo 1 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
Anthony is my friend. 
[O] Anthony é meu amigo. 
*The Anthony is my friend. 
Vemos que o proper noun no singular não pode levar artigo definido, caso contrário, 
construímos uma sentença agramatical. Isso explica o erro cometido por muitos 
brasileiros, já que em português os nomes próprios no singular podem ser antecedidos 
por artigos definidos. 
As exceções para essa regra são raras: pouquíssimos nomes próprios, originados de 
empréstimos linguísticos, levam artigo definido na forma singular, como em the Hague 
(Haia); a fim de destacar, dar ênfase e diferenciar determinado indivíduo de outros com 
o mesmo nome, excepcionalmente utilizamos o artigo definido em sua forma tônica. 
Exemplo 2 
Imagine um diálogo: 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
– I have met Anthony Hopkins. 
– The Anthony Hopkins? 
– Yes, the Anthony Hopkins. 
– Eu conheci o Anthony Hopkins. 
– O Anthony Hopkins? 
– Sim, o Anthony Hopkins. 
 
Nesse caso, a função do artigo definido (definite article) é demarcar, enfatizar, 
diferenciar o consagrado ator inglês Anthony Hopkins de outras pessoas que têm o 
mesmo nome. Enquanto os nomes próprios no singular não podem ser antecedidos por 
definite articles, a situação oposta acontece quando estão no plural. 
Exemplo 3 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
The Andersons came here. 
Os Andersons vieram aqui. 
Como podemos ver, no plural, os proper nouns devem, obrigatoriamente, ser 
antecedidos por artigos definidos. 
Os substantivos comuns (commom nouns) também nomeiam pessoas, espaços 
geográficos e outros elementos, mas fazem isso de forma genérica, não específica. 
Enquanto os proper nouns dão nomes a casos particulares, os common nouns fazem 
referência à classe, à espécie, ao grupo de coisas gerais, não específicas. Veremos isso 
no próximo exemplo. 
Exemplo 4 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
Boys and girls study together in this country. 
Meninos e meninas estudam juntos neste país. 
 
Boys, girls e country são exemplos de common nouns, pois fazem referência à classe 
geral de determinados elementos. Country, por exemplo, é genérico, enquanto Egypt, 
Canada e Mexicosão casos particulares. Os common nouns são grafados com letra 
minúscula, a não ser que iniciem um parágrafo ou venham após um ponto final. 
 
É importante destacar alguns casos em que os proper nouns podem 
funcionar como common nouns. 
 
Isso ocorre, por exemplo, quando um proper noun substitui o nome de uma marca de 
produto. 
Exemplo 5 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
Yesterday I bought 
a kodak. 
Ontem eu comprei 
uma câmera Kodak. 
I’ll go to the copy room 
to get the xerox. 
Vou à sala de cópias [ou das fotocopiadoras] pegar as xerox. 
O proper noun “kodak” torna-se comum ao fazer referência ao produto, à câmera, e não 
à marca. O mesmo ocorre com xerox, em que o nome próprio passa a valer como 
sinônimo de cópia, em alguns casos de máquina copiadora. 
Os common nouns também podem se transformar em proper nouns quando levamos em 
conta nomes de espaços geográficos. Muitos nomes comuns de regiões e territórios 
levavam um artigo definido por conta de sua importância para um povo (the Gambia, 
por exemplo), tornando-se um nome próprio, quando tais regiões são emancipadas e 
tornam-se países. 
Processo parecido acontece quando os falantes nativos de inglês se tornam 
familiarizados com o nome de um lugar, que acaba se tornando inerentemente definido 
e, portanto, é transformado em proper noun por alguns falantes. Common nouns de 
locais como [the green park] podem se transformar em proper nouns e não levam artigo 
definido, podendo ser grafados com letra maiúscula: Green Park. 
Comentário 
Como podemos ver, a referência e a definição de um substantivo estão diretamente 
relacionadas ao uso dos artigos, que serão estudados com mais detalhes no próximo 
módulo. 
Nomes simples e nomes 
compostos/Simple and compound nouns 
Os substantivos ou nomes simples (simple nouns) são aqueles formados por apenas uma 
palavra, um único substantivo. É o caso de house (casa), baby (bebê), machine 
(máquina), card (cartão), cat (gato), entre outros. 
Os substantivos compostos (compound nouns) são formados por duas ou mais palavras, 
funcionando como um único vocábulo formal. O sentido do substantivo composto 
depende das palavras que o compõem e não apenas de uma palavra. 
Exemplo 1 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
He works 
as housesitter. 
Ele trabalha 
como caseiro. 
Can you lend me your 
credit card? 
Você pode me emprestar 
seu cartão de crédito? 
javascript:void(0)
They need a 
washing machine. 
Eles precisam de uma 
máquina de lavar. 
Os sentidos dos substantivos housesitter, credit card e washing machine são 
determinados pela soma das palavras que os compõem. Em housesitter, temos a palavra 
house integrada à palavra sitter, que juntas constroem o sentido final do compound 
noun. Muitos desses substantivos são formados de acordo com os seguintes padrões: 
Substantivo 
(Noun) 
+ 
Substantivo (Noun) 
Como em firefighter (bombeiro) 
Adjetivo 
(Adjective) 
+ 
Substantivo (Noun) 
Como em easy chair (poltrona) 
Nos compostos, a primeira palavra descreve a segunda, a qual funciona como o 
substantivo principal. Compound nouns podem ser grafados com o uso de hífen (baby-
sitter) ou escritos como um só vocábulo (bookstore). Muitos também podem ser escritos 
na forma plural, caso o seu substantivo principal seja um substantivo contável. Mas se 
for um substantivo não contável, não deve ser pluralizado, como veremos a seguir. 
Exemplo 2 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
He’s got many credit cards. 
Ele tem muitos cartões de crédito. 
*He does dry cleanings. 
Vemos que o substantivo card (cartão) é contável, logo, quando faz parte de um 
compound noun, pode ser pluralizado. O mesmo não acontece com cleaning (limpeza), 
pois é incontável. Mas, o que são substantivos contáveis e não contáveis? A resposta 
para essa pergunta está na próxima seção. 
 
