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COGUMELOS NO SUL DO BRASIL volume 1

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COGUMELOS NO SUL 
DO BRASIL 
volume 1 
Jair Putzke 
 
Todos os direitos reservados pelo autor 
PREFÁCIO 
1 
Um dos grandes problemas do Brasil estará sempre associado à falta de livros 
básicos que possibilitem ao leigo identificar espécies de nossa flora, fauna e 
micota (fungos). Como isto é possível se o Brasil tem a maior biodiversidade do 
planeta? Enquanto países desenvolvidos têm livros de bolso para esta atividade, 
aqui nem sonhamos ainda com esta possibilidade. Surge então a oportunidade 
de lançar algo inédito, com todos os recursos que tem-se à disposição: montar e 
apresentar aos interessados um livro como um guia de bolso (talvez não caiba), 
para identificar fungos macroscópicos, em especial do grupo dos cogumelos. 
Muito comuns em qualquer ambiente, os cogumelos estão representados de 
diversas maneiras no nosso dia a dia. Ocorrem em lendas, contos, em desenhos 
animados e filmes, mas ainda são pouco explorados quando fala-se em 
utilização prática. Para isto lança-se o presente livro, cujo objetivo é permitir 
que você possa aventurar-se na difícil tarefa de identificar fungos, ainda que 
tentativamente, para utilizá-los depois em outras pesquisas ou somente como 
diversão. 
O livro vem atender os pedidos do pessoal que tem participado de cursos de 
identificação e reclama da falta de algo básico na área e daqueles que vêem nos 
cogumelos um motivo para meditação e contemplação. Este é o primeiro 
volume de uma série que está sendo finalizada. 
Boa leitura e diversão. 
Cyathus – um fungo diferente 
INTRODUÇÃO 
Os fungos apresentam muitas espécies microscópicas, mas algumas delas acabam 
formando corpos de frutificação bem grandes em determinadas épocas (apesar do nome 
“corpo de frutificação” não ser correto!). Estas formações podem ser de dois tipos: 
ascomicéticas, que em geral tem forma de taça ou prato (foto no centro e abaixo) e 
basidiomicéticas (daí o nome Basidiomycota), que pode ser nas demais formas abaixo 
apresentadas (fotos) e que podem formar também os populares cogumelos. A espécie da 
direita é muito fedorenta e pertence ao grupo das Phallales (neste caso Dyctiophora 
indusiata = Phallus indusiatus). Chineses fazem sopa desta espécie, sendo que o mau 
cheiro que exalam é para atrair moscas que dispersam seus esporos, mas que para nós 
pode causar náuseas de tão horrível. A foto central mostra uma estrela-da-terra 
(Geastrum sp.), em que a bola contem os esporos que saem pela boca quando ela é 
apertada, ou pelo impacto de gotas d´água ou de qualquer objeto. Esta espécie pertence 
aos gasteromicetos, outro grande grupo que reúne espécies macroscópicas, mas que 
formam seus esporos em geral no interior de estruturas do corpo de frutificação (dentro 
de um invólucro que pode ser de várias formas). 
2 
Geastrum sp. 
Dyctiophora indusiata 
REPRODUÇÃO 
Nos cogumelos, os esporos (sementes microscópicas) são formados geralmente na parte 
de baixo do guarda-chuva ou chapéu, que é chamado de píleo. Desta forma, os esporos 
podem depositar-se sobre a grama ou no tronco onde estes fungos crescem e a cor desta 
formação pode ser então interpretada. A cor pode também ser observada se deixarmos o 
cogumelo sobre uma folha de papel por algum tempo dentro de um pote fechado com 
uma bolinha de papel umedecida. Os esporos se depositam sobre a folha. Esta coloração 
é chamada de esporada e pode ser branca, negra, verde, rosada, enfim, de várias 
tonalidades. Em fungos de outros grupos os esporos podem ser formados em toda a 
superfície externa, como no caso das Ramaria mais abaixo. 
