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CCJ0008-WL-PA-29-Sociologia Jurídica e Judiciária-Antigo-34109

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Título 
SOCIOLOGIA DAS PROFISSÕES JURÍDICAS 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
6 
Tema 
Perfil, papel e tendências na atuação das profissões jurídicas 
Objetivos 
·         Compreender o papel dos magistrados, sua formação profissional e as razões sociais para as suas garantias constitucionais; 
·         Identificar a função social e a atuação dos membros do MP, da Defensoria Pública e da Advocacia; 
·         Conhecer os novos perfis destes profissionais; 
·         Conhecer o funcionamento do Conselho Nacional de Justiça dentro da lógica da sociologia das profissões; 
·         Compreender o processo de judicialização da política.  
Estrutura do Conteúdo 
1 - Perfil do magistrado brasileiro. Conceito: revisão dos paradigmas de formação e dos perfis profissionais. 
2 - Profissões conexas. Conceito: o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Advocacia. 
3 - A judicialização da política e a politização do judiciário. Conceito: judicialização da vida em geral e da política em particular. 
4 - Função do STF: Conceito: papel jurídico-político do STF. 
5 – O Conselho Nacional de Justiça. Conceito: papel e peso do CNJ na democratização do judiciário. 
Indicação bibliográfica: 
SABADELL, Ana Lúcia.  Manual de Sociologia Jurídica: introdução a uma leitura externa do Direito. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2002. Capítulo indicado: Sociologia da aplicação do Direito. 
Aplicação Prática Teórica 
CASO 1 
Balcão de Justiça Itinerante - Traduz uma tendência que vem se consolidando nos meios judiciários brasileiros, que é a de levar o atendimento 
judiciário até o cidadão, principalmente aos setores mais pobres da sociedade, normalmente situados nas periferias das grandes cidades. Na unidade 
móvel, que funciona em um ônibus adaptado e preparado para levar a Justiça, uma equipe composta por bacharel de direito, estagiários e pessoal de 
apoio embarca para atender a população de forma gratuita, ágil, eficiente e desburocratizada. 
Instalado em bairro periférico, onde não há o Balcão de Justiça e Cidadania fixo, a unidade Itinerante realiza os mesmos atos do balcão fixo, como: 
adoção de medidas preventivas de orientação e assistência jurídica, conciliação e mediação, nas questões cíveis de menor complexidade, e nas que 
versem sobre separação judicial, divórcio, fixação de alimentos, regulamentação de visitas e união estável. Tem os seguintes objetivos:  a) prestar 
serviços gratuitos de orientação e assistência jurídica (judicial e extrajudicial); b) promover, sempre que possível, a conciliação entre as partes, 
propiciando pronto atendimento à população, evitando aumento da demanda judicial; c) encaminhar aos órgãos competentes os casos não 
conciliados que necessitem de ajuizamento da ação; d) orientar a população, especialmente, no que se refere aos direitos e garantias fundamentais, 
previstos em lei; e e) orientar e auxiliar na obtenção de documentação civil. O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, pela Resolução nº 05/2006, 
delegou à Assessoria de Ação Social a coordenação do Projeto e criou a Coordenação Jurídica, que tem como titular um Juiz de Direito, nomeado pelo 
Presidente, competente para recepcionar e homologar os acordos efetuados nos balcões fixos e itinerante, nos termos do Art. 2º da mesma 
Resolução. Para viabilizar o projeto, o Tribunal de Justiça contou com a parceria da Fundação Banco do Brasil, que contribuiu para a adaptação do 
ônibus e instalação de modernos equipamentos de informática. (texto adaptado, disponível em: www.tj.ba.gov.br/projetos/ji/ji.htm. Acesso em 24 de agosto 
de 2008). 
Vários estudos, no Brasil e no exterior, traçam um novo perfil para o magistrado, que deve ser, antes de mais nada, um humanista com 
sensibilidade desenvolvida para as questões filosóficas, morais e éticas, sem perder de vista sua função social.  Sendo assim, como 
estes instrumentos de democratização da Justiça, como o Balcão de Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça da Bahia, pode ser 
associado ao novo perfil dos magistrados? 
CASO 2 
STF amplia participação no debate público. Ministros vêem Supremo mais aberto a temas que mobilizam opinião pública; para decano, tribunal 
agora é  “protagonista relevante”. O STF     vem mudando seu perfil e adota posição mais ativa na apreciação de questões políticas de ampla 
repercussão, antes rechaçadas sob o argumento de interferência na autonomia entre os Poderes. Lacunas na legislação não resolvidas pelo 
Congresso vêm sendo assumidas pela Corte suprema. Seis dos 11 ministros que compõem o Supremo (...) são unânimes em dizer que hoje existe um 
Supremo mais sintonizado com os temas que mobilizam a opinião pública. Eles chegam à Corte principalmente via Adin (Ação Direta de 
Inconstitucionalidade) e ADPF (Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental). Antes da Constituição de 1988, apenas o procurador-geral da 
República poderia submeter esse tipo de apreciação à Corte. Depois dela, partidos políticos, Congresso e organizações da sociedade civil ganharam 
esse poder. Foi por esse caminho que a Corte entendeu, por 6 votos a 5, que é constitucional a lei que permite experiências com células-tronco.(...) 
Os ministros vêem nesse tipo de questionamento uma judicialização da política, fato que os têm levado a atuar de maneira mais intensa nas 
querelas entre as esferas de poder da República (Folha de São Paulo, 10/08/2008, p. A12). 
a)    Que se entende por judicialização da política? Avalie as vantagens e desvantagens desse processo.  
b)    Dê exemplos de temas polêmicos estão na pauta do Supremo, dentro deste perfil.  
