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Embriologia e Anatomia do Esôfago

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Rebeka Freitas 
 
 
EMBRIOLOGIA 
- O endoderma forma o intestino primitivo, o qual é dividido em 
três partes (intestino anterior, médio e posterior) e dá origem 
a outras estruturas (ex. a bexiga se origina da cloaca, originada 
do intestino posterior). 
 
 
 
 
 
- O intestino anterior é predominantemente irrigado pelo 
tronco celíaco; o médio, pela artéria mesentérica superior; o 
posterior, pela artéria mesentérica inferior ⇾ quando muda a 
vascularização, muda a porção ⇾ por exemplo, uma parte do 
duodeno vem do intestino anterior (irrigação pelo tronco 
celíaco) e outra do médio (irrigação pela artéria mesentérica 
superior) ⇾ se muda a origem embrionária, muda a 
vascularização. 
- Intestino anterior: estrutura de cabeça e pescoço, cavidade 
oral, faringe, esôfago, estômago, parte do duodeno, abertura 
biliar, glândulas (fígado e pâncreas) ⇾ da abertura biliar para 
cima = intestino anterior. 
- Intestino médio: resto do duodeno, jejuno, íleo, ceco, apêndice, 
cólon ascendente, 2/3 proximais do cólon transverso 
- Intestino posterior: terço distal do cólon transverso, cólon 
descendente, sigmoide, reto e porção superior do canal anal. 
- O esôfago tem origem embriológica no intestino anterior; 
começa a se desenvolver na 4ª semana de vida embrionária 
(como muitas estruturas). 
- Septação do esôfago com a traqueia (septação 
traqueoesofágica) ⇾ na 5ª semema de vida embrionária, 
ocorre obstrução da luz e recanalização. 
- O esôfago é um tubo que possui uma luz ⇾ as células 
epiteliais se multiplicam e obstruem completamente a luz, a qual 
depois é recanalizada ⇾ essas sequências consistem num 
processo de remodelamento do epitélio, no qual há surgimento 
das características próprias. 
 
 
- Problema(s) na septação ou na recanalização ocasionam 
alterações: 
a) Atresia esofágica: alguma região acaba não sendo 
recanalizada, e fica atrofiada ⇾ essa porção não cresce (o 
restante cresce) ⇾ o esôfago fica com essa porção fechada, 
não passa absolutamente nenhum alimento. 
- Ausência = agenesia ⇾ pode ser total (incompatível com a 
vida) ou parcial (agenesia parcial = atresia ⇾ compatível com 
a vida). 
b) Estenose esofágica: a recanalização ocorre parcialmente ⇾ 
a luz fica estreita. 
 - Na atresia, o leite retorna nas primeiras mamadas ⇾ a 
atresia não deixa passar nada ⇾ diagnóstico mais fácil que a 
estenose. 
- A atresia pode ser de duas formas: 
- O II ocorre por ausência de canalização (mais raro); o I é mais 
comum, associado a fistula traqueoesofágica ⇾ fundo cego e 
um espaço entre as duas porções do esôfago ⇾ ocorre por 
um erro na septação, no qual há separação de duas porções 
do esôfago ao invés de septação entre esôfago e traqueia ⇾ 
o contato com a traqueia é mantido. 
ANATOMIA 
- O esôfago é um tubo musculomembranoso que conduz o 
alimento da faringe até o estômago; tem cerca de 25cm no 
adulto. 
- O esôfago começa abaixo da cartilagem cricoide, à nível de 
C6; é dividido em três partes: esôfago cervical; esôfago 
torácico; esôfago abdominal. 
- O esôfago torácico é a porção mais longa dentre as três; 
começa no mediastino superior e depois segue pelo mediastino 
posterior. 
- À nível de T10, o esôfago atravessa o diafragma e vira o 
esôfago abdominal (menor que 1,5 cm); à nível de T11, o esôfago 
termina (no estômago). 
- O esôfago não é um tubo retilíneo; seu trajeto faz “curvas”; 
tem cerca de 2cm de diâmetro; na ausência de passagem de 
alimento, o esôfago fica colabado. 
Embriologia e Anatomia do Esôfago 
Rebeka Freitas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- As relações anatômicas do esôfago são importantes porque 
situações clínicas que afetem o esôfago podem afetar as 
estruturas relacionadas e vice versa. 
- O esôfago cervical e uma parte do esôfago torácico descem 
entre a via aérea e a coluna. 
- Anteriormente ao esôfago cervical está a traqueia; a glândula 
tireoide, ao fazer a curva no pescoço, relaciona-se 
lateralmente com o esôfago. 
- O esôfago faz contato com a coluna, com os músculos do 
pescoço, com a carótida comum, com o nervo laríngeo, com o 
ducto torácico e outras estruturas, principalmente na parte 
lateral. 
- O esôfago é uma víscera mediastinal ⇾ tem contato com 
todas as estruturas que estão no mediastino. 
- No mediastino superior, o esôfago localiza-se entre a traqueia 
e a coluna; no mediastino posterior, localiza-se posteriormente 
ao coração (pericárdio) e anteriormente à coluna. 
- O esôfago possui relação muito importante com a aorta, com 
os brônquios, com os pulmões (pleuras) e com os vasos e 
músculos do tórax. 
- Relação do esôfago com a aorta: a princípio, está à direita da 
aorta (torácica descendente) ⇾ maior parte do esôfago; 
depois faz uma curva e fica anterior à aorta; quando cruza o 
diafragma fica relativamente à esquerda da aorta (uma 
pequena porção). 
- O esôfago tem três pontos de constrição fisiológica: a 
constrição faringo-esofágica (1); a constrição broncoaórtica (2); 
a constrição diafragmática (3). 
- O primeiro ponto de constrição fisiológica é no início do 
esôfago cervical ⇾ esfíncter esofagiano superior (EES) = 
constrição faringo-esofágica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
- O musculo cricofaríngeo consiste numa porção do musculo 
constritor inferior da faringe ⇾ o músculo cricofaríngeo é o 
EES ⇾ é tanto um esfíncter anatômico como fisiológico. 
- Entre o musculo constritor inferior da faringe e o musculo 
cricofaríngeo existe uma área triangular (Triangulo de Killian), a 
qual não tem uma camada extra de musculo. 
 
