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EXAME FÍSICO QUANTITATIVO
10/09/2020
· Exame físico geral:
-Quantitativo:
Avaliação de dados precisos, envolve números.
Peso, altura, frequência cardíaca, pressão arterial
etc.
-Qualitativo:
Avaliação mais subjetiva, sujeita a diferenças entre avaliadores. Estado geral, estado de hidratação, grau cianose etc.
-Sinais vitais.
-Avaliação da dor.
-Índices antropométricos.
· Sinais vitais:
• Frequência cardíaca
• Pulso
• Frequência respiratória
• Temperatura
• Pressão arterial
Pulso x Frequência cardíaca:
-Pulso e frequência cardíaca não são a mesma coisa, ate por que tem diferentes unidades. 
Pulso: precisa palpar uma artéria. A técnica mais utilizada usar o 2 e o 3 dedo dominante. Ver a amplitude, frequência e ritmo. 
FC: observar o tórax para contar os batimentos cardíacos 
· Frequência:
Individuo saudável: FC e pulso iguais ou quase iguais, com pouca variação.
Algumas doenças: FC maior que o pulso. 
Doença cardíaca pode levar uma dissociação entre o pulso e FC. 
· Pulso:
1a consulta:
Avaliar os 4 membros.
OBS: se for simétrico na próxima consulta pode ver um pulso só. 
Palpar o pulso radial e pedioso dos dois lados, se apresentar frequência, ritmo e amplitude semelhante não tem doença cardiovascular que afeta. 
1) Frequência
2) Ritmo: Pulso rítmico ou arrítmico. OBS: intervalo entre uma batida e outra. 
3) Amplitude: Pulso amplo (pulso mais forte que o normal), mediano (pulso normal), pouco amplo ou filiforme (pulso fraco – filiforme: difícil de sentir ele). 
OBS: força que o pulso bate no seu dedo. 
· O que ocorre com o pulso? 
Desespero/ atleta: pulso amplo – taquisfgmia – aumenta a FC e a amplitude. 
Cara não atleta de FC de 50 a 55bpm tem que ser identificado mais aprofundado, já um atleta com essa FC esta ok. 
Hipotermia, sono: diminui o metabolismo corporal, havendo a diminuição do pulso e da FC. 
· Frequência respiratória:
-Contagem dos movimentos inspiratórios.
-Não deixe o paciente perceber (exemplo, contar palpando o pulso).
OBS: contar os movimentos inspiratórios é mais fácil, pois é mais rápida. Não pode falar que vai contar a FR. Dica pratica: não deixe o paciente perceber que esta contando. 
-Caso a expansibilidade pulmonar esteja diminuída, pode-se colocar a mão sobre o tórax do paciente para facilitar a percepção dos movimentos respiratórios.
· O que ocorre com a Frequência respiratória?
Durante a atividade física, medo, ansiedade: taquipneia 
Enquanto dorme: eupneico. 
· Temperatura:
· Locais:
-Axilar (35,5-37°C): vantagem é fácil de obter e a desvantagem é que se a ponta do termômetro ficar na “cavidade” pode ter falsa temperatura. Sofre muita alteração ambiental. 
-Oral (36 –37,4°C): vantagem: boca sofre menos influência ambiental do que a pele e a temperatura é mais certa, só que o valor de normalidade muda de cada local. Desvantagem é o grande risco de transmissão. 
-Retal (36-37,5°C): temperatura mais real e quando quer verificar se tem inflação dentro da barriga. 
-Timpânica (36 –37,4°C): bom para triagem, mas não é a forma mais confiável. 
35,0 até 35,4 = transição de normotermia para hipotermia.
Se apresenta sinais de hipotermia: calafrio, sudorese. 
Normotermia: sempre tem temperatura baixa. 
Afebril: não tem febre. 
Diferença: 
Febre: esta alterado, seu valor encontra-se elevado.
Hipertermia: não esta alterado
OBS: inflamação gera uma cascata de citocinas, vai liberar no cérebro (hipotálamo) e a temperatura corpórea aumente = febre. Já a hipertermia (fator externo) tem o aumento da temperatura, mas sem associação com o hipotálamo, ex: insolação. 
· O que ocorre com a temperatura?
Insolação, atividade física (causa aumento da temperatura) e bebe cebola = hipertemia, fatores externos que aumenta a temperatura.
Febre, linfoma, lúpus (doença do corpo que provoca esse aumento da temperatura) = febre. 
· Sinal de Lenander:
A temperatura retal é pelo menos 1°C maior que a axilar, (sendo o valor normal de 0,5°C). Abdome agudo inflamatório (ex: apendicite aguda).
