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Doenças Hepáticas e Terapia Nutricional

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Hepatopatias
• Acúmulo de gordura nos hepatócitos
• Comumente associada a obesidade, DM, 
dislipidemia e resistência à insulina
Esteatose hepática
• Conhecida como Doença Hepática 
Gordurosa Não Alcoólica (DASH)
• Acúmulo de tecido fibroso no fígado
• Favorece o processo inflamatório que 
induz a progressão da doença. 
Esteato-hepatite não alcoólica (NASH)
• É uma das manifestações clínicas da 
insuficiência hepática aguda ou crônica.
• Causa multifatorial e depende da ruptura 
da barreira hematoencefálica.
• Acúmulo de amônia exerce papel 
fundamental na ocorrência dos distúrbios 
associados com essa complicação (efeito 
neurotòxico)
Encefalopatia
hepática (EH)
• Forma aguda: quando o consumo 
excessivo de álcool persiste por 15 a 
20 anos, podendo estar associada 
com a colestase. 
DH alcoólica
• Varizes esofágicas
• Hipertensão portal
• Ascite
Complicações das DH
• Peritonite bacteriana
• Encefalopatia hepática
• Vírus HBV e HCV
• Excesso de álcool
• Fármacos. 
• Doenças autoimunes
• Dieta ocidental
Etiologia
Circulação colateral: 
São todas as doenças hepáticas que podem 
causar curso crônico (hepatite, cirrose, 
insuficiência. hepática e carcinoma hepatocelular). 
@nutribyancacarneiro
Terapia nutricional
Pacientes com NASH c/ 
sobrepeso/obesidade, a 
intervenção no estilo de vida 
leva à perda de peso em 
conjunto com o aumento da 
ativ. física deve ser usada 
como trat. de 1ª linha. 
Pacientes com 
cirrose compensada ou 
descompensada: 35 a 40 
Kcal; 1,2 a 1,5 g/Kg/dia 
ou 15 a 20 de PTN; 45 a 
65% de CHO e 20 a 
30% de LIP. 
Suplementação 
profilática periódica e 
regular das crianças de 
6 a 59 meses de idade, 
com megadoses de 
vitamina A. 
Nas doenças hepáticas
Restrição 
de Na
Indicação Qnt./dia 
de Na 
Qnt./dia 
de NaCl
Acentuada Ascite grave 250 a 500 mg 0,63 a 1,3 g
Moderada Ascite 
moderada
1,6 g < 4 g
Leve Ascite leve 1.6 a 2.2 g 4 a 5,5 g
Terapia nutricional
Na encefalopatia hepática
Evitar ou controlar o 
catabolismo proteico 
muscular para reduzir a 
síntese e a absorção 
intestinal de amônia. 
Dieta rica em nutrientes 
antiinflamatórios,
antioxidantes e fibra
alimentar, evitar longos 
períodos de jejum, 
principalmente noturno. 
NÃO recomenda-se a 
restrição proteica, pois
além de não diminuírem
a EH, comprometem o 
estado nutricional do 
paciente.
Encefalopatia leve ou 
moderada (grau 1 e 2)
1,2 a 1,6 g/Kg/dia (60% 
PTN vegetal + laticínios
Encefalopatia grave (grau 3 e 
4)
0,6 g/Kg/dia + 0,25 
BCAA
Pacientes com EH crônica ou recorrente devem receber
entre 1 e 1,2 g/Kg/dia de PTN + 0,25 g/Kg/dia de BCAA
• Fonte energética para prevenir catabolismo endógeno, conservando e restaurando a massa muscular. 
• Competição com Aa de cadeia aromática (AAAA) pela passagem na barreira hematoencefálica, prevenindo a entrada de aminas tóxicas no SNC.
• Potencializa a detoxificação da amônia.B
CA
A
@nutribyancacarneiro

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