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Natação - UNIP 3

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Unidade III
Unidade III
7 NADO DE BORBOLETA
7.1 Histórico do nado de borboleta
O nado de borboleta surgiu por uma variação do nado de peito, que era na época permitida pela 
regra. Os nadadores vinham utilizando nas provas do nado de peito uma braçada com recuperação pela 
lateral do corpo e por fora da água, o que permitia não só a eliminação da resistência para levar os 
braços a frente, como também a braçada mais longa, com extensão dos cotovelos e consequente maior 
propulsão. Como a regra não proibia tal movimento, passou a ser utilizado e atribuiu‑se ao americano 
Henry Myers em 1933 o marco desta mudança na recuperação da braçada (VELASCO, 1997, p. 33). As 
regras tiveram que ser modificadas para preservar o antigo nado de peito “clássico” deste novo estilo de 
nadar que vinha se destacando por ser mais rápido. Pela aparência da nova braçada, foi batizado como 
borboleta, inicialmente realizado ainda com a pernada de peito e, mais tarde, com a determinação de 
novas regras, incorporou definitivamente a pernada conhecida como “golfinhada”.
7.2 Movimentação geral do nado de borboleta e seu ensino
7.2.1 Aprendizagem da pernada do nado borboleta
Apesar de o nado borboleta requerer uma força de braçada e coordenação que o costumam levar para 
ser o último nado a ser ensinado, a pernada do borboleta é simples e pode ser aprendida facilmente pelas 
crianças ainda na fase de habilidade básica de propulsão, pois utiliza movimentos ondulatórios do corpo 
inteiro, exercício chamado comumente de “minhoquinha”. Já para os adultos, apesar de o movimento 
não ser desgastante quando realizado para experimentação, há uma maior dificuldade, pois adultos se 
mostram mais “rígidos” em movimentações anteroposteriores da coluna, como requer esta pernada.
O movimento das pernas é simultâneo e na vertical, com duas fases: fase descendente (propulsiva) 
e fase ascendente (recuperação).
O movimento de pernas do nado de borboleta (golfinhada) imita o movimento realizado pelos golfinhos 
ao nadar. A movimentação ocorre a partir do quadril, sendo extensiva às pernas que permanecem juntas 
com joelhos semiflexionados no início da fase descendente, estendendo‑se e mantendo‑se estendidos 
na fase ascendente.
A aprendizagem da pernada do nado borboleta pode ser feita com a execução de um movimento 
anteroposterior de quadril com o aluno na posição em pé. Depois o mesmo movimento será experimentado 
com o aluno em decúbito ventral, associando com a submersão ou na superfície. Podemos usar a 
forma lúdica com uso de materiais e jogos de imitação, em que o aluno irá executar a movimentação 
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na superfície ou em conjunto com a submersão, à meia água. Materiais podem ser utilizados, como 
espaguetes e arcos, dispostos no plano horizontal ou vertical para estimular a execução da golfinhada. 
Também podemos incrementar a prática com desafios, como fazer a pernada em decúbito lateral e dorsal. 
Tudo isso sempre criando situações que estimulem e desafiem os alunos a praticarem a golfinhada.
Usualmente, parte do trabalho deve ser realizada sem o uso da prancha, para justamente permitir uma 
oscilação de ombros e braços e facilitar o movimento corporal do tronco, quadris e pernas, enquanto o 
aluno tem pouca experiência no movimento, pois a prancha irá “travar” os braços do aluno na superfície, 
sem permitir que as mãos afundem, por exemplo. Logicamente, com mais experiência, o uso da prancha 
passa a ser uma importante referência no trabalho de pernadas de nadadores mais experientes.
Uma variação bastante interessante é a realização das pernadas com os braços ao lado do tronco e 
não acima da cabeça. Com este “encurtamento”, reduzindo a tronco e pernas a ondulação, cria‑se uma 
percepção diferenciada do movimento que pode enriquecer a experiência motora do aluno.
7.2.2 Exemplos de exercícios para desenvolvimento da pernada do nado de borboleta
São exemplos de exercícios:
• Em pé, fora da água, executar movimentos de ondulação com braços ao longo do corpo e 
acima da cabeça.
• Repetir a ondulação dentro da piscina, em pé.
• Com espaguete colocado sobre a superfície da piscina, saltar e mergulhar (mergulho elementar), 
passando sobre o material.
• Em pé, impulsionar o corpo e passar por cima da raia divisória (verifique se é seguro utilizar a raia 
desta forma).
• Atravessar a piscina executando ondulações em profundidade (submerso).
• Executar a pernada do borboleta na posição lateral, com o braço de cima ao longo do corpo, e o 
braço submerso estendido para a frente da cabeça.
• Executar a pernada do borboleta em diferentes amplitudes e velocidades: longa, curta, rápida, 
lenta etc.
7.2.3 Posição do corpo
Antes de descrevermos as diferentes ações do nado, faz‑se necessária a compreensão do movimento 
ondulatório do corpo que se origina na cabeça/ombros e passa pela coluna, quadris, joelhos e pés. Esta 
percepção se mostra como a base da execução geral do nado e sem ela se torna difícil o desenvolvimento 
do nado de borboleta. Portanto, quando abordarmos a pernada do borboleta, o movimento conjugado 
tem uma influência desde os ombros (conjugados com a braçada) até os pés.
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7.2.4 Aprendizagem da braçada do nado de borboleta
O movimento da braçada do nado de borboleta é simultâneo e apresenta duas fases: a fase aérea 
(recuperação) e a fase submersa (propulsiva). A fase aérea é a fase de recuperação em que os braços 
estão em voltando para a frente do corpo, e com as palmas das mãos voltadas para cima para trás. A fase 
submersa da braçada deste nado lembra a braçada do nado crawl, porém realizada simultaneamente dos 
dois lados, com algumas diferenças a serem detalhadas no seu aperfeiçoamento.
O trabalho para o ensino da braçada do nado de borboleta pode ser feito com a vivência do 
movimento em pé, caminhando pela piscina enquanto realiza a circundução simultânea dos braços. 
Pode‑se também, ao invés de caminhar, realizar saltos na vertical no momento em que a fase da braçada 
corresponde à extensão de cotovelos, para evidenciar a importância desta fase no desenvolvimento do 
nado, como veremos a seguir na análise técnica do aperfeiçoamento.
Uma maneira interessante de iniciar o movimento da braçada do borboleta durante o nado é 
executar a braçada de apenas um dos lados, juntamente com a pernada do nado de borboleta. Esse 
trabalho possibilita iniciar também a coordenação entre braçada e pernada, e, como a braçada é 
unilateral neste exercício, possibilita também que a respiração seja feita lateralmente, como no 
crawl. Isso alivia muito a sobrecarga da elevação da cabeça para fora da água, como aconteceria 
se a respiração fosse frontal.
Quando a opção do professor for um exercício para trabalhar os dois braços, deve‑se pensar em como 
diminuir a sobrecarga ao nadador. Uma opção pode ser utilizar um flutuador, colocando‑o bem próximo 
ao quadril (terço proximal da coxa), para que a flutuação fornecida não cause uma hiperextensão da 
coluna. O uso do flutuador possibilita uma experimentação da braçada mais leve, aliviando o trabalho 
das pernas, ainda pouco eficiente nesta fase.
Outra possibilidade é realizar a braçada do borboleta juntamente com a pernada do nado crawl para 
manter a flutuabilidade (equilíbrio) dos membros inferiores e tronco. No momento da extensão dos 
cotovelos, o aluno deve acelerar o batimento de pernas de crawl para facilitar o lançamento dos braços 
à frente, por cima da superfície,o que é bastante pesado.
Uma outra forma também possível de fazer a introdução à braçada do nado de borboleta é realizar 
uma pernada de peito para cada ciclo de braçadas, fazendo esta pernada coincidir com o momento de 
extensão dos cotovelos e início da recuperação da braçada, para melhorar a potência desta realização.
7.2.5 Exemplos de exercícios para desenvolvimento da braçada do nado de borboleta
São exemplos de exercícios:
• Realizar a golfinhada na superfície da água com braçada do nado crawl de apenas um dos lados. 
Esse exercício permite a rotação do tronco, projetando o ombro para fora da água e facilitando a 
circundução do braço.
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• Executar a braçada do borboleta com a pernada do nado de peito. Esse exercício permite, devido à 
característica aguda da impulsão da pernada de peito, impulsionar os ombros para fora da água, 
facilitando a recuperação dos braços do borboleta.
• Executar a pernada do borboleta alternando com braçada do mesmo nado em diferentes 
proporções (2x1, 3x1, 1x1 etc.).
7.2.6 Aprendizagem da respiração do nado de borboleta
A respiração do nado é essencialmente frontal (mais de 95% dos nadadores), mas também pode 
ser feita para a lateral. A inspiração ocorre ao final do empurre até o meio da fase de recuperação 
dos braços e a expiração vai do início da puxada (tração) dos braços até o final da ação motora 
submersa. O trabalho com a respiração não requer muitos exercícios, pois se o nado de borboleta 
for ensinado após o ensino do nado de peito, espera‑se que o aluno já domine a movimentação 
necessária à respiração. Assim, pode‑se iniciar o ensino da respiração já coordenando com o 
movimento da braçada.
