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● Diabetes Mellitus é uma doença causada pelo metabolismo anormal de carboidratos que cursa com elevação anormal de glicemia capilar (hiperglicemia) ● essa hiperglicemia é decorrente por defeitos da secreção e/ou ação da insulina, hormônio produzido pelas células beta do pâncreas ● célula alfa produz glucagon ● INSULINA (em um organismo normal) ○ hormônio produzido pelo pâncreas (célula beta), e tem como função metabolizar a glicose para produção de energia ○ ela atua como uma chave, abrindo as fechaduras das células do corpo, para que a glicose entre e seja usada para gerar energia ○ mecanismo: insulina → receptor da insulina no superfície da célula → glicose na circulação entra dentro da célula → transformada em energia ○ fígado: faz estoque dessa energia em forma de glicogênio ○ inibição de produção de glucagon através da inibição das células alfa CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES MELLITUS ● tipo 1 A: anticorpos presentes ● tipo 1 B: dosagens de anticorpos vem negativos ● tipo 2: idosos; progressão na diminuição na secreção de insulina, bem como resistência à mesma ● gestacional: ● monogênico: apenas 1 gene está alterado (MODY) DIABETES MELLITUS TIPO 1 ● natureza auto-imune, poligênica ● decorrente da destruição das célula beta do pâncreas → não produz insulina ● acomete mais jovens, adolescentes e crianças; igualmente entre homem e mulher ● Tipo 1 A ○ mais frequente ○ presença de anticorpos (1 ou mais) ○ associação com antígeno leucocitário humano (HLA) DQR3 e DQR4 ○ ALÉM DA PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA, FATORES AMBIENTAIS PODEM DESENCADEAR A RESPOSTA IMUNE: infecções por vírus, componentes da dieta e componentes da microbiota intestinal ○ Fatores ambientais ■ alimentares ■ Leite materno é um protetor para DM1 ■ excesso de nitrito e nitrato no solo contamina os alimentos ■ Infecciosos: cocksaike A e B, enterovírus, rubéola congênita, citomegalovírus, caxumba; envoltório dos vírus tem similaridade com as proteínas das células pancreáticas → dessa maneira o organismo ataca as células pancreáticas, provocando DM1 ■ temperatura e vitamina D: importante na imunidade (maior incidência de DM1 nos meses de inverno em ambos os hemisférios → menos incidência solar → menor Vitamina D) ○ Etiopatogenia ■ autoanticuerpos: ICA (anti ilhotas pancreaticas, AAI (antiinsulina), IA2 (proteína relacionada à tirosina fosfatase). Anti-GAD (anti descarboxilase do ácido glutâmico), Anti-ZnT8 (anti transportador de zinco) ■ Quantos maior a quantidade de autoanticorpos presentes e mais elevados seus títulos, maior chance de desenvolver a doença ○ doença auto-imune mediada pelas células T, que cursa com a destruição progressiva das células beta pancreáticas ○ pode estar associada a outras doenças auto imunes: vitiligo, doença de graves, tireoidite de Hashimoto, doença celíaca, etc ○ LADA (latent autoimmune diabete in adults): adultos que desenvolvem a forma latente e progressiva da doença (pedir anti-GAD, principalmente se for um idoso) ● Tipo 1 B ○ idiopático (não acha a causa) ○ onde não se detectam autoanticorpos na circulação ○ recomendações terapêuticas são as mesmas do tipo 1 A (uso de 1 a 2 tipos de insulina) DIABETES MELLITUS TIPO 2 ● mais frequente ● 90-95% de todos os casos de diabetes ● etiologia multifatorial (mais de 1 fator envolvido) ● envolve componentes genéticos e ambientais ● ocorre na quarta ou quinta década de vida ● herança poligênica e forte herança familiar ● fatores ambientais: obesidade ou sobrepeso, sedentarismo, má alimentação ● forte associação com a obesidade e síndrome metabólica ● Síndrome