· Pressão arterial:
Métodos de aferição:
· Direto – Intra-arterial (invasivo): método mais confiável. Ambientes mais controlados, como na UTI. 
· Indireto – Auscultatório (não invasivo): mais aplicável. Vantagem: não é método invasivo, mais barato. Desvantagem: não é tão confiável quanto o método direto. 
-Esfigmomanômetro
-Estetoscópio
PA: aferir corretamente
· Antes de Aferir a PA:
-Pelo menos 5 minutos de repouso.
-Braço a altura do coração.
-Pés apoiados no chão (se paciente sentado).
-Esvaziar a bexiga.
-Não praticar exercícios físicos 60 min antes.
-Evitar ingestão de bebidas alcoólicas, café e cigarro 30 min antes da aferição.
Prova: 
· Escolha do aparelho adequado:
-Comprimento do manguito: ± 80% circunferência do braço.
-Largura do manguito: ± 40% circunferência do braço.
OBS: é a parte que infla = manguito. 
-IMPORTANTE ESCOLHER O ADEQUADO: utilização de um manguito menor que o ideal pode aferir uma falsa hipertensão, ao passo que a de um manguito maior pode demonstrar uma pressão arterial menor que a real.
· Aferição da pressão arterial:
1) Método palpatório:
-Manguito 2 cm acima da fossa cubital.
-Palpação pulso radial.
-Insuflar manguito até desaparecer o pulso radial.
2) Método auscultatório:
-Estetoscópio sobre artéria braquial.
-Insuflar manguito 20 a 30 mmHg acima do valor encontrado no método palpatório.
-Desinsuflar 2 mmHg/seg até aparecimento do som (PAS), continuar desinsuflando até desaparecer totalmente (PAD).
· Classificacao da PA de acordo com a medicao no consultório: 
Normal: pressão sistólica de 90 a 120 e diastólica de 60 a 80
Abaixo de 90 sistolica e abaixo de 60 = hipotensão arterial 
IMPORTANTE: Pressão sistólica normal: 90 a 120mmHg e diastólica normal: 60 a 80mmHg. 
HIPOTENSÃO: < 90 x 60 mmHg
OBS: 110X50: é o que? Hipotensão arterial diastólica. 
Classifica o paciente pelo que estiver mais alterado – uma normal e outra alterado? No caso, esta alterado.
150x80? Hipertensão arterial estagio 1
· Pressão Arterial Média:
-PAM = (PA sistólica + 2PA diastólica)/3
Usada em UTI ou centro cirúrgico.
OBS: para cada 1 tempo de pressão sistólica, tem o dobro para a diastólica. Media ponderada. 
-Prova do laço = Média da pressão (PA s+PA d/2)
Quadrado 2,5 x 2,5 cm.
5 min em adultos e 3 minutos em crianças.
Positiva se mais de 20 Petéquias em adultos ou 10
Petéquias em crianças.
OBS: aferir a pressão arterial do paciente e vai fazer um calculo que é a media aritmética. 
OBS: suspeita de dengue. 
Dengue leve não forma prova do laco. 
Dengue moderada e grave: apresenta prova do laco. 
· O que ocorre com a PA?
-Desidratado: diminui a volemia, menos sangue batendo na parede – hipotensão arterial. 
-Dor intensa: descarga adrenérgica e por consequência hipertensão arterial. 
-Trauma: hipertensão, conforme foi sangrando evoluiu para uma hipotensão. 
· O que pode alterar a PA?
Obesidade: hipertensão arterial
Idoso: hipotensão e evolui para hipertenso
Bebes: pressão arterial menor que o adulto. 
· Padrão ouro para diagnóstico de HAS: Em 2014, a U.S. Preventive Services Task Force relatou que 5 a 65% das pressões arteriais ambulatoriais elevadas não foram confirmadas pelo monitoramento ambulatorial, e recomendou se o monitoramento ambulatorial da pressão arterial (MAPA) para confirmar o diagnóstico de hipertensão arterial.
OBS: pressão elevada o ideal é confirmar se ele é hipertenso ou não, o que no caso é normotenso e quando vai no medico a pressão se eleva. Antes de rotular o paciente como hipertenso, realiza o exame MAPA para confirmar o diagnostico de hipertensão arterial. 
· Avaliação da dor:
-International Association for the Study of Pain define a dor como “uma experiência sensorial e emocional desagradável”.
-Início, localização, irradiação, característica, contínua ou intermitente, intensidade, fatores de melhora ou piora.
-Tratamentos realizados e resultados.
-Comorbidades.
OBS: quando o paciente relata dor, tem que fazer as 10 perguntas importantes. 
