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EPIDEMIOLOGIA DAS CAUSAS EXTERNAS

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EPIDEMIOLOGIA DOS AGRAVOS RELACIONADOS ÀS CAUSAS EXTERNAS
· Causas externas mais incidentes: acidentes de trânsito, violência e suicídio Relação com comportamentos humanos.
· Vulnerabilidades sociais que corroboram para a manutenção das causas externas Iniquidades sociais. 
· 1,6 milhões de pessoas perdem suas vidas anualmente em decorrências de algum tipo de violência. Sendo uma das principais causas de mortes entre indivíduos de 11 a 44 anos em todo mundo, chega a representar 14% das causas de morte entre homens e 7% dos óbitos entre mulheres nessa faixa etária (WHO, 2018).
· Há que se ressaltar que as estatísticas de mortalidade desvendam apenas a ponta de um iceberg, já que a maior parte das vitimizações não leva à morte, embora deixam marcas, muitas vezes, irremediáveis.
MODOS DE VIOLÊNCIA E SUA RELEVÂNCIA PARA A SAÚDE – TIPOLOGIA
· Informações Epidemiológicas: registros de agravos e óbitos Sistema de Informação em Saúde; Custos econômicos comunitários; As produzidas por instituições Policiais e judiciárias.
1. Violência dirigida contra si mesmo (autoinflingidas): suicídio, ideação suicida, tentativa de suicídio e autoabuso.
2. Violência interpessoal:
- Familiar: conhecido como “doméstica”, entre parceiros íntimos ou membros da mesma família.
- Comunitária: ocorre no ambiente social entre conhecidos e desconhecidos.
3. Violência coletiva: violência social, política e econômica. atos violentos, âmbitos macrossociais, políticos, como dominação de grupos ou um Estado.
NATUREZA DA VIOLÊNCIA
· Física.
· Sexual.
· Psicológica.
· Privação ou abandono.
· As estatísticas de mortalidade descrevem apenas os casos fatais que contemplam uma pequena total de casos. Por sua vez, aas informações rotineiramente colhidas pelos seus serviços de saúde e instituições de proteção que poderiam prover as informações necessárias às analises de incidência e prevalência dos eventos também deixam a desejar, já que subestimam o problema.
SOBRE A VIOLÊNCIA NO BRASIL
· É um dos efeitos das iniquidades relativas ao pertencimento étnico-racial, de gênero e de classe.
· Pessoas do sexo masculino, negras e pobres constituem-se no principal grupo de vítimas e de autores da violência comunitária.
· Pessoas do sexo feminino, negras e pobres são as principais vítimas da violência doméstica. A violência sexual afeta as faixas etárias mais jovens.
· A violência física por parceiros íntimos, aponta o padrão da iniquidade de gênero entre regiões do país revelando o efeito da cultura patriarcal mais evidente nas regiões norte e nordeste em contraste com as demais regiões.
· Violência física (48,1%), psicológica moral (23,6%) e sexual na forma de estupro (8,3%) entre crianças as violência mais comuns foram negligência/abandono (26,1%) e física (22,2%) e estupro (20,2%).
· Número de vítimas de estupro é expressivo com 17.871 casos notificados em 2015 sendo as crianças menores de 12 anos de idade as principais vítimas (6.706), seguidas de adolescentes (6.059), adultas (4.912) e idosas (194) os dados revelam que as crianças e adolescentes foram as principais vítimas de estupro.
NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA INTERPESSOAL/ AUTOPROVOCADA – PORTARIA GM/MS Nº 1271/2014 E SINAN VERSÃO 5.0
· Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências.
· A análise das notificações de violências não é feita segundo a categoria da CID-10, mas sim por tipologia da violência, a saber: intrafamiliar/doméstica, extrafamiliar/comunitária, autoprovocada, institucional e segundo a natureza da violência: física, negligência/abandono, sexual, psicológica/moral, dentre outras.
· A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas após o atendimento, pelo meio mais rápido disponível.

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