No início da aprendizagem, considerando a baixa eficiência dos movimentos de braçadas e 
pernadas, a respiração é dificultada, geralmente ocorrendo em falta de sincronia com o momento 
da braçada (atrasada), fazendo com que a cabeça ainda esteja em extensão no momento em que 
os ombros já retornam para dentro da água. Isso gera uma maior resistência, dificultando ainda 
mais a progressão.
Figura 108 – A pouca potência da braçada durante o aprendizado vai resultar em 
uma menor impulsão para frente e para cima, e consequente aumento de resistência 
na descida do tronco, “empurrando” água para frente especialmente ao respirar, 
ao invés de “mergulhando” a cada movimento de braçada
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7.2.7 Ensino da coordenação das braçadas com as pernadas
A coordenação do nado de borboleta acontece da seguinte forma: duas golfinhadas para cada ciclo de 
braçadas, sendo geralmente uma golfinhada na entrada das mãos na água e a outra golfinhada juntamente 
com a fase final da extensão dos cotovelos sob a água. Antes de chegar à coordenação do nado, pode‑se 
trabalhar com movimentos separados da braçada e pernada para depois integrar os dois movimentos de forma 
coordenada. Uma possibilidade de variação da proporção de pernadas para três, a cada ciclo de braçada, pode 
em alguns casos possibilitar melhor organização do movimento em fases iniciais do trabalho de coordenação.
7.3 Aspectos técnicos, aperfeiçoamento e habilidades complexas do nado 
de borboleta
7.3.1 Aperfeiçoamento das pernadas do nado de borboleta
Como analisamos no tópico de aprendizagem da pernada, o movimento das pernas acontece a partir 
da continuidade do movimento ondulatório do corpo, mas, especificamente, com origem no quadril 
passando pelos joelhos e finalmente no tornozelo, sendo que o ponto de maior pressão ocorre no peito 
dos pés. Deve‑se evitar que os pés saiam da água, o que causaria perda de eficiência propulsiva da 
pernada do nado de borboleta.
A frequência da pernada é ditada pelo ciclo de braçadas, e o ideal é que para cada ciclo ocorram duas 
ações de perna: a primeira pernada após a entrada dos braços na água, e a segunda na transição da fase 
de finalização do empurre para a fase de recuperação.
Figura 109 – O aperfeiçoamento da pernada do borboleta vai incluir aspectos como coordenação, força e controle muscular e 
flexibilidade – note a importância da extensão do tornozelo na figura (a) para provocar uma resultante de movimento para a frente
7.3.2 Aperfeiçoamento das braçadas do nado de borboleta
As fases da braçada do nado de borboleta se dividem em quatro momentos distintos a partir da 
posição inicial, em que os braços estão unidos e estendidos no prolongamento do ombro, tendo a 
cabeça entre eles.
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• Agarre: após a entrada das mãos na água, os braços se afastam da linha média do corpo, 
mantendo‑se paralelos à linha da água na posição de “Y”. Os punhos se flexionam (agarre) e as 
palmas das mãos são apontadas para trás, prontas para iniciar a tração. Os cotovelos flexionam‑se 
até 30º a 40º aproximadamente.
• Tração: ocorre uma flexão dos cotovelos com as mãos e antebraços se dirigindo na direção da linha 
média do corpo em um ângulo de cotovelos de aproximadamente 90º. Este é um movimento que 
ocorre de cima para baixo como um “S”. Ao final da tração, as mãos se alinham aos ombros e os 
cotovelos se mantêm voltados para fora em relação à linha dos ombros, com as mãos voltadas para 
trás, em uma distância entre elas que pode variar dependendo do nadador (para alguns nadadores, 
as mãos se aproximam uma da outra, e, para outros, podem ficar na vertical dos respectivos ombros).
Figura 110 – Fase de tração da braçada. Após o ponto do agarre, em que as mãos são 
apontadas para trás, o nadador puxa a água, afundando as mãos e flexionando os cotovelos
• Empurre: os braços se dirigem para a região dos quadris com as palmas das mãos voltadas para 
trás, os cotovelos se mantêm afastados, ou seja, voltados para fora da linha média do corpo, e 
se estendem aplicando força, enquanto as mãos dirigem‑se à superfície, quando passam ao lado 
dos quadris. Ao terminar o empurre, as mãos saem da água aproveitando a inércia adquirida, para 
começar a recuperação.
• Recuperação: os braços saem estendidos da água bem ao lado dos quadris num movimento de 
semicírculo, paralelos a linha da água com as mãos relaxadas e os polegares voltados para baixo. 
A entrada na água se dá com as palmas das mãos voltadas para baixo e/ou inclinadas para as 
laterais e com os braços alinhados na direção dos ombros. Alguns nadadores optam por recuperar 
os braços com ligeira flexão de cotovelos.
Importante notar que junto à recuperação da braçada ocorre o movimento de extensão cervical para 
a cabeça ser levantada e realizar a respiração.
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Figura 111 – (a) Início da fase de recuperação, quando os braços saem da água em velocidade. O momento coincide com a respiração 
frontal. (b) Metade da fase de recuperação. Note que este nadador faz a opção de flexionar ligeiramente os cotovelos
Figura 112 – Observe que este nadador não respirou nesta braçada. A opção em não respirar em todas as braçadas economiza 
energia, pois evita que parte da energia dispendida seja gasta para elevar o corpo em vez de lançá‑lo à frente
 Observação
Assim como nos nados anteriores, diferentes autores podem adotar um 
detalhamento de forma específica para evidenciar certas características 
do nado. Maglischo (1999), por exemplo, divide as fases subaquáticas 
da braçada do nado de borboleta em: varredura para foraaté o agarre, 
varredura para dentro e varredura para cima.
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Vista lateral
Vista frontal
Vista inferior
1‑2 Varredura para fora até o agarre
2‑3 Varredura para dentro
3‑4 Varredura para cima
4‑5 Liberação e saída
Figura 113 – Análise da braçada do nado de borboleta de acordo com Maglischo
7.3.3 Aperfeiçoamento da respiração no nado de borboleta
A frequência respiratória possui uma influência singular no desenvolvimento do nado, ela se inicia 
na fase de apoio e termina no final da fase de empurre, quando os braços iniciam a fase de recuperação. 
A cabeça já deve se dirigir para baixo, se alinhando ao corpo. Atualmente, ocorre uma variável da 
respiração frontal: alguns atletas optam por realizar a respiração lateralmente, parecida com a respiração 
do nado crawl, embora esta seja uma opção minoritária e relativa à adaptação pessoal.
Figura 114 – A respiração do nado de borboleta é predominantemente frontal e deve ser coordenada com uma 
boa finalização da braçada, para permitir a elevação da cabeça acima do nível da superfície
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• Dica 1: o nado de borboleta geralmente é o último dos nados formais a ser aprendido, pois 
possui ações motoras de grande monta. Muitos adultos que aprendem a nadar tardiamente nem 
executam o nado de borboleta devido à sua complexidade. Muitas crianças, mesmo que tenham 
aprendido a nadar desde a primeira infância, somente executam o nado de borboleta corretamente 
após os 10‑12 anos.
• Dica 2: o uso de nadadeiras pode auxiliar no aprendizado do nado, mas não devem ser 
utilizadas sem critério ou supervisão do professor, pois podem causar cãibras ou outros 
acometimentos que podem causar pequenas lesões das articulações de membros inferiores 
quadril ou mesmo na coluna.
7.3.4 Exemplos de educativos para o nado de borboleta
São exemplos:
• Realizar o nado com a braçada alternada, ou seja, um braço de cada vez com ou sem o auxílio 
de nadadeiras. A respiração pode ser realizada de diferentes maneiras: realizar nas braçadas 
pares ou ímpares.
• Uma variação seria realizar uma braçada com cada braço, depois, em sequência, executar uma 
braçada normal, ou seja, com os dois braços ao mesmo tempo. Pode‑se também variar para duas 
braçadas de cada lado, e duas completas, de acordo com a característica que se deseja trabalhar. 
A respiração pode ser realizada, por exemplo: uma respiração a cada braçada única e não realizar 
a respiração na braçada dupla ou ao contrário, não realizar respiração nas braçadas individuais e 
realizar a respiração na braçada dupla.
• Realizar duas a três ondulações e, subsequentemente, um ciclo de braços e pernas com ou 
sem respiração.
• Para nadadores de maior domínio motor: realizar as fases submersas, mas fazer a recuperação de 
braços submersa, mantendo a frequência ondulatória do nado com a respiração. Pode se realizar 
com os dois braços ou com um braço de cada vez. Também é possível se realizar o movimento com 
um braço de cada vez sem a respiração e depois realizar um ciclo completo normal do nado com a 
respiração. O inverso também é possível, realizar a respiração em cada movimento único de cada 
braço e recuperação aérea, e no movimento completo não se realiza a recuperação aérea. Estes 
exercícios podem ou não serem realizados com o auxílio de nadadeiras, dependerá dos objetivos 
e possibilidades motoras do nadador com a avaliação do professor/treinador.