 
 
 
 
- O triângulo de Killian é comparativamente mais fraco, em 
termo de fibra muscular, em relação aos outros dois músculos. 
- Quando a aorta faz sua crossa/arco, ela comprime o esôfago 
de frente para trás; quando o brônquio fonte esquerdo nasce, 
acontece também uma compressão do esôfago de frente para 
trás ⇾ essas compressões são conjuntamente chamadas de 
constrição bronco aórtica (segundo ponto de constrição 
fisiológica). 
- O esfíncter esofagiano inferior (EEI) é o terceiro e último 
ponto de constrição fisiológica do esôfago ⇾ localiza-se no 
ponto em que o esôfago atravessa o diafragma. 
- O EEI é um esfíncter fisiológico, e não um ponto anatômico; 
ele é um ponto de hipertonia muscular (fica mais fechado não 
porque tem musculo extra, mas porque há aumento do tônus 
3 
2 
1 
Rebeka Freitas 
muscular nessa área ⇾ coincide com o ponto em que o 
esôfago atravessa o diafragma). 
- O diafragma pressiona externamente, e o EEI (esôfago) 
aperta internamente ⇾ mecanismo de continência para 
impedir que o alimento retorne do estômago para o esôfago. 
- É importante que os pilares diafragmáticos coincidam com o 
EEI, para que eles “unam” forças ⇾ o diafragma mexe, e, por 
isso, o esôfago deve estar ancorado no diafragma, para que 
possam se mexer juntos. 
- A ancoragem do esôfago aos pilares diafragmáticos se dá 
pelo ligamento frênico esofágico, que é a continuação da fáscia 
diafragmática inferior, e que impede o ponto de hipertonia do 
esôfago de desancorar dos pilares diafragmáticos. 
- Hérnia de hiato ⇾ o ponto de hipertonia difere dos pilares 
⇾ mais tendência ao refluxo esofágico. 
- A transição do epitélio do esôfago para o estômago é 
macroscopicamente visível ⇾ esse marco recebe o nome de 
linha Z, e deve ser localizado durante a endoscopia. 
- O esôfago desce ao lado da aorta ⇾ toda a irrigação vem 
direta ou indiretamente da aorta. 
- Aorta ⇾ artéria subclávia ⇾ tronco tireocervical ⇾ artéria 
tireóidea inferior ⇾ ramos esofágicos (irrigam o esôfago 
cervical) 
- Aorta torácica descendente ⇾ ramos esofágicos e 
brônquicos (irrigam o esôfago torácico). 
- O esôfago abdominal tem relações anatômicas com o 
diafragma, com o estômago e com os vasos, principalmente a 
aorta, e com os vasos de drenagem. 
- Aorta abdominal ⇾ artéria frênica inferior (irriga o esôfago 
abdominal); aorta abdominal ⇾ tronco celíaco ⇾ artéria 
gástrica esquerda (irriga o esôfago abdominal). 
- O primeiro ramo parietal da aorta abdominal é a artériafrênica inferior, enquanto o primeiro ramo visceral é o tronco 
celíaco (aa hepática, aa gástrica esquerda e aa esplênica). 
- A artéria gástrica esquerda irriga o final do esôfago 
abdominal. 
- Ramos parietais irrigam musculo, osso, tecido celular 
subcutâneo; ramos viscerais irrigam as vísceras. 
 - A maior parte do esôfago drena para a veia cava superior. 
- Esôfago cervical: os ramos esofágicos das veias tireóideas 
inferiores drenam para a braquiocefálica ou diretamente para 
a subclávia, que drena para a VCS. 
- As veias ázigo, hemiázigo e hemiázigo acessória drenam o 
esôfago torácico e tributam na VCS. 
- A veia frênica inferior drena o esôfago abdominal e tributa 
na veia cava inferior. 
- A veia gástrica esquerda, que drena o final do esôfago 
abdominal, não drena para a VCI (circulação sistêmica); ela drena 
para a veia porta hepática (circulação portal). 
- O sangue no final do esôfago é drenado primeiro para a veia 
porta para depois ir para a veia cava inferior. 
- O fígado recebe toda a circulação que vem das tripas ⇾ o 
sangue circula no fígado e só então cai na veia cava inferior. 
- Os vasos do final do esôfago nascem em um plexo de 
capilares venosos e vênulas que fazem anastomoses ⇾ não 
há um limite que distingue qual vaso tributa na gástrica 
esquerda ou qual tributa na frênica inferior ⇾ o sangue se 
mistura ⇾ no esôfago terminal existe um ponto de 
anastomose porto-sistêmica. 
- Um aumento de pressão no sistema venoso hepático pode se 
distribuir de forma retrograda na veia gástrica esquerda e 