Plano de Aula: SOCIOLOGIA DAS PROFISSÕES JURÍDICAS
SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA 
Estácio de Sá Página 1 / 2
Título 
SOCIOLOGIA DAS PROFISSÕES JURÍDICAS 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
6 
Tema 
Perfil, papel e tendências na atuação das profissões jurídicas 
Objetivos 
·         Compreender o papel dos magistrados, sua formação profissional e as razões sociais para as suas garantias constitucionais; 
·         Identificar a função social e a atuação dos membros do MP, da Defensoria Pública e da Advocacia; 
·         Conhecer os novos perfis destes profissionais; 
·         Conhecer o funcionamento do Conselho Nacional de Justiça dentro da lógica da sociologia das profissões; 
·         Compreender o processo de judicialização da política.  
Estrutura do Conteúdo 
1 - Perfil do magistrado brasileiro. Conceito: revisão dos paradigmas de formação e dos perfis profissionais. 
2 - Profissões conexas. Conceito: o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Advocacia. 
3 - A judicialização da política e a politização do judiciário. Conceito: judicialização da vida em geral e da política em particular. 
4 - Função do STF: Conceito: papel jurídico-político do STF. 
5 – O Conselho Nacional de Justiça. Conceito: papel e peso do CNJ na democratização do judiciário. 
Indicação bibliográfica: 
SABADELL, Ana Lúcia.  Manual de Sociologia Jurídica: introdução a uma leitura externa do Direito. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2002. Capítulo indicado: Sociologia da aplicação do Direito. 
Aplicação Prática Teórica 
CASO 1 
Balcão de Justiça Itinerante - Traduz uma tendência que vem se consolidando nos meios judiciários brasileiros, que é a de levar o atendimento 
judiciário até o cidadão, principalmente aos setores mais pobres da sociedade, normalmente situados nas periferias das grandes cidades. Na unidade 
móvel, que funciona em um ônibus adaptado e preparado para levar a Justiça, uma equipe composta por bacharel de direito, estagiários e pessoal de 
apoio embarca para atender a população de forma gratuita, ágil, eficiente e desburocratizada. 
Instalado em bairro periférico, onde não há o Balcão de Justiça e Cidadania fixo, a unidade Itinerante realiza os mesmos atos do balcão fixo, como: 
adoção de medidas preventivas de orientação e assistência jurídica, conciliação e mediação, nas questões cíveis de menor complexidade,e nas que 
versem sobre separação judicial, divórcio, fixação de alimentos, regulamentação de visitas e união estável. Tem os seguintes objetivos:  a) prestar 
serviços gratuitos de orientação e assistência jurídica (judicial e extrajudicial); b) promover, sempre que possível, a conciliação entre as partes, 
propiciando pronto atendimento à população, evitando aumento da demanda judicial; c) encaminhar aos órgãos competentes os casos não 
conciliados que necessitem de ajuizamento da ação; d) orientar a população, especialmente, no que se refere aos direitos e garantias fundamentais, 
previstos em lei; e e) orientar e auxiliar na obtenção de documentação civil. O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, pela Resolução nº 05/2006, 
delegou à Assessoria de Ação Social a coordenação do Projeto e criou a Coordenação Jurídica, que tem como titular um Juiz de Direito, nomeado pelo 
Presidente, competente para recepcionar e homologar os acordos efetuados nos balcões fixos e itinerante, nos termos do Art. 2º da mesma 
Resolução. Para viabilizar o projeto, o Tribunal de Justiça contou com a parceria da Fundação Banco do Brasil, que contribuiu para a adaptação do 
ônibus e instalação de modernos equipamentos de informática. (texto adaptado, disponível em: www.tj.ba.gov.br/projetos/ji/ji.htm. Acesso em 24 de agosto 
de 2008). 
Vários estudos, no Brasil e no exterior, traçam um novo perfil para o magistrado, que deve ser, antes de mais nada, um humanista com 
sensibilidade desenvolvida para as questões filosóficas, morais e éticas, sem perder de vista sua função social.  Sendo assim, como 
estes instrumentos de democratização da Justiça, como o Balcão de Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça da Bahia, pode ser 
associado ao novo perfil dos magistrados? 
CASO 2 
STF amplia participação no debate público. Ministros vêem Supremo mais aberto a temas que mobilizam opinião pública; para decano, tribunal 
agora é  “protagonista relevante”. O STF     vem mudando seu perfil e adota posição mais ativa na apreciação de questões políticas de ampla 
repercussão, antes rechaçadas sob o argumento de interferência na autonomia entre os Poderes. Lacunas na legislação não resolvidas pelo 
Congresso vêm sendo assumidas pela Corte suprema. Seis dos 11 ministros que compõem o Supremo (...) são unânimes em dizer que hoje existe um 
Supremo mais sintonizado com os temas que mobilizam a opinião pública. Eles chegam à Corte principalmente via Adin (Ação Direta de 
Inconstitucionalidade) e ADPF (Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental). Antes da Constituição de 1988, apenas o procurador-geral da 
República poderia submeter esse tipo de apreciação à Corte. Depois dela, partidos políticos, Congresso e organizações da sociedade civil ganharam 
esse poder. Foi por esse caminho que a Corte entendeu, por 6 votos a 5, que é constitucional a lei que permite experiências com células-tronco.(...) 
Os ministros vêem nesse tipo de questionamento uma judicialização da política, fato que os têm levado a atuar de maneira mais intensa nas 
querelas entre as esferas de poder da República (Folha de São Paulo, 10/08/2008, p. A12). 
a)    Que se entende por judicialização da política? Avalie as vantagens e desvantagens desse processo.  
b)    Dê exemplos de temas polêmicos estão na pauta do Supremo, dentro deste perfil.  
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SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA 
Estácio de Sá Página 2 / 2

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