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Prévia do material em texto

Mariléia Habitzreiter
 Universidade norte do paraná
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
HISTÓRIA
nome do ALUNO
PROJETO DE ENSINO 
licenciatura em história
Redentora
2021
Projeto de Ensino apresentado à [inserir nome da universidade], como requisito parcial à conclusão do Curso de [inserir nome do Curso].
Docente supervisor: Prof. [Inserir nome do coordenador do curso] 
Redentora
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	10
8	CRONOGRAMA	11
9	RECURSOS	12
10	AVALIAÇÃO	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
Após concluir o seu Projeto de Ensino, será necessário atualizar a paginação do sumário. Para isso, clique sobre algum dos itens acima, com o botão direito do mouse, selecione a opção “atualizar campo” e, depois, “atualizar apenas os números de página”. Não inclua qualquer outro item ao Projeto, seguindo à risca as orientações do Manual de Orientações para Elaboração do Projeto de Ensino. Apague essas informações após finalizar a edição do arquivo.
INTRODUÇÃO
Esse documento histórico transpassa a data da sua criação e influencia muitos momentos. Ao analisar a Carta de Pero Vaz de Caminha e as diferentes abordagens que ela proporciona, sabemos que no ano de 1500 a Carta foi escrita a fim de informar o rei D. Manoel sobre o achamento de terras atualmente brasileiras, por meio dela, eventos, fatos e até mesmo a história pode ser registrada permitindo assim a multiplicação do conhecimento.
No período das grandes navegações a Europa esperava ansiosa pela conquista das Índias e suas riquezas. A frota de Pedro Álvares Cabral partiu com esta intenção, mas, por motivos naturais, relacionados aos ventos contrários, ou por
ordem do capitão-mor, o navio deslocou-se para o oeste, em vez da rota sul,
permitindo assim a descoberta do Brasil. Havia então, a necessidade de registrar
cada evento importante e informá-los ao rei.
Neste contexto, ressalta-se a Carta escrita por Pero Vaz de Caminha ao rei
de Portugal, Dom Manuel I, no dia 01/03/1500, que registra detalhadamente, as descobertas do que mais tarde seria um novo país, o Brasil.
A Carta é um documento muito importante, pois possui uma trajetória majestosa e anos após acabou por ser considerada como certidão de nascimento do Brasil
Neste item, você deve explorar, de forma clara, o objetivo do material, ou seja, a apresentação do seu Projeto de Ensino. A introdução consiste em um texto que apresenta ao leitor uma síntese das principais informações do trabalho, incluindo, por exemplo, o tema a ser discutido e o modo de organização das informações. Assim, o leitor tem uma prévia daquilo que será encontrado, ao prosseguir com a leitura. O texto deve ser claro, objetivo, de modo a trazer uma contextualização acerca do Projeto de Ensino a ser apresentado. 
Esta parte do Projeto deverá conter, no mínimo, meia (0,5) e, no máximo, uma (1) lauda. 
Apague essas informações após incluir o seu texto.
1 TEMA 
Análise da Carta de Caminha para estudo do Descobrimento do Brasil
 A linha de pesquisa escolhida para desenvolver o Projeto de Ensino foi à docência, a escolha do tema ocorreu devido às várias temáticas que foram abordadas no decorrer do curso as quais mais despertaram minha atenção, como a da Carta de Caminha, dentre outras, além de ser um tema que me identifico, e que trabalhei de forma superficial nos estágios relacionados à docência que realizei. 
A Carta De Caminha tem papel essencial no estudo da História, pois é um documento que permite um primeiro contato dos alunos com a formação do Brasil. Contribui, ainda, para iniciar um processo de aprendizagem com base em inconsistências sobre documentos e outras fontes. Vale ressaltar que todo vestígio do passado é uma fonte histórica em potencial. Porém só fontes de valor legal e/ou institucional podem ser consideradas verdadeiros documentos históricos. Essa proposta de trabalho, que aproxima os alunos dos procedimentos de trabalho de um historiador, é a perspectiva atual no ensino da disciplina desde os anos iniciais.
