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Agentes patogênicos e biossegurança

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Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
BACTÉRIASBACTÉRIAS
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
bactérias
fungos (leveduras e bolores),
protozoários (um tipo de parasita)
algas microscópicas. 
Também inclui os vírus, entidades
acelulares, muitas vezes consideradas como
o limite entre o vivo e o não vivo.
microrganismos marinhos e de água doce
constituem a base da cadeia alimentar em
oceanos, lagos e rios. 
microrganismos do solo auxiliam na
degradação de resíduos e na incorporação
do gás nitrogênio do ar em compostos
orgânicos, reciclando, elementos químicos
do solo, água, organismos vivos e ar. 
Os micróbios, também chamados de
microrganismos, são seres vivos minúsculos e em
geral, é necessário um microscópio para
visualizá-los.
O grupo inclui:
A maioria dos microrganismos, auxilia na
manutenção do equilíbrio da vida no nosso meio
ambiente:
O que são microrganismos?O que são microrganismos?
COCOS: Possuem formato arredondado e
podem ser encontradas em formas isoladas
ou em grupos, denominados de colônias
(recebem os nomes de acordo com o
formato final)
Diplococos: se encontram aos pares
Estafilococos: apresentam-se em
formato de cachos
Estreptococos: quando estão
enfileiradas.
Sarcina: forma menos frequente, em
que as bactérias formam um cubo de 8
cocos.
Estão entre os microrganismos mais conhecidos. 
Podem causar doenças graves, mas também,
podem ser benéficas, participando da microbiota
normal do nosso corpo, protegendo superfícies
corporais e até mesmo servindo para o uso em
processos industriais.
São pertencentes ao Reino Monera.
São considerados unicelulares e procariontes,
por não possuírem um envoltório nuclear
protegendo seu material genético.
Classificação de acordo com o seu formato:
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
Gram-Positiva:
parede celular simples
composta por uma única
macromolécula
grande quantidade de peptidoglicano
(70-75%)
quando coradas, pela coloração de
Gram, apresentam cor roxa
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
BACILOS: Possuem um formato de bastão. Alguns
bacilos podem ter uma aparência muito similar a
um coco. 
São chamadas de cocobacilos
VIBRIÕES: Lembram o formato de uma vírgula.
ESPIRILOS: Têm aparência espiralada.
BACTÉRIASBACTÉRIAS
Gram-Negativa:
parede celular complexa
formada por 1 ou poucas camadas de
peptidoglicano (<5%)
quando coradas pela coloração de
Gram, apresentam cor rosa
Também podem ser classificadas pelo tipo de coloração (desenvolvida pelo médico Hans Gram)
Estrutura de uma célula bacteriana:
polímero, composto de cadeias polissacarídicas e
peptídicas.
responsável pelo fenômeno da colaração de Gram
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
NUCLEOIDE: não possui membrana nuclear. é
formado por uma única molécula de DNA
dupla-hélice: cromossomo bacteriano
PLASMÍDEO: são moléculas de DNA circulares,
independentes do cromossomo bacteriano.
Geralmente possuem poucos genes; Nem
todas as bactérias possuem plasmídeos. 
RIBOSSOMOS: responsáveis pela síntese de
proteínas
GRÂNULOS: responsáveis por compor outras
estruturas celulares e servem de substância
de reserva.
As bactérias possuem material genético em seu
interior.
Pode ser encontrado e organizado de duas formas
distintas:
CITOPLASMA BACTERIANO:
O citoplasma bacteriano é limitado pela
membrana plasmática e não possui organelas.
É constituído de uma solução aquosa, onde
partículas insolúveis necessárias ao metabolismo
celular, estão dissolvidas, como por exemplo:
BACTÉRIASBACTÉRIAS
Cromossomos: possuem o DNA que carrega a
informação genética nos genes. O
cromossomo bacteriano é um DNA dupla fita
circular, altamente empacotado, disperso no
citoplasma (nucleoide). 
Plasmídeos: moléculas de DNA dupla fita
circulares, menores que os cromossomos,
que carregam informação genética não
essencial à célula, mas conferem uma
vantagem seletiva, sob diversas condições.
Forma espontânea: geralmente ocasionadas
por um erro durante a replicação do DNA
Induzida: provocadas por um agente
mutagênico físico ou químico.
Transdução: quando o material genético é
transferido por um bacteriófago de uma
bactéria para outra.
Conjugação: quando o material genético é
transferido por meio do contato entre 2
células bacterianas.
Transformação: quando o DNA livre é
incorporado após uma lise celular.
O genoma bacteriano é constituído de
cromossomos e plasmídeos. 
As mutações e as recombinações genéticas
fornecem a variabilidade genética nas bactérias.
As mutações podem ser geradas de 2 formas:
Já a recombinação pode ocorrer de 3 formas:
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
Fissão binária: processo de divisão assexuado,
ocorre com a geração de duas células filhas
com o genoma completo, e é comumente
encontrada na maioria das bactérias. 
Essas 2 células se dividem, originam 4
células e assim ocorre sucessivamente.
Reprodução das células
Brotamento
Fase de Lag: pode ou não ocorrer.
