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Eduarda Oliveira | FARMÁCIA 4º PERÍODO 1 0 Introdução Estuda o caminho percorrido pelo medicamento no organismo, administração, desintegração, absorção, distribuição, metabolização e excreção, seu efeito e mecanismo de ação. A farmacocinética divide-se em quatro etapas: ⧪ Absorção ⧪ Distribuição ⧪ Metabolização ⧪ Excreção Fatores que podem influenciar a farmacocinética Fatores relacionados ao paciente: ➽ Idade ➽ Sexo ➽ Tabagismo ➽ Consumo de álcool ➽ Uso de outros medicamentos Fatores fisiopatológicos: ➽ Anemias ➽ Disfunção hepática ➽ Doenças renais ➽ Insuficiência cardíaca ➽ Infecções ➽ Queimaduras ➽ Febre A lipossolubilidade e o tamanho da molécula são os principais fatores que podem influenciar a farmacocinética, pois, para produzir efeito, o medicamento deve atravessar as membranas plasmáticas. Devido à permeabilidade seletiva das membranas, o fármaco com propriedades mais lipossolúveis têm uma maior facilidade de absorção. Fármacos polares são absorvidos através de proteínas transportadoras. O tamanho molecular dos fármacos pode variar entre 100 e 1000. Absorção É o processo de passagem do fármaco do seu local de administração para a circulação sistêmica, atravessando as membranas biológicas: epitélio gastrointestinal, endotélio vascular e membranas plasmáticas. Eduarda Oliveira | FARMÁCIA 4º PERÍODO 2 0 A absorção não ocorre em administração parenteral, pois o fármaco é administrado diretamente na circulação. A velocidade e a eficiência da absorção dependem de dois fatores: ◗ Ambiente onde o fármaco é absorvido; ◗ Características físico-químicas; ◗ Vias de administração (influencia a biodisponibilidade. Exceto na via intravenosa, as demais podem resultar em absorção parcial e menor biodisponibilidade. Fase da Biotransformação Compreende todos os processos que ocorrem com o medicamento desde sua administração até sua liberação e absorção, como as propriedades físico-químicas do fármaco, a forma farmacêutica e a via de administração afetam a velocidade e a extensão de absorção do fármaco. Fazem parte desta fase as etapas de desintegração e a dissolução do fármaco. ⇒ DESINTEGRAÇÃO É o processo mediante o qual, o medicamento em contato com o meio aquoso perde sua forma e fica dissolvido em suspensão de partículas sólidas. Caracterizado como um passo anterior à dissolução e que pode ser modificada conforme a forma farmacêutica, ou seja, uma desintegração muito rápida implica numa rápida dissolução e altos valores de biodisponibilidade. ◗ Só ocorre em fármacos sólidos. ◗ Depende do grau de compressão, quanto maior a compressão do medicamento comprimido, menor será o processo de desintegração do medicamento. ⇒ DISSOLUÇÃO Processo em que a substância química se solubiliza em um solvente. Em meio biológicos a dissolução se realiza sempre em meio aquoso, fator prévio para a absorção sistêmica (algumas substâncias de características lipídicas podem ser absorvidas por processos de pinocitose, sem dissolução prévia). A dissolução está condicionada por fatores físico-químicos, pH do meio de absorção e componentes da formulação que modificam a quantidade dissolvida, velocidade de dissolução e biodisponibilidade Mecanismos de Transporte Devido às características estruturais e funcionais dos fármacos e membranas, algumas substâncias são transportadas por alguns mecanismos especializados. Difusão Passiva A favor do gradiente de concentração. O fármaco atravessa a membrana se movendo da região de alta concentração para a de baixa concentração. A difusão passiva não envolve transportador, não é saturável e apresenta baixa especificidade estrutural. A maioria dos fármacos é absorvida por esse mecanismo. ◗ Canais/Poros Aquosos: utilizados por fármacos hidrossolúveis. ◗ Bicamada fosfolipídica: fármacos lipossolúveis (por causa da solubilidade) ◗ Paracelular: passagem de moléculas através dos poros (espaços) entre as