3 
Ramaria 
PARTES DE UM COGUMELO 
4 
ESTRUTURA GERAL DO HIMENÓFORO 
O himenóforo é a região que fica por baixo do píleo, isto é, a área fértil do cogumelo, 
onde são formados os esporos. Desta forma, os cogumelos liberam milhões de esporos 
que são atirados a partir dos basídios. Estes são células clavidormes onde, 
externamente a elas, formam-se de um a quatro esporos que são gerados sobre 
pequenos espinhos denominados esterigmas. A camada de basídios recobre toda a 
estrutura formada nesta região, que pode ser lamelada, poróide, favolóide até 
completamente lisa. Alguns tipos de himenóforo estão expostos abaixo. O himênio é a 
camada formada pelos basídios e outras estruturas estéreis que podem ser 
encontradas preenchendo o espaço entre basídios. 
5 
FORMAS ENCONTRADAS A CAMPO 
6 
O píleo pode ser recoberto por vários tipos de ornamentos tal como mostra a figura abaixo 
(cogumelo cortado ao meio): a- superfície escamosa; b- superfície vilosa; c- superfície 
híspida; d- superfície estrigosa. 
TIPOS DE SUPERFÍCIE 
7 
Leucocoprinus Gymnopillus Marasmiellus 
 remotas adnexas adnatas 
TIPOS DE LAMELAS 
As lamelas podem conectar-se ao estipe de diversas maneiras. As principais estão 
exemplificadas abaixo (em corte do cogumelos): a- remotas; b- livres; c- adnexas; d- 
emarginadas; e- curto-emarginadas; f- adnatas; g- livres colariadas; h- sub-decurrentes; i- 
decurrentes. 
8 
FORMAS DO PÍLEO 
O píleo dos cogumelos pode assumir diferentes formas, independente da disposição das 
lamelas. Desta forma pode-se ter: a- aplanado; b- cônico; c- convexo; d- campanulado; e- 
côncavo; f- papilado; g- depresso; h- umbonado; i- plano-convexo; j- infundibuliforme; k- 
ciatiforme; l- hemisférico. 
9 
FORMAS DO PÍLEO/LAMELAS 
Em alguns casos a margem do píleo pode ser importante para a identificação do cogumelo. 
Desta forma podem-se reconhecer: a- margem involuta; d- margem revoluta. 
Em outros casos tem-se ainda disposição de lamelas diferente: a- lamelas ascendentes; b- 
lamelas intervenosas; c- lamelas radiadas (a partir do ponto de fixação central e pela 
superfície do píleo). 
O píleo e o estipe ainda podem variar das seguintes formas: c- com pseudo-estipe; e- píleo 
plicado com estipe central; f- píleo excentricamente estipetado; g- sem micélio basal ou 
inserto; i- com micélio basal evidente; h- píleo espatulado com estipe lateralmente fixo. 
10 
FORMAS DO PÍLEO/LAMELAS 
Em alguns casos a margem do píleo pode ser importante para a identificação do cogumelo. 
Desta forma podem-se reconhecer: a- margem involuta; d- margem revoluta. 
Em outros casos tem-se ainda disposição de lamelas diferente: a- lamelas ascendentes; b- 
lamelas intervenosas; c- lamelas radiadas (a partir do ponto de fixação central e pela 
superfície do píleo). 
O píleo e o estipe ainda podem variar das seguintes formas: c- com pseudo-estipe; e- píleo 
plicado com estipe central; f- píleo excentricamente estipetado; g- sem micélio basal ou 
inserto; i- com micélio basal evidente; h- píleo espatulado com estipe lateralmente fixo. 
11 
O desenho acima (esquerda) é um dos mais antigos que se conhece de um cogumelo, 
tendo sido feito na Europa e datado de 1419. As pesquisas e sua utilização com o alimento 
são muito antigos nesta região. No Brasil, ao contrário, grande parte dos usos de 
cogumelos são relativos aos indígenas, mas este conhecimento em grande parte se 
perdeu. 