Nomes contáveis e não 
contáveis/Countable and uncountable 
nouns 
Nomes contáveis (countable) consistem em elementos, objetos, seres, coisas em geral 
que podem ser contadas individualmente. Esses substantivos apresentam tanto a forma 
singular quanto a forma plural e podem ser usados com numerais: 
Exemplo 1 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
I’ve bought a car for you. 
Eu comprei um carro para você. 
Do you have ten cars? 
Você tem dez carros? 
Cars are beautiful. 
Carros são lindos. 
Nos exemplos, nota-se que o substantivo car é um countable noun, podendo ser 
antecedido por um artigo indefinido singular (a car) ou por um numeral (ten cars). Os 
countable nouns podem ser utilizados no plural, sem auxílio de um artigo definido, 
exprimindo uma forma genérica (Cars are beautiful). 
Os uncountable nouns, por outro lado, não podem ser contados individualmente nem ser 
antecedidos por numerais ou por artigos indefinidos. Logo, não apresentam uma forma 
plural, como é o caso do substantivo blood. 
Exemplo 2 
*There is a blood here. 
*I saw bloods in his shirt. 
*They found ten bloods. 
Nessas sentenças, percebemos que quando tentamos empregar o noun ‘blood’ de forma 
contável, anteposicionando um artigo indefinido (*a blood), um numeral (*ten bloods) 
ou colocando-o no plural (*bloods), geramos sentenças agramaticais. 
Saiba mais 
Como a noção e o entendimento do que é contável ou incontável podem ser 
ligeiramente arbitrários, alguns uncountable nouns em certa língua podem ser countable 
nouns em outra e vice-versa. Em inglês, por exemplo, o nome “information” é 
incontável. Em português, no entanto, o substantivo “informação” é contável, podendo 
ser pluralizado (informações) e ser antecedido por artigos indefinidos (uma informação) 
e por numerais (duas informações). 
A classificação dos nomes em contáveis e incontáveis é, portanto, um passo importante 
para os que buscam a proficiência na língua inglesa. À primeira vista, a distinção pode 
ser problemática para alguns, mas com o estudo do tema e contato com a língua inglesa, 
o aprendizado fica mais fácil. 
Segundo Blando (2008), podemos nos familiarizar ainda mais com uncountable nouns 
ao distribuí-los em diferentes categorias: 
Nomes abstratos 
freedom 
importance 
progress 
respect 
youth 
Líquidos 
coffee 
honey 
milk 
water 
wine 
Alimentos 
butter 
bread 
cheese 
meat 
pasta 
Materiais/Elementos 
coal 
cotton 
plastic 
silver 
wood 
Farinhas/Grãos 
sand 
sugar 
wheat 
flour 
rice 
Gases 
air 
hydrogen 
nitrogren 
oxygen 
smoke 
Fenômenos naturais 
gravity 
snow 
weather 
wind 
heat 
Áreas de estudo 
biology 
journalism 
law 
linguistics 
teaching 
Atividades 
football 
swimming 
acting 
hockey 
chess 
Categorias gerais 
food 
furniture 
luggage 
make-up 
money 
 