A leitura da Carta de Caminha expandirá nossos horizontes e a nossa forma de ver e sentir o mundo, oportunizando acessar um universo que não conhecemos, sem precisar sair do lugar, ler a Carta despertará diferentes habilidades, promovendo:
•	A ampliação no exercício da imaginação e da criatividade.
•	O aprimoramento da expressão, linguagem e da ampliação do repertório linguístico.
•	A possibilidade dos alunos acessarem novos mundos, culturas e paisagens distintas.
•	Reflexões sobre fenômenos naturais e sociais do seu cotidiano e da realidade do mundo que a cerca.
•	O estabelecimento de novas relações e de conclusões inteligentes.
•	Valores éticos essenciais para o exercício consciente da cidadania.
Neste item, você deve apresentar o tema escolhido para o desenvolvimento do Projeto de Ensino, lembrando-se de que ele deve estar estreitamente vinculado ao ensino. 
Leia, atentamente, as orientações apresentadas no Manual do Projeto de Ensino, conforme as especificidades do seu Curso. 
Esta parte do Projeto deverá conter, no mínimo, uma (1) e, no máximo, duas (2) laudas. 
Apague essas informações após incluir o seu texto.
2 JUSTIFICATIVA
A Carta de Pero Vaz de Caminha é de grande importância porque foi o primeiro documento o qual relatava para o rei de Portugal D. Manuel como ocorreu a descoberta do Brasil, sendo que o português descreve o que viu e quais suas impressões sobre o território e sua soberana natureza, descreve também como aconteceram os eventos que resultaram na descoberta de novas terras, ficando clara a sua intenção de ser o primeiro a relatar o fato.
A Carta de Pero Vaz de Caminha foi um documento escrito pelo escrivão português Pero Vaz de Caminha, escrita em 1.º de maio de 1500, em Porto Seguro, Bahia, foi levado para Lisboa sob os cuidados de Gaspar de Lemos, considerado um dos maiores navegadores de seu tempo.
Apesar de ter sido escrita no século XVI, a Carta foi descoberta muitos anos depois, já no século XVIII e sua primeira publicação foi em 1817.
É importante perceber que a Carta de Caminha é considerada o primeiro documento escrito no Brasil e, por esse motivo, é um marco literário do País. Ele faz parte da primeira manifestação literária pertencente ao movimento do Quinhentismo.
Após a independência em 1822, o documento ganhou ainda notoriedade, tornando-se fonte inesgotável de estudos feitos posteriormente. No que diz respeito aos aspectos estruturais, pode-se dizer que se tem uma clareza entre o português falado no início do século XVI e o que falamos hoje, vemos que algumas palavras não se usam mais e novas estão entrando ao nosso vocabulário.
Neste item, você deve apresentar um texto que destaque a relevância do seu Projeto de Ensino, com argumentos que identifiquem a importância do tema selecionado. 
Leia, atentamente, as orientações apresentadas no Manual do Projeto de Ensino, conforme as especificidades do seu Curso. 
Esta parte do Projeto deverá conter, no mínimo, uma (1) e, no máximo, duas (2) laudas. 
Apague essas informações após incluir o seu texto
3 PARTICIPANTES
Esse projeto foi elaborado voltado para a Ensino Fundamental, visando ser desenvolvido especificamente para os alunos do 7º ano mas podendo ainda ser adaptado para outras turmas.
A preocupação inicial esta voltada para estimular o gosto pelo estudo da História, levantando questões sobre o que poderia ser feito para que os alunos tivessem mais contato com essa disciplina também fora da escola. Sabemos que embora o professor seja visto como uma referencia na vida das crianças, ele sozinho é provável que não consiga sustentar o gosto pela História, pois se o aluno faz o que é pedido na escola, mas em casa não existe essa realidade, a História pode ser vista pelo aluno apenas como uma obrigação da escola.
