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Anatomia vias sensoriais - olfato e visão

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OLFATO 
 
O sentido do olfato é o responsável pela transdução das moléculas químicas, 
presentes no meio externo, em informação percebida como odor. A percepção de 
odores é importante tanto como um mecanismo de alerta sobre substâncias ou 
lugares nocivos quanto na identificação de alimentos. 
A percepção das diferentes substâncias químicas é feita por receptores – neurônios 
olfatórios primários - presentes nas células receptoras olfativas do epitélio olfativo, a 
mucosa nasal, localizado no alto da cavidade nasal. Esses neurônios transformam o 
estímulo químico em elétrico. 
Os axônios destas células projetam-se para os bulbos olfatórios em porções 
especializadas, denominadas glomérulos olfatórios. As aferências olfativas ocorrem 
pelos nervos cranianos e constituem a via olfatória, chegando a diversas estruturas 
encefálicas, tais como o córtex olfativo e estruturas vizinhas no lobo temporal. 
Ao contrário dos demais sistemas sensoriais, a informação sensorial atinge o córtex de 
modo direto, sem passar antes pelo tálamo. Além disso, diferencia-se das vias clássicas 
por ser composta apenas por dois neurônios. 
▪ N1: mucosa olfatória 
▪ N2: bulbo olfatório, onde se formam os tratos olfatórios – trato é um conjunto de 
axônios. 
Os tratos são conjuntos de axônios. O trato olfatório atinge o lobo temporal e se divide 
em duas estrias: estria medial e estria lateral. A estria lateral é responsável por enviar o 
impulso consciente que irá terminar no unco e no giro parahipocampal. Essa estria é 
homolateral porque a interpretação acontece do mesmo lado do estímulo. 
Ocorrem ainda, projeções para áreas de memória, que são totalmente ligadas às 
emoções. 
VISÃO 
 
 
O aparelho sensorial da visão é constituído pelos órgãos receptores visuais da retina, 
estruturas de percepção e interpretação do córtex occipital, e pelo conjunto de fibras 
e centros sensoriais que realizam a conexão da retina com o córtex visual. 
ÓRBITA 
Osso frontal, esfenoide, palatino, maxila, etmoide e osso lacrimal – ossos do crânio que 
formam uma espécie de caverna. Dentro dessa orbita, está um corpo adiposo que 
preenche este espaço, junto ao bulbo. 
 
São estruturas orbitais: 
a) Pálpebra: projeção muscular localizada anteriormente ao bulbo. Possui glândulas 
tarsais, cuja secreção é lipídica com intuito de lubrificar os olhos e impedir o 
extravasamento de liquido e a desidratação. 
b) M. extrínsecos ao bulbo: Atuam na movimentação da orbita 
c) Nervos e vasos 
d) Fáscia orbital: circunda os bulbos dos olhos e os músculos. É um tecido que envolve 
a região e ajuda a dar sustentação, contribui para uma melhor fixação do bulbo. 
e) Túnica mucosa – conjuntiva: reveste as pálpebras e a face anterior dos bulbos. 
 
PÁLPEBRA E APARELHO LACRIMAL 
A pálpebra é uma região muscular – m. palpebral superior e m. orbicular do olho - 
junto de glândulas lacrimais. Associados a região palpebral estão os cílios – projeções 
pilosas que atuam como proteção para a região. 
O processo de contração dos músculos protege contra a pressão traumática e 
lubrifica a região por meio da distribuição lacrimal. 
Posteriormente ao musculo estão glândulas tarsais que produzem uma secreção 
lipídica, que servem para que não haja colabamento das duas pálpebras e, ademais, 
impede que a secreção lacrimal extravase. 
A glândula lacrimal – localizada na região superior e lateral - produz uma solução 
salina com presença de lisozima, a fim de ajudar na proteção contra agentes 
agressores. Como esta sendo constantemente produzida, essa secreção precisa 
também ser drenada constantemente. O trajeto é lateral para medial, o que é 
importante, pois segue em direção ao canalículo lacrimal, que drena a secreção 
produzida e acumula no saco lacrimal. Desse saco lacrimal parte um ducto que se 
abre na cavidade nasal, consequentemente com a cavidade oral – isso permite a 
deglutição. 
A solução salina lubrifica a região entre as duas laminas da túnica conjuntiva. 
BULBO 
O bulbo ocupa a região orbital e é suspenso por músculos e por fáscias, sendo essas 
que predispõem da maior fixação; 
Possui uma bainha, denominada bainha do bulbo – cápsula de Tenon, que envolve e 
fixa o bulbo na sua posição. Entre a bainha do bulbo e o bulbo há o espaço 
episclerar, que permite a movimentação do bulbo, mesmo que seja fixado pelas 
fáscias. 
O espaço entre as fáscias e o bulbo é preenchido por tecido adiposo 
 
CAMADAS DO BULBO 
 
Túnica fibrosa – camada externa 
a) Esclera 
É a maior parte da túnica fibrosa, representado cerca de 5/6 e está localizada 
posteriormente à córnea, em uma anatomia topográfica. Nela ocorre a fixação de 
músculos extrínsecos e intrínsecos. Aparentemente é avascular – ocorre apenas a 
passagem de vasos. 
b) Córnea 
Uma diferença importante entre ela e a esclera, é a convexidade. 
Tem sua inervação pelo nervo oftálmico – ramo oftálmico do nervo trigêmeo. Embora 
seja muito inervada, é avascular e, por isso, precisa de nutrição que acontece pelo 
líquido lacrimal e pelo humor aquoso. Sua camada externa é nutrida pelo líquido 
lacrimal e a camada interna pelo humor aquoso. 
Túnica vascular - camada média 
 