Alguns uncountable nouns, no entanto, podem também ser utilizados 
como contáveis. É o caso dos substantivos beauty, truth, crime, law e 
education. 
 
Vejamos um exemplo com o noun “life” a seguir. 
Exemplo 3 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
Life is our biggest gift. 
A vida é nosso maior presente. 
That hard-working firefighter saved a life. 
Aquele bombeiro esforçado salvou uma vida. 
Como uncountable noun, life é empregado de modo genérico: a vida de qualquer 
pessoa, não de uma pessoa especificamente. Como um countable noun, life é 
empregado como a vida de um ser humano em uma situação específica. 
Esse mesmo processo de mudança de uncountable noun para countable noun ocorre 
com os substantivos que fazem referência aos alimentos e aos líquidos. Por exemplo, 
cheese, pasta, butter, wine, milk, coffee podem ser usados como contáveis quando 
fazem referência a um tipo específico desses alimentos e bebidas: 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
In that Italian restaurant, I’ve tasted a cheese and a wine. 
Naquele restaurante italiano, eu provei um queijo e um vinho [específicos]. 
 
No exemplo, o queijo e o vinho fazem referênciaa determinado tipo de queijo e a certo 
tipo de vinho, provavelmente italiano (por exemplo, Gorgonzola cheese e Piedmont 
wine). Nesses casos, está subentendida a expressão quantitativa a type of: a type of 
cheese, a type of wine. Tais expressões serão estudadas no próximo módulo. 
Coletivos/Collectives 
Os coletivos (collectives) são countable nouns que fazem referência a grupos de pessoas 
ou animais. Pertencem à classe dos coletivos os seguintes substantivos: 
audience 
council 
gang 
band 
crew 
herd 
choir 
crowd 
jury 
class 
orchestra 
club 
family 
team 
committee 
flock 
union 
Os coletivos podem tanto ser utilizados no singular quanto no plural. Vejamos o caso do 
coletivo mob: 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
The mob was about to break everything. 
A multidão estava prestes a quebrar tudo. 
Mobs were attacking that place. 
Multidões estavam atacando aquele lugar. 
Atenção 
Quando utilizado no singular, mob concorda com o verbo to be na terceira pessoa do 
singular: was. Quando utilizado no plural, mobs leva o verbo ao plural também: were. 
Verificando o aprendizado 
1. Em relação ao emprego de substantivos próprios e comuns (proper and 
common nouns), qual das alternativas apresenta um uso correto? 
 
The Carlos want to talk to you. 
 
brazil is a very beautiful country. 
 
I want to read many Books. 
 
Your friend Nancy is a very good girl. 
Comentário 
2. Em relação ao emprego dos substantivos contáveis e incontáveis 
(countable and uncountable nouns), identifique a opção correta: 
 
If he knows everything about it, I want five informations. 
 
Bacon is delicious. I eat it in the breakfast. 
 
Lion is African feline. 
 
There is a coffee in his dirty shirt. 
Comentário 
 
Identificar os determinadores e os pronomes 
Determinantes/Determiners 
Na estrutura do noun phrase, aprendemos que o núcleo (substantivo) pode ser 
antecedido por palavras chamadas de determiners ou determinatives (determinadores ou 
determinantes) que, como o próprio nome sugere, estão a serviço de especificar, 
determinar, mensurar ou medir o nome. Em um noun phrase, o substantivo pode ser 
precedido por até três determiners: 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
A book was left 
on the table. 
Um livro foi deixado 
sobre a mesa. 
Nesse exemplo, vemos que o núcleo do noun phrase [book] é precedido pelo 
determinante A, artigo indefinido (indefinite article). 
All the other books were 
written by him. 
Todos os outros livros foram 
escritos por ele. 
Nesse caso, no entanto, vemos que o nome books é precedido por três determiners 
juntos: all the other. 
 