Neste item, você deve apresentar a delimitação do público-alvodo seu Projeto de Ensino, ou seja, a quem a proposta se destina. 
Leia, atentamente, as orientações apresentadas no Manual do Projeto de Ensino, conforme as especificidades do seu Curso. 
Esta parte do Projeto deverá conter, no máximo, meia (0,5) lauda. 
Apague essas informações após incluir o seu texto.
4 OBJETIVOS
Esse projeto foi elaborado voltado para o ensino fundamental visando ser desenvolvido especificamente para os alunos do 7º , mas podendo ainda ser adaptado para outras turmas.
Entender a importância da comunicação escrita como um dos meios para preservar a memória e as fontes históricas.
 Análise de documento: carta de Pero Vaz de Caminha
A preocupação inicial esta voltada para estimular o gosto pelo estudo da História, levantando questões sobre o que poderia ser feito para que os alunos tivessem mais contato com essa disciplina também fora da escola. Sabemos que embora o professor seja visto como uma referencia na vida das crianças, ele sozinho é provável que não consiga sustentar o gosto pela História, pois se o aluno faz o que é pedido na escola, mas em casa não existe essa realidade, a História pode ser vista pelo aluno apenas como uma obrigação da escola.
 
Neste item, você deve indicar o que se pretende alcançar, de forma ampla, com o desenvolvimento do Projeto de Ensino. 
Leia, atentamente, as orientações apresentadas no Manual do Projeto de Ensino, conforme as especificidades do seu Curso. 
Esta parte do Projeto deverá conter, no máximo, meia (0,5) lauda. 
Apague essas informações após incluir o seu texto.
5 PROBLEMATIZAÇÃO
	Hoje em dia podemos perceber que os alunos não têm mais o mesmo interesse pelo estudo da História elas estão mais interessados nas novas tecnologias, deixando de lado os livros e sabemos o quanto este desinteresse pela leitura, pode acarretar problemas futuros, entre eles a dificuldade em produzir e interpretar os textos, e até mesmo se tornar um indivíduo com grande dificuldade em compreender de forma crítica a sociedade na qual vive.
De forma geral a maioria dos alunos não gosta da disciplina de história e percebo que só a fazem por obrigação. Mas por que isso acontece? os alunos não aprendem história porque não querem aprender, não se importam com conteúdo que está sendo tratado em sala de aula e outra alternativa seria a de que os alunos não aprendem história porque eles não compreendem vários aspectos que impedem a compreensão do conteúdo. 
Através de uma pesquisa com alunos de uma escola, e de seus relatos fiz um relatório dos principais pontos onde ocorre uma maior dificuldade dos alunos em aprenderem o conteúdo que está sendo levado para a sala de aula. Assim podemos trabalhar nas aulas métodos que atendam essas dificuldades que impedem os alunos de aprenderem ou entenderem os conteúdos trabalhados na sala de aula. Um exemplo de dificuldade dos alunos que é identificado, é a falta de noções geográficas, para isso foi utilizado um mapa que não apresentasse nenhuma divisão política, os alunos precisaram criar esse mapa, a partir disso, foi possível ir criando as divisões geográficas na medida em que as aulas foram desenvolvidas. Pude observar que aquele trabalho despertou grande interesse nos alunos, assim pude iniciar a pesquisa e compreender as maiores dificuldades dos alunos, seja eles do ensino Fundamental ou Médio, ao estudarem História.
Por isso que é importante observar se a instituição esta mesmo estimulando os alunos em relação ao estudo da História ou se simplesmente a usam para cumprir os conteúdos que foram propostos, sem dar abertura para que os alunos conheçam e vivenciem situações significativas nas quais possam se aperfeiçoar e descobrirem prazer em estuda -la 
Neste item, você deve apresentar o “problema” que você diagnosticou e pretende solucionar com o desenvolvimento do seu Projeto de Ensino. 
Leia, atentamente, as orientações apresentadas no Manual do Projeto de Ensino, conforme as especificidades do seu Curso. 
