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AULAS 08 e 09 AS NARRATIVAS NARRATIVAS CINEMATOGRÁFICAS - EM AUDIOVISUAL

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13/04/2021
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PROFESSORA: 
BEATRIZ GALVÃO
Narrativas Midiáticas
Narrativa em audiovisual
08 –
NARRATIVAS 
CINEMATOGRÁFICAS
09 –
NARRATIVAS AUDIOVISUAIS 
CONTEMPORÂNEAS
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O conceito de linguagem audiovisual. 
A importância do roteiro para a realização cinematográfica; 
As características da linguagem do cinema;
Aspectos da imagem, os elementos estruturais e fílmicos que narram a história e 
os respectivos papéis dos profissionais envolvidos na arte cinematográfica. 
O ROTEIRO E SEU CONTEXTO
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há comunicação sem
Não 
Or g a n i z açã o
há comunicação sem
Não 
Or g a n i z ação
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4
Mas pode variar muito de categoria para categoria.
Vende-se em 30 segundos – Manual do roteiro para filme publicitário – Tiago Barreto – Ed. Senac
Cada narrativa tem uma estrutura
Basicamente dividida em:
Cada uma tem alguns pontos particulares e 
fundamentais para que seja contada uma boa história.
Esses pontos e sua organização ficam ainda mais 
importantes quando a trama vai ser filmada.
Assim, o filme, como toda história, é uma ação 
dramática com início, meio e fim, só que com uma 
sequência de imagens ou cenas, para projeção em 
uma tela.
Vende-se em 30 segundos – Manual do roteiro para filme publicitário – Tiago Barreto – Ed. Senac
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“Se uma história não 
consegue ser bem 
escrita ou pensada, 
não pode ser filmada”.
Vende-se em 30 segundos – Manual do roteiro para filme publicitário – Tiago Barreto – Ed. Senac
tanley Kubrick (Nova Iorque, 26 de julho de 1928 — Hertfordshire, 7 de março de 1999) foi um dos cineastas mais 
importantes do século XX, responsável por uma carreira notável, regular e bem-estruturada que gozou de uma excelente 
recepção crítica.
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“Filmes devem ter
Jean-Luc Godard (Paris, 3 de Dezembro de 1930) é um cineasta francês reconhecido por um cinema vanguardista e 
polêmico, que tomou como temas e assumiu como forma, de maneira ágil, original e quase sempre provocadora, os 
dilemas e perplexidades do século XX. Além disso, é também um dos principais nomes da "Nouvelle Vague“ 
(movimento que se propunha renovar a cinematografia francesa e revalorizava a direção, reabilitando o filme dito de 
autor).
Mas não necessariamente
começo, meio e fim
nesta ordem.”
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Etapas na construção 
de um Filme
PARTE 1 - CRIANDO UM UNIVERSO
1 - Pense em um tema e um conflito que você queira abordar.
Para bolar a ideia central do seu roteiro, comece se perguntando “E se?”. 
Busque inspiração no mundo em que você vive. Tente imaginar como a realidade seria 
afetada por um personagem ou acontecimento. Outra opção é partir de um tema mais 
amplo, como o amor, a família ou a amizade, para deixar o roteiro mais coeso.
Por exemplo: “E se um adolescente viajasse no tempo e conhecesse os pais ainda 
jovens?” é a premissa central de De volta para o futuro, ao passo que Shrek se pergunta o 
que aconteceria se uma princesa fosse resgatada por um monstro em vez de um príncipe 
encantado.
Ande sempre com um caderninho para anotar as suas ideias.
https://pt.wikihow.com/Escrever-um-Roteiro
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https://pt.wikihow.com/Escrever-um-Roteiro
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2 - Escolha um gênero para a sua história. 
Os gêneros são importantes dispositivos narrativos que dizem aos leitores que tipo de 
história eles devem esperar. Preste atenção nos seus filmes e seriados favoritos e tente 
escrever um roteiro mais ou menos no mesmo estilo.
Misture dois ou mais gêneros para criar uma obra única. Você pode, por exemplo, criar um 
faroeste no espaço ou um romance com elementos de horror.
https://pt.wikihow.com/Escrever-um-Roteiro
PARTE 1 - CRIANDO UM UNIVERSO
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3 - Escolha um cenário para a história. 
Lembre-se de que o cenário deve se encaixar bem na narrativa ou combinar com o tema 
do roteiro. 
Faça uma lista de, no mínimo, três ou quatro locais diferentes para as aventuras dos seus 
personagens. As mudanças de locação vão deixar o roteiro mais dinâmico.