metabólica ○ SÍNDROME METABÓLICA ESTÁ RELACIONADA A UMA MORTALIDADE GERAL DUAS VEZES MAIOR QUE NA POPULAÇÃO NORMAL E MORTALIDADE CARDIOVASCULAR TRÊS VEZES MAIOR ○ alta mortalidade ○ Caracteriza-se por 3 dos 5 critérios abaixo ■ obesidade abdominal ■ triglicérides elevado ■ baixo HDL ■ pressão arterial ■ glicemia de jejum ● Gordura Ectópica: acumula gordura em outros lugares: nos vasos sanguíneos (alteração endotelial), dentro do fígado (cirrose, NASH e fibrose), alteração do músculo (diminuição da captação de glicose), coração (Hipertrofia de VE, disfunção diastólica, inflamação e fibrose intersticial -Coração do Obeso), pâncreas (aumenta a apoptose da célula beta, cérebro (doença de Alzheimer) ● o número de pessoas portadoras de DM2 está aumentando progressivamente no mundo, devido ao envelhecimento populacional, aumento da obesidade, sedentarismo, maior expectativa de vida do DM2 ● na maioria das vezes é assintomática ou oligossintomática por longos períodos ● sendo o diagnóstico realizado por exames de rotina ou manifestações das complicações crônicas ● com menor frequência apresentam os sintomas clássicos da doença, como: poliúria, polidipsia, polifagia e emagrecimento ● CRITÉRIOS PARA RASTREAMENTO DO DM2 Sinais de RI - Acantose Nigricans RESUMO ● peptídeo C: produzido junto com a insulina DIAGNÓSTICO DE DM CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DIABETES GESTACIONAL ● A gestação em si é uma condição diabetogênica, pois a placenta produz hormônios que aumentam a glicemia (hiperglicemiantes) e enzimas placentárias que degradam a insulina. O pâncreas, por sua vez, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro, fazendo com que haja maior produção e resistência á insulina no período gestacional ● Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre da maneira esperada e elas desenvolvem um quadro de diabetes gestacional. ● Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intra-uterino, há maior risco de crescimento fetal excessivo(macrossomia fetal) e, conseqüentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até obesidade e diabetes na vida adulta. ● DMG trata-se de uma intolerância aos carboidratos de graus variáveis, que se inicia na gestação atual, sem previamente ter preenchido os critérios de DM2 ● Geralmente diagnosticada no segundo e terceiro trimestre da gestação ● Pode ser transitório ou persistir após o parto ● Fatores de risco ○ idade materna avançada ○ Ganho de peso excessivo durante a gestação ○ Sobrepeso ou obesidade ○ Síndrome dos ovários policísticos ○ História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional ○ História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos) ○ História de diabetes gestacional na mãe da gestante ○ Hipertensão arterial na gestação ○ Gestação múltipla (gravidez de gêmeos). ○ Baixa estatura (menos de 1,5 m) ○ Hemoglobina glicada ≥ 5,9% no primeiro trimestre. ● DIAGNÓSTICO COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DA DIABETES MELLITUS ● As complicações crônicas do Diabetes Mellitus (DM) são decorrentes do controle glicêmico inadequado, tempo de evolução da doença e de fatores genéticos ● depende da evolução da doença e alguns fatores genéticos ● complicações microvasculares (hiperglicemia lesa pequenos vasos), macrovasculares (hiperglicemia lesiona vasos maiores) ● paciente com alto risco cardiovascular → O risco relativo de morte devido a complicações vasculares é 3x maior nos pacientes com DM ● Lesões Microvasculares ○ lesões na retina (retinopatia) ○ alterações no rim (nefropatia) ○ alterações na inervação (neuropatia) ○ anos sem controle da glicose (depende da intensidade e duração da glicemia que