células apenas de moléculas pequenas e hidrofílicas, esse tipo de transporte não Eduarda Oliveira | FARMÁCIA 4º PERÍODO 3 0 ocorre em locais onde há muitas junções de oclusão (cérebro), é um transporte que vai a favor do gradiente de concentração Os fármacos que atuam no sistema nervoso atravessam a barreira hematoencefálica via difusão simples (fármacos devem ser lipofílicos ou serem transportados por proteínas) Difusão Facilitada Os fármacos entram na célula por meio de proteínas transportadoras transmembranas específicas, que facilitam a passagem de moléculas grandes. Essas proteínas transportadoras sofrem alterações conformacionais, permitindo a passagem de fármacos ou moléculas endógenas para o interior da célula, movendo-os da área de maior concentração para áreas de menor concentração. A favor do gradiente. Ele não requer energia, pode ser saturado e pode ser inibido por compostos que competem pelo transportador Transporte Ativo Ele é capaz de mover fármacos contra um gradiente de concentração – através de proteínas transportadoras específicas, com gasto energético. Esse processo é saturável. Os sistemas de transporte ativo são seletivos e podem ser inibidos competitivamente por outras substâncias. A barreira hematoencefálica impede a absorção de diversos fármacos devido ao efluxo ativo de diversos fármacos. Endocitose e Exocitose Estes tipos de absorção são usados para transportar fármacos excepcionalmente grandes através da membrana celular. ◗ ENDOCITOSE: envolve o engolfamento de moléculas do fármaco pela membrana e seu transporte para o interior da célula pela compressão da vesícula cheia de fármaco. ◗ EXOCITOSE: é o inverso da endocitose. Muitas células utilizam para secretar substâncias para fora por um processo similar ao da formação de vesículas. Ex.: a Vitamina B12 é transportada através da parede intestinal por endocitose, ao passo que certos neurotransmissores (ex.: norepinefrina) são armazenados em vesículas intracelulares no terminal nervoso e liberados por exocitose. Eduarda Oliveira | FARMÁCIA 4º PERÍODO 4 0 Fatores que Influenciam a Absorção A velocidade e a eficiência da absorção vai depender, entre outros fatores, da via de administração. ⇒ FORMA FARMACÊUTICA O tamanho das partículas e a forma farmacêutica em que a droga é administrada influem na facilidade da dissolução. Portanto, na velocidade de absorção. Fármacos menores são mais permeáveis. ⇒ CONCENTRAÇÃO DA DROGA Os fármacos administrados e m soluções altamente concentradas são absorvidos mais rapidamente do que aqueles em soluções de baixa concentração. ⇒ FLUXO SANGUÍNEO Locais mais vascularizados com um grande fluxo sanguíneo e área de superfície, têm maior velocidade de absorção. ⇒ ÁREA DE SUPERFÍCIE Quanto maior a superfície de contato de um órgão, maior será a absorção dele. O órgão com maior área de superfície é o pulmão. O intestino tem uma superfície cerca de 1000 vezes maior que o estômago, tornando o local mais eficiente para absorção. ⇒ TEMPO DE CONTATO COM A SUPERFÍCIE DE ABSORÇÃO A velocidade de deslocamento ao longo do TGI pode causar efeitos adversos e má absorção, fazendo-se necessário de algumas recomendações de uso para retardo no transporte do fármaco do estômago para o intestino e reduzir sua velocidade de absorção. A presença de alimento no estômago dilui o fármaco e retarda o esvaziamento gástrico, quando ingerido alimento antes do fármaco, isso diminui sua velocidade de absorção. ⇒ SOLUBILIDADE Fármacos lipossolúveis são mais facilmente absorvidos, já hidrossolúveis só são absorvidos nas membranas, quando presentes mecanismos de transportes específicos ou canais e poros hidrofílicos. ⇒ POLARIDADE, PH E PKA A maior parte dos fármacos são bases ou ácidos fracos presentes e m solução na forma ionizada e não-ionizada. A ionização dos fármacos pode reduzir ou aumentar sua capacidade de permear membranas. No interior de cada compartimento, a relação entre