Caso um dos seus temas seja o isolamento, por exemplo, experimente usar uma casa 
abandonada como locação.
O gênero da história também vai influenciar a escolha do cenário. 
É praticamente impossível fazer uma aventura de faroeste em Nova York, por exemplo.
https://pt.wikihow.com/Escrever-um-Roteiro
PARTE 1 - CRIANDO UM UNIVERSO
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4 - Crie um protagonista interessante. 
O personagem principal precisa de um objetivo que ele deve tentar alcançar ao longo da 
história e de uma falha de caráter para se tornar um protagonista mais interessante. 
Faça dele um mentiroso ou um egoísta, por exemplo. 
Ao fim do roteiro, o personagem deve completar um arco e sofrer algum tipo de 
transformação. Pense bastante em que tipo de pessoa o seu protagonista vai ser no 
começo e em como os acontecimentos da história vão mudá-lo. 
Não se esqueça de dar um nome memorável para o personagem!
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PARTE 1 - CRIANDO UM UNIVERSO
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4 - Crie um antagonista que se oponha ao protagonista. 
O antagonista serve para dificultar a vida do personagem principal. 
Ele deve ter uma personalidade parecida com a do protagonista, mas enxergar as coisas 
de um jeito diferente. 
Caso o seu herói queira salvar o mundo, por exemplo, crie um antagonista que ache que o 
mundo só pode ser salvo por meio da destruição.
Em uma história de horror, o antagonista pode ser um monstro ou um assassino 
mascarado.
Já numa comédia romântica, o antagonista pode ser a pessoa que o personagem principal 
está tentando conquistar.
https://pt.wikihow.com/Escrever-um-Roteiro
PARTE 1 - CRIANDO UM UNIVERSO
5 - Escreva uma sinopse de, no máximo, duas linhas para resumir a trama. 
Uma sinopse é um resuminho dos acontecimentos principais de um filme. 
Para escrever uma boa sinopse, seja bem descritivo. 
Assim, todo mundo vai ser capaz de entender a parte central da sua história. Não se 
esqueça de incluir o conflito da trama! 
O filme Um lugar silencioso poderia ser descrito da seguinte forma: “Uma família é atacada 
por monstros”. 
Porém, essa sinopse deixa todos os detalhes de fora. O ideal seria dizer: “Uma família 
precisa viver silenciosamente para não ser capturada por monstros com audição 
hipersensível”. Assim, todo mundo que ler a sinopse será capaz de entender os pontos 
centrais da história.
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1 - Anote as suas ideias em cartõezinhos. 
Escreva todos os acontecimentos a história em cartões individuais. 
Assim, você poderá reorganizá-los facilmente para descobrir o que funciona e o que não. 
Escreva todas as ideias que tiver, até mesmo as ruins. Você nunca sabe o que vai ficar 
melhor na versão final.
Você também pode anotar as ideias em um documento do Word ou instalar um software 
de edição de roteiros, como o WriterDuet ou o Final Draft, se não quiser usar cartões.
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PARTE 2 - FAZENDO UM ESBOÇO
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PARTE 2 - FAZENDO UM ESBOÇO
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2 - Coloque os acontecimentos na ordem que eles vão ficar. 
Após anotar todas as suas ideias em cartõezinhos, distribua-as sobre a mesa ou o chão e 
coloque os acontecimentos em ordem cronológica dentro da história. 
Fique atento ao encadeamento da trama para ver se ela está fazendo sentido. 
Caso algum acontecimento pareça fora do lugar, separe os cartões referentes a ele e veja 
se consegue encaixá-los em outra parte da história.
Coloque os acontecimentos futuros no começo da trama para fazer um filme complexo e 
cheio de reviravoltas, como A origem.
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PARTE 2 - FAZENDO UM ESBOÇO
3 - Pergunte-se sobre a importância de cada cena. 
Dê uma boa olhada no esboço e faça perguntas como: “Para que serve essa cena?” ou 
“Como essa cena faz a história avançar?”. 
Dê uma boa olhada nas cenas individuais e veja se elas realmente tem algum propósito ou 
se estão lá só para encher linguiça. 
Remova todas as partes que parecerem inúteis.
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PARTE 2 - FAZENDO UM ESBOÇO
4 - Use pontos altos e baixos para encerrar os atos. 
Toda história deve ser separada em três atos: apresentação, confronto e resolução. 
A apresentação, ou o primeiro ato, começa no comecinho e termina quando o protagonista 
faz uma escolha que muda a vida dele para sempre. 
Durante o confronto, ou o segundo ato, o protagonista tenta alcançar um objetivo e entra 
em contato com o antagonista, o que leva ao clímax da história. 