cada indivíduo apresenta) ○ endotélio das células que sofrem com a hiperglicemia produzem menos óxido nítrico, causando vasoconstrição → aumenta pressão do vaso → extravasamento de proteínas → maior permeabilidade capilar → tecido mal nutridos pelas alterações apresentadas; fibrose, reposição de matriz extracelular, etc ○ O endotélio celular lesionado perde a capacidade de sintetizar o óxido nítrico (NO), potente vasodilatador. Sofrendo maior ação de agentes vasoconstritores como a angiotensina II (ATII) e endotelina-1. Isso causa maior pressão intracapilar, maior permeabilidade capilar e extravasamento de proteínas ○ A hiperglicemia crônica forma pontes covalentes com proteínas plasmáticas, conhecidas como glicação ○ A glicação proteica e a formação de produtos finaisde glicação avançada (AGES) desempenham um papel importante na patogênese das complicações microvasculares ( Retinopatia, Nefropatia e Neuropatia) ○ hiperglicemia aumenta AGES intra e extracelular ○ AGES são encontrados na retina e glomérulos diabéticos ○ Os AGES podem se ligar a ácidos nucleicos e lipídeos favorecendo as complicações diabéticas ○ Os AGES causam modificações em proteínas intracelulares e nos componentes da matriz extracelular. Tais alterações causam anormalidades na elasticidade dos vasos e na função endotelial ○ Os AGES interagem com o receptor da membrana celular plasmática, alterando a sinalização intracelular, a expressão gênica e a liberação de citocinas pró-inflamatórias, pró-escleróticas e radicais livres ● Lesões Macrovasculares ○ doenças coronarianas ○ doença cerebrovascular ○ doença vascular periférica ● Fatores de risco ○ Hiperglicemia (principalmente microvascular) ○ Hipertensão arterial ○ Tabagismo ○ dislipidemia ○ Obesidade RETINOPATIA DIABÉTICA ● lesão microvascular ● principal causa de cegueira em pacientes em idade reprodutiva ● A retinopatia diabética(RD) é a principal causa de cegueira em indivíduos em idade reprodutiva ● Em comparação com a população geral, os indivíduos diabéticos são 25X mais propensos A perda visual ● Independente da forma ou estágio da RD, o edema macular é o maior responsável pelo comprometimento visual ○ A RD está presente em 25% dos pacientes com DM1 após 5 anos de diagnóstico, porém as alterações retinianas são raras antes da puberdade. ○ DM1 fazer rastreio anual apenas em pacientes com mais de 5 anos de doença; menos que 5 anos, não há necessidade ○ No DM2 a RD já está presente em 21% dos pacientes ao diagnóstico. Fazer rastreio anual ○ mulheres com DM tem risco de piora a retinopatia diabética na gestação ○ Proliferativa ■ mais grave ■ geralmente ocorre posteriormente ■ DM em seu estado mais evoluído ■ mais difícil de controlar ■ grande risco de perda da visão ■ aparecimento neovasos na superfície da retina ■ É a fase mais avançada da doença e apresenta grande risco de perda de visão. É caracterizada pelo aparecimento de neovasos na superfície da retina. ■ A principal causa da formação de neovasos é a oclusão dos vasos sanguíneos da retina (isquemia) com impedimento do fluxo sanguíneo adequado. ■ Os neovasos são frágeis e não conseguem levar os nutrientes para o fundo do olho. Eles crescem ao longo da retina sem causar qualquer sintoma ou perda de visão. No entanto, podem romper e liberar sangue, provocando perda de visão severa e até mesmo cegueira. ■ Frequentemente, esses vasos são acompanhados de um tecido cicatricial. A contração desse tecido pode levar a outra grave complicação chamada de descolamento da retina. ■ Os sintomas da RDP : visão embaçada, pontos flutuantes (manchas escuras) ou flashes de luz no campo de visão, e perda de visão repentina, grave e indolor. ○ Não