7.4 Saídas do nado de borboleta
A saída do nado de borboleta é a mesma em suas fases de preparação e voo, antes da entrada 
na água. Após a entrada na água, o nadador realizará a movimentação específica ao perceber a 
desaceleração após o impulso da borda e então iniciará a ação de pernas ainda submerso, antes 
de iniciar o ciclo de braços. Após começar a ação de braços, o nadador deverá iniciar o ciclo 
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respiratório após o primeiro ciclo de braços e pernas para minimizar a desaceleração, por isso a 
dificuldade dos iniciantes em executar o nado dentro de parâmetros plausíveis de execução do 
nado como citado anteriormente.
7.5 Viradas do nado de borboleta
Similarmente à virada do nado de peito, o toque na parede deve ser realizado com ambas as mãos 
ao mesmo tempo.
A virada do corpo ocorre da mesma forma e durante o deslize o nadador deve perceber a 
desaceleração após o impulso da borda e então iniciar a ação de pernas ainda submersa, antes de 
iniciar o ciclo de braços.
7.6 Regras do nado de borboleta
Segundo a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, as regras do nado de borboleta são 
as seguintes:
SW 8.1 – A partir do início da primeira braçada, após a saída e em cada volta, 
o corpo deve ser mantido sobre o peito. Não é permitido ficar na posição 
de costas em nenhum momento, exceto quando da volta, após o toque na 
parede é permitido girar de qualquer maneira, quando deixar a parede o 
corpo deve estar na posição sobre o peito.
SW 8.2 – Ambos os braços devem ser levados simultaneamente à frente 
por sobre a água e trazidos para trás simultaneamente por baixo da água 
durante todo o percurso, conforme SW 8.5.
SW 8.3 – Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas devem ser 
simultâneos. As pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas 
não podem alternar um em relação ao outro. O movimento de pernada de 
peito não é permitido.
SW 8.4 – Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com 
ambas as mãos separadas e simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da 
superfície da água.
SW 8.5 – Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais 
pernadas e uma braçada sob a água, que deve trazê‑lo à superfície. 
É permitido ao nadador estar completamente submerso até uma 
distância não maior do que 15 metros após a partida e após cada 
virada. Nesse ponto, a cabeça deve quebrar a superfície. O nadador 
tem que permanecer na superfície até a próxima volta ou final (CBDA, 
2017, p. 11).
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8 PLANEJAMENTO DE AULAS E TREINAMENTO
8.1 Planejamento de aulas de natação
Todo ensino deve ser organizado e sistematizado, e com a natação não é diferente, pois envolve 
um processo de aprendizagem que deve ser, antecipadamente, planejado. O planejamento é a ação do 
professor que antecede uma aula. É o momento em que ele irá elaborar planos de ensino, planos de 
aula, cronogramas, planilhas de treinamento adequados para o aluno e para as turmas. Para elaborar 
um planejamento adequado ao ensino, devem ser observados, inicialmente, os elementos envolvidos no 
ensino da natação.
O primeiro elemento a ser observado são as características do aluno. Precisamos saber quem é este 
aluno com relação aos níveis de desenvolvimento e estágios de aprendizagem em que ele se encontra 
e verificar seu momento atual com relação aos aspectos do comportamento (físico, motor, cognitivo, 
afetivo e social). Devemos compreender seus sentimentos, como o medo e a ansiedade; observar seus 
movimentos; verificar como ele reage nas atividades em grupo, dentre outros detalhes importantes. 
Assim, o plano de atividades fará sentido e irá atender aos interesses e às necessidades dos alunos, 
motivando‑os e incentivando a prática.
É preciso que o professor tenha conhecimentoteórico e prático sobre a natação. A teoria, para 
dar subsídios que fundamentem seu trabalho. A prática, para facilitar sua compreensão acerca das 
dificuldades que os alunos podem apresentar no decorrer do processo de ensino aprendizagem e para 
saber como agir em situações que exigem vivência efetiva em atividades aquáticas, como na prevenção 
de acidentes.
Outro elemento a ser observado antes do planejamento é o local onde as aulas serão realizadas. 
Primeiro, deve‑se conhecer os recursos físicos e materiais disponíveis. Também é preciso saber sobre a 
organização do local e os cuidados necessários antes, durante e após o uso dos recursos disponíveis. 
Também cabe ao professor conhecer, respeitar e fazer com que os alunos respeitem os horários de aula 
e utilização da piscina e materiais. Sobre a piscina, é primordial verificar suas dimensões (tamanho, 
profundidade), como a água é tratada e sua temperatura. Algumas atividades não deverão constar no 
planejamento se o local não for adequado à prática delas. Por exemplo, se a piscina for profunda, não 
há como realizar um jogo que os alunos realizariam em pé.
Ainda com relação ao local, precisamos considerar a instituição onde as aulas de natação acontecem 
e se elas pertencem à área escolar ou não escolar. Na área escolar, o planejamento deve levar em 
consideração o projeto pedagógico da escola, que por sua vez deve estar pautado nas Leis Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional (LDBEN) e de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) da 
Educação Física. Caso a natação na área escolar esteja inserida na aula de Educação Física prevista na 
grade curricular, ela fará parte do conteúdo de dois blocos: esporte e conhecimento sobre o corpo. 
Neste caso, a natação deve fazer parte no Plano de Ensino da disciplina de Educação Física.
Outra forma de inserção da natação no meio escolar é a escolinha de esportes. Neste caso, ela 
é considerada atividade extracurricular, ocorrendo fora do período de aulas do aluno. Sendo assim, 
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seu planejamento será feito separadamente da Educação Física da grade curricular, sendo necessário 
somente verificar o calendário letivo para que não ocorram conflitos de datas ao realizar um evento, 
como um Festival de Natação, por exemplo.
Fora da área escolar, a natação é realizada em academias, clubes públicos e particulares, associações, 
ONGs (Organizações Não Governamentais), hospitais, universidades e condomínios. Neste caso, o 
planejamento deve levar em consideração os regimentos e as diretrizes do próprio local em que está 
inserida ou, se for o caso, do órgão representativo, como o exemplo dos clubes públicos que estão 
vinculados às Secretarias de Esporte.
O planejamento das aulas de natação deve ser elaborado para atender a objetivos e conteúdos 
a serem atingidos e trabalhados a longo prazo (bimestral, trimestral, semestral ou anual) ou a curto 
prazo (semanal, diário). Para o planejamento a longo prazo, são elaborados os planos de ensino e/ou 
um cronograma de atividades. No meio escolar, são elaborados planos de ensino, principalmente se a 
natação estiver inserida como conteúdo nas aulas de Educação Física. A escola pode solicitar um plano 
de ensino nos mesmos moldes solicitados nas disciplinas convencionais teóricas.
Um plano de ensino geralmente é composto pelos seguintes itens:
• Objetivo geral: objetivo a ser alcançado a longo prazo (exemplo: um ano).
• Objetivo específico: objetivos a serem alcançados num prazo menor (exemplo: um bimestre).
• Conteúdo: temas, assuntos a serem desenvolvidos.
• Estratégia: como os temas serão desenvolvidos nas aulas; quais recursos serão utilizados (recursos 
físicos e materiais).
• Avaliação: como o processo de ensino será avaliado (forma e frequência das avaliações; 
níveis de ensino).
O planejamento a longo prazo pode ser realizado de forma menos detalhada. Neste caso, pode ser 
elaborada uma planilha constando as atividades previstas (conteúdos das aulas), organizadas de acordo 
com os níveis de ensino da natação. Pode ser incluído um objetivo a ser atingido em cada nível e também 
algumas estratégias de ensino. A classificação em níveis é muito importante para a identificação do estágio 
de aprendizagem em que o aluno se encontra. Nesta classificação devem ser apresentadas, de forma clara 
e objetiva, quais as habilidades o aluno deve “dominar” em cada um dos níveis. Para facilitar o trabalho do 
professor e tornar mais fácil a comunicação com o aluno sobre o nível em que ele se encontra, podemos 
utilizar cores e símbolos. Costuma‑se utilizar imagens de peixinhos e outros animais aquáticos.
A estratificação a ser utilizada para determinar os diferentes níveis pode variar de uma instituição 
para outra, ou ainda apresentar variações quando necessário para, por exemplo, acomodar um excesso 
de alunos de um nível ou de outro, em uma piscina cheia. Exemplificação de um quadro de acordo com 
os níveis de ensino:
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Quadro 5 – Exemplo da divisão das fases de aprendizagem de natação. 