Esta parte do Projeto deverá conter, no mínimo, uma (1) e, no máximo, duas (2) laudas. 
Apague essas informações após incluir o seu texto.
6 REFERENCIAL TEÓRICO
A CARTA: CONTEXTO HISTÓRICO
 Os navegadores portugueses tinham por objetivo alcançar as Índias contornando o sul africano. Foram mais de oitenta anos de tentando chegar às Índias, o que ocorreu somente em 1498, em viagem realizada por Vasco da Gama. Os lucros trazidos pela viagem de Vasco da Gama incentivaram os portugueses a organizar nova expedição o mais rápido possível, ela partiu de Lisboa, liderada por Pedro Álvares Cabral rumo às Índias com uma frota composta de doze navios e uma caravela com mantimentos, com cerca de 1500 soldados, além de tripulantes e religiosos, na armada iam cinco frades e ainda Frei Henrique, todos franciscanos, o feitor era Aires Correia, que exercia o mesmo cargo em Calecute. Escrivães iam dois, Gonçalo Gil Barbosa e Pero Vaz de Caminha. Para integrar uma expedição tão importante foram mobilizados os melhores soldados, marinheiros, cientistas, tradutores e comandantes disponíveis. Uma característica peculiar era a participação de vários elementos da nobreza a começar pelo capitão-mor, Pedro Álvares Cabral. enriquecia, fazer pelo Atlântico esse comércio nos navios de Portugal, tornar Lisboa o empório das apreciadas especiarias. Para isso precisava descobrir o caminho marítimo para a Índia e ter uma aliança, a do Preste João, imperador dos cristãos de S. Tomé, que serviria de apoio às suas frotas em tão afastadas regiões.
Os autores e os documentos mostram claramente que desde o início das descobertas a intenção era de chegar à Índia, mas nada falam sobre as suas intenções particulares. Os Descobrimentos Portugueses tem uma enorme importância para o progresso da história da humanidade, pois foi através deles que Portugal contribuiu de forma decisiva para a modernidade, o conhecimento de toda a Terra e o relacionamento entre os homens de todos os continentes, alterando de forma radical a anterior situação de isolamento das várias civilizações.
 Os navegadores portugueses tinham por objetivo alcançar as Índias contornando o sul africano. Foram mais de oitenta anos de tentando chegar às Índias, o que ocorreu somente em 1498, em viagem realizada por Vasco da Gama. Os lucros trazidos pela viagem de Vasco da Gama incentivaram os portugueses a organizar nova expedição o mais rápido possível, ela partiu de Lisboa, liderada por Pedro Álvares Cabral rumo às Índias com uma frota composta de doze navios e uma caravela com mantimentos, com cerca de 1500 soldados, além de tripulantes e religiosos, na armada iam cinco frades e ainda Frei Henrique, todos franciscanos, o feitor era Aires Correia, que exercia o mesmo cargo em Calecute. Escrivães iam dois, Gonçalo Gil Barbosa e Pero Vaz de Caminha. Para integrar uma expedição tão importante foram mobilizados os melhores soldados, marinheiros, cientistas, tradutores e comandantes disponíveis. Uma característica peculiar era a participação de vários elementos da nobreza a começar pelo capitão-mor, Pedro Álvares Cabral. 
Os capitães dos navios eram Sancho de Tovar, Simão de Miranda Azevedo, Aires Gomes da Silva, Nicolau Coelho, Bartolomeu Dias, Diogo Dias, Gaspar de Lemos, Luís Pires, Simão de Pina, Pero de Ataíde Inferno, Vasco de Ataíde e Nuno Leitão. Iam os cosmógrafos Duarte Pacheco e mestre João, físico1 de el-rei. Na véspera da viagem, em homenagem a esquadra houve missa, procissão e festejos com a presença do rei D. Manuel I. 