Entre os principais determiners em inglês, podemos destacar: 
• Os artigos definidos e os indefinidos (definite and indefinite articles); 
• Os quantificadores (quantifiers); 
• Os partitivos (partitives); 
• Algumas categorias pronominais, como os pronomes demonstrativos 
(demonstrative pronouns) e os possessivos (possessive pronouns). 
Comentário 
Os pronomes possessivos serão tratados no próximo módulo porque representam uma 
das formas de expressar o genitivo em inglês. 
Artigo/Article 
Em inglês, os artigos são divididos em duas categorias: 
Clique nas caixas para ver as informações. 
Artigos definidos (definite articles) 
O definite article é the, uma palavra invariável, pois, ao contrário do português, que 
conta com quatro artigos definidos (a, as, o, os), the não varia em número ou gênero. 
Artigos indefinidos (indefinite articles) 
Para nouns no singular, os indefinite articles são a e an. Ambos podem significar um ou 
uma, e o que distingue sua utilização é a palavra que vem a seguir: usamos a antes de 
palavras que começam com som de consoantes, como a car ou a gorgeous man, 
enquanto an é utilizado antes de palavras com som de vogal, an orange, an ugly person. 
Sua contraparte plural é some (uns, umas). 
O uso dos articles faz parte de um amplo sistema de referenciação e determinação. Isso 
significa que eles, entre outros mecanismos linguísticos, são usados para identificar 
informações conhecidas (dadas) ou novas, especificadas ou não. Apesar disso, muitas 
línguas não apresentam artigos. Mesmo entre as línguas que apresentam artigos, não 
verificamos um uso homogêneo. 
No inglês, por exemplo, não utilizamos artigos definidos antes de substantivos 
abstratos: 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
Love is real. 
[O] amor é real. 
*The love is real. 
Com base nos exemplos, fica clara a distinção entre português e inglês no tocante ao 
uso dos artigos definidos. A segunda frase representa um erro cometido por muitos 
brasileiros quando estão no início de seus estudos, pois muitos generalizam o uso do 
artigo definido the, utilizando-o sempre antes de qualquer substantivo. 
Ainda assim, percebe-se, em línguas como o inglês e o português, como os artigos 
desempenham a importante função de sinalizar informações dadas ou novas, pois nessas 
línguas a ordem dos constituintes da sentença não é suficiente para expressar esses 
sentidos. 
Saiba mais 
Nas chamadas línguas de tópico, como o chinês, existe a tendência de não haver artigos, 
pois a ordem da sentença determina se um constituinte contém informação nova ou 
velha. Nessas línguas, o tópico, ou seja, o assunto sobre o qual se faz uma declaração, 
expressa uma informação antiga, conhecida, enquanto o comentário, a declaração em si, 
apresenta uma informação nova. Nesse contexto, o uso dos artigos em inglês é 
extremamente importante para expressar diferentes significados. 
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
 