A resolução, ou o terceiro ato, serve para mostrar o que aconteceu depois do clímax.
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PARTE 2 - FAZENDO UM ESBOÇO
1 - Faça uma capa para o seu roteiro. 
Insira o título em caixa alta bem no centro da página e pule uma linha. 
Em seguida, escreva “um roteiro de”. 
Pule mais uma linha e escreva o seu nome. 
Insira as suas informações de contato, como o seu e-mail e o seu telefone, na margem 
inferior esquerda.
Caso o roteiro seja baseado em outro filme ou em alguma outra história, inclua “Baseado 
na história de” e o nome dos autores originais na capa.
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PARTE 3 - FORMATANDO O ROTEIRO
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PARTE 3 - FORMATANDO O ROTEIRO
2 - Escreva o roteiro em Courier 12. 
As fontes padrão para roteiros são as variações da família Courier, que deixam o texto 
bem mais fácil de ler. Coloque a fonte em 12 pontos. O tamanho é considerado padrão 
pela indústria cinematográfica e é o mais usado por outros roteiristas.
Vá com calma na hora de usar elementos como negrito ou sublinhado para não distrair o 
leitor.
Dica: os softwares de edição de roteiros, como o Celtx, o Final Draft e o WriterDuet, 
formatam o texto automaticamente, de forma que você não precisa se preocupar em 
mudar nada.
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PARTE 3 - FORMATANDO O ROTEIRO
3 - Insira um cabeçalho sempre que mudar de cenário. 
Os cabeçalhos devem ficar alinhados à esquerda, a 4 cm da margem. 
O texto deve ser escrito em caixa alta para ficar bem visível. 
Escreva INT. ou EXT. para que o leitor saiba se a cena se passa em um espaço interno ou 
externo. Em seguida, insira o nome do local e a hora do dia em que a cena está se 
desenrolando.
Um cabeçalho deve ficar mais ou menos assim: INT. SALA DE AULA - DIA.
Os cabeçalhos devem ocupar apenas uma linha.
Caso queira especificar um cômodo dentro de uma locação, escreva o cabeçalho da 
seguinte forma: INT. CASA DE JOÃO - COZINHA - DIA.
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PARTE 3 - FORMATANDO O ROTEIRO
4 - Escreva blocos de texto descrevendo o cenário e as ações dos personagens. 
Os blocos de texto devem ficar alinhados à esquerda e ser redigidos em frases simples 
que descrevam as ações dos personagens e deem uma boa ideia do que está 
acontecendo. 
Mantenha o texto curto e direto para não assustar o leitor.
Evite dizer o que os personagens estão pensando. No geral, o roteirista não deve incluir no 
texto nada que não possa ser mostrado na tela. Logo, em vez de dizer: “João pensa em 
puxar a alavanca, mas não tem certeza de que deveria”, escreva algo como: “A mão de 
João treme perto da alavanca. Ele range os dentes e franze o cenho.”
Ao apresentar um personagem pela primeira vez, escreva o nome dele em caixa alta. Das 
próximas vezes que mencioná-lo, escreva normalmente.
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PARTE 3 - FORMATANDO O ROTEIRO
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PARTE 3 - FORMATANDO O ROTEIRO
5 - Centralize os nomes e as falas dos personagens. 
Quando um personagem for começar a falar, ajuste a margem para 10 cm com relação ao 
lado esquerdo da página. 
Insira o nome do personagem em caixa alta para que o leitor e o ator consigam identificar 
facilmente a fala. Ao escrever o diálogo, centralize-o a 7 cm da margem esquerda.
Para explicitar como um personagem está se sentindo, insira uma rubrica entre parênteses 
logo após o nome do personagem. 
Diga, por exemplo, que ele está (animado) ou (tenso). 
A rubrica deve ficar a 8 cm da margem esquerda da página.
https://pt.wikihow.com/Escrever-um-Roteiro
PARTE 3 - FORMATANDO O ROTEIRO
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https://pt.wikihow.com/Escrever-um-Roteiro
PARTE 3 - FORMATANDO O ROTEIRO
https://pt.wikihow.com/Escrever-um-Roteiro-de-Curta-Metragem-Eficiente
OUTRAS DICAS PARA ESCREVER O ROTEIRO
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https://pt.wikihow.com/Escrever-um-Roteiro
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https://pt.wikihow.com/Escrever-a-Sinopse-de-um-Roteiro
OUTRAS DICAS PARA ESCREVER O ROTEIRO
https://pt.wikihow.com/Escrever-um-Roteiro-de-Filme
OUTRAS DICAS PARA ESCREVER O ROTEIRO
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https://pt.wikihow.com/Escrever-a-Sinopse-de-um-Roteiro
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OUTRAS DICAS PARA ESCREVER O ROTEIRO
https://www.tertulianarrativa.com/comoeroteirodecinema
ROTEIRO LITERÁRIO X ROTEIRO TÉCNICO 
Roteiro literário: Roteiro que não 
contém as indicações técnicas
Roteiro técnico: Roteiro contendo 
indicações referentes à câmera, 
iluminação, som, etc..