a) Corióide 
Macroscopicamente possui uma coloração marrom-avermelhada. 
Sua camada mais próxima da esclera, ou seja, a mais externa possui vasos maiores. 
Enquanto a camada mais interna, adjacente a camada fotossensível avascular da 
retina, possui vasos mais finos. 
b) corpo ciliar 
Une a corioide à circunferência da íris e é onde há inserção da lente. 
Possui uma porção muscular e outra vascular. 
Entre seus componentes está o processo ciliar, responsável pela produção do humor 
aquoso. 
c) Íris 
Atua como um diafragma contrátil, cercando a região e dividindo em duas partes – 
uma anterior e outra posterior. 
No seu interior está uma abertura, a pupila, responsável pela passagem de feixe 
luminoso. O musculo dilatador da pupila sofre ação do sistema nervoso simpático, pro 
meio de receptores alfa 1. Enquanto a miose é promovida pelo sistema nervoso 
parassimpático - receptores M1 e M2). 
Em sua região posterior está o cristalino, uma lente transparente que modifica sua 
forma para dar maior nitidez à visão por meio da acomodação visual. 
Túnica interna – camada interna 
 
a) retina 
A retina pode ser dividida em parte óptica e parte cega. A parte óptica é capaz de 
receber estímulos luminosos e a parte cega é incapaz de receber esses estímulos. 
É nutrida pela artéria central da retina, junto da qual esta a veia central da retina – 
acompanham o nervo óptico. 
O disco óptico é por onde saem os axônios ópticos e por onde entra a artéria óptica. 
A artéria entra e se ramifica, sendo que o ramo central se torna um canal, 
denominado hialóide. No interior, esta a região de macuna lútea e a fóvea central, 
contribuintes para uma maior acuidade visual. 
VASCULARIZAÇÃO DAS TUNICAS 
▪ Artérias ciliares posteriores – longas e curtas:atravessam a esclera e chegam na 
corioide. 
▪ No corpo ciliar estão as continuações das ciliares, aonde irão se anastomosar 
para drenagem e retornam pela veia. 
COMPARTIMENTOS DO BULBO DO OLHO 
A cavidade anterior ao cristalino é dividida em duas partes, pela íris – anteriormente à 
íris esta a câmera anterior do bulbo; e posteriormente, a câmara posterior do bulbo. 
Humor aquoso produzido pelos processos ciliares, passa pela câmara posterior em 
direção à pupila, que é a porta de entrada para a câmara anterior, chegando ao 
seio venoso da esclera onde será drenado. 
Enquanto o humor aquoso ocupa a câmara anterior à lente, o humor vítreo está na 
câmara posterior à lente. 
Quando ocorre aumento na produção do liquido ou diminuição da drenagem, pode 
promover o acumulo de humor aquoso, acarretando em aumento da pressão 
intraocular (PIO). 
MÚSCULOS EXTRINSECOS 
Musculatura é inserida diretamente na esclera: 
▪ m. obliquo superior(nervo troclear IV); 
▪ m. levantador da pálpebra superior 
▪ m. reto superior 
▪ m. reto medial 
▪ m. reto inferior 
▪ m. obliquo inferior (nervo oculomotor III); 
▪ m. reto lateral (nervo abducente VI). 
 
 
VIA OPTICA 
O receptor I, ou primeiro neurônio, assim como o II e o III estão localizados na retina - 
neuroepitélio que reveste internamente a cavidade do bulbo ocular. Os 
fotorreceptores são os cones e os bastonetes, sendo os cones adaptados para a 
percepção com maior intensidade luminosa e para as cores. Os bastonetes são 
adaptados para a visão em ambientes pouco iluminados. Sua distribuição na retina 
não é homogênea. Enquanto predominam em maior numero na periferia, a 
população de cones aumenta gradualmente quando se aproxima da mácula lútea, 
região de maior concentração de cones, principalmente em seu epicentro, na fóvea 
central. Esse é o local de maior acuidade visual, onde a posição dos olhos assegura 
que a principal imagem se dirija para a fóvea de cada olho. Os três primeiros 
neurônios da via visual na retina são: 
a) fotorreceptores 
b) células bipolares 
c) células ganglionares – seus prolongamentos axonicos se agrupam para formarem os 
nervos ópticos. 
Estímulos captados na retina são enviados aos nervos ópticos. No nível do quiasma 
óptico ocorre o cruzamento de fibras constituindo os tratos ópticos. 
Cada trato óptico tem seu trajeto do quiasma ao corpo geniculado, onde está o IV 
neurônio e onde ocorre a formação da via retino geniculada. Seguem do corpo 
geniculado até os lábios do sulco calcarino no lobo occipital. 
Neurônios I, II e III na retina → nervos ópticos → formação de quiasma óptico → trato 
óptico → corpo geniculado, onde está o neurônio IV → lábios do sulco calcarino no 
lobo occipital. 
CAMPOS VISUAIS 
Com o objetivo didático a retina é dividida 
em segmento nasal e temporal, que 
captam a imagem de forma invertida. 
Cada olho possui dois nervos ópticos, 
sendo eles: nervo lateral ou temporal e 
nervo medial ou nasal. Os campos 
temporais de visão se projetam nos nervos 
mediais, enquanto o campo medial se 
projeta nos nervos laterais. 
 
 
 
Os nervos mediais se cruzam formando o 
quiasma óptico e depois seguem para a 
região hipotalâmica, onde a imagem será 
conduzida até o sulco calcarino que é 
fundamental para o sistema da visão, 
atuando na projeção da imagem. No caso 
dos nervos laterais, seguem a mesma via, 
porém, sem que ocorra o quiasma.

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