Um dos usos significativos do artigo é a expressão de ideias genéricas ou gerais sobre 
um ser, animal, entre outros elementos. Vejamos: 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
1 
The jaguar is a big feline of 
South America. 
A onça-pintada é um grande felino da América do Sul. 
2 
Jaguars are 
big predators. 
Onças-pintadas são grandes predadores. 
3 
A jaguar is a big feline 
from the Amazon. 
Uma onça-pintada é um grande felino da Amazônia. 
Essas sentenças fazem referência à espécie do animal em questão (jaguar) de forma 
genérica, sem especificar um caso particular. Elas são adequadas para diferentes 
registros da língua inglesa: 
[The jaguar] é adequado para o registro formal da língua, por exemplo, em artigos 
científicos. 
[Jaguars], com supressão do artigo e substantivo contável no plural, é menos formal do 
que [the jaguar], sendo, por isso, adequado para registros de menor monitoramento da 
língua, como mensagens instantâneas. 
[A jaguar] é o mais coloquial das três alternativas e adequado para registros informais, 
como conversas diárias. 
Também podemos utilizar tais artigos para expressar um caso particular, específico e 
não genérico de um elemento. Para isso, o substantivo precisa ser de conhecimento 
comum entre os falantes e ser especificado contextualmente: 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
The jaguar attacked the neighbor’s dog. 
A onça-pintada 
atacou o cachorro 
do vizinho. 
A jaguar lives secretly in that apartment. 
Uma onça-pintada 
vive secretamente 
naquele apartamento. 
Jaguars live in the neighbor’s farm. 
Onças-pintadas 
vivem na fazenda 
do vizinho. 
A expressão de nomes não específicos e não determinados se dá pelo uso dos artigos 
indefinidos a, an e some. 
Clique nos ícones para ouvir os áudios. 
I’m thinking about reading a book. 
Eu estou pensando em ler um livro. 
Let’s read some books! 
Vamos ler uns livros! 
Nos exemplos, não está especificado qual livro será lido. A identidade e a 
particularidade não são mencionadas. Aparentemente, qualquer livro pode servir, por 
isso utilizamos os indefinite articles para expressar que não há necessidade de definição 
dos nomes. Essa noção também pode ser veiculada pela ausência de artigos: 
Clique no ícone para ouvir o áudio.I want to read __ books. 
Eu quero ler livros. 
Atenção 
Nesse ponto, é preciso destacar a diferença entre o uso indefinido de some books, em 
relação à ausência do artigo ao escrever apenas books. Quando utilizamos some books, 
focamos na quantidade (uns, alguns livros), embora essa noção quantitativa não seja 
específica. Quando optamos pela ausência do article, o foco é a qualidade do nome e 
não a sua quantidade. Em “Quero ler livros”, livros em geral que estão sendo 
enfatizados. 
Um importante uso dos indefinite articles (a, an) se dá em sentenças com verbos de 
ligação. São usados para classificar os predicativos do sujeito, expressando, por 
exemplo, uma profissão: 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
My father is a doctor. 
Meu pai é médico. 
*My father is doctor. 
Nos exemplos acima, o núcleo do predicativo é [doctor] e é antecedido pelo undefinite 
article a para classificar e particularizar a profissão do sujeito [my father]. Em 
português, esse uso não se aplica, pois não precisamos utilizar o artigo indefinido. Isso 
explica um dos erros mais cometidos por muitos brasileiros, que frequentemente usam a 
segunda sentença, com artigo nulo, isto é, sem artigo. 
O artigo indefinido só é suprimido nessa estrutura quando o sujeito está no plural: 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
My father and my mother are doctors. 
Meu pai e minha mãe são médicos. 
*My father and my mother are some doctors. 
Saiba mais 
Para finalizar, você pode visualizar o quadro inspirado em Celce-Murcia e Larsen-
Freeman (1999), que resume muito bem o uso dos artigos definidos em inglês, de 
acordo com o nome que antecedem. 
Quantificadores/Quantifiers 
Como o próprio nome sugere, os quantifiers expressam medida e quantidade dos nomes 
contáveis ou incontáveis. Ainda que a quantidade não seja específica, eles podem 
informar se é uma quantidade pequena ou grande. Entre os principais quantifiers de 
uncountable nouns (milk, sand, wood etc.) destacamos os seguintes: 
javascript:void(0)
javascript:void(0)
Quantificadores incontáveis 
Pouca quantidade 
Little 
A little 
A great deal of 
A large amount of 
(Too) much 
Muita quantidade 
O uso do quantificador little apresenta uma conotação negativa (little milk = pouco 
leite), enquanto o uso de a little apresenta conotação positiva (a little milk = um pouco 
de leite). O much (muito) é utilizado antes de nomes incontáveis, mas não costuma ser 
usado sozinho em sentenças afirmativas para indicar grande quantidade. Muitas vezes é 
acompanhado por so ou too que podem sugerir quantidade excessiva de algo: 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
They waste so much water! 
Eles desperdiçam tanta água! 
They waste too much water. 
Eles desperdiçam água demais. 
No entanto, é muito mais comum ouvir o quantificador a lot of (ou lots of) nesses casos: 
a lot of water ou lots of water (muita água). Nas sentenças negativas ou interrogativas, 
por outro lado, much é mais utilizado: 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
They don’t waste much water. 
Eles não desperdiçam muita água. 
 
 
O quantificador a lot of também pode ser utilizado antes dos countable 
nouns (a lot of apples, por exemplo) e não apenas dos uncountable nouns. 
 