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TÉCNICAS - ROTEIRO
PRINCIPAIS TÉCNICAS (Roteiro)
• locução em off: quando o locutor não aparece no vídeo. 
• locução ao vivo: quando o locutor fala aparecendo no 
vídeo.
• GC: gerador de caractere: quando algo escrito aparece na 
tela.
• Enquadramento: são os tipos de planos.
https://lp.avmakers.com.br/workshop-filmmaker-profissional/
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O ROTEIRO E SEU CONTEXTO
Enquadramento: são os tipos de planos.
•Planos mais comuns
Os termos relativos aos tipos de planos variam de uma escola 
cinematográfica paraoutra. Mas os tipos de enquadramento de 
cada plano são em geral os mesmos. 
Este é um plano extremamente aberto, 
geralmente o objetivo é mostrar o ambiente / 
cenário, a ênfase não é nos personagens, 
havendo até ausência dos mesmos na cena.
Este plano serve para contextualizar o local 
onde ocorrerá a cena seguinte. 
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Este é um plano extremamente aberto, 
geralmente o objetivo é mostrar o ambiente / 
cenário, a ênfase não é nos personagens, 
havendo até ausência dos mesmos na cena.
Este plano serve para contextualizar o local 
onde ocorrerá a cena seguinte. 
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https://blog.emania.com.br/linguagem-narrativa-do-cinema-fotografia-planos-de-uma-cena/
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https://blog.emania.com.br/linguagem-narrativa-do-cinema-fotografia-planos-de-uma-cena/
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https://blog.emania.com.br/linguagem-narrativa-do-cinema-fotografia-planos-de-uma-cena/
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O ROTEIRO E SEU CONTEXTO
Enquadramento: são os tipos de planos.
Plano de Conjunto
•Enquadramento de um cenário, no 
qual um ou mais personagens podem 
ser vislumbrados e identificados 
facilmente. Assim como no Plano 
Geral, este plano serve para 
contextualizar o local onde ocorrerá 
todo o resto da cena, assim como para 
mostrar quais personagens participam 
desta cena. 
Cena se refere a uma ação que se passa toda em um tempo determinado, sem saltos na narrativa 
de um filme ou vídeo, conhecidos como elipse. A presença de uma elipse marca a diferença básica entre cena 
e seqüência. No caso da seqüência, podem ocorrer elipses entre diferentes ações, desde que mantenham a 
sua narrativa principal. Cena também é utilizado para designar o local onde a ação ocorre, sendo portanto 
sinônimo de cenário, neste caso. 
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O ROTEIRO E SEU CONTEXTO
Enquadramento: são os tipos de planos.
Plano de Detalhe
•Enquadramento de uma parte do 
corpo do personagem, como a mão ou 
os pés. Também pode ser o 
enquadramento de um objeto de cena, 
como um livro, uma caneta, uma 
cadeira, um prato de comida. 
O ROTEIRO E SEU CONTEXTO
Enquadramento: são os tipos de planos.
Plano de Detalhe
•Este enquadramento serve para chamar 
a atenção para um objeto, como uma 
mala que foi esquecida no aeroporto, ou 
para uma ação de uma parte específica 
do corpo, como as mãos de um 
personagem escrevendo uma carta. 
Também serve para aumentar a carga 
dramática de uma cena, como por 
exemplo, ao enquadrar os pés de um 
assassino caminhando pela casa, sem 
revelar sua identidade. Ou o 
enquadramento dos dedos de um 
personagem nervoso, tamborilando sobre 
a mesa. 
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https://lp.avmakers.com.br/workshop-filmmaker-profissional/
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O que é roteiro?
O roteiro publicitário é a organização das 
idéias do criador, a representação do cenário 
de um sonho, feito para vender um produto. 
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Tecnicamente é um texto sintético, baseado 
no argumento, de cenas, sequências, diálogos 
e indicações técnicas de um filme. 