Esta escolha se baseia no ambiente disponível para prática, 
características dos alunos e propostas da equipe pedagógica
Nível de ensino Habilidades Símbolo
Adaptação ao meio aquático
Entrar na piscina; movimentar‑se andando, 
correndo e saltando, colocar o rosto na 
água, bloqueio da respiração
Conchinha
Iniciação à aprendizagem Flutuação, propulsão e controle respiratório Caranguejo
Aprendizagem dos nados I Nadar crawl e costas Peixinho
Aprendizagem dos nados II Nadar peito e borboleta Golfinho
Aprendizagem das saídas e viradas Realizar as saídas e viradas dos nados ventrais e nado costas Foca
Aperfeiçoamento dos quatro nados, 
saídas e viradas
Melhora da técnica de movimentos dos 
quatro nados, saídas e viradas Tubarão
Treinamento Melhora do rendimento nos quatro nados Tubarão com medalha
O quadro anterior trata‑se apenas de um exemplo. Ele pode e deve ser modificado para 
atender às necessidades do professor de acordo com as especificidades do local, objetivos 
que se deseja atingir, fatores individuais, dentre outros parâmetros importantes de serem 
considerados. Também outros itens podem ser incluídos como datas especiais de “aulões” 
e festivais; objetivos a serem alcançados em cada etapa, formas de avaliação. Enfim, esta 
planilha deve de fato atender a tudo que se refere à organização e programação das atividades 
da natação.
Uma vez feito o planejamento a longo prazo, o professor deve elaborar os planos de aula de natação. 
Toda aula de natação deve ter, pelo menos, três partes: aquecimento, parte principal e relaxamento. 
Cada uma delas deve ser planejada a fim de atender aos objetivos a que se referem.
• Aquecimento (5 a 10 minutos): visa ao contato inicial entre professor e aluno; a 
acolhida; a preparação física e psicológica para a aula. Quando o aluno entra no ambiente 
de aula, deve ser recebido pelo professor. Esta recepção vai desde cumprimentos informais 
até uma atividade de acolhida, um “cumprimento coletivo”. A conduta do professor neste 
momento é importantíssima, pois enquanto recebe o aluno, conversa com ele, o observa, 
verifica como ele está física e emocionalmente. A preparação física deve promover o 
preparo articular e muscular. São realizados exercícios de alongamento e exercícios 
aeróbios que podem ser feitos respectivamente fora e dentro da piscina. A preparação 
psicológica consiste em chamar a atenção dos alunos para a aula. Para isso podem 
ser utilizados jogos, brincadeiras, atividades rítmicas ou outras atividades dirigidas e 
controladas pelo professor.• Parte principal (15 a 45 minutos): contempla os objetivos principais da aula. É nesta parte que 
são trabalhados os conteúdos referentes, por exemplo, ao aprendizado dos nados, saídas e viradas. 
São realizadas atividades que visam atingir os objetivos da aula.
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• Relaxamento ou parte final (5 a 10 minutos): visa ao encerramento da aula. Este encerramento 
deve ser um momento alegre, descontraído, divertido e “calmante”. Podem ser utilizados jogos, 
massagens, alongamentos ou outras atividades que proporcionem bem‑estar físico e psíquico. 
Dependendo do que foi trabalhado na parte principal da aula, podemos encerrá‑la com atividades 
diversas, por exemplo, quando a aula priorizou pouca movimentação ou com atividades mais 
relaxantes, podemos finalizá‑la com um jogo recreativo; quando na parte principal foram 
desenvolvidas atividades mais dinâmicas e intensas, encerramos com um alongamento e com 
uma música tranquila.
Além da elaboração do plano de ensino ou planilha de atividades da natação, o professor deve 
também elaborar seus planos de aula. Eles devem conter o objetivo, o conteúdo, a estratégia e a 
avaliação. O objetivo indica o que se pretende alcançar com o aluno até o final da aula, ou seja, o que se 
espera que ocorra com o aluno até o final da aula. O objetivo é uma frase que começa com um verbo no 
infinitivo, por exemplo: melhorar, executar; aprender, dentre outros. O conteúdo é o tema da aula, que 
deve estar de acordo com o objetivo. De forma sucinta, apresenta‑se o que será desenvolvido nesta aula, 
por exemplo: respiração lateral. Estratégia é como a aula será administrada: divisão da aula, descrição 
dos exercícios, recursos físicos e materiais a serem utilizados. Na avaliação deve constar o instrumento 
de avaliação e como ela será realizada.
Para ilustrar o assunto, vamos dar alguns exemplos de planos de aula de natação voltados às fases de 
adaptação ao meio aquático; habilidades básicas da natação, dos quatro nados e complexas; respiração 
lateral, saídas e viradas.
Plano de aula I – adaptação ao meio aquático e flutuação
Objetivo: fazer com que o aluno experimente o contato com a água de forma agradável 
e segura, e desenvolva os conceitos iniciais de flutuação e controle do corpo na água.
Faixa etária: infantil (adaptar de acordo com a idade dos alunos).
Conteúdo: adaptação ao meio aquático/flutuação.
Estratégia
Parte 1 – aquecimento:
• Brinquedo cantado: “O sapo não lava o pé” – alunos sentados na borda da piscina 
cantarão a música enquanto batem os pés na água, molhando‑se.
• Entrada na água: caminhar livremente pela piscina (para frente, de costas, na 
diagonal), ocupando todos os espaços; fazer o mesmo correndo e saltitando.
• Corrida de estafetas: em pé, em decúbito ventral, com pranchas. Duas equipes – 
um de cada vez corre levando uma prancha, atravessando a piscina e retornando, 
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entregando a prancha ao próximo da coluna que fará o mesmo. Ganha a equipe que 
terminar primeiro a prova.
Parte 2 – parte principal:
• Deslocar‑se pela piscina sem andar, podendo colocar os pés no chão para 
impulsionar‑se em um toque apenas, com ou sem prancha.
• Imergir o rosto na água, prendendo a respiração, começando pela imersão da boca e, 
logo após, nariz e boca.
• “Teste” de flutuação: começando em pé, imergir o rosto, trazer os joelhos na direção 
do abdome e verificar se o corpo flutua ou não.
• “Barquinho”: um aluno flutua na posição dorsal, abraçando uma prancha, e o 
professor o conduz pela superfície até o outro lado.
• “Foguetinho desligado”: em pé, assume a posição de decúbito ventral hidrodinâmico 
(streamline), eleva o quadril para a superfície e impulsiona‑se na borda, deslizando 
até onde conseguir.
Parte 3 – relaxamento:
• Brincadeira do “boneco de mola”: um aluno fica em pé com água na altura do 
tronco e braços cruzados em frente ao peito. Os demais alunos ficam em círculo 
a seu redor. Ao sinal do professor, por 20 segundos, este aluno continuará em 
pé, porém os colegas poderão desequilibrá‑lo aleatoriamente, empurrando‑o 
de um para o outro com cuidado, possibilitando diversão, desenvolvimento de 
confiança no grupo e autoconfiança. Inverter papéis para que todos possam ser 
o “boneco de mola”.
Avaliação: observação das reações dos alunos; conversa durante e após a aula.
 
Plano de aula II – aprendizagem dos nados crawl e costas
Objetivo: desenvolver os movimentos básicos de propulsão dos nados crawl e costas.
Faixa etária: adultos.
Conteúdo: propulsão dos nados crawl e costas.
Estratégia
Parte 1 – aquecimento:
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• Controle respiratório e impulsão: lançar seu corpo em decúbito ventral à frente, 
deslizando e assumindo novamente a posição vertical para repetição do movimento, 
até completar uma ida e volta na piscina.
Parte 2 – parte principal:
• Deslocar‑se batendo pernas de crawl, com uso da prancha.
• Executar movimentos da pernada do nado crawl sem uso de prancha, com braços na 
lateral e, depois, estendidos à frente do corpo (foguetinho).
• Fazer movimentos da pernada do nado de costas com prancha e respiração frontal.
• Andar fazendo movimentos de circundução alternada de braços de crawl e de costas.
• Executar movimentos de circundução alternada de braços de crawl, com flutuador 
entre as coxas.
• Usando a prancha sobre as coxas e a pernada do nado de costas, fazer movimento de 
circundução de braço: atravessar a piscina movimentando braço direito e retornar 
movimentando braço esquerdo.
• Mesmo exercício anterior, movimentando dois braços alternadamente (pegada dupla).
Parte 3 – relaxamento:
• Massagem aquática: em pé, na água, formando duplas, um nadador realiza 
movimentos de percussão (“mãos fechadas”, golpeando com a região do dedo 
mínimo) e movimentos de caratê (dedos estendidos, golpeando com dedo mínimo 
e metatarsos.
Avaliação: realizada durante a aula, por meio da observação e correções necessárias.
 
Plano de aula III – aperfeiçoamento
Objetivo: aperfeiçoamento dos nados crawl, de costas e de peito, iniciação ao nado de 
borboleta, ensino da virada olímpica (crawl).
Faixa etária: adultos.
Conteúdo: pernada e braçada do nado de peito, pernada do nado de borboleta.
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Unidade III
Estratégia
Parte 1 – aquecimento:
• Exercícios equivalentes aos de hidroginástica: saltos, saltitos, manejo da água com as 
mãos e rotação do tronco etc.
• 300 m nadando medley ao contrário (exceto borboleta: 100 m crawl, 100 m peito, 
100 m costas).
Parte 2 – parte principal:
• Com uma prancha, em decúbito ventral, o aluno executa o movimento da pernada 
do nado de peito.
• Sem uso da prancha, com braços posicionados ao lado do corpo, o aluno realiza a pernada 
do nado de peito, tentando tocar o calcanhar nas mãos, que estão ao lado dos quadris.