substâncias ionizada e não ionizada é controlada pelo pKa da substância e pelo pH do compartimento. É esse pH que influencia diretamente a absorção do fármaco em um dado compartimento.O pKa (constante de ionização de substâncias ácidas e básicas) determina a capacidade do ácido ou da base de doar ou receber prótons. ◗ Ácido fraco: É uma molécula neutra que se dissocia reversivelmente em um ânion e um próton (íon de hidrogênio). Ex.: Ácido acetilsalicílico. ◗ Base fraca: É uma molécula neutra que pode formar um cátion por combinação com um prótons. Ex.: Pirimetamina Eduarda Oliveira | FARMÁCIA 4º PERÍODO 5 0 ◗ Fármaco ácido + meio ácido - não ioniza ◗ Fármaco ácido + meio básico - ioniza ◗ Fármaco básico + meio básico - não ioniza ◗ Fármaco básico + meio ácido - ioniza Geralmente, a forma não-ionizada pode atravessar a membrana mais facilmente, o que não acontece com a forma ionizada, pois apresenta solubilidade lipídica muito baixa, sendo incapaz de difundir-se através de membranas, exceto na presença de um mecanismo específico de transporte, Por isso, a concentração efetiva da forma permeável de cada fármaco no seu local de absorção é determinada pelas concentrações relativas entre a forma ionizada e não ionizada. A lipossolubilidade de uma espécie sem carga é suficientemente lipossolúvel para permitir uma rápida difusão através da membrana, mas existem exceções, antibióticos aminoglicosídeos, em que mesmo a molécula sem carga é insuficientemente lipossolúvel. Isso se deve à presença de grupos ligantes de hidrogênio (como as hidroxilas do componente açúcar dos aminoglicosídeos) que fazem com que a molécula sem carga fique hidrofílica. ◗ Drogas lipossolúveis: qualquer droga apolar (com características lipídicas) e que possui capacidade de atravessar a camada lipídica da membrana, pois se dissolve na gordura. Dessa forma, drogas lipossolúveis são facilmente absorvidas. ◗ Drogas hidrossolúveis: são drogas com características hidrofílicas e não possuem facilidade de passar pela camada lipídica, devido a sua hidrossolubilidade precisam de sistemas de transporte específicos ou canais e poros hidrofílicos que existem na membrana. Para ser melhor absorvido, o fármaco deve estar em sua forma molecular, não ionizada. Um fármaco, quando ionizado, não passa facilmente através da barreira lipídica. Portanto, um fármaco ácido é melhor absorvido quando presente em um meio com pH ácido e excretado pela urina com pH básico No pH básico, o fármaco ácido é ionizado e por apresentar essa carga elétrica, não possui capacidade para atravessar a membrana. ◗ Ácido tende a doar prótons e base tende a receber. ◗ Quando o ph do meio é ácido, há um aumento de prótons, deslocando o equilíbrio da reação no sentido de aumentar a forma ionizada. ◗ Quando o fármaco, em meio ácido, é absorvido em sua forma molecular, ao chegar no plasma (um meio básico), a forma molecular é ionizada, o que impede a volta do fármaco para o local de administração, ficando aprisionados e serão levados para o local de ação. ◗ Como os compartimentos do corpo possuem diferentes níveis de pH, as concentrações de de fármacos em determinados locais será diferente. Isso justifica o porquê de alguns fármacos serem mais bem distribuídos em alguns compartimentos que outros. ⇒ APRISIONAMENTO IÔNICO É um fenômeno que ocorre quando o fármaco atravessa a membrana de determinados compartimentos e sofre ionização, se tornando incapaz de atravessar outras membranas e formando um acúmulo desse fármaco em um compartimento. ◗ Droga ácida se acumula em regiões de pH básico; ◗ Droga básica se acumula em regiões de ph ácido Eduarda Oliveira | FARMÁCIA 4º PERÍODO 6 0 Barreiras Biológicas Estruturas que regulam, de modo seletivo, a passagem de moléculas dos fármacos. ⇒ MEMBRANA PLASMÁTICA É constituída por um mosaico de moléculas proteicas em uma bicamada lipídica (hidrofóbica-in, hidrofílica-out), essas proteínas são alvos de ligação