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Esses elementos, que o roteiro traz ordenados 
e relacionados entre si de forma dinâmica, são 
distribuídos entre as três unidades da ação 
dramática segundo Aristóteles: 
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Esses elementos, que o roteiro traz ordenados 
e relacionados entre si de forma dinâmica, são 
distribuídos entre as três unidades da ação 
dramática segundo Aristóteles: 
tempo, espaço e ação.
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Quando estas três unidades da ação, as três 
partes do todo – o roteiro -, são organizadas, 
forma-se uma estrutura linear, ou seja, a 
forma do roteiro. 
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O roteiro para teatro e cinema, por exemplo, 
conta a história de modo detalhada. 
Ele se preocupa com os pormenores de cada 
cena, com as ínfimas características de cada 
personagem, com cada ruído. 
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O roteiro é a linha guia do filme. 
É sua matéria-prima bruta. A ideia.
De preferência, a grande ideia.
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Gêneros
No cinema, todo roteiro tem um gênero. Ou até mais de um. 
O gênero é simplesmente uma questão de rótulo, mas pode 
ajudar a atrair o interesse do espectador. 
Pelo gênero do longa-metragem podem-se imaginar alguns 
aspectos, como cenário e ritmo. Os gêneros mais comuns no 
cinema são: o drama, o policial, a comédia, a aventura, o 
terror, o musical, a ficção científica, o pornô e o infanto-
juvenil.
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Gêneros
São formas utilizadas para se distinguir os variados tipos de 
filmes, numa classificação derivada dos estudos literários, e 
serve como instrumento útil paraa análise do cinema.
Normalmente utilizados para fins de categorização comercial. 
Ação
Aventura
Cinema de arte
Chanchada
Cinema catástrofe
Comédia
Comédia romântica
Comédia dramática
Comédia de ação
Dança
Documentário
Docuficção
Drama
Espionagem
Faroeste (ou western)
Fantasia científica
Ficção científica
Filmes de guerra
Musical
Filme policial
Romance
Seriado
Suspense
Terror (ou horror)
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Estilos de realização
Definir o estilo de realização é definir de que maneira a mensagem 
publicitária será comunicada. 
Por meio de depoimento? De demonstração? De uma narração? 
É fundamental que essa forma cumpra os objetivos do roteiro e, 
posteriormente, do filme: fazer a mensagem ser compreendida, 
persuadir e gerar recall.
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A idéia
Você já leu o briefing, conheceu o cliente, o produto, o target, o 
assunto está claro, já foi coletado todo o tipo de informação 
possível. É hora de criar. Relações, antíteses, metáforas, 
sinônimos, antônimos, imagens, palavras, sons, sentidos, 
nonsense, absurdo, vale tudo. É brainstorm na busca da idéia.
Logline ou Storyline
Logline, ou Storyline, é sua história resumida em uma frase. O resumo de 
seu plot, do seu protagonista e do seu objetivo em uma única sentença.
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Logline
A sua idéia começa a ganhar forma e você já pode definir seu protagonista 
e qual o conflito central. Apresenta o protagonista, seu objetivo e seu 
obstáculo. Aqui o personagem ainda não tem e não deve ter nome), ele 
deve ser definido apenas por suas características essenciais. 
Logline é a essência dramática de forma sucinta, um resumo de toda a 
história em uma única frase. 
A Logline é tão essencial, que é comum voltarmos a ela ao longo do 
processo de escrita, para lembrarmos e mantermos o foco em o que 
realmente importa de nossa história.
Logline
Exemplos:
Se beber, não case
Logline: Três padrinhos de casamento perdem o amigo noivo durante a 
despedida de solteiro em Las Vegas e sem memórias da noite anterior 
precisam refazer seus passos a fim de encontrá-lo.
Rocky- Um Lutador
Logline: Fracassado lutador de boxe da Filadélfia recebe oportunidade de 
lutar pelo título mundial contra o campeão do cinturão, em comemoração 
ao bicententário de independência dos EUA.
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Sinopse
Sinopse vem do grego synopsis e pode ser traduzida como 
“vista do conjunto”.
Sinopse é uma narração breve, um resumo, um sumário uma 
síntese. 
É o roteiro sem divisão das cenas, as falas, as locuções. 
Ela é objetiva e traz apenas a idéia principal, descrita, é claro, 
de maneira interessante e vendedora, sedutora.
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Sinopse
Por ser uma representação primária do roteiro, já na sinopse 
podem-se identificar três atos narrativos fundamentais: 
apresentação, desenvolvimento e solução.