• Fazer a pernada do nado crawl e a braçada do nado de peito, respirando a cada 
duas braçadas.
• Realizar as ondulações do nado de borboleta, sem respirar, sem prancha. Quando sentir 
necessidade de respirar, completar a piscina nadando crawl completo relaxadamente.
Parte 3 – relaxamento (conceitos preliminares para a virada olímpica):
• Em duplas, ou com ajuda do professor, inspirar, assumir a posição grupada e 
flutuar (bolinha).• Em trios, ou com ajuda do professor, um aluno na mesma posição grupada, flutuando, 
enquanto os outros alunos ficam em pé e empurram o ombro daquele em flutuação, 
seu tronco ou quadris, gerando instabilidade (“fritar bolinho”).
Avaliação: realizada durante a aula, por meio da observação e correções necessárias.
 
8.2 Treinamento de natação
A noção de treinamento deve ser compreendida como a possibilidade de alterar o estado físico, motor, 
perceptivo e psicológico do nadador. A alteração deste estado compreende aspectos e fatores próprios 
de cada um como: idade, sexo, objetivos, condições de treinamento e capacidade de treinamento que 
se altera ao longo do tempo.
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Os objetivos do processo sistemático do treinamento devem obedecer às aptidões individuais, as 
quais possuem relações com habilidades desenvolvidas ao longo do tempo, capacidade de aprendizagem 
e vontade própria de evoluir dentro do universo da natação.
O domínio de si mesmo, a vontade e a superação estão estreitamente correlacionados com o desejo de 
superação própria ou mesmo podem limitá‑la. Os conhecimentos científicos e técnicos do treinamento 
de natação estão submetidos ao conceito da vontade do nadador em causar uma transformação, desde 
a infância, até a terceira idade, passando pela fase de alto rendimento.
Os exercícios realizados durante um processo de treinamento, o qual pode durar muitos anos, 
englobam a responsabilidade do treinador em visualizar o estado atual de desenvolvimento do nadador 
e, independentemente do tempo que o treinador estiver trabalhando com ele, deve respeitar os estágios 
de sua evolução.
Os meios para se alcançar o resultado, seja ele desportivo ou de qualidade de vida, precisam atender 
às práticas que ajudam a desenvolver o processo de evolução como um todo, verbais (compreender a 
informação a ser realizada), visuais (observar a si mesmo e aos outros), sinestésicos (perceber a si mesmo).
Os métodos de treinamento se apresentam frequentemente como os meios para se desenvolver de 
modo prático em direção aos objetivos fixados a curto, médio e longo prazos. A intensidade do estímulo, 
sua duração e sua frequência dentro do complexo do treinamento possuem diferentes leituras ao longo 
do tempo; por exemplo: durante uma sessão de treinamento, um iniciante pode realizar uma ou duas 
vezes um determinado estímulo durante uma semana, ao passo que um nadador de alto rendimento 
pode fazer o mesmo entre 10 a 12 vezes na sessão, além de realizá‑lo mais vezes por semana.
Como pudemos observar anteriormente, quanto mais condicionado está um nadador, mais adaptado 
a um regime progressivo de aumento de cargas, ele responderá de forma positiva, quer dizer, quanto 
mais condicionado, mais pronto ele estará a continuar sua progressão.
O princípio da carga crescente, ou seja, no aumento gradativo do volume e da intensidade, precisa 
obedecer ao conceito de primeiro aumentar o volume e depois aumentar a intensidade. Este conceito 
por si só já gera as mais diferentes interpretações e revisões sobre aumento do rendimento, não cabendo 
aqui discutir sua validade ou veracidade em cada situação, mas sim discutir sua aplicabilidade nas mais 
diferentes situações encontradas diariamente pelos professores e treinadores de natação.
Este princípio nos leva a adequar a exata sucessão de cargas de treinamento que levem ao nadador 
a obter significativos benefícios sem comprometer a sua saúde física e mental. A verdadeira eficácia 
do treinamento deve obedecer a esta variável que produzirá uma correta correlação entre estímulo/
carga/benefício, seja ele pedagógico, como aprender a realizar um novo nado, ou mesmo obter um 
resultado competitivo.
A adaptação às variáveis do treinamento que mudam ao longo do tempo nos mostra quanto aquele 
nadador terá ou não a capacidade de chegar ao objetivo estabelecido, se ele possuirá capacidade de chegar 
àquele objetivo no determinado período de tempo estabelecido no programa ou se ele necessita de mais 
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tempo, ou mesmo não será possível atingir aquele objeto por questões técnico/fisiológicas ou mesmo de 
logísticas como mudança de rotina de vida que impedem a chegar a um determinado objetivo.
As bases biológicas do treinamento, ou seja, as limitações temporais do indivíduo, mostram que as 
condições do ensino/aprendizagem, bem como das possibilidades técnico/fisiológicas, podem estar 
associadas ou dissociadas. Como? O indivíduo numa determinada fase de desenvolvimento maturacional 
evolui de forma rápida no âmbito fisiológico, mas não da mesma maneira no âmbito cognitivo, como, por 
exemplo, caracteristicamente na adolescência, onde nem sempre estes dois quesitos caminham juntos.
Na terceira idade já observamos outra relação das capacidades acima descritas, em que a parte 
cognitiva possui uma curva descendente diferente da capacidade física. Isto quer dizer que o 
treinador deve se utilizar dos fundamentos do treinamento desportivo adaptado a uma realidade do 
processo da vida humana. O treinamento para competições master são uma realidade no panorama 
atual da natação.
Refletindo sobre as possibilidades descritas anteriormente, temos novas questões a serem discutidas. 
Quais as qualidades físicas deverão ser objetivadas em cada fase da vida humana relacionada ao 
treinamento de natação? Dentro destas possibilidades, devemos refletir sobre as principais formas de 
exigência física e motora:
• Qualidades nas quais há a predominância da condição física (força resistência e velocidade).
• Qualidades em que as habilidades motoras são predominantes (coordenação, mobilidade etc.)
Estas qualidades dependem da condição em que se encontra o nadador em termos gerais, que é base 
para podermos prever uma evolução das partes mais específicas que possuem uma aguda inter‑relação 
no seu desenvolvimento.
Neste momento, devemos então estabelecer as diferentes qualidades físicas no desenvolvimento 
pleno do treinamento do nadador.
• Treinamento da resistência: de maneira geral, podemos dizer que é a capacidade de suportar a 
fadiga. Ela se manifesta das mais diferentes maneiras: resistência aeróbia, que abrange o corpo 
humano como um todo e é caracterizada pelo sistema cardiorrespiratório na atividade física de 
média e longa duração; resistência anaeróbia, que se caracteriza por grandes cargas de treinamento 
que provocam uma fadiga precoce com grande ênfase na força. Ela está intimamente ligada ao 
grau de condicionamento e desenvolvimento motor do nadador.
• Treinamento da força: remete‑nos a esforços próximos ao limite da possibilidade máxima de 
esforço do nadador e deve ser treinada de maneira muito calculada e até mesmo evitada de ser 
apresentada a nadadores iniciantes, idosos ou portadores de alguma deficiência que impeça sua 
aplicação. Seu treinamento, devido ao tipo de esforço, é minuciosamente inserido para nadadores 
de médio para alto rendimento. As diferentes manifestações da força devem ser observadas dentro 
dos objetivos de curto, médio e longo prazos dentro do programa de treinamento.
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• Treinamento da velocidade: o conceito de velocidade na natação possui um caráter cíclico, 
por conta do tipo de execução de movimentos inerentes ao ato de nadar. A velocidade cíclica 
é a que mais reflete o cotidiano das ações motoras da natação, ela é caracterizada pela alta 
intensidade e curta duração. Sua treinabilidade está intimamenteligada ao potencial de 
expressão motora do nadador e da sua possibilidade de aprendizado das tarefas propostas ao 
longo de um grande período de tempo, em que o treinador irá colocar desafios de execução 
do ato de nadar, cada vez mais em situações de competição e domínio das diretrizes do alto 
rendimento. A característica individual do tipo de musculatura do nadador de possuir mais 
fibras de características rápida, lenta ou mista irá orientar ao longo do tempo o direcionamento 
do treinamento do nadador.
• Treinamento da coordenação: este conceito é muito específico e se modifica ao longo do 
tempo, pois nas diferentes fases da vida humana ele se expressa de maneira diferenciada. Esta 
capacidade de realizar os movimentos com a melhor destreza possível se relaciona com a idade do 
nadador, suas experiências motoras anteriores, além da continuidade ao longo do tempo destes 
estímulos de maneira coordenada e fluida. Quanto maior a habilidade de realizar um determinado 
movimento ou conjunto de movimentos, o nadador ganha na economia do ato de nadar e, com 
isso, poderá realizá‑lo com maior intensidade ou duração. Muitas vezes, a habilidade motora se 
expressa precocemente, mesmo com um grau diminuto de preparação física do nadador.
• Treinamento da flexibilidade: quanto maior a amplitude articular do indivíduo, maior a 
possibilidade de execução motora de melhor qualidade, desde que esta mobilidade não interfira 
na ótima execução dos movimentos. Ela pode ser treinada antes, durante e depois das atividades 
propostas e caberá ao treinador estabelecer o momento de melhor aplicação deste conceito.