para ação das drogas e os lipídios a tornam relativamente impermeáveis às moléculas polares, ligadas por pontes de hidrogênio e forças hidrofóbicas ◗ PARTE HIDROFÍLICA (POLAR): possui afinidade com água e é solúvel em água. Ficam em contato com a água no meio extra e intercelular. ◗ PARTE HIDROFÓBICA (APOLAR): no interior da membrana, não se “misturam” com a água. Se os fosfolipídios tiverem caudas grandes, eles podem formar uma micela (pequena esfera de camada única), ao passo que tiverem caudas grandes, podem formar um lipossoma (partícula que oca com membranas de camada dupla). Essas bicamadas geralmente são impermeáveis à moléculas polares e aos íons e permeáveis às moléculas de drogas apolares. ⇒ BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA Estrutura que reveste os vasos sanguíneos do Sistema Nervoso Central, formado por células endoteliais, pericitos e astrócitos, ela permite que apenas algumas substâncias cheguem ao cérebro. Trocas de informações entre os astrócitos e os neurônios a tornam mais restritas ou mais permeável. Entretanto, a inflamação pode romper a integridade dessa barreira, possibilitando a entrada no cérebro de substâncias que não costumam atravessá-la, a penicilina, por exemplo, pode ser dada pela via intravenosa para o tratamento da meningite bacteriana, que é acompanhada de intensa inflamação. O componente hidrofóbico de uma camada se torna uma barreira para o transporte de fármacos ◗ Hormônios esteróides (apolar/hidrofóbico/lipossolúvel) se difundem facilmente ◗ Muitos fármacos são grandes e polares tornando o sistema ineficaz, sendo necessário a ação de proteínas transmembranas (difusão facilitada ou transporte ativo) ou ligam-se a receptores de superfície celular e fazem endocitose. Substâncias que penetram no SNC: ◗ Drogas apolares; ◗ Lipossolúveis; ◗ Tamanho molecular reduzido; ◗ Elevado coeficiente de partição óleo/água (Barbitúricos e anestésicos) Transportadores de Fármacos Os transportes que ocorrem na presença de um transportador são o ativo e a difusão facilitada. Existem diversos transportadores envolvidos na passagem de fármacos através de membranas Transportadores ABC (ATP-Binding Cassette): São acoplados à hidrólise de ATP (transporte ativo primário), sempre bombeiam solutos para fora da célula (efluxo), são importantes para proteger as células contra o acúmulo de substâncias tóxicas e o mais importante é a Glicoproteína-P Transportadores SLC (Solute Carrier): Transportadores carreadores solúveis por transporte ativo secundário ou difusão facilitada Eduarda Oliveira | FARMÁCIA 4º PERÍODO 7 0 que podem transportar solutos para dentro ou fora da célula (influxo ou efluxo). Na absorção oral, o fármaco administrado passará pelo suco gástrico (*dependendo do ph ele pode ser absorvido no suco gástrico) – imaginar que ele não teve absorção no suco gástrico* - e precisa chegar ao duodeno. Para chegar ao duodeno ele dependerá do tempo de esvaziamento gástrico (tempo que o estômago leva para que todo o seu conteúdo seja transportado para o duodeno). Depois do esvaziamento gástrico, os fármacos na maioria das vezes serão absorvidos no duodeno *grande área de circulação* Efeito de Primeira Passagem Na administração oral, o fármaco é absorvido no estômago ou intestino - o qual dependerá do tempo de esvaziamento gástrico - tornando obrigatória a passagem pelo fígado, através da circulação porta - e, consequentemente, uma porcentagem significativa do fármaco é metabolizada e normalmente se torna inativa no epitélio gastrointestinal - devido ao suco gástrico - ou no fígado, antes que chegue à circulação sistêmica, o que limita a biodisponibilidade de alguns fármacos amplamente metabolizados, fazendo-se necessário a administração de maiores doses, com mais frequência. Só após a passagem pelo fígado o fármaco chega a circulação sistêmica, onde estará disponível para se ligar ao seu local de ação. Ao ser absorvido o fármaco