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Sinopse
Apesar de seu princípio ser a síntese, para que o leitor compreenda a 
história por completo é necessário que a sinopse contenha quatro 
elementos:
• Temporalidade: identificação da época em que se passa a história
• Localização: Toda história se passa em algum lugar
• Percurso da ação: os acontecimentos devem ser interligados, 
colocados em uma seqüência lógica
• Desfecho: se a conclusão do filme for uma frase, redija-a da melhor 
maneira possível.
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Sinopse
E não se esqueça do título. Toda história tem um. Além de ajudar você a 
identificar o roteiro, ele é necessário na autorização de veiculação que 
será passada à emissora de TV.
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Seleção de sinopses
Uma das vantagens da sinopse é que ela ajuda a economizar tempo. 
Imagine que você teve uma idéia de roteiro brilhante, inovadora, genial. 
Será que ela é isso tudo mesmo?
Então antes de partir para o desenvolvimento, escrevendo cada cena, 
cada locução, desenvolva-a um pouco, de maneira objetiva e sintética, 
mas sem deixar, claro, que a ideia central perca o brilho.
Vende-se em 30 segundos – Manual do roteiro para filme publicitário – Tiago Barreto – Ed. Senac
Conflito / Plot
Tudo o que existe vive em conflito. Há o conflito de um homem com outro; 
dele com a natureza; ou dele com ele mesmo, quando filosofa por 
exemplo, sobre sua existência: ser ou não ser? Há o conflito do animal 
com o deserto, onde ele tenta sobreviver.
É o conflito, essa interação de elementos e aquilo que ocorre entre eles, 
que torna o mundo interessante, dinâmico e instigante. Levando esse 
conceito para o universo da narrativa, pode-se concluir que toda história 
precisa de um conflito. 
Porque conflito é ação. E sem ação não existe drama.
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Conflito / Plot
O termo ação aqui utilizado não se refere, unicamente, aos roteiros de 
aventura ou policial, mas a atividade humana em geral. 
O grande motivador da ação é o conflito. 
O surgimento do conflito retira a personagem de sua vida cotidiana e a 
leva a agir, se movimentar para resolver o conflito gerado. 
Vende-se em 30 segundos – Manual do roteiro para filme publicitário – Tiago Barreto – Ed. Senac
Conflito / Plot
Para se escrever uma boa sinopse é preciso que o conflito matriz seja 
descrito com clareza e apresente três pontos chave: 
A apresentação do conflito – Qual é o conflito?
O desenvolvimento do conflito – Qual o resultado do conflito? 
A solução do conflito – Como se resolve? 
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Conflito / Plot
No micromundo dramático, no entanto, não basta que os conflitos 
existentes sejam aqueles que já estão subentendidos. Esse são 
chamados os conflitos básicos, como os do homem com a natureza, 
da natureza com o tempo, da tecnologia com o tradicional. 
O que torna uma narrativa atraente e rica, e que justifica sua existência, 
são os conflitos maiores, acentuados, valorizados. Vamos chamá-los de 
conflitos fundamentais.
Vende-se em 30 segundos – Manual do roteiro para filme publicitário – Tiago Barreto – Ed. Senac
Conflito / Plot
É por meio do conflito que você deve fazer o leitor se identificar com seu 
roteiro, criando empatia pelo serviço ou produto. 
Crie uma situação que poderia ocorrer com seu público, faça com que ele 
se enxergue na história e, assim, estabeleça uma relação de 
cumplicidade. 
Se o personagem está para ser atropelado, induza o leitor/espectador a 
sentir o mesmo frio na barriga.
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Conflito / Plot
O conflito fundamental é o segundo assunto do roteiro (o primeiro é 
sempre o produto). 
É ele que fornece o impulso dramático que move a história para sua 
conclusão. 
É o centro da ação dramática. 
Na linguagem do roteiro, é o “plot”.
Vende-se em 30 segundos – Manual do roteiro para filme publicitário – Tiago Barreto – Ed. Senac
Conflito / Plot
É o plot que faz um bom roteiro para comercial.
Em 30 segundos você precisa prender a atenção, fazer-se entender, 
conquistar e provocar uma ação. 
Portanto, escreva somente o que é estritamente necessário para 
completar sua idéia. 
Não coloque nenhum elemento no roteiro que possa desviar a atençãodo 
leitor da mensagem principal. 
É mais fácil uma mensagem ser gravada quando ela é única.
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Conflito / Plot
Se, em seu roteiro, o plot é o amor de um motorista pelo carro, pense 
apenas em buscar um caminho que o torne mais diferente e interessante 
possível para esse conflito.
Conflito / Plot
Agência: Talent / Cliente: Ipiranga / Produto: Postos Ipiranga
Título: Ambulância
Nos corredores de um pronto socorro, médicos apreensivos empurrando uma maca com um 
paciente em estado grave. Eles chegam até uma ambulância que está sendo lustrada por 
um funcionário.