alcançar as veias da mucosa e submucosa do esôfago distal ⇾ 
as veias ficam ingurgitadas ⇾ varizes esofágicas. 
- Se o paciente tiver cirrose hepática ou outra condição que 
cause hipertensão portal, pode apresentar varizes esofágicas. 
- Todo sistema de alta pressão procura uma válvula de escape 
⇾ o sangue que não consegue entrar para o fígado, foge pela 
gástrica esquerda e ganha o plexo venoso da submucosa do 
esôfago ⇾ esse sangue, que contém toxinas, drena para as 
vênulas da veia frênica inferior ⇾ veia frênica inferior ⇾ VCI 
(circulação sistêmica). 
- Esse sangue, que não é filtrado por não ter passado pela 
circulação portal, chega no SNC e pode causar encefalopatia 
hepática por by-pass (desvio circulação portal ⇾ circulação 
sistêmica). 
- O esôfago cervical é inervado pelo nervo laríngeo recorrente, 
que passe rente a ele. 
- O nervo que faz a inervação parassimpática do restante do 
esôfago é o nervo vago (muito próximo ao esôfago) ⇾ tronco 
vagal anterior e posterior. 
Rebeka Freitas 
 - Inervação simpática: tronco simpático ⇾ de um lado e de 
outro, menos próximo que o tronco vagal. 
DISFAGIA 
- Sensação subjetiva (sintoma) de dificuldade ou anormalidade 
na deglutição = disfagia. 
- Dor na garganta que piora ao deglutir = odinofagia ⇾ o 
problema base é a dor (infecção de garganta, faringite, etc). 
- Bolus: famoso “bolo na garganta” ⇾ sensação 
psicossomática e subjetiva; normalmente não está relacionada 
com o momento da deglutição ⇾ pontual; somatização de 
estresse, ansiedade. 
- A disfagia é dividida em dois grandes grupos: disfagia 
orofaríngea (faringe e esôfago proximal); disfagia esofágica 
(esôfago médio e distal). 
- A disfagia orofaríngea é causada por uma não coordenação 
dos fenômenos neuromusculares (mastigação e início da 
deglutição). 
- A disfagia esofágica é causada por uma alteração na 
peristalse esofagica ou por relaxamaneto do EEI 
- A disfagia orofaringea, ou disfagia de transferencia ou 
disfagia alta, é caracterizada pelo engasgo ⇾ ocorre no 
esofago proximal (musculatura estriada da orofaringe). 
- Na disfagia orofaringea, o engasgo acontece no início da 
deglutição; pode haver comprometimento das vias aéreas 
superiores, o que causa tosse, regurgitação nasal, aspiração e 
das vias aéreas inferiores, o que pode levar à pneumonia, 
pneumonite e outros. 
- Normalmente, a disfagia é resultado de distúrbios 
neuromusculares (musculatura estriada). 
- A disfagia esofagiana ocorre na porção de musculatura lisa 
do esôfago; é caracterizada pela sensação de entalo, que 
ocorre segundos após a deglutição (3-5s). 
- A disfagia esofagiana ou disfagia baixa pode ser um 
desdobramento de doenças intraluminais, extrínsecas e 
distúrbios de motilidade. 
- É necessário, durante a anamnese, determinar se a disfagia 
é orofaríngea ou esofagiana. 
- É importante identificar que tipo de alimento causa o engasgo 
⇾ por exemplo, engasgar com carne (sólido) é diferente de 
engasgar com água (líquido), que é diferente de engasgar com 
os dois. 
- É preciso identificar a progressão temporal da dificuldade: se 
sólidos = líquidos, se sólidos > líquidos, ou se a dificuldade é 
intermitente. 
- É importante procurar também pelos sintomas associados à 
disfagia. 
- Se uma pessoa tenta engolir um alimento solido sem ter 
mastigado minimamente, por conta de problemas na dentição, 
isso pode gerar sensação de disfagia. 
- Parkinson, AVC e outros problemas neurológicos podem 
comprometer a coordenação neuromuscular ⇾ disfagia alta 
⇾ broncoaspiração e pneumonia broncoaspirativa. 
- Tumor de orofaringe, lesões de mucosa e outros fatores 
atrapalham a mastigação e consequentemente podem gerar a 
sensação de disfagia. 
- Síndrome de Sjogren ⇾ afeta a produção de saliva, de 
lagrima, etc ⇾ causa disfagia alta. 
- Divertículo de Zenker: uma hipertonia do musculo 
cricofaríngeo causa pressão no musculo constritor inferior ⇾ 
a mucosa na junção desses dois músculos sofre uma protrusão 
através do triângulo de Killian devido ao aumento da pressão 
⇾ divertículo de Zenker. 
 