cai na corrente sanguínea, onde pode ser encontrado em três formas: Forma livre, parte que seguirá ao tecido alvo; Ligado à proteínas plasmáticas no sangue; Ir para depósitos no organismo; O fármaco ligado à proteínas não tem atividade biológica, pois não consegue chegar ao local de ação Eduarda Oliveira | FARMÁCIA 4º PERÍODO 8 0 Interação comMedicamentos A eficácia pode ser alterada de forma: Reduzida Retardada Captopril Ácido valpróico Eritromicina Cimetidina Isoniazida Paracetamol Rifampicina Teofilina Tetraciclina Varfarina Aumentada Não Alterada Carbamazepina Etambutol Fenitoína Ranitidina Propanolol Indoprofeno Diazepam Oxazepam Locais de Absorção de Drogas Trato Gastrointestinal Mucosa Bucal A circulação de vasos presentes na boca é ligada à veia jugular, evitando a passagem pelo fígado e sua ação. A absorção pela mucosa bucal é muito rápida, especialmente na área sublingual, parede interna das bochechas e na base da língua, também evita a inativação das drogas pelo suco gástrico. Isso acontece devido a existência de epitélio estratificado pavimentoso, não queratinizado, e pela rica vascularização. Ex.: trinitrina, esteróides (metiltestosterona, estradiol), nicotina, cocaína, entre outros. Mucosa Gástrica Não é um local muito comum, mas também tem a capacidade de absorver substâncias, dependendo da velocidade de esvaziamento. Essa velocidade também controla a absorção no intestino delgado, local de absorção máxima, onde são absorvidos a maioria dos fármacos ingeridos. O tempo de esvaziamento pode variar de 1 minuto a 4 horas, dependendo do volume, da viscosidade e natureza do conteúdo gástrico, da atividade física, posição do corpo e características físico-químicas das drogas. A água, pequenas moléculas, não eletrólitos lipossolúveis e drogas de natureza ácida fraca são absorvidos pela mucosa gástrica por difusão passiva. O meio ácido do estômago diminui a ionização de ácidos fracos, facilitando a absorção desses compostos. Ex.: aspirina, fenobarbital. Já as bases fracas têm sua ionização aumentada dificultando sua absorção. Ex.: atropina e nicotina. Mucosa do Intestino Delgado É o local com maior área de superfície de absorção do TGI, podendo aumentar sua área até cerca de 200 m². Seu pH varia de acordo com a região. No duodeno fica entre 4 e 5. A maioria das drogas são absorvidas por difusão passiva. Macromoléculas como proteínas e a toxina botulínica, são absorvidas por pinocitose. A difusão facilitada transporta moléculas hidrossolúveis e que se ionizam facilmente, como os derivados do amônio quaternário. Mucosa Retal Eduarda Oliveira | FARMÁCIA 4º PERÍODO 9 0 É utilizada como alternativa para a via oral, no caso de pacientes inconscientes, ou com dificuldade de deglutição, quando a droga não é resistente ao ácido gástrico. A via retal também evita o efeito de primeira passagem no fígado, se absorvido pela porção mediana ou mais baixa. Trato Respiratório Alvéolos Pulmonares Possui uma grande superfície de absorção, revestida por epitélio pavimentoso simples e alta vascularização pulmonar, o que torna os alvéolos excelentes locais de absorção. Gases e vapores são absorvidos rapidamente, propriedade aproveitada pelos anestésicos. Outros fármacos são absorvidos em forma de aerossol e nebulizações - tratamento para a asma - contanto que as partículas não ultrapassem 10𝞵m. Pele Não tem alta capacidade de absorção, pode gerar efeitos sistêmico, mas é normalmente utilizada com finalidade de um efeito local, devido a sua principal função de proteção contra substâncias do ambiente, mas também pode absorver certos tóxicos como, inseticidas fosforados, nicotina. Regiões Subcutânea e intramuscular Nessas regiões, a absorção das drogas é efetuada pelos capilares sanguíneos e, em menor escala, pelos linfáticos. A parede é endotelial, e a absorção é feita principalmente por difusão simples e filtração. ◗
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