Os trabalhos de levantamento de cogumelos brasileiros foram feitos inicialmente pelo 
Padre Johannes Rick (1869-1946, acima ao centro) no sul e entre 1900 e 1946 e 
posteriormente, por Augusto Chaves Batista (1916-1967; acima a direita) na década de 
1950-60. Estes foram pioneiros junto a outros cientistas brasileiros e estrangeiros que 
atuaram aqui. Graças ao conhecimento conseguido pelo trabalho destes, tem-se hoje 
cerca de 1.200 espécies de cogumelos conhecidos para o Brasil, alguns dos quais são 
listados e ilustrados a seguir. O número ainda está longe de ser conclusivo, então muito 
mais pesquisas são necessárias para conhecermos o número real de cogumelos que 
ocorrem no Brasil. Da mesma forma, este número aumenta também em função da 
introdução de espécies de outros países através de plantações de Eucaliptus, Acacia, 
Pinus e outras árvores. Portanto, para fins de identificação, é importante que você esteja 
atento à possibilidadede espécies venenosas diferentes estarem sendo introduzidas no 
Brasil a qualquer momento. 
Lycoperdon perlatum Pycnoporus sanguineus 
12 
Os fungos têm várias utilidades econômicas e mesmo funções diferentes no meio 
ambiente. No esquema acima pode-se perceber algumas destas utilidades. Praticamente 
todos os seres vivos dependem direta ou indiretamente de fungos. Poderíamos substituir 
no centro o termo FUNGOS pelo nome COGUMELOS, e o mesmo esquema ainda seria 
válido, pois cogumelos são fungos e apresentam relação com todos estes tópicos. Desta 
forma, cogumelos como em várias espécies de Hohenbuehelia (abaixo esquerda), são 
predadoras de nematóides de solo CONTROLE BIOLÓGICO), alguns dos quais 
representam grandes pragas para nossas lavouras. Outros são associados a raízes de 
plantas, levando nutrientes para estas e recebendo da planta açúcar com água, sendo que 
ambos se beneficiam (abaixo direita – Amanita muscaria imatura). 
Amanita muscaria em Pinus Hohenbuehelia nigra 
13 
Os cogumelos são decompositores de matéria orgânica morta, disponibilizando 
nutrientes de novo para as plantas. É um dos trabalhos gratuitos mais importantes 
para os seres vivos e apresentado no desenho abaixo, onde todos os seres estão 
interligados. 
 Algumas espécies de Marasmius formam a chamada crina vegetal, um fio preto 
muito resistente e que permite dar nós e fazer amarrações (ver foto abaixo). Estes 
fios são utilizados por aves para confecção de seus ninhos, representando uma 
associação (cogumelo + aves). 
 
IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA 
14 
FUNGOS & FORMIGAS 
Bromáceos, as 
células do fungos 
que as formigas 
comem 
Área de ocorrência de 
Atta nas Américas (em 
vermelho)‏ 
No esquema acima está exposto o que as formigas cortadeiras 
fazem com os pedaços de plantas que levam para seu ninho. 
Elas criam um jardim e nele plantam um fungo para utilizar 
este como alimento. Portanto, elas não comem as folhas e sim 
o que cultivam nelas. Leucoagaricus, Agrocybe, Conocybe, 
Agaricus , Leucopaxillus, Xerocomus são exemplos de gêneros 
de cogumelos que são cultivados por formigas. Se algum 
problema atinge o formiguerio e a colônia enfraquece, os 
cogumelos podem ser formados por fora do ninho. 
O jardim das 
formigas 
15 
Hericium – fungo que não pertence 
aos cogumelos 
O cultivo de cogumelos comestíveis já é uma realidade no Brasil. Muitos produtores se 
especializaram e hoje são até mesmo grandes exportadores, mas ainda tem-se mercado 
em amplo cresciemento por aqui. No cesto abaixo tem-se várias espécies que são hoje 
cultivadas em diferentes centros. De cima para baixo na foto: Pleurotus sp. (Shimeji), 
Pleurotus ostreatoroseus (Hiratake ou Salmão), Agaricus sp. São algumas das espécies 
cultiváveis. Antes de começar um cultivo, procure informar-se pois o detalhismo é 
muito importante e o iniciante pode decepcionar-se com os insucessos. Mesmo 
produtores antigos sofrem às vezes quebras significativas em alguns lotes. 