FUNC: O quê? Colocar ele aqui? Que é isso, gente, acabei de lavar!
Os dois médicos se olham sem entender.
FUNC: Gente, carro branco... suja! Quer que eu chame um taxi?
O paciente solta um gemido de dor.
FUNC: Tá vendo? Vai emporcalhar tudo lá dentro.
Corta para imagens de um posto Ipiranga.
LOC OFF: Se você é apaixonado por carro como todo brasileiro, você tem que passar num 
posto Ipiranga.
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Hora de:
Divirtam-se!
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TÉCNICA
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TÉCNICA
As técnicas podem variar de acordo com a preferência do autor, mas de um modo 
geral são muito similares, dividindo-se em uma série de etapas, desde a 
concepção da idéia até o roteiro final.
1.IDÉIA
2.STORY LINE
3.SINOPSE
4.PERFIL DE PERSONAGENS
5.ARGUMENTO
6.ESTRUTURA
7.ROTEIRO 
Idéia
Ter uma idéia é o principio de qualquer roteiro, não chega a ser uma etapa 
propriamente dita, mas é o início do processo. 
A criatividade do autor conta muito neste ponto, mas um roteirista não pode 
depender do surgimento espontâneo de uma idéia. 
A sua produção seria limitada e ele ficaria, na maior parte do tempo, esperando 
uma grande idéia chegar. 
Não se deve perder tempo esperando a grande idéia aparecer, deve-se procura-
la, criar condições para que ela venha. 
TÉCNICA
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Idéia
Fica-se, então, a questão: Onde encontrar uma boa idéia.
As idéias não surgem simplesmente do nada, existe sempre uma fonte de 
inspiração. Segundo o roteirista Lewis Herman, as idéias podem ser originadas de 
seis fontes. São elas:
TÉCNICA
Idéia
• Idéia selecionada – Tem se a idéia a partir de alguma lembrança ou 
experiência pessoal. 
• Idéia verbalizada – Quando a idéia surge de alguma conversa ou história 
que ouvimos. 
• Idéia lida – Quando a idéia surge a partir de algo que lemos. Pode ser: 
jornal, revista, livro, folheto. 
• Idéia transformada – Neste caso a idéia surge de uma obra de ficção 
(livro, revista, filme, peça de teatro). 
• Idéia proposta – Quando alguém propõe uma idéia a você. 
• Idéia procurada – Quando você deseja escrever sobre um determinado 
tema. Para tanto você deve estudar ou pesquisar sobre o tema em questão. 
TÉCNICA
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Idéia
Associe idéias por:
• Contigüidade ou proximidade de elementos, mesmo diferentes: pneu lembra 
carro/viagem/estrada/distância
• Semelhança ou proximidade de significados: tartaruga/lentidão; 
fogo/destruição
• Sucessão ou decorrência de idéias, uma após a outra (nuvens 
escuras/trovão/chuva/chão imundo)
• Contraste ou oposição de idéias (frio/calor; dia/noite; grande/pequeno)
TÉCNICA
Story line 
O termo ação aqui utilizado não se refere, unicamente, aos roteiros de aventura ou 
policial, mas a atividade humana em geral. O grande motivador da ação é o 
conflito. O surgimento do conflito retira a personagem de sua vida cotidiana e a 
leva a agir, se movimentar para resolver o conflito gerado. 
Para se escrever um bom story line é preciso que o conflito matriz seja descrito 
com clareza e apresente três pontos chave: 
A apresentação do conflito – Qual é o conflito?
O desenvolvimento do conflito – Qual o resultado do conflito? 
A solução do conflito – Como se resolve? 
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Sinopse
Apesar de seu princípio ser a síntese, para que o leitor compreenda a 
história por completo é necessário que a sinopse contenha quatro 
elementos:
• Temporalidade: identificação da época em que se passa a história
• Localização: Toda história se passa em algum lugar
• Percurso da ação: os acontecimentos devem ser interligados, 
colocados em uma seqüência lógica
• Desfecho: se a conclusão do filme for uma frase, redija-a da melhor 
maneira possível.
TÉCNICA
Personagens
O personagem principal do roteiro é sempre o produto ou a marca. 
É isso que deve, mais do que qualquer outra coisa, conquistar o 
espectador. 
Os personagens não precisam de profundidade. 
Podem ser superficiais, desde que tenham uma personalidade. 
A personalidade é importante porque ajuda na definição do tom do roteiro, 
em sua direção e na identificação com o target.