Depois da missa, o rei entregou ao capitão-mor da esquadra uma bandeira com a cruz da Ordem de Cristo e um chapéu, símbolo do comando. O resto do dia transcorreu entre preces e festas. No dia seguinte, muito cedo, os navios partiram rumo às descobertas. Pouco se conhece da vida do capitão-mor da esquadra até iniciar-se a memorável viagem. Sabe-se que Pedro Álvares Cabral descendia de uma família que serviu a dinastia de Avis, desde suas origens em 1385. Vários de seus membros chegaram a altos cargos administrativose possuíam terras. 
A sucessão provada vem desde Pedro Annes, reposteiro-mor2 de D. Afonso III, pai de Aires Cabral, alcaide-mor3 do castelo de Portalegre, avô de Álvaro Gil Cabral, que pelos feitos a favor de D. João I recebeu em 1384 a doação dos castelos da Guarda e Belmonte e morreu em 1433, estando sepultado num jazigo que ainda se conserva na Sé Velha de Coimbra. O pai, Fernão Cabral, se casou com uma herdeira rica, Isabel de Gouveia, tendo onze filhos, sendo Pedro Álvares o segundo e João Fernandes o primogênito. Fernão Cabral era fidalgo da casa de D. Afonso V e do conselho de D. João II, era conhecido pelo Gigante da Beira, por causa da sua estatura e força extraordinária. 
Pedro Álvares era também muito corpulento, o que ainda se reconheceu ao verificar a existência dos seus ossos no jazigo de Santarém. Cabral nasceu em Belmonte em 1467 ou 1468, casou com D. Isabel de Castro, sobrinha de Afonso de Albuquerque, e teve dois filhos e quatro filhas. Em 1484 entrou como moço fidalgo para a corte de D. João II. Segundo as Lendas da Índia, de Gaspar Correia, Cabral foi indicado para esse alto comando por Vasco da Gama, seu grande amigo, que como almirante do mar das Índias entendia muito de todos os assuntos que diziam respeito ao oriente. Pedro Álvares Cabral teria pouco mais de trinta anos quando assumiu o comando da frota. 
A viagem de Cabral foi o maior empreendimento náutico que Portugal tinha feito naquela época. Cabral recebeu instruções para visitar alguns Reis, negociar aliança com estes, e obter autorização para que os frades conseguissem pregar a fé cristã em suas cidades. A viagem devia montar uma feitoria comercial no continente indiano, Cabral levava uma carta para o governante de Calecute falando que queria ter boas relações. Eles iam dispostos a conseguir tudo isto pacificamente, só no caso de não conseguirem o fazer usariam a força. 
Mesmo Cabral perdendo a metade da frota, retornou com cinco navios, em resultados comerciais e econômicos a viagem foi um grande sucesso, porque os navios voltaram com especiarias trazidas do Oriente que deram para pagar todo o gasto desse empreendimento. 
Iniciou- se a viajem aos dias do mês de março no ano de 1500 e depois de uma semana o navio de Vasco de Ataíde saiu da rota, não havia vento forte ou contrário para isso ocorrer. Muito se procurou o navio perdido, mas sem sucesso, Cabral segue sua viagem, ligados aos ventos e correntes marítimas, ou por ordem do capitão-mor, deslocaram- se mais para o ocidental, a deslocação foi tão grande, que foram levados para o oeste, em vez de para o sul, se sucedendo assim a chegada ao Brasil. 
Em 21 de abril, uma terça-feira eles avistam alguns sinais de terra e na quarta-feira pela manhã do dia 22, conseguem ver um monte, muito alto e outros mais baixas com imensas árvores o monte visto primeiro foi chamado de Monte Pascoal, por e ser a semana de Páscoa, e a terra recebeu o nome de Ilha de Vera Cruz, nome que foi mudado no ano próximo para Terra de Santa Cruz e a partir de 1503, para Brasil. 