Como os cogumelos são decompositores, deve-se oferecer restos vegetais e animais 
como alimento, que incluem: palha de trigo ou de arroz, bagaço de cana-de-açúcar, 
esterco de galinha, farelos diversos e outros substratos. 
16 
COGUMELOS CULTIVADOS 
COGUMELOS CULTIVADOS 
Outras espécies são cultivadas diretamente em troncos como o Shiitake (Lentinus 
edodes – abaixo direita). Estas espécies tem seu mofo (micélio) introduzido em furos 
feitos nos troncos, colonizando toda a madeira e, na hora de formar o cogumelo, devem 
sofrer um choque. Isto é conseguido mergulhando-se as toras em água gelada ou 
batendo-as com pedaços de pau. 
No caso do Champignon, além do substrato que se oferece para o micélio se 
desenvolver, quando chega o momento de frutificar, coloca-se uma terra de cobertura 
esterilizada que permitirá a formação dos cogumelos (embaixo esquerda). Sem esta 
terra não há formação dos primórdios. Para a coleta são escolhidos os cogumelos 
pequenos, ainda sem abrir o píleo. Se este abrir e os esporos amadurecerem, as lamelas 
inicialmente brancas ou rosadas ficam pretas ou marrom-escuras. 
Cultivo de Shitake 
Cultivo de Agaricus 
17 
COGUMELOS CULTIVADOS 
Outras espécies são cultivadas diretamente em troncos no meio do mato, mas são raros 
os casos deste tipo de cultivo no País. Espécies como as Auricularia spp. abaixo, que 
pode chegar a até 20 cm de diâmetro e outras espécies comestíveis, podem ser obtidas 
desta forma. 
Para cultivo de espécies usuais no mercado o micélio ou o que se chama vulgarmente 
de “semente”, pode ser comprado de vários fornecedores para espécies como Pleurotus 
e Agaricus. Outras espécies só podem ser encontradas na natureza, mas na maioria não 
são conhecidas técnicas de cultivo. Há espécies, por exemplo, que vivem em solo ou 
serrapilheira, de excelente sabor, mas sem aplicação por não ser possível ainda o seu 
cultivo e outras micorrízicas, que só podem ser encontradas sob a copa de algumas 
árvores com as quais estas mantêm a simbiose. 
Auricularia 
18 
COGUMELOS CULTIVADOS 
Muitas espécies são pequenas demais para serem utilizadas como alimento ou para 
outros fins, mas podem ter aplicações em outras áreas ou pelo menos tem alguma 
importância ecológica. Neste grupo entram a maioria das espécies conhecidas. Em 
todas devem ser observadas - para a identificação - a forma e cor do píleo, lamelas e 
estipe, como mostra a figura abaixo. 
Coprinus 
 Lamelas 
 Estipe Píleo 
19 
COGUMELOS NO BRASIL 
A seguir apresentam-se as fotografias e detalhes de muitas espécies encontradas no 
Brasil e que podem ser tentativamente identificadas com o uso deste guia. Mas lembre-
se: este guia pode não ser suficiente em muitos casos, pois o clima e outras condições 
modificam muito a forma geral dos cogumelos. Esta deve ser uma identificação por 
tentativa e erro, sendo importante consultar a microscopia para confirmar a 
identificação. 
Este guia não contempla outros grupos confundidos eventualmente com o aqui 
discutido, como as orelhas-de-pau (ver foto bem embaixo). 
20 
O gênero Suillus 
Estes fungos são encontrados sob mata de Pinus, com o qual formam micorriza. Podem 
ser diferenciados pela coloração marrom clara dos poros e pela cor da derme, esta que 
pode ser removida facilmente e arrancando-se tiras longas sem se romper ao puxar. O 
píleo também é bem víscido, aderindo aos dedos e colando materiais na superfíicie. 
Suillus luteus tem anel e Suillus granulatus não. 