 Lembrete
Antes de iniciar a fase treinamento de natação se faz necessário um 
acompanhamento médico especializado para se saber se o aluno possui 
as condições necessárias de se submeter as exigências do treinamento 
constante, visando uma preparação de maior intensidade.
Quando vamos propor uma determinada atividade ao nadador, devemos ter em mente se ele pode 
realizar a atividade em termos motores e fisiológicos que lhe tragam benefícios. Por exemplo, nadar 
1.000 metros:
• 1.000 metros contínuos.
• 2 x 500 metros com um determinado intervalo.
• 4 x 250 metros com um determinado intervalo.
• 5 x 200 metros com um determinado intervalo.
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• 10 x 100 metros com um determinado intervalo.
• 20 x 50 metros com um determinado intervalo.
Estas opções de realização de uma determinada tarefa estão intimamente ligadas à capacidade que o 
nadador possui de cobrir estas distâncias com a melhor manutenção da técnica do nado possível, pois se 
durante o percurso ou ao seu final percebemos que o nadador não manteve a correta execução dos nados, 
estas distâncias são demasiadas longas ou impróprias para ele. O treinador deverá então reavaliar se as 
tarefas estão de acordo com as condições do nadador naquele momento ou período do treinamento.
Quando falamos da introdução a um treinamento de maior especificidade, um iniciante pode 
começar com aulas duas vezes por semana com 45 minutos de duração cada, onde o volume em metros 
é pouco significativo, pois o objetivo é que o praticante aprenda as habilidades básicas do nadar. Com 
isso, ao longo dos anos, pode chegar a 10 sessões de treinamento semanais com duração de até 3 horas 
cada, com o volume médio de 7.000 metros por sessão.
O volume de treinamento é um dos princípios básicos da periodização do treinamento de natação, 
e ele cresce antes de aumentarmos a sua intensidade. Um erro comum de professores e treinadores é 
ampliar a intensidade do treinamento antes de expandir o volume do treinamento. Devemos aprender a 
treinar mais na mesma intensidade (maior volume) para depois treinarmos mais intensamente.
Dependendo do grau de preparação em que se encontra o nadador, o volume aumenta gradativamente 
de uma semana para outra, a cada três ou quatro semanas ou mesmo a cada seis meses. O que determina 
este aumento? Quais suas consequências? Qual o volume máximo de treinamento que se aplica a cada 
nadador ou grupo de nadadores?
• O aumento do volume de treinamento está ligado à faixa etária do nadador, sexo, grau de 
preparação e objetivos (saúde ou desempenho).
• As consequências do aumento do volume, desde que bem controlada, são a melhora da capacidade 
cardiorrespiratória e da resistência aeróbia e o aumento da força (em menor grau).
• O volume de treinamento está ligado à duração da sessão de aulas ou treinamento, como nadar 
1.000 metros numa aula de 45 minutos de duração, até chegar a 10.000 metros ou mais em uma 
sessão de treinamento de 3 horas.
Quando entramos no universo da periodização do treinamento desportivo e por consequência abordamos 
especificamente o treinamento de natação, devemos compreender que o regimento básico é o planejamento 
a curto, médio e longo prazos. Dentro de cada um destes períodos existem subdivisões que são cada vez mais 
específicas, diretamente relacionadas a cada nadador, ou grupo de nadadores, ou às provas nadadas.
Dentro destas subdivisões devemos primeiramente conhecer o nadador ou o grupo de nadadores 
que estamos trabalhando, sabendo especificamente quais seus objetivos, os quais podem ser a obtenção 
de um resultado desportivo ou ter uma melhor qualidade de vida, como emagrecimento.
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A planificação das atividades de curto, médio e longo prazo estão interligadas e podem se modificar 
ao longo do tempo devido a fatores que não temos como reger. O nadador pode mudar de objetivo, de 
perspectiva de vida ou mesmo acontecimentos inesperados podem facilitar ou mesmo interromper o 
planejamento inicial.
Quando planejamos um período de treinamento, temos que, primeiramente, ter a visão de longo e 
curto prazos, este último conhecido como microciclo de treinamento.
• Macrociclo de treinamento: significa planejar em longo prazo, normalmente de seis meses 
a vários anos de atividade, mesmo que depois de algum tempo o nadador possa mudar 
de academia, clube desportivo ou qualquer outra entidade que gere um vínculo com o 
professor/treinador. Neste momento, o profissional planeja a evolução do nadador de modo 
geral para um determinado resultado, respeitando o estado atual de preparação, seus objetivos, 
suas deficiências e virtudes, pensando sempre no seu futuro. Não existe a pretensão de um 
resultado significativo em curto prazo, e sim galgar diferentes patamares que nos levam a um 
objetivo futuro e mais longínquo. Esses objetivos podem mudar ao longo do tempo, dependendo 
de como o programa de treinamento evolui e como o nadador se comporta e reage nas diferentes 
situações propostas pelo treinador. O respeito pelas diferentes fases que compõem o complexo da 
periodização a longo prazo, sua continuidade, são primordiais na visão do plano de treinamento 
como um todo. As variáveis do treinamento se modificam ao longo do tempo, tendo elas, em 
algum período, maior ou menor importância. Este pormenor é muito importante principalmente 
no planejamento do desenvolvimento de crianças e adolescentes, que são muito suscetíveis às 
mudanças advindas do crescimento e amadurecimento.
Quadro 6 – Periodização de um macrociclo de treinamento
Macrociclo de treinamento
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Início Desenvolvimento Resultado
Fonte: Barreto (2018).
• Mesociclo de treinamento: é um planejamento de médio prazo que pode ser normalmente de 
duas a doze semanas de treinamento em que se planejam as diferentes atividades que podem 
mudar de prioridade conforme a evolução do nadador. Normalmente, existem os objetivos 
principais e secundáriosque se sucedem e se completam, tais como: mais ênfase no treinamento 
aeróbio e menor ênfase no treinamento anaeróbio; evolução das técnicas de nado em detrimento 
de maior intensidade do treinamento, ou então não aumentar significativamente o volume de 
treinamento até atingir um determinado patamar fisiológico como a perda de peso corporal. Ele 
possui diferentes orientações conforme o desenvolvimento ao médio prazo.
— Mesociclo de base ou desenvolvimento: as cargas gerais de treinamento no geral não são 
muito altas, possuindo enfoque onde os objetivos estão mais equilibrados entre intensidade e 
melhora das técnicas de nado.
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Unidade III
— Mesociclo de estabilização: onde as cargas de treino adquiridas ao longo dos meses não 
aumentam, e sim consolidam os ganhos dos meses anteriores.
— Mesociclo competitivo: as cargas de treino são altas e voltadas aos nadadores que buscam 
um rendimento superior. Os nadadores que buscam qualidade de vida ou estão voltados mais 
para a aprendizagem não se submetem a este regime muito alto de rendimento.
Quadro 7 – Periodização de um mesociclo de treinamento
Mesociclos de treinamento
1º Mesociclo 2º Mesociclo 3º Mesociclo 4º Mesociclo
Objetivo principal Avaliação geral Desenvovimento da técnica de nados
Desenvolvimento da 
resistência aeróbia
Preparação final para 
obtenção doresultado
Duração 2 semanas 4 semanas 10 semanas 2 semanas
Fonte: Barreto (2018).
• Microciclo de treinamento: onde se objetiva desde a sessão diária do treinamento até 
aproximadamente o trabalho a ser realizado em até duas a três semanas. Os objetivos são pontuais 
e de alcance imediato, pois deverá haver uma conexão diária das sessões de treinamento. Estes 
propósitos imediatos não podem estar dissociados dos objetivos de médio e longo prazo. Há 
objetivos principais e secundários a serem alcançados durante, por exemplo, uma semana de 
treinamento. Eles são a essência do trabalho contínuo e consciente dos rumos dos objetivos de 
médio e longo prazo. Os microciclos de treinamento têm o poder de mostrar, ao longo do tempo, 
se os objetivos de médio e longo prazo têm a possibilidade de ser alcançados.
Existem os mais diferentes tipos de microciclos de treinamento. A seguir, serão citados os microciclos 
mais utilizados nos treinamentos:
• introdutório: a intensidade do treinamento é baixa, sendo comumente utilizado no início de 
uma temporada;
• preparatório: as cargas se subdividem entre mais intensas e menos intensas, e aparecem mais 
vezes durante os ciclos de treinamento.
• de choque: as cargas de treinamento são muito intensas e devem ser realizadas por nadadores de 
maior experiência, já voltados para um resultado competitivo.
• de recuperação: as cargas são maiores que os microciclos introdutórios, mas menores que os preparatórios.
As sequências dos microciclos de treinamento devem ser dimensionadas ao longo de um grande 
período de treinamento e podem sofrer variações conforme o rendimento do nadador aumenta ou 
mesmo se alguma ocorrência não prevista, como doenças, causar uma interrupção na continuidade 
do treinamento.