A terra tinha uma beleza inigualável e com habitantes bem diferentes do que estavam acostumados a verem viu-se a importância de informar o rei de Portugal, D. Manuel I, que haviam achado uma nova terra . Pero Vaz de Caminha, que era o escrivão da frota de Cabral começou a relatar a grande descoberta, que depois se tornaria o principal documento da história do Brasil, sendo considerado por muitos a “certidão de nascimento” do Brasil. A Carta, escrita na sexta-feira primeiro de maio de 1500, retrata com ricos detalhes a vegetação, a terra, seus ares, suas águas e também o primeiro encontro do homem da europa com os habitantes da nova terra. O histórico registro permaneceu inédito durante os próximos três séculos, passaram-se mais de trezentos anos após ter sido escrita, pois naquela época não foi dada grande importância pelos historiadores. Só foi divulgada em 1817, como parte do livro: Corografia Brasileira da autoria do Padre Manuel Aires do Casal. Até essa época, significa que essa história contada sobre a viagem de 1500 foi diferente da narrada depois. A Carta de Caminha contém a narrativa de toda a viagem feita pelos portugueses até o Brasil.
A carta de Caminha.
A Carta, escrita para o então rei de Portugal D.Manuel I, retrata minuciosamente a terra recém-encontrada. Caminha começa escrever a carta saudando o rei e se desculpando pela imprecisão possível de seu relato, o que ao longo do texto se revela muito informativo.
Observa-se a preocupação do autor em detalhar todos os locais e acontecimentos e informar ao rei sobre tudo que se passava. Mostra-se atento e concentrado naquele que seria o grande objetivo da viagem: descobrir de que forma aquelas terras poderiam trazer lucro a Portugal. Contudo, ao longo do relato, o escritor se encanta com o lugar, Caminha vai escrevendo sobre o seu deslumbre diante das paisagens e das pessoas que vai encontrando
Mesmo sendo considerado por muitos como uma descrição de situações e lugares, não se pode perder de vista, as primeiras relações entre nativos e europeus, que foram bastante amistosas, havendo muita curiosidade das duas partes e tendo um espaço até mesmo para o lúdico, pois ao mesmo tempo em que os europeus trazem suas culturas religiosas, também participam de danças com os nativos.
Há uma descrição minuciosa dos nativos, tanto pela aparência quanto pelo comportamento. São citados direta e indiretamente cerca de dezoito membros da tripulação e sua interação com os nativos. A primeira troca ocorre em clima amistoso, mesmo assim Caminha relata a ansiedade dos tripulantes em relação a possível presença de metais preciosos na nova terra. Fala sobre as reações dos índios diante do que era oferecido pelos europeus, desde alimentos até objetos. O escritor também da a descrição física dos nativos, destacando suas pinturas e adornos corporais, a higiene e a saúde de seus corpos, que muito lhe impressionaram, bem como a inocência daquele povo com relação à nudez.
Outro relato importante fala sobre à religião. Caminha narra as cerimônias cristãs celebradas pelos sacerdotes presentes no navio e também a curiosidade dos nativos com essas celebrações. Fala- se aí da Primeira Missa, celebrada no domingo, dia 26 de abril.
Pero Vaz ainda salienta que muito mais precioso que qualquer metal, seria salvar aquelas alma, que pareciam tão dóceis e não tinham qualquer religiosidade ou entendimento. Assim sendo, a missão de evangelizar se assumiria pelo escrivão como uma tarefa divina.
O escritor termina a carta aconselhando o rei de Portugal a catequizar o povo que ele lhe descreveu, Caminha tinha uma escrita bastante distinta e ao mesmo tempo em que é bem educado ao dirigir- se ao rei, também tem seus momentos de humor. 
Vemos que estamos diante de um documento histórico, pelas suas condições de produção, mas também não deixa de ser um relato pessoal. Ainda assim, tornou-se uma das obras literárias que definiu nossa nacionalidade.
Um pouco do autor da carta.