21 
Suillus luteus 
Suillus granulatus 
O gênero Laccaria 
Estes fungos são encontrados sob mata de Eucaliptus (Laccaria fraterna) e Pinus 
(Laccaria laccata). Podem ser diferenciados pela coloração marrom carne em geral, 
igual para todas as partes, pelas lamelas aderidas ao estipe (adnatas) e por crescer em 
solo destas matas. A espécie de Pinus é maior no diâmetro do píleo e em altura. 
22 
Laccaria fraterna Laccaria fraterna 
Laccaria fraterna Laccaria laccata 
O gênero Lepista 
Estes fungos são encontrados em solo de gramados. Podem formar anel de bruxa. Sua 
coloração violáeo-azulada é característica, associado às lamelas que antes de aderirem 
ao estipe subem um pouco (emarginado-adnatas). Lepista sprdida e Lepista glabella são 
as espécies mais encontradas. A esporada é rosada. 
23 
Lepista sordida 
24 
O gênero Lactarius 
Estes fungos são encontrados em solo de mata de Pinus, árvore com a qual tem relação 
micorrízica. Sua coloração alaranjada (cenoura) é característica, associado às lamelas 
que são de adnatas até decurrentes e da mesma cor. Se machucados ou mesmo na hora 
da coleta podem ficar esverdeados. Lactarius deliciosus é a espécie mais encontrada 
podendo atingir até 20 cm de diâmetro, apresentando ainda o píleo com círculos 
concêntricos de cor mais profunda intercalados por outros cículos mais claros. 
Lactarius deliciosus 
25 
O gênero Anellaria 
Estes fungos são encontrados em esterco de gado. Estaespécie é branca, mas pode ser 
confundida com Panaeolus que também tem píleo com forma de campânula, mas estes 
são muito venenosos. A espécie aqui ilustrada é Anellaria sepulchralis. A esporada é 
preta. 
 
Anellaria sepulchralis 
26 
O gênero Macrolepiota 
Estes fungos são encontrados em solo de campos, apesar de uma espécie grande ser 
encontrada em interior de mato. Tem píleo branco com escamas mais escuras cobrindo 
toda a superfície. As lamelas são brancas e completamente livres do estipe (remotas). A 
esporada é branca e por isto facilmente separada de Chlorophyllum que tem esporada 
verde e é venenoso. O estipe em ambos tem anel (que fica livre) e é igualmente 
escamoso ou até liso. Macrolepíota bonaerensis é uma das mais comuns (foto esquerda) 
junto com Macrolepiota rhacodes (direita) e Macrolepiota kerandi. 
 
O gênero Macrolepiota 
Mais algumas espécies de Macrolepiota encotnraas no Brasil (foto esquerda): 
Macrolepiota rhacodes (direita) diferencia-se por mudar de cor quando o contexto é 
machucado ou exposto, além de ter estipe inteiramente liso; Macrolepiota kerandi 
(esquerda) é um pouco menor que as demais. 
 
27 
O gênero Leucocoprinus 
Estes fungos são encontrados em solo de campos, apresentando píleo fino e 
profundamente sulcado, muitas vezes lembrando um leque. Podem chegar a 5 cm de 
diâmetro. O estipe tem anel e as lamelas são livres (remotas). São venenosas e as 
escamas podem irritar os olhos. 
 
Leucocoprinus birnbaumii 
Leucocoprinus brebissonii 
28 
O gênero Leucocoprinus 
Dentre os cogumelos estes são os mais frágeis e ao mesmo tempo dos mais vivamente 
coloridos, sendo característico o píleo bem sulcado-plicado quando bem maduro e as 
escamas que se soltam com facilidade ao serem tocadas. O anel é móvel, ficando livre 
com a maturidade. Podem ocorrer em solo ou raro em madeira. 
 
29 
Leucocoprinus birnbaumii 
Chlorophyllum molybdites 
O gênero Chlorophyllum 
Estes fungos são encontrados em solo de campos, apresentando píleo grosso, muito 
parecido aos Macrolepiota. A única diferença marcante é a cor das lamelas quando os 
esporos estão maduros (elas passam do branco ao esverdeado). Muitas confusões são 
feitas e esta espécie é venenosa, havendo um caso recente de envenenamento no Paraná. 