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NATAÇÃO: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
Quadro 8 – Periodização de um microciclo de treinamento
Microciclo semanal de treinamento
Dia da semana Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
Objetivo Resistência aeróbia
Técnica de 
nado
Resistência 
anaeróbia
Técnica de 
nado
Resistência 
aeróbia Velocidade Descanso
Intensidade 
Forte X 
Média X X X 
Baixa X X 
Fonte: Barreto (2018).
• Sessão de treinamento: é a unidade básica da periodização, a qual pode ter a duração de trinta 
minutos até três horas ou mais dependendo do objetivo do dia do treinamento. Ela se divide 
basicamente em três partes: aquecimento, parte principal e volta à calma, em que todas as partes 
devem estar interligadas e integradas nos aspectos técnicos, fisiológicos e psicológicos.
 Observação
Quando uma metodologia é escolhida para ser utilizada para um 
nadador ou grupo de nadadores, ela deve estar adequada as suas realidades 
momentâneas visando também a sua evolução futura.
A título de ilustração, representamos a seguir dois exemplos de planejamento de treinamento, de 
modo a explicitar a organização, nomenclatura e designação das suas partes.
Exemplos de planejamento de treinamento
Exemplo 1: uma sessão de treinamento de nadador adulto, iniciante no treinamento de natação 
(duração de 60 minutos).
Aquecimento: 200 metros nado crawl em baixa intensidade.
Parte principal:
• 4 x 100 metros de educativos de correção da técnica dos nados;
• 8 x 50 metros com flutuador, objetivando a sobrecarga de braços, alternando entre os nados crawl 
e de costas a cada 50 metros;
• 4 x 100 metros de trabalho de pernas utilizando prancha, com intervalo de 20 segundos a cada 
100 metros em ritmo moderado alternado a cada 100 metros os nados crawl e de costas;
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Unidade III
• 4 x 200 metros em ritmo submáximo de aproximadamente 75% da frequência cardíaca máxima 
com 30 segundos de intervalo do nado crawl.
Volta à calma: 200 metros de qualquer nado em ritmo suave.
Total: 2.400 metros
Exemplo 2: uma sessão de treinamento com nadador de 15 anos com cinco anos de experiência 
em treinamento e competições de nível estadual em provas de 100 metros nado de borboleta para 
campeonato estadual. Treino em piscina curta (semiolímpica, 25 metros). A duração da sessão é de 
aproximadamente duas horas.
Aquecimento: 2 x 200 metros alternando em 100 em nado crawl e 100 metros em medley.
Parte principal:
• 5 x 100 metros de educativos de correção dos nados crawl e borboleta, além de simulações de 
saídas e viradas de caráter competitivo destes nados;
• 12 x 200 metros nado crawl com 20 segundos de intervalo em ritmo submáximo a 85% da 
frequência cardíaca máxima;
• 4 x 200 metros em ritmo suave, alternando 100 metros com flutuador na braçada do nado crawl 
e 100 metros de prancha realizando pernadas na ordem do medley;
• 10 x 50 metros nado de borboleta, com intervalo de 30 segundos utilizando nadadeiras para 
facilitar a execução do nado em ritmo moderado;
• 200 metros nado crawl ou de costas em ritmo suave;
• 8 x 50 metros nado de borboleta com 1 minuto de intervalo em ritmo próximo ao realizado na 
prova de 100 metros nado de borboleta;
• 200 metros nado crawl utilizando palmar e nadadeiras em ritmo constante.
Volta à calma: 200 metros solto, qualquer nado.
Total: 5.400 metros
Medley é a denominação das provas individuais e de revezamento em que se utilizam os quatro 
nados de forma ordenada: borboleta, costas, peito e livre no medley individual; já no revezamento 
medley a ordem é costas, peito, borboleta e livre. Por exemplo, na prova individual 200 metros medley, 
o nadador percorre 50 metros de cada nado na ordem acima. Já na prova de revezamento 400 metros 
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medley, cada nadador vai nadar 100 metros na ordem citada dos nados e, ao tocar a parede, o próximo 
nadador salta na água e nada sua parte da prova. Há também as provas de revezamento nado livre, 
em que cada um dos quatro atletas nadará ¼ da distância total da prova. Uma prova de revezamento 
geralmente é designada no formato 4 x “n” metros (4 x 50 metros medley, 4 x 100 metros livre etc.).Saiba mais
As regras do medley podem ser consultadas sob o item SW 9 e as regras 
de revezamentos no item SW 10, no site da CBDA (Confederação Brasileira 
de Desportos Aquáticos):
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTOS AQUÁTICOS – CBDA. 
Regras oficiais de natação 2017‑2021. Disponível em: <http://www.cbda.
org.br/RegrasOficiaisNatacao2017_2021.pdf>. Acesso em: 11 mar. 2018.
Quadro 9 – Medalhistas olímpicos brasileiros da natação (até Rio 2016)
Medalhistas olímpicos brasileiros da natação
1920 Helsinki Tetsuo Okamoto 1.500 m livre Bronze
1960 Roma Manoel dos Santos 100 m livre Bronze
1980 Moscou Djan Madruga, Jorge Fernando, Cyro Delgado, Marcus Matiolli 4 x 200 m livre Bronze
1984 Los Angeles Ricardo Prado 400 m medley Prata
1992 Barcelona Gustavo Borges 100 m livre Prata
1996 Atlanta Gustavo Borges 200 m livre Prata
1996 Atlanta Gustavo Borges 100 m livre Bronze
1996 Atlanta Fernando Scherer 50 m livre Bronze
2000 Sydney Fernando Scherer, Gustavo Borges, Carlos Jayme, Edvaldo Valério 4 x 100 m livre Bronze
2008 Pequim Cesar Cielo 100 m livre Bronze
2008 Pequim Cesar Cielo 50 m livre Ouro
2012 Londres Cesar Cielo 50 m livre Bronze
2012 Londres Thiago Pereira 400 m medley Prata
2016 Rio de Janeiro Poliana Okimoto Maratona 10 km Bronze
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Unidade III
 Resumo
Nesta unidade foi possível analisar o nado formal mais recente, 
o borboleta, que nasceu justamente de variações possibilitadas pelas 
regras do nado de peito, ou seja, mostrando‑nos que a variabilidade – e 
não a estanqueidade – é uma forma riquíssima de evolução da natação, 
evocando respeito não somente aos quatro nados formais, mas também 
a manifestações diversas que transgridam movimentos pré‑formatados 
considerados como única execução correta.
Em seguida, pudemos analisar alguns planos de aula, mostrando que o 
ensino e a aprendizagem ocorrem de forma paralela nas diversas aquisições, 
para eliminar o risco de que sequências pedagógicas monoarticuladas 
(somente crawl, depois somente costas etc.) sejam uma forma predominante 
de ensino.
Ao final, apresentamos alguns conceitos sobre o treinamento da 
natação competitiva apenas para poder ter um primeiro contato com um 
universo infinito de possibilidades e demandas para as quais o profissional 
deve se aprimorar caso tenha curiosidade e afinidade.
Não espere se tornar um professor de natação logo ao final da 
leitura deste livro. Serão necessárias vivências, observações, iniciativas, 
superações e muita dedicação, mas, ao final deste processo, você poderá 
ser um profissional muito especial: aquele que promove a sobrevivência no 
meio aquático, a alegria, o desenvolvimento e a superação de alunos que 
sonharam em aprender a nadar.
 Exercícios
Questão 1. As fases da braçada do nado de borboleta se dividem em quatro momentos distintos 
a partir da posição inicial onde os braços estão unidos e estendidos no prolongamento do ombro 
tendo a cabeça entre eles. Assinale a única alternativa correta sobre a sequência destas fases do 
nado de borboleta.
A) Agarre, tração, empurre e recuperação.
B) Tração, agarre, empurre e recuperação.
C) Empurre, agarre, tração e recuperação.
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NATAÇÃO: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
D) Recuperação, tração, agarre e empurre.
E) Recuperação, agarre, tração e empurre.
Resposta correta: alternativa A.
Análise das alternativas
A) Alternativa correta.
Justificativa: a sequência correta das fases da braçada do nado de borboleta é: agarre, tração, 
empurre e recuperação.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: a sequência correta das fases da braçada do nado de borboleta é: agarre, tração, 
empurre e recuperação.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: a sequência correta das fases da braçada do nado de borboleta é: agarre, tração, 
empurre e recuperação.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: a sequência correta das fases da braçada do nado de borboleta é: agarre, tração, 
empurre e recuperação.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: a sequência correta das fases da braçada do nado de borboleta é: agarre, tração, 
empurre e recuperação.
Questão 2. Qual é a sequência dos estilos de nado nas provas individuais do tipo medley?
1 – Livre.
2 – Costas.
3 – Peito.
4 – Borboleta.
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Unidade III
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
A) 1, 3, 4, 2
B) 3, 4, 1, 2
C) 3, 1, 4, 2
D) 1, 4, 3, 2
E) 4, 2, 3, 1
Resolução desta questão na plataforma.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
GIRL‑2225556_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/04/12/19/42/
girl‑2225556_960_720.jpg>. Acesso em: 6 abr. 2018.
