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EPIDEMIOLOGIA DOS AGRAVOS ONCOLÓGICOS

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EPIDEMIOLOGIA DOS AGRAVOS ONCOLÓGICOS
Epidemiologia do Câncer:
· 2ª principal causa de morte no mundo.
· 70% das mortes ocorrem em países de baixa e média renda (má qualidade dos serviços de saúde, baixa qualificação/capacitação dos profissionais da saúde, falta de acesso à informação/educação).
· 1/3 dos óbitos estão relacionados à fatores de risco comportamentais e alimentares (ou seja, fatores de risco modificáveis).
· Tabagismo é o maior fator de risco para câncer.
· Apresentação tardia, diagnóstico e tratamento inacessíveis são comuns.
· Impacto econômico do câncer. 
Determinantes do Câncer:
Agentes que são considerados cancerígenos: 
· Tabaco.
· Genética.
· Fatores relacionados à alimentação.
· Agentes infecciosos.
· Substâncias ocupacionais e ambientais.
· Obesidade.
· Sedentarismo.
· Álcool e outros.
Epidemiologia do Câncer:
· Transição Epidemiológica (Doenças Infectocontagiosas DCNT).
· 1926 – Primeiro Estudo documentado sobre CA.
· 1930 – Estudos envolvendo tabagismo e CA de pulmão.
· 1935 – I Congresso Brasileiro de Câncer.
· Após 2ª GM – estudos à cerca do CA.
· 1950 – Estudo de Doll e Hill na Inglaterra.
· Epidemiologia do tabagismo. 
· 2018: 18 milhões de casos novos de CA / 9,6 milhões de óbitos.
· Aumento da população e envelhecimento.
· Desenvolvimento social e econômico.
· CA relacionado a pobreza e a estilo de vida dos países industrializados.
· Declínio cânceres associados a infecções e aumento de CA associado à melhoria de condições socioeconômicas com a incorporação de hábitos e atitudes associados à urbanização (INCA, 2019).
· Segundo a OMS/ OPAS 30 a 50% dos CAs podem ser prevenidos.
· Reduzidos e controlados por meio de uma implementação de medidas para promoção da saúde, prevenção, detecção precoce e tratamento de pacientes com a doença.
· Maioria dos CA tem alta chance de cura se detectados precocemente.
Magnitude das DCNTs/DANTs (Doenças e Agravos não Transmissíveis): 
· É a partir das informações sobre o número de casos novos (incidência), de casos existentes (prevalência) e de óbitos (mortalidade) por câncer que se define sua importância epidemiológica para a coletividade e que ele é classificado como um problema de saúde pública.
· Somente a partir de informações de qualidade sobre a morbidade e a mortalidade de uma doença é que medidas efetivas para seu controle podem ser estabelecidas. 
Fontes de dados sobre a incidência do Câncer (BR):
· REGISTROS HOSPITALARES DE CÂNCER (RHC).
· REGISTROS DE CÂNCER DE BASE POPULACIONAL (RCBP). 
· 1921 Departamento Nacional de Câncer (estabelecer estatísticas sobre a doença).
· 1968 Campanha Nacional de Combate ao Câncer Objetivo: Implementar Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP).
· Registros de Câncer no Brasil:1993 Sistema Integrado de Controle do Câncer.
· 1998 Registro Hospitalar deve ser implementado em todos os hospitais credenciados como centro de alta complexidade em câncer. Responsável INCA.
· Vigilância do câncer é realizada por meio da implantação, acompanhamento e aprimoramento dos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBPs) e dos Registros Hospitalares de Câncer (RHCs). 
· Os registros possibilitam conhecer os novos casos e realizar estimativas de incidência do câncer, dados fundamentais para o planejamento das ações locais de controle do câncer de acordo com cada região.
Rastreamento:
· O teste de rastreamento para doença – ou fatores de risco que predizem doenças – é motivado pelo potencial benefício de prevenção secundária através da detecção precoce e do tratamento.
· Rastreamento pode ser tendencioso, pois é baseado em dados epidemiológicos.
· Não usam os pilares do DSS como critérios para rastreamento. 
· O câncer de mama feminina ocupa a primeira posição mais frequente em todas as Regiões brasileiras, com um risco estimado de 81,06 por 100 mil na Região Sudeste; de 71,16 por 100 mil na Região Sul; de 45,24 por 100 mil na Região Centro-Oeste; de 44,29 por 100 mil na Região Norte.
· Outros fatores que contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença são fatores genéticos (mutações dos genes BRCA1 e BRC2) e fatores hereditários (câncer de ovário na família), além da menopausa tardia (fatores da história reprodutiva e hormonal), obesidade, sedentarismo e exposições frequentes a radiações ionizantes (fatores ambientais e comportamentais) baseado em fatores biomédicos, não levando em consideração os DSS, como baixo nível socioeconômico (ex: insegurança alimentar). 
Pactos pela saúde 2006: Pacto pela Vida – Controle do CA de Colo de Útero e de Mama
O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira. São seis as prioridades pactuadas: 
A. Saúde do Idoso; 
B. CONTROLE DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO E DE MAMA;
C. Redução da mortalidade infantil e materna;
D. Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza;
E. Promoção da Saúde;
F. Fortalecimento da Atenção Básica.
Ministérios da Saúde recomenda:
Política de atenção integral a saúde do homem:
Rastreamento de Câncer de Próstata (2018-2019):
· O rastreamento universal de toda população masculina (sem considerar idade, raça e história familiar) apresenta controvérsias, pois pode diagnosticar, entre outros, câncer de próstata de baixa agressividade, que não necessita de tratamento, cujos pacientes são submetidos a biópsias, que têm potencial de complicações (infecção local), e, eventualmente, tratamentos radicais com potencial impacto na qualidade de vida.
· A Sociedade Brasileira de Urologia mantém sua recomendação de que homens a partir de 50 anos devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada.
· Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos.
· O rastreamento deverá ser realizado após ampla discussão de riscos e potenciais benefícios, em decisão compartilhada com o paciente. 
· Após os 75 anos, poderá ser realizado apenas para aqueles com expectativa de vida acima de 10 anos.
· Parâmetros clínicos ou laboratoriais, podem ajudar a individualizar a indicação e frequência do rastreamento.
· Por existirem evidências científicas de boa qualidade de que o rastreamento do câncer de próstata produz mais dano do que benefício, o Instituto Nacional de Câncer mantém a recomendação de que não se organizem programas de rastreamento para o câncer da próstata e que homens que demandam espontaneamente a realização de exames de rastreamento sejam informados por seus médicos sobre os riscos e benefícios associados a esta prática.
Sobrevida de Pacientes com Câncer:
· Variação entre a diferentes regiões do mundo e até dentro de países.
· Dados obtidos nos registros de CA.
· Acesso ao diagnóstico e ao tratamento.
· Progressos no controle do CA.
· Rastreamento.
· SISCAN dá prioridade aos indivíduos de acordo com a evolução do câncer.
O SUS garante assistência integral à pacientes com neoplasia malignas, por meio da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, cujo planejamento, organização e controle são de responsabilidade das Secretarias de Saúde.
DSS Diferenças socioeconômicas refletem em diversos aspectos uma relação com o perfil epidemiológico do câncer de forma geral. Estudos demonstram que populações com baixos níveis socioeconômicos apresentam maior incidência de câncer em geral, uma maior proporção de diagnóstico tardio, maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde e por consequência um pior prognóstico, menor sobrevida após o diagnóstico e maior risco de óbito.

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