O estipe tem anel e as lamelas são livres (remotas). 
30 
31 
O gênero Hohenbuehelia 
Estes fungos são encontrados em diversos tipos de madeira morta e inclusive em cipós e 
muitas vezes apenas em galhos menores. São em geral pequenos e sem estipe, apesar de 
uma espécie pelo menos ter um estipe lateral (Hohenbuehelia petalodes). Em geral não 
passam dos 4 cm de diâmetro. Algumas espécies são confundidas com Pleurotus mas 
apresentam gelatina no contexto e nas lamelas, sob pouco aumento, percebe-se 
projeções a partir das margens que são metulóides (estruturas de função mecânica e 
excretora). 
Hohenbuehelia atrocaerulea 
Hohenbuehelia singerii 
Hohenbuehelia petalodes 
Os gêneros Resupinatus, 
Cyptotrama e Dictyopanus 
Resupinatus são encontrados em diversos tipos de madeira morta e inclusive em cipós e 
restos de coqueiros e muitas vezes apenas em galhos menores. São em geral pequenos e 
sem estipe. Confundem-se com Hohenbuehelia, mas não apresentam os metulóides 
projetando-se das lamelas (vistos como espinhos nos lados das lamelas sob pequeno 
aumento) emuitas são de colorido escuro. A esporada branca e em geral não passam 
dos 2 cm de diâmetro. No caso de Cyptotrama, o colorido amarelo-ouro com escamas 
em forma de pirâmide na superfície, contrastando com as lamelas inteiramente 
brancas e adnatas, são caracteres que ajudam a diferenciar esta espécie que ocorre em 
madeira morta. Dyctiopanus é inconfundível pela fixação por um curto estipe lateral e 
por apresentar poros e não lamelas. A cor e o reduzido tamanho também são 
distintivos. 
Resupinatus applicatus Cyptotrama asprata 
32 
Dyctiopanus pusillus 
O gênero Conocybe 
Estes fungos são encontrados em solo de campos, apresentando píleo com forma de sino 
ou campânula até convexo, branco a amarelento ou amarronzado. A cor das lamelas 
quando os esporos estão maduros é marrom-ferrugem (bem claro). Estas espécies são 
comuns em solo e esterco, mas não devem ser ingeridas. Há muitas espécies no Brasil. 
33 
Hygrocybe batistae 
Hygrocybe occidentalis 
H. conica H. firma H. miniata H. nigrescens 
O gênero Hygrocybe 
Estes fungos são encontrados em solo de diversas formações, sendo características pelo 
colorido vivo (vermelho, amarelo, verde...) e lamelas grossas e cerosas. O estipe central 
e lamelas adnatas, viscosos ou não ajudam na identificação. Há muitas espécies no 
Brasil. 
34 
Hygrocybe parvula 
Hygrocybe coccineae 
O gênero Gyrodon 
Vários outros fungos com poros ou tubos embaixo do píleo são encontrados no Brasil. 
Uma delas é a espécie abaixo, que ocorre inclusive em matas nativas ou associada a 
espécies introduzidas como uva-japonesa (Hovenia dulcis). Mas há algumas espécies 
ainda desconhecidas, então devemos ter cuidado ao coletá-las para fins culinários, pois 
pode-se cometer erros na identificação. 
35 
Gyrodon sp. Gyrodon rompelli 
Phlebopus braunii 
O gênero Gymnopilus 
Estes fungos são encontrados em madeira, em geral restos de eucalipto, às vezes na 
base de árvores ainda vivas e neste caso Gymnopilus spectabilis. Outras espécies são 
encontradas em outros tipos de madeira, mas sua comestibilidade é desconhecida. As 
lamelas são adnatas e ferrugíneas. O véu no estipe e a coloração geral são exclusivos, 
como se vê na foto abaixo. É de sabor muito amargo e até apimentado, queimando a 
ponta da língua (característico deste gênero). Desta forma pode-se diferenciá-lo. Apesar 
de comestível quando cozido, há pessoas que tem sensibillidade e podem ter efeitos 
adversos; portanto cuidado. 