Quantificadores contáveis 
Em relação aos principais quantificadores dos nomes contáveis no plural, destacamos: 
Pouca quantidade 
Few 
A few 
Quite a few 
Several 
A large number of 
Many 
Muita quantidade 
O quantificador few, assim como little, apresenta conotação negativa: few apples 
(poucas maçãs). Por outro lado, o quantificador a few apresenta conotação positiva: a 
few apples (algumas maçãs). Diferentemente do que ocorre com much, o quantificador 
many pode ser utilizado tanto em sentenças afirmativas quanto em negativas ou 
interrogativas: 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
There are many apples on the floor. 
Há muitas maçãs no chão. 
There aren’t many apples on the floor. 
Não há muitas maçãs no chão. 
Os quantificadores some e any podem ser utilizados antes de substantivos contáveis ou 
incontáveis para expressar quantidade não específica. Some geralmente é utilizado em 
sentenças afirmativas e expressa quantidade não exata: 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
I have some water to drink. 
Eu tenho um pouco de água para beber. 
I have some books to read. 
Eu tenho alguns livros para ler. 
Quantidade não especificada: Any 
O quantificador any também é utilizado em sentenças interrogativas para expressar 
quantidade não específica: 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
Do you have any questions? 
Você tem alguma dúvida? 
Em sentenças positivas, any indica um nome de qualquer natureza, não específico: 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
If you have any suggestions, let me know. 
Se você tiver qualquer sugestão, avise-me. 
Mas, em sentenças negativas, any expressa completa ausência de algo: 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
I don’t have any money. 
Eu não tenho nenhum [ou qualquer] dinheiro. 
Vamos entender melhor a relação dos nomes contáveis e incontáveis com o 
quantificador? 
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Partitivos/Partitives 
As construções partitivas representam partes, pedaços, frações de um elemento todo. 
Estruturalmente são compostas por um determinante/determiner (artigo, numeral, 
quantificador), seguido de um substantivo e a preposição of: 
a bit of 
any deck of 
a bunch of 
a mountain of 
a grain of 
two cups of 
a drop of 
two sachets of 
Essas construções podem ser usadas, por exemplo, para mensurar nomes incontáveis: 
Clique no ícone para ouvir o áudio. 
I would like two cups of coffee. 
Eu gostaria de duas xícaras de café. 
He drank two bottles of water. 
Ele bebeu um copo de água. 
Quando falamos em um restaurante *I want two coffees ou *I want two sugars, na 
verdade, queremos dizer two cups of coffee e two sachets of sugar, respectivamente. 
Isso prova que tais nomes são incontáveis e não podem ser contados individualmente. 
Na realidade, podemos fracionar esses elementos usando os partitivos. 
 
Há, portanto, uma ampla variedade de partitivos, agrupados em 
diferentes categorias. 
 
Entre os partitivos que expressam medidas precisas, podemos destacar a gallon of, a 
cup of, e a spoon of. Entre os partitivos que expressam medidas de recipientes, 
destacamos a bottle of, a can of e a jar of. Entre os principais partitivos que indicam 
porções de alimento, destacamos a slice of, a serving of, a helping of. 
Saiba mais 
Além disso, há também o uso idiomático dos partitivos. Para medir vegetais, podemos 
utilizar, por exemplo, a head of lettuce (um pé de alface); an ear of corn (uma espiga 
de milho) ou a stalk of celery (um talo de aipo). 
Pronomes/Pronouns 
O noun phrase pode ser expresso pela categoria dos pronomes, com destaque para o 
pronome sujeito (pronome pessoal do caso reto) e para o pronome objeto (pronome 
pessoal oblíquo). O pronome sujeito (subject pronoun) é aquele que pode ocupar a 
função de sujeito em uma sentença. 
Imagine que estamos conversando sobre [Brad Pitt] e queremos substituir tal noun 
phrase por um pronome. 
Qual pronome seria? 
Resposta 
Indubitavelmente, será utilizado o pronome he, pois é um pronome de terceira pessoa, 
singular e masculino que concorda com [Brad Pitt]. 
Vejamos o quadro abaixo dos pronomes sujeitos do inglês: 
Subject pronouns 
 Singular Plural 
Primeira pessoa I we 
Segunda pessoa you you 
Terceira pessoa he/she/it they 
Apesar de ser um sistema pronominal simples, estudantes brasileiros podem enfrentar 
dificuldade com o seu uso: primeiramente, muitos demoram a entender o papel 
funcional do pronome it. 
Na condição de pronome expletivo (semanticamente vazio), it deve sempre ocupar a 
função de sujeito em sentenças impessoais, como it rains (chove). Nesse caso, it não 
apresenta uma referência definida, por isso é um uso impessoal