Pero Vaz de Caminha, morava na cidade do Porto, nasceu em 1437, filho de Vasco Fernandes de Caminha, cavaleiro da casa do Duque de Guimarães. Se destacou pelo jeito como apresentava suas narrações. Foi cavaleiro real e manteve contato coma maioria da nobreza portuguesa. Casou-se com Catarina Vaz de Caminha, com quem teve uma filha batizada com o nome de Isabel. Em 1476, no Porto, tornou-se Mestre da Balança da Casa da Moeda da cidade do Porto ficando no lugar de seu pai. Em1497 começou a redigir os decretos reais para a Câmara do Porto que seriam apresentados às Cortes que se reuniriam no ano seguinte em Lisboa, antes de 1500, ali talvez viajariam à Guiné, estimativa que foi sugerida em razão das comparações que fez na carta entre os índios encontrados no Brasil e os negros da África. Em 1500 foi nomeado escrivão oficial da administração de Calecute na Índia, criada antes por Vasco da Gama, e cujo domínio deveria ser completadoe ampliado pela frota comandada por Cabral, é encarregado do relato da viagem pelo rei de Portugal D. Manuel I. Com o descobrimento do Brasil envia ao rei a carta em que descreve a viagem e a chegada à Ilha de Vera Cruz. Em 15 de dezembro de 1500, como escrivão da feitoria de Calecute, morre lutando contra os mouros. 
 
Neste item, você deve apresentar o referencial teórico que sustenta a elaboração do seu Projeto de Ensino. 
Leia, atentamente, as orientações apresentadas no Manual do Projeto de Ensino, conforme as especificidades do seu Curso. 
Esta parte do Projeto deverá conter, no mínimo, cinco (5) e, no máximo, sete (7) laudas. 
Apague essas informações após incluir o seu texto.
7 METODOLOGIA
O projeto será desenvolvido para ajudar os alunos e motiva -los a pegar gosto pelo estudo da história, percebendo que a história pode ser bem mais do que apenas livros.
Inicialmente o professor irá mediar uma leitura de um trecho da carta, lançando perguntas à turma, estimulando uma discussão. Questionamentos gerais, do tipo "Quem escreveu a carta?", "Por quê?", "Para quem vocês acham que ela foi destinada?" e "O que ela significou para as pessoas daquele tempo?"
Pode ser proposto um debate, com perguntas específicas sobre alguns trechos, como "O que os portugueses encontraram por aqui?", "Será que a paisagem mudou muito desde 1500?", "Os índios usavam moedas de troca?", "Tinham alguma religião?", "No que eles acreditavam?".
Assim, os alunos podem debater causas, efeitos e mudanças ao longo do tempo, construir e comparar passagens sobre o passado, depois da problematização da carta, vale anotar as informações encontradas e fazer uma lista das duvidas deixadas, também podemos perguntar sobre quais os primeiros habitantes da nossa cidade e se havia ou não índios na região, os alunos vão começar a perceber o quanto que o passado influi no futuro, que está sendo construído, isso também faz com que eles percebam como se constrói uma história.
Nosso ultimo trabalho será descrever o descobrimento de um novo território (pode ser um lugar fictício);
As cartas deverão:
· discorrer sobre os nativos daquele lugar (características, costumes, crenças);
· descrever as características do local descoberto;
· utilizar uma linguagem formal;
· ter como destinatário alguém específico (o pai, a mãe, o amigo, o professor).
Os alunos terão de 3 a 4 dias para produzirem suas cartas.
Ao final da atividade,farei uma rodada de leitura dos textos produzidos.
As cartas ficarão expostas em algum lugar da escola.
8 
Neste item, você deve apresentar o percurso metodológico trilhado para o desenvolvimento do seu Projeto de Ensino, considerando-se o tema e os objetivos indicados. 
Leia, atentamente, as orientações apresentadas no Manual do Projeto de Ensino, conforme as especificidades do seu Curso. 
Esta parte do Projeto deverá conter, no mínimo, uma lauda e meia (1,5) e, no máximo, duas (2) laudas. 
Apague essas informações após incluir o seu texto.
9 CRONOGRAMA
O projeto será desenvolvido em 3 aulas, a escolha dos dias pré-determinados foram escolha do professor.
Segunda-feira: Leitura com pesquisa no computador e roda de conversa.