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Personagens 
A seguir alguns itens que podem constar no perfil. Este modelo foi criado 
para se elaborar o perfil de um protagonista de longa metragem. Não é 
realmente necessário que se tenha todas estas informações.
O modelo para construção do perfil consiste em se responder a seguintes 
questões: 
• Aparência física
• Saúde
• Forma de vestir
• Postura física
• Movimento/ ritmo
• Conteúdo da fala
• Hábitos Visuais
• Fragmentos de trabalho
• Hobby
• Micro ações
• Detalhes do ambiente
• História pessoal
• Nível educacional
• Antecedentes familiares e sociais
• Preferência amorosa
• O que gosta e o que não gosta
• Preconceitos, manias e 
defeitos
• Necessidades, desejos, 
objetivos, arrependimentos e 
rancores
• Falhas
• Característica que pode 
perde-lo ou salva-lo
• Problema externo ou interno
TÉCNICA
Argumento
O argumento consiste na história contada em sua íntegra, tendo como 
base a sinopse. 
No argumento pode-se descrever melhor os ambientes onde a história se 
passa e se colocar as personagens secundárias. 
Além disso, pode se desenvolver o “plot” (conflito essencial, trama 
principal) e os “subplots” (conflitos secundários). 
Em obras convencionais deve-se ter o cuidado de sempre se resolver o 
conflito principal e os conflitos secundários, até o fim da história. 
TÉCNICA
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Estrutura ou escaleta 
Com a sua história pronta é hora de transforma-la em roteiro. 
A história contada no argumento deve ser diluída em cenas. 
Para, tanto, faz-se uso da estrutura ou escaleta.
A estrutura é a divisão do argumento em cenários e cenas. 
Neste momento o autor pensa somente em imagens e seguindo o 
argumento ele vai dividindo as cenas, marcando o ambiente onde ela se 
passa e informando o que ocorre de importante neste ambiente.
TÉCNICA
Estrutura 
A elaboração da estrutura é relativamente simples.
• Traça-se uma pequena linha vertical.
• No lado esquerdo coloca-se o número da cena
• No lado direito põe-se o local onde a cena se passa, uma referência 
sobre a luz ambiente (interior ou exterior) e sobre o horário (noite ou dia)
• Abaixo deste cabeçalho coloca-se o que ocorre na cena (somente o que 
for importante)
TÉCNICA
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Estrutura 
Com a elaboração da estrutura já se vê o roteiro tomar forma. 
Ao terminar de escrever as cenas, o autor deve verificar se a história está 
coesa e coerente com os seus objetivos e se as informações são 
suficientes para que o espectador entenda a história.
TÉCNICA
Roteiro 
O roteiro é dividido em cenas e contém: a descrição dos ambientes e da ação, o nome 
dos ambientes e personagens, os diálogos e indicações para personagem, e, por 
último, a indicação de efeitos para transição de cenas.
O formato de roteiro, aqui, ensinado é o ”master scenes”, que é o mais utilizado 
atualmente.
Cada informação tem seu local específico.
TÉCNICA
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Roteiro 
Cada informação tem seu local específico.
O cabeçalho da cena informa: o número da cena, onde se passae a luz do ambiente 
(interior ou exterior, noite ou dia).
Logo abaixo vem a descrição do ambiente e da ação que está ocorrendo.
Centralizado abaixo da descrição o nome do personagem e embaixo dele a fala e a 
indicação para o personagem (quando necessária).
Abaixo da fala pode ter outra descrição de ação ou o efeito de transição para outra 
cena.
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Roteiro 
Cena XX (ambiente/ locação) (luz do ambiente) 
(Descrição do ambiente)
(Descrição da ação)
(nome do personagem)
(rubrica)
(fala)
(descrição da ação)
(efeito de transição)
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Roteiro 
CENA 13 Casa de Aderbal – sala int./dia
A sala é pequena e tem poucos móveis. Um sofá velho e uma mesinha de centro.
Aderbal está sentado no sofá, lendo uma revista. A porta se abre e Flávia entra. Aderbal joga a revista em cima da mesa.
FLÁVIA
Você queria falar comigo?
ADERBAL
(tímido)
É que eu, eu.
FLÁVIA
(irritada)
Eu o que? Aderbal!?
Aderbal pega a revista, a abre e abaixa a cabeça.
FLÁVIA
Você é um palerma, Aderbal!
Flávia sai irritada e bate a porta com força. Aderbal joga a revista no chão.
CORTA PARA:
TÉCNICA
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http://www.tutoriais3dmax.com.br/2013/09/voce-sabe-o-que-e-storyboard-e-
animatic.html
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