Gymnopilus spectabilis 
36 
Entoloma purum 
Entoloma stylophorum 
O gênero Entoloma 
Fungos deste gênero têm esporada rosada, ficando as lamelas (estas são adnatas a 
decurrentes) com esta coloração, pelo menos salmão. Podem ser confundidos com 
muitas outras espécies, várias ocorrendo no Brasil. Algumas estão expostas abaixo, não 
devendo ser aproveitadas como alimento. 
37 
Entoloma pinna 
Volvariella bombycina 
O gênero Volvariella 
Fungos deste gênero têm volva, uma espécie de saco na base do estipe, não apresentam 
anel, as lamelas são livres e a esporada é rosada. Ocorrem em geral sobre madeira, 
raro em solo. Podem ser confundidos com Amanita, mas estas têm anel bem distinto no 
estipe e não ocorrem em madeira. 
 
38 
O gênero Armillariella 
Fungos deste gênero têm véu no estipe, lamelas adnatas a decurrentes e ocorrem como 
parasitas em árvores ainda vivas. Muitas vezes chamadas de Armillaria, podem atacar 
árvores de interesse econômico. Em geral ocorrem em aglomerados de vários 
cogumelos. A mais comum no Sul do Brasil é a espécie abaixo ilustrada. 
39 
Armillariella puiggarii 
Oudemansiella canarii O. steffenii 
O gênero Oudemansiella 
Fungos deste gênero têm píleo com escamas que acabam desaparecendo com o 
desenvolvimento e estipe com véu duplo, lamelas adnatas e ocorrem como 
decompositores em madeira morta. Algumas espécies ocorrem em solo e apresentam 
uma pseudorriza, mas não tem escamas. Esporada branca ou creme. Esta espécie é 
Oudemansiella canarii e ocorre em madeira morta, sendo predominantemente branca. 
40 
O gênero Marasmius 
Marasmius é o gênero com o maior número de espécies no Brasil, sendo difícil 
identificá-las. Muitas são minúsculas, a maioria com menos de 1 cm de diâmetro de 
píleo, muitos profundamente sulcados (parecendo aqueles pára-quedas da segunda 
guerra mundial) e com estipe fino e preto, lembrando o fio da crina de um cavalo. Com 
esta combinação de caracteres tem-se um Marasmius. Há espécies maiores e algumas 
destas venenosas. 
41 
Marasmius 
haematocephalusMarasmius ferrugineus 
O gênero Amanita 
Fungos deste gênero têm píleo convexo a plano e até depresso no centro, com escamas, 
estipe com volva na base e anel ou véu no centro ou acima do centro. Podem apresentar 
diversas cores, sendo encontradas em solo associadas a diferentes espécies arbóreas. A 
mais comum é Amanita muscaria que tem píleo vermelho com escamas brancas e que 
ocorre em matas de Pinus. A mais mortal é Amanita phalloides, com tons brancos a 
amarelados ou bege. 
42 
O gênero Schyzophyllum 
Fungos deste gênero têm píleo cabeludo (piloso), inteiro ou variadamente partido ou 
lobado. Em geral sem estipe ou com um curto estipe lateral, tem lamelas 
longitudinalmente partidas e enroladas para fora, como mostra a foto de microscópio 
de uma seção de lamela (abaixo à esquerda). Este é Schyzophyllum commune um dos 
fungos mais encontrados. Há casos de meningite associadas com este fungo, mas é 
comercializado no México e Nigéria como espécie comestível. 
43 
O gênero Crepidotus e Melanotus 
Estes cogumelos apresentam-se fixos lateralmente a madeira, lembrando muito 
Hohenbuehellia e Pleurotus, mas diferindo basicamente pela esporada que deixa as 
lamelas ferrugíneas a marrom-escuras. Há espécies comestíveis mas muitas são 
exclusivas do Brasil, muito pequenas e não testadas, podendo gerar confusão. 
44 
Crepidotus sp. Melanotus sp. 