Quarta-feira: Debate com perguntas e rebate de respostas.
Na segunda-feira da próxima semana os alunos farão a leitura das cartas que o professor pediu para que desenvolvessem.
Neste item, você deve apresentar um cronograma que especifique o processo de desenvolvimento do Projeto de Ensino, em uma escala temporal, com a distribuição de todas as etapas indicadas na metodologia. 
Leia, atentamente, as orientações apresentadas no Manual do Projeto de Ensino, conforme as especificidades do seu Curso. 
Esta parte do Projeto deverá conter, no mínimo, meia (0,5) e, no máximo, uma (1) lauda. 
Apague essas informações após incluir o seu texto.
10 RECURSOS 
Recursos humanos;
 Livros de história;
 Folha sulfite A4;
 Lápis de escrever;
Borrachas;
Lápis de colorir;
Caneta; 
Tesoura sem ponta, 
Cola escolar;
Computador;
 Impressora. 
Neste item, você deve elencar os recursos – humanos e materiais – previstos para a realização do Projeto de Ensino, ou seja, os possíveis envolvidos e todos os itens que você pretende utilizar. 
Leia, atentamente, as orientações apresentadas no Manual do Projeto de Ensino, conforme as especificidades do seu Curso. 
Esta parte do Projeto deverá conter, no mínimo, meia (0,5) e, no máximo, uma (1) lauda. 
Apague essas informações após incluir o seu texto.
11 AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada através da observação do processo em despertar o interessa pelas descobertas, bem como rodas de conversas sobre as experiências vivenciadas ao realizarem as pesquisas e leituras, observando a interação dos alunos, quando os mesmos irão relatar o que entenderam e qual a parte que mais gostaram.
Neste item, você deve descrever o modo como prevê a avaliação no decorrer do Projeto de Ensino. 
Leia, atentamente, as orientações apresentadas no Manual do Projeto de Ensino, conforme as especificidades do seu Curso. 
Esta parte do Projeto deverá conter, no mínimo, meia (0,5) e, no máximo, uma (1) lauda. 
Apague essas informações após incluir o seu texto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A carta de Caminha é um grande marco histórico e também considerada a certidão de nascimento do Brasil. Nela, há uma acontecimento interessante que nos permite visualizar o que aconteceu na chegada dos portugueses no país de uma maneira muito precisa e explicativa, que nos ajuda a entender até mesmo seus acontecimentos posteriores.
Em um mundo tão cheio de tecnologias no qual vivemos hoje, há muitas pessoas que pensam que as cartas são coisas do passado, e que nesta era da Internet que vivenciamos, elas não tem muito sentido. Mas, quem conhece o valor de uma carta na vida de uma pessoa, sabe o poder de uma história bem contada, quem sabe os benefícios que uma simples história pode possibilitar, com certeza afirmará que não existe tecnologia no mundo que substitua o prazer e a emoção de tocar e ler uma carta e nela encontrar um mundo repleto de marcantes histórias.
Neste item, você deve apresentar as suas considerações finais, com comentários decorrentes de reflexões acerca da elaboração do Projeto de Ensino. Você deve relatar as dificuldades encontradas para a elaboração deste trabalho, bem como apresentar as possíveis contribuições que este Projeto pode proporcionar para o ensino na sua área de atuação, conforme especificidades do seu Curso.
Esta parte do Projeto deverá conter, no mínimo, meia (0,5) e, no máximo, uma (1) lauda. 
Apague essas informações após incluir o seu texto.
REFERÊNCIAS
https://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/historia-do-brasil-pero-vaz-de-caminha-e-sua-carta.htm?cmpid=copiaecola
https://www.portugues.com.br/literatura/a-carta-pero-vaz-caminha.html
https://www.infoescola.com/historia/carta-de-pero-vaz-de-caminha/
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Apresentar as referências citadas nos textos construídos para o Projeto de Ensino. Citar apenas as referências utilizadas, seguindo, por exemplo, os modelos a seguir. Apague essas informações após incluir suas referências.
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