Figura 2
INAUGURA‑PARQUE‑AQUATICO‑RC‑ME3.JPG. Disponível em: <http://www.esporte.gov.br/images/
noticias/Rio%202016/Inaugura‑Parque‑Aquatico‑RC‑ME3.jpg>. Acesso em: 6 abr. 2018.
Figura 3
GIRLS‑2526556_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/07/21/17/47/
girls‑2526556_960_720.jpg>. Acesso em: 6 abr. 2018.
Figura 4
WADISURASINGLESWIMMER.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/
commons/0/00/WadiSuraSingleSwimmer.jpg>. Acesso em: 6 abr. 2018.
Figura 5
1024PX‑THE_NATATIO_%28SWIMMING_POOL%29_OF_THE_BATH_COMPLEX%2C_MINTURNAE%2C_
MINTURNO%2C_ITALY_%2815001117665%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/
wikipedia/commons/thumb/6/62/The_natatio_%28swimming_pool%29_of_the_bath_complex%2C_
Minturnae%2C_Minturno%2C_Italy_%2815001117665%29.jpg/1024px‑The_natatio_%28swimming_
pool%29_of_the_bath_complex%2C_Minturnae%2C_Minturno%2C_Italy_%2815001117665%29.
jpg>. Acesso em: 6 abr. 2018.
Figura 6
STAMP_OF_USSR_1912.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d1/
Stamp_of_USSR_1912.jpg>. Acesso em: 6 abr. 2018.
Figura 7
BABY‑76087_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2013/01/25/09/43/
baby‑76087_960_720.jpg>. Acesso em: 17 abr. 2018.
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Figura 8
SWIMMING‑AT‑BEACH‑725X544.JPG. Disponível em: https://pixnio.com/free‑images/nature‑landscapes/ 
beaches/swimming‑at‑beach‑725x544.jpg>. Acesso em: 17 abr. 2018.
Figura 9
SWIMMING‑COURSE‑619088_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/02/ 
01/02/09/swimming‑course‑619088_960_720.jpg>. Acesso em: 17 abr. 2018.
Figura 10
SWIM_ON_THE_RIVER_‑_PANORAMIO.JPG. Disponível em:<https://upload.wikimedia.org/wikipedia/
commons/7/7f/Swim_on_the_River_‑_panoramio.jpg>. Acesso em: 17 abr. 2018.
Figura 11
SWIMMING‑POOL‑1665669_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/09/ 
12/20/36/swimming‑pool‑1665669_960_720.jpg>. Acesso em: 17 abr. 2018.
Figura 12
PISCINA‑NADAR‑AZUL‑F%C3%A9RIAS‑%C3%A1GUA‑3105790/. Disponível em: <https://pixabay.com/
pt/piscina‑nadar‑azul‑f%C3%A9rias‑%C3%A1gua‑3105790/>. Acesso em: 17 abr. 2018.
Figura 13
SWIMMING‑924895_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/09/05/19/57/
swimming‑924895_960_720.jpg>. Acesso em: 17 abr. 2018.
Figura 15
NO‑SWIMMING‑SIGN‑3071747_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2018/ 
01/09/14/43/no‑swimming‑sign‑3071747_960_720.jpg>. Acesso em: 17 abr. 2018.
Figura 16
SWIMMER‑1763862_960_720.JPG. Disponívelem: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/10/23/18/14/
swimmer‑1763862_960_720.jpg>. Acesso em: 17 abr. 2018.
Figura 17
LIFEBELT‑1641609_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/09/03/12/49/
lifebelt‑1641609_960_720.jpg>. Acesso em: 17 abr. 2018.
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Figura 18
SWIMMING‑2569525_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/08/02/01/ 
26/swimming‑2569525_960_720.jpg>. Acesso em: 17 abr. 2018.
Figura 19
2017‑03‑23‑09‑20‑56‑725X434.JPG. Disponível em: <https://pixnio.com/free‑images/2017/03/23/201
7‑03‑23‑09‑20‑56‑725x434.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 20
Grupo Unip‑Objetivo.
Figura 21
Grupo Unip‑Objetivo.
Figura 22
SHIP‑1578528_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/08/08/15/08/ship‑ 
1578528_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 23
IDNDYWNTQ5NZQ0MDVKYTY=‑0C8100ED03A6FB142203B4BCBDF810B6.JPG. Disponível em: <https://
imagebase.net/assets/cache/idNDYwNTQ5NzQ0MDVkYTY=‑0c8100ed03a6fb142203b4bcbdf810b6.
jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 24
SWIMMING‑POOL‑1229130_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/02/ 
29/20/12/swimming‑pool‑1229130_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 25
2017‑06‑08‑14‑28‑31‑900X553.JPG. Disponível em: <https://pixnio.com/free‑images/2017/06/08/201
7‑06‑08‑14‑28‑31‑900x553.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 26
WATER‑WINGS‑781827_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/05/24/14/ 
30/water‑wings‑781827_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
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Figura 27
SWIMMING‑445102_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2014/09/14/15/03/
swimming‑445102_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 28
BUOY‑914766_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/08/30/22/26/
buoy‑914766_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 30
YOUNG‑SWIMMER‑2494906_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/07/ 
11/20/23/young‑swimmer‑2494906_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 32
TURTLE‑2293894_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/05/07/22/44/
turtle‑2293894_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 33
Grupo Unip‑Objetivo.
Figura 34
DIVER‑752667_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/05/04/17/23/
diver‑752667_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 36
2017‑06‑23‑07‑06‑11.JPG. Disponível em: <https://pixnio.com/free‑images/2017/06/23/2017‑06‑23‑ 
07‑06‑11.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 38
800PX‑SWIMMING_CLASS_FOR_GIRLS%2C_C._1930S%2C_BY_SAM_HOOD_%285415310736%29.
JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/85/Swimming_class_
for_girls%2C_c._1930s%2C_by_Sam_Hood_%285415310736%29.jpg/800px‑Swimming_class_for_
girls%2C_c._1930s%2C_by_Sam_Hood_%285415310736%29.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
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Figura 39
800PX‑HAJÓS_ALFRÉD_NEMZETI_SPORTUSZODA._FORTEPAN_83775.JPG. Disponível em: <https://
upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e5/Hajós_Alfréd_Nemzeti_Sportuszoda._
Fortepan_83775.jpg/800px‑Hajós_Alfréd_Nemzeti_Sportuszoda._Fortepan_83775.jpg>. Acesso em: 
11 maio 2018.
Figura 40
5A47388R.JPG. Disponível em: <http://cdn.loc.gov/service/pnp/thc/5a47000/5a47300/5a47388r.jpg>. 
Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 41
CHILD‑1688876_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/09/23/04/42/
child‑1688876_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 42
SEA‑2593475_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/08/06/15/30/
sea‑2593475_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 43
PEOPLE‑2603730_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/08/07/13/14/
people‑2603730_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 44
BABY‑1752928_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/10/19/13/00/
baby‑1752928_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 45
WOMAN‑925554_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/09/05/21/45/
woman‑925554_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 46
ROCKET‑2058254_960_720.PNG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/02/11/18/07/
rocket‑2058254_960_720.png>. Acesso em: 11 maio 2018.
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Figura 47
MACHADO, D. C.; CARVALHO; S. H. F. Metodologia da natação. São Paulo: EPU, 2014. p. 28.
Figura 48
FLOATING‑1854203_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/11/23/18/21/
floating‑1854203_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 49
KID‑1142785_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/01/16/02/49/kid‑ 
1142785_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 50
DOG‑168815_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2013/07/30/09/37/dog‑ 
168815_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 51
ROCKET‑312767_960_720.PNG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2014/04/03/11/58/
rocket‑312767_960_720.png>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 52
WATER‑1415870_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/05/25/21/08/
water‑1415870_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 53
DIVING‑1864455_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/11/28/07/34/
diving‑1864455_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 56
DIVING‑200396_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2013/10/24/19/34/
diving‑200396_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 57 A
LOTUFO, J. N. Natação: ensinando aos principiantes. 8.ed. São Paulo: Hemus, [s.d]. p. 42.
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Figura 58
BALLOON‑1761634_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/10/22/20/52/
balloon‑1761634_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 60
IDOTQ2NDK3NDQWNWRHNG==‑F69C0C1BF01648EFF61DCE857CAA4B7F.JPG. Disponível em: <https://
imagebase.net/assets/cache/idOTQ2NDk3NDQwNWRhNg==‑f69c0c1bf01648eff61dce857caa4b7f.
jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 61
ANIMAL‑89206_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2013/03/02/02/41/
animal‑89206_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 63
CHILDREN‑1246383_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/03/09/12/58/
children‑1246383_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 64
CHILD‑1351365_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/04/25/08/07/
child‑1351365_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 65
PEOPLE‑2604074_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/08/07/13/55/
people‑2604074_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 66
BRITO, C. A. F. Teoria gestáltica: uma nova concepção pedagógica. São Paulo: Phorte, 2008. p. 22.
Figura 67
SWIMMING‑286211_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2014/03/12/18/26/
swimming‑286211_960_720.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
Figura 68
SWIMMER_ORONTES_LOUVRE_BR4454.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/
commons/f/fd/Swimmer_Orontes_Louvre_Br4454.jpg>. Acesso em: 11 maio 2018.
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