· Intensidade da dor:
OBS: dor de forte intensidade (fratura) pode elevar a frequência cardíaca e a pressão arterial.· Índices Antropométricos:
-Altura
-Peso
-Índice de massa corporal
-Circunferência abdominal
-Circunferência do quadril
-Relação cintura/quadril
OBS: os índices antropométricos devem ser associados uns com os outros. 
· Altura:
-A altura do indivíduo vai da planta dos pés até o vértice da cabeça.
-Registro em centímetros.
-Em adultos, a altura deve ser medida na primeira consulta e, em crianças, avaliada em todas as consultas.
-Qualquer crescimento em altura após os 22 anos deve ser considerado patológico.
OBS: registro da altura é em centímetros. 
Adulto maior que 22 anos crescendo tem que pensar em tumor de crescimento do GH. 
· Peso:
-Se possível somente com roupas íntimas.
-Comparar com o peso anterior.
-Ganho ou perda rápida de peso sugere doença.
OBS: doença que faz ganhar peso: hipotireoidismo, corticoide. Perda de peso rápido: hipertireoidismo, AIDS, tuberculose. 
· Índice de Massa Corporal:
-IMC = P/A2 (kg/m2)
· Classificação IMC: 
-Valores de IMC abaixo de 18,5: adulto com baixo peso. 
-Valores de IMC maior ou igual a 18,5 e menor que 25,0: adulto com peso adequado (eutrofico). 
-Valores de IMC maior ou igual a 25,0 e menor que 30,0: adulto com sobrepeso. 
-Valores de IMC maior ou igual a 30,0: adulto com obesidade. 
OBS: quanto maior o grau de obesidade: maior o risco de doença cardiovascular o paciente tem. 
Obesidade = grau 
-Indivíduos com índices menores de 18,5 estão desnutridos.
-Os com índice maior que 25 estão progressivamente relacionados a um risco maior de aparecimento de doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e outras doenças.
· Circunferência abdominal e quadril:
-As medidas de circunferência abdominal e quadril são importantes para a avaliação da obesidade.
-Gordura visceral (gordura intra-abdominal).
-Complementam os dados obtidos pelo IMC.
-A circunferência abdominal é medida com uma fita métrica posicionada a meia distância entre o rebordo costal e as cristas ilíacas.
-O quadril é medido com uma fita métrica no nível do trocânter femoral.
OBS: circunferência abdominal: fita métrica, palpa a crista ilíaca e a ultima costela – referencia: sempre será plano ósseos.
· Relação cintura/quadril:
· RCQ > 0,8: obesidade androide: lembra maça
-Mais comum em homens.
-Relacionada à gordura visceral.
-Fator de risco para doença isquêmica do coração, doença vascular cerebral, diabetes mellitus tipo 2, hiperlipidemia, hipertensão arterial e litíase biliar
· RCQ < 0,8: obesidade ginecoide: lembra uma pera 
-Mais comum em mulheres.
-Subcutâneo de coxas, nádegas e pelve.
________________________________________________________
Nomenclatura: 
Obesidade = grau 
Hipertensão = estagio 
Exemplo de questão de prova dissertativa: 
1. Medico de PS atende motoboy vitima de politruama, álcool e moto. 
FC: 130
Pulso: 130 
FR: 40
Temperatura: 34,5
PA: 80x50
a. Classifique os sinais vitais usando termos propedêuticos. 
FC: taquicardia
Pulso: taquisfigmia
FR: taquipneia
Temperatura: hipotermia 
PA: hipotensão arterial 
b. Frequência do pulso e FC do paciente são similares, o que justifica uma dissociação entre ambas. Cite 3 exemplos:
Extra-sístole, arritmia, aterosclerose, calcificação de parede arterial, vasculite, neoplasia, síndrome compartimental. 
c. Classifique qual o estagio de hemorragia que o paciente apresente. E das classificações dos sinais vitais quais são patológicas e fisiológicas. 
Corpo precisou aumentar a pressão, para o sangue entrar dentro do sangue da velha, então os sinais vitais podem ser patológicos ou fisiológicos. 
FC: patológica, pois houve compressão do bulbo (regulador da parte vascular).
RESUMO DO "CASO DA VELHINHA": Tumor no SNC comprimiu o bulbo cerebral e isso ocasionou a bradicardia (patológico). O mesmo tumor causou uma hipertensão intracraniana, e o organismo elevou a pressão arterial para continuar mantendo a perfusão sanguínea cerebral, então a elevação da pressão arterial é fisiológica.
-3 sinais vitais (tríade): hipertensão intracraniana, não pode dar hipertensivo, se não causa AVC isquêmico global. Encaminha para o neuro, tendo que diminuir a pressão intracrania.

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