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ABDOME ABDOME ■ Faz parte do tronco ■ Situa-se entre o tórax e a pelve ■ Separado do tórax pelo diafragma ■ Inferiormente tem continuidade com a pelve, ficando o estreito superior da pelve como limite. ■ Parte de sua cavidade fica protegida pela parede torácica ■ Contém a maior parte dos órgãos do sistema digestório, parte do sistema urogenital, baço, glândulas supra-renais, etc. ■ A única parte do esqueleto são as vértebras lombares (5) e os discos intervertebrais. REGIÕES DA PAREDE DO ABDOME ■ A parede do abdome pode ser dividida em 9 regiões, por 2 linhas verticais e 2 horizontais. ■ No sentido vertical e da direita para a esquerda temos: hipocôndrio direito, lombar direita, inguinal direita, epigástrica, umbilical, hipogástrica, hipocôndrio esquerdo, lombar esquerda e inguinal esquerda. Músculos da parede abdominal ântero-lateral Oblíquo externo do abdome: Superficial Origem: Face externa das 8 últimas costelas. Suas fibras se interdigitam com as do serrátil anterior e latíssimo do dorso. Inserção: Metade anterior da crista ilíaca, bainha do reto do abdome e púbis. Inervação: Nervos tóraco-abdominais e subcostal. Ação: Flexão do tronco, flexão lateral do tronco, rotação do tronco para o lado oposto. Músculos da parede abdominal ântero-lateral Oblíquo interno do abdome: Profundamente ao oblíquo externo Origem: Fáscia toracolombar, parte anterior da crista ilíaca e ligamento inguinal Inserção: Margens inferiores das 3 últimas costelas (10ª-12ª) e bainha do reto do abdome Inervação: Nervos tóraco-abdominais e subcostal. Ação: Flexão do tronco, flexão lateral do tronco, rotação do tronco para o mesmo lado. Músculos da parede abdominal ântero-lateral Transverso do abdome: Profundamente ao oblíquo interno Origem: Fáscia toracolombar, faces internas das 6 últimas cartilagens costais (7ª-12ª), crista ilíaca e ligamento inguinal Inserção: Bainha do reto do abdome Inervação: Nervos tóraco-abdominais e subcostal. Ação: Comprime o conteúdo abdominal e estabiliza a coluna lombar. Músculos da parede abdominal ântero-lateral Reto do abdome: Origem: Púbis e sínfise púbica. Inserção: Processo xifóide, 5ª, 6ª e 7ª cartilagens costais. Inervação: Nervos tóraco- abdominais Ação: Flexão do tronco. Músculos da parede abdominal posterior Psoas maior Origem: Corpos, discos e processos transversos das vértebras lombares Inserção: Trocanter menor, junto com o ilíaco Inervação: L2-L4 Ação: Flexão da coxa. Músculos da parede abdominal posterior Ilíaco Origem: Fossa ilíaca Inserção: Trocanter menor, junto com o psoas maior Inervação: Nervo femoral Ação: Flexão da coxa. Músculos da parede abdominal posterior Quadrado lombar Origem: Crista ilíaca Inserção: ùltima costela e processos transversos das vértebras lombares. Inervação: T12-L4 Ação: Flexão lateral do tronco e fixa a última costela durante a inspiração. DIAFRAGMA Origem ■ Parte esternal: Face posterior do processo xifóide ■ Parte costal: Seis últimas costelas ■ Parte lombar: Vértebras L2-L4. Inserção ■ Todas as partes se unem no centro tendíneo. Inervação ■ Nervo frênico Ação Quando contrai, arrasta o centro tendíneo em direção abdominal, aumentando o volume do tórax. Portanto, é um músculo da inspiração. DIAFRAGMA CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE OS MÚSCULOS DO ABDOME BAINHA DO RETO DO ABDOME ■ As aponeuroses dos três músculos da parede abdominal formam a bainha do reto e, na linha mediana anterior, entrelaçam-se com as do lado oposto, construindo a linha alba. BAINHA DO RETO DO ABDOME OBLÍQUO EXTERNO E SERRÁTIL ANTERIOR ■ O músculo oblíquo externo do abdome, por meio de sua origem, contribui para “comprimir” o gradil costal (evitando sua elevação). ■ O músculo serrátil anterior tem sua origem nas 8 costelas superiores e sua inserção na escápula. Como 50% de suas fibras inserem no ângulo inferior da escápula, ele está diretamente relacionado com a rotação superior da escápula. Este movimento da escápula é essencial durante a flexão e abdução do braço. OBLÍQUO EXTERNO E SERRÁTIL ANTERIOR ■ Exemplo: Paciente após AVE (acidente vascular encefálico) com fraqueza de oblíquo externo do abdome. Um dos sinais será a elevação do gradil costal. ■ Se o paciente apresentar deficiência da elevação do braço, o primeiro passo é fortalecer a musculatura abdominal para “deprimir” o gradil costal e dar fixação da origem do serrátil anterior para que ele possa trabalhar de forma eficaz. OBLÍQUOS ■ As fibras de um oblíquo externo são aproximadamente paralelas às fibras do oblíquo interno oposto. ■ Atuando em conjunto, estes músculos flexionam e giram o tronco. ABDOME REGIÕES DA PAREDE DO ABDOME Músculos da parede abdominal ântero-lateral Músculos da parede abdominal ântero-lateral (1) Músculos da parede abdominal ântero-lateral (2) Músculos da parede abdominal ântero-lateral (3) Músculos da parede abdominal posterior Músculos da parede abdominal posterior (1) Músculos da parede abdominal posterior (2) DIAFRAGMA CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE OS MÚSCULOS BAINHA DO RETO DO ABDOME BAINHA DO RETO DO ABDOME (1) OBLÍQUO EXTERNO E SERRÁTIL ANTERIOR OBLÍQUOS
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