proliferativa ■ acontece mais precocemente ■ forma mais inicial e mais amena da doença ■ indivíduo percebe alguma alteração visual ■ Alterações são detectadas quando os vasos sanguíneos do fundo do olho começam a serem lesados, causam hemorragias, microaneurismas, edema retiniano e aumento da permeabilidade vascular ○ Rastreamento ■ Mapeamento de retina ■ Rastreio anual na ausência de retinopatia ou na retinopatia não proliferativa leve ■ Retinopatia não proliferativa moderada ou grave de 3-6 meses ■ Retinopatia proliferativa ou edema macular de 2-4 meses ○ Tratamento ■ CONTROLE METABÓLICO: ● Controle da hiperglicemia ● Hipertensão ● Corrigir dislipidemia ● Para o tabagismo ■ SE RETINOPATIA GRAVE OU PROLIFERATIVA: ● Fotocoagulação a laser ● Anti-VGF /corticoides intravítreo ● Vitrectomia NEFROPATIA DIABÉTICA ● Lesão microvascular ● geralmente o acometimento do glomerulo inicia-se depois de 5-10 anos de doença, com maior incidência após 15 anos de doença ● O envolvimento renal no início, ocorre pelo espessamento da membrana basal glomerular, discreto aumento da matriz mensangial e posteriormente glomeruloesclerose; caracterizada por esclerose intercapilar difusa ou intercapilar nodular da matriz mesangial (lesão de Kimmelstil Wilson) ● inicialmente quase não tem sintomas ● caracterizada pela deposição de proteínas na matriz extracelular do glomerulo. ● Clinicamente caracteriza-se por proteinúria, HAS e uremia progressiva ● Estadiamento ○ Estágio I - Fase inicial ■ Hipertrofia renal e hiperfiltração glomerular ■ assintomático ○ Estágio II - Fase Silenciosa ■ eliminação de proteína na urina, mas só quando faz muito exercicio ○ Estágio III - Fase de Nefropatia Incipiente ■ aumento da microalbuminúria ■ Microalbuminúria persistente ○ Estágio IV - Fase de Nefropatia Clínica ■ proteinúria (aumento importante) ■ HAS ■ alteração de ureia e creatinina ■ Proteinúria no exame sumário de urina (albuminúria ) ■ Hipertensão Arterial ○ Estágio V - Fase de Doença Renal em Estágio Terminal ■ Proteinúria+ hipertensão ■ CC<10 ml/min e/ou CS >10 mg/dl CLASSIFICAÇÃO DA NEFROPATIA DIABÉTICA os pacientes que se encontram na parte em vermelho tem mais chances de ter problemas cardiovasculares ● Fatores de risco ○ Hiperglicemia ○ HAS: aumenta a pressão glomerular ○ Duração da doença ○ Hiperfiltração glomerular: os DM1 c/ hiperfiltração no início da doença, apresentam risco 10X maior de evoluir c/ nefropatia clínica ○ Genética ○ Obesidade: aumento da hiperfiltração glomerular ○ Etnia: afro e hispâno-americanos e em comunidades nativas (índios Pima) ○ Gestação ● Rastreamento ○ O rastreamento para ND deve ser iniciado ao diagnóstico nos pacientes com DM2 ○ Recomendado iniciar 5 anos pós o diagnóstico nos DM1 ○ Lembrando, que a puberdade é um fator de risco independente para albuminúria ○ Recomenda-se o rastreamento anual através da taxa de filtração glomerular(estimada através da creatinina sérica) e medida da excreção urinária de albumina ● Tratamento NEUROPATIA DIABÉTICA ● Complicação microvascular ● excluir outras causas antes de diagnosticar neuropatia diabética ● Presença de sinais e/ou sintomas de disfunção dos nervos periféricos em pacientes diabéticos, após exclusão de outras causas ● A neuropatia diabética, envolve um grupo de alterações estruturais e funcionais de fibras nervosas sensitivas, motoras e autonômicas ● Sintomatologia variada, podendo ser assintomática até fisicamente incapacitante, pois depende da localização das fibras nervosas sensoriais, motoras e/ou autonômicas. ● Classificação ○ Polineuropatia sensitivo-motora difusa simétrica periférica ■ mais comum ■ pode acometer fibras finas, grossas ou mistas ■ paciente com sensação de parestesia (formigamento) ■ dor em queimação, choque ou em pontada nas pernas e nos pés ■ sensação de hiperestesia (dor ao toque de lençois e cobertores, por exemplo) ■ diminuição ou perda da sensibilidade tátil ( fibras grossas) ■ térmica ou dolorosas (fibras finas) ■ perda dos reflexos tendinosos profundos ■ fraqueza e perda da motricidade distal ■ úlceras em pés (decorrente da perda da sensibilidade) ○ Neuropatia autonômica ■ perda da função que não possui controle ■ Função papilar anormal ■ disfunção da sudoromotora (anidrose, intolerância ao calor, boca seca) ■ disfunção genitourinária (bexiga neurogênica, disfunção e erétil, ejaculação retrógrada, disfunção sexual feminina) ■ disfunção gastrointestinal (gastroparesia, constipação, diarreia, incontinência fecal), ■ disfunção cardiovascular (taquicardia em repouso, intolerância ao exercício, hipotensão ortostática, isquemia miocárdica silenciosa) ■ Disautonomia vascular ● Comprometimento do sistema nervoso simpático (SNS), com lesões em fibras nervosas que inervam o coração e vasos sanguíneos ● Características: ○ Taquicardia em repouso ○ Perda da variabilidade da frequência cardíaca ○ Intolerância ao exercício ○ Vasodilatação periférica ○ Perda do descenso noturno da PA ○ Maior labilidade pressórica ○ Hipotensão ortostática ○ IAM silencioso ■ Neuropatia Gastrointestinal ● Esofagopatia: dismotilidade, disfagia,refluxo, aspiração e acalásia ● Gastroparesia: dispepsia, empachamento pós prandial, saciedade precoce, anorexia, náuseas e vômitos, controle glicêmico ruim no pós prandial ● Enteropatia: diarréia/ constipção ■ Disautonomia do trato gênito-urinário ● Bexiga neurogênica: perda do controle aferente da bexiga e a perda da capacidade de sentí-la distendida (Bexigoma/ diurese por transbordamento/ resíduo vesical) ● Disfunção erétil/ ejaculação retrógrada ( sêmen vai p/ bexiga) ● Disfunção sexual feminina ( diminuição da libido, dispareunia e redução da lubrificação vaginal) ● ■ Nervos mais acometidos são o ulnar, radial, mediano, femoral e fibular ■ Pares cranianos: III (óculo-motor), IV( Troclear), VI ( abducente) e VII (facial) ● Tratamento ○ bom controle glicêmico: prevenção ○ controle da dor ■ ANALGÉSICOS: Tramadol, Capsaicina (aplicação local) ■ ANTIDEPRESSIVOS: Venlafaxina, Duloxetina, amitriptilina ■ ANTICONVULSIVANTES: Gabapentina, pregabalina, valproato de sódio ○ antioxidantes: ácido tióptico e benfotiamina, atuam diminuindo a ação dos AGES PÉ DIABÉTICO ● Pé diabético” é definido como infecção, ulceração ou destruição dos tecidos profundos associados a anormalidades neurológicas e a vários graus de doença arterial periférica nos membros inferiores ● Os fatores mais importantes relacionados com o aparecimento de ulcerações são: neuropatia diabética , deformidades nos pés, traumas leves complicados por infecção e doença arterial periférica ● Complicação neorosteoartropática, com destruição da arquitetura óssea do pé ● Pé de Charcot ○ perde a conformidade normal ○ pé totalmente deformado ○ destruição da arquitetura do pé, parte óssea ● desbridamento do tecido necrótico ● antibioticoterapia ● sapatos adequados ● órteses ou gesso COMPLICAÇÃO MACROVASCULAR DA DM2 ● Doenças cardiovasculares: atingem o coração ( infarto agudo do miocárdio), cérebro (acidente vascular cerebral) e membros inferiores ( doença vascular periférica) ● Vários mecanismos participam do seu aparecimento: hiperglicemia, hiperinsulinemia, obesidade, hipertensão arterial, dislipidemia, tabagismo ● mortalidade: doença cardiovascular de 50-80%; doença renal de 10-20%; doença cerebrovascular de 15% ●
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