45 
Lentinellus angustifolius 
O gênero Lentinellus 
Fungos deste gênero fixam-se lateralmente ao substrato, por um pequeno estipe ou 
diretamente pelo píleo. Lentinellus apresenta lamelas bem serrilhadas e gosto muito 
picante, sendo que isto diferencia o gênero de Hohenbiehelia e de outros Pleurotus. 
Ocorrem em maderia morta. 
46 
Uma série de espécies de cogumelos grandes tem sua comestibilidade ainda 
desconhecida, apesar de muito bonitos. Isto acontece com Xeromphalina tenuipes, um 
fungo de uma combinação de amarelo e laranja que impressiona, podendo atingir até 
10 cm de píleo, com lamelas adnatas e igualmente amareladas, mas de comestibilidade 
desconhecida. Ocorre em madeira e o estipe é finamente piloso. 
 
O gênero Xeromphalina 
Xeromphalina tenuipes 
47 
O gênero Mycobonia 
Fungos deste gênero fixam-se lateralmente a madeira, por um pequeno estipe ou 
diretamente pelo píleo. Não apresentam lamelas e o colorido é alaranjado. Mycobonia é 
de consistência mais rígida, sendo a superfície inferior (himênio) lisa, salpicada com 
pequenos espinhos (medas visíveis com lupa). Não tem-se dados sobre sua 
comestibilidade. 
Mycobonia flava 
Marasmiellus spp. 
48 
Panellus sp.. 
Collybia sp. 
Uma série de espécies de Collybia ocorrem no Brasil, mas a maioria sem informações 
sobre comestibilidade. Em geral tem esporada branca, lamelas adnatas, estipe central, 
sem anel nem volva. Ocorrem em serrapilheira de mato, ou em madeira, sendo que a 
base do estipe sempre tem um micélio bem evidente. São espécies difíceis de identificar, 
portanto tome cuidado. 
O gênero Collybia 
49 
O gênero Pluteus 
Estes cogumelos grandes apresentam-se com estipe central, lamelas perfeitamente 
livres e que ficam rosadas, pois a esporada é rosada ou salmão a marrom-rosado. Não 
tem volva nem anel, o que os diferencia de gêneros como Amanita e Volvariella. Há 
muitas espécies comestíveis, mas várias ainda não foram testadas. 
 
Pluteus spp. 
50 
Fungos parecidos com cogumelos 
Alguns fungos crescem em uma forma parecida com cogumelo mas na verdade não 
pertencem a este grupo. Este é o caso dos fungos desta página. 
 
Auricularia spp. 
Poronia oedipus 
Agaricus 
campestris 
Agaricus 
subrufescens 
AGARICACEAE 
O gênero Agaricus tem muitas espécies 
comestíveis, algumas de excelente sabor e 
inclusive cultivadas para fins comerciais 
(como o popular champignom e o 
cogumelos do sol). Deve-se ter co cuidado 
com espécies de interior de mato e espécies 
que ficam amareladas ao serem tocadas ou 
machucadas. 
51 
52 
Paxillus involutus 
O gênero Paxillus 
Estes cogumelos grandes apresentam-se com estipe central ou algo excêntrico lamelas 
decurrentes e que ficam escuras depois de velhas, pois a esporada é marrom, são 
venenosos. Não tem volva nem anel, e ocorrem em solo de plantações de Pinus. Deve-se 
cuidar para não coletá-los junto com Lactarius. 
 
Lentinus bertieri L. velutinus 
Lentinus 
strigosus 
POLYPORACEAE 
Lentinus 
crinitus 
53 
O gênero Lentinus é considerado comestível, mas os pêlos dão 
um paladar estranho e irritam a garganta. 
Hypholoma subviride 
STROPHARIACEAE 
54 
Os fungos do gênero Hypholoma variam muito de cor, pois em vários casos são 
encontrados cobertos pela esporada dos cogumelos que se encontram mais acima, 
mudando então para marrom. O H. trinitense tem um véu apendiculado bem visível nas 
margens do píleo, diferindo por este caracter de H. subviride. O micélio forma 
rizomorfas brancas e grossas bem evidentes na base do estipe. Não são espécies 
comestíveis. 
 
55 
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