 
 
 
 
 
 
- O divertículo enche de comida e pesa ⇾ a bolsa cai ⇾ 
compressão do esôfago ⇾ disfagia alta (orofaríngea); halitose 
por conta do acumulo de alimento não digerido no divertículo. 
- É possível que o paciente consiga sentir a bolsa encher e com 
a digitopressão consegue estimular ou o refluxo do alimento 
para fora da boca ou para seguir pelo esôfago. 
- Disfagia baixa = disfagia esofagiana ⇾ o alimento entala. 
Rebeka Freitas 
- Causas intrínsecas e intraluminais de disfagia baixa: corpo 
estranho (súbita); estenose esofágica; esofagites; anéis e 
membranas; câncer de esôfago. 
- Estenose esofágica: calibre do esôfago vai reduzindo por 
fibrose ⇾ desdobramento de DRGE não tratada. 
- Membrana esofágica: membrana de mucosa que se forma 
como consequência da anemia ferropriva ⇾ na falta de ferro, 
tecidos que precisam de ferro como cofator acabam se 
desestabilizando e criando uma membrana ⇾ Síndrome de 
Plummer-Vinson ou Patterson-Kelly. ⇾ uma vez formada, não 
cresce. 
 
 
 
 
 
 Membrana esofágica Anel de Schatzki. 
- Anel esofágico: pode ser congênito ou adquirido; ao invés do 
esôfago fazer uma trajetória descendente normal, há uma 
projeção na luz que forma um anel ⇾ Anel de Schatzki. 
- Esse anel não fecha cada vez mais, ele permanece estático 
⇾ se a pessoa comer algo menor que a luz, não acontece 
nada; se for maior = entala 
- Câncer de esôfago: pode acometer tanto o esôfago proximal 
(fumo) como o distal (DRGE) ⇾ caracteriza- se por disfagia 
progressiva 
- Anormalidades cardíacas e vasculares, aterosclerose grave 
e anormalidades em tireoide são fatores extrínsecos que 
podem gerar compressão do esôfago. 
- Distúrbios motores primários (problemas no esôfago) que 
causam disfagia baixa: 
• Espasmo esofagiano difuso (esôfago em saca rolhas): 
contrações esofagianas anormais; ondas peristálticas mais 
fortes do que deveriam ser que causam dor e travam o 
esôfago. 
>> Se tiver passando alimento no momento do espasmo, ele 
fica preso; o espasmo esofagiano difuso não necessariamente 
está envolvido com a deglutição. 
>> Dor retroesternal em aperto ⇾ sintoma quando não está 
ocorrendo deglutição; durante a deglutição ⇾ disfagia. 
• Espasmo em quebra nozes: difere do esôfago em saca rolhas 
por não possuir peristaltismo. 
• Acalásia: destruição do plexo mioentérico no esôfagodistal 
⇾ o EEI não abre (hipertonia do EEI); aperistalse do esôfago 
distal. 
>> A consequência da acalasia é o megaesôfago ⇾ a principal 
causa de acalasia no Brasil é a doença de Chagas (acalasia 
secundária). 
- Distúrbios motores secundários: 
• Colagenose ⇾ autoimune: depósito na musculatura lisa; 
comprometimento do relaxamento. 
• Amiloidose: acumulo de proteínas. 
• Doenças endocrinológicas (ex. DM pode comprometer o 
relaxamento do EEI)

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