Considerada uma fase de adaptação das
bactérias ao meio. Não há divisão celular
Fase logarítmica ou exponencial: divisão
celular ocorre regulamente com velocidade
máxima e constante
CRESCIMENTO BACTERIANO:
Chamamos de crescimento bacteriano, o aumento
no número de bactérias.
Esse aumento se dá por meio dos processos de:
O tempo que uma célula leva, para dividir-se em 2,
chama-se tempo de geração.
Esse tempo é variável, podendo ser de 1-24horas.
Etapas do crescimento bacteriano:
1.
2.
BACTÉRIASBACTÉRIAS
falta de espaço físico
diminuição da quantidade de nutrientes
excesso de substâncias tóxicas ao meio
Etapas do crescimento bacteriano:
 3.Fase estacionária: Após uma fase de intensa 
 divisão celular, entram na fase estacionária.
 Isso pode ser causado por falta de nutriente
 e/ou acúmulo de substâncias.
 Divisão celular é interrompida.
 4.Fase de declínio: Momento em que ocorre
 um decréscimo na população de bactérias.
 Pode ocorrer por vários motivos: 
Para determinar o crescimento de uma bactéria
experimentalmente, ela deve ser semeada em
meio de cultura em estado líquido e acompanhada
em condições controladas. 
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
São responsáveis por várias doenças infecciosas
humanas e podem provocar desde um resfriado
até o imunocomprometimento, como o causado
pelo vírus do HIV.
São considerados parasitas celulares
obrigatórios, pois não conseguem realizar suas
atividades metabólicas se não estiverem no
interior de uma célula hospedeira. 
Possuem o seu material genético (DNA ou RNA)
envolto por um capsídeo proteíco, que pode ser
recoberto por um envelope composto por
proteínas, carboidratos e lipídeos. 
Eles podem, ainda, infectar uma variedade de
organismos, desde os vertebrados, as plantas,
fungos e até mesmo outros vírus.
A partícula viral infecciosa, chamada de vírion,
possui o seu material genético (DNA ou RNA)
protegido por uma camada de proteínas que
além de proteger, atua como veículo de
transmissão de uma célula hospedeira para
outra.
Os vírus podem ter seu material genético sob
forma de fita simples ou fita dupla. 
VÍRUSVÍRUS CAPSÍDEO VIRAL:
Composto por proteínas, protege o material
genético, formado por capsômeros, que são
subunidades proteicas e podem ser de um único
tipo ou ter uma variedade de tipos. 
Em alguns vírus, encontramos um envelope que
recobre o capsídeoe é composto por proteínas,
lipídeos e carboidratos. 
No entanto, nem todos os vírus possuem o
envelope recobrindo o capsídeo, nesse caso eles
são chamados de vírus não envelopados. 
Os vírus envelopados são vulneráveis aos
solventes orgânicos, como o éter, devido a
presença de lipídeos na composição de seu
envelope.
As glicoproteínas, presentes na composição do
envelope, são os antígenos principais dos vírus e
estão associadas ao reconhecimento e ligação
aos receptores celulares específicos durante o
processo de infecção das células.
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
Ciclo lisogênico: Nesse ciclo não ocorre a
morte da célula hospedeira. 
O vírus insere seu ácido nucleico na
célula hospedeira, que continua
funcionando normalmente.
O material genético do vírus, então, é
incorporado ao DNA da célula hospedeira
que, ao realizar mitose, gera células
filhas com o novo genoma viral. 
Assim, a célula que foi infectada
transmite o material genético para todas
as células filhas, que também estarão,
portanto, infectadas. 
Como os vírus entram em seus hospedeiros?
Em sua maioria, os vírus entram pelas mucosas do
trato gastrointestinal, ou trato respiratório. 
Isso ocorre, principalmente, por meio da ingestão
de alimentos ou água contaminados, mas outras
formas de transmissão também são possíveis (DST,
contato com sangue e hemoderivados
contaminados).
CRESCIMENTO:
Por serem parasitas celulares obrigatórios, é difícil
acompanhar o crescimento do vírus, como fazemos
com as bactérias em meios de culturas. Entretanto,
os vírus podem se multiplicar de duas formas:
a.
b.
c.
Ciclo lítico: Esse ciclo é dividido em cinco
etapas:
adsorção: iniciando, as partículas
virais "colidem" com a célula, na qual
ocorre a ancoragem dessas partículas.
penetração: momento em que o vírus
injeta seu material genético na célula.
biossíntese: assim que o material
genético alcança o citoplasma da
célula hospedeira, iniciará o comando
para síntese de proteínas e ácidos
nucleicos "virais"
maturação: novas partículas virais são
montadas, ocorre o rompimento da
membrana da célula hospedeira.
liberação: haverá liberação dos vírus,
que podem invadir novas células e
iniciar o processo de multiplicação.
CRESCIMENTO:
a.
b.
c.
d.
e.
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
VÍRUSVÍRUS
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
Parede celular: composta de quitina ou por
polissacarídeos de natureza celulósica,
fornece rigidez para a célula. A presença de
glicocálice, ancorado pelas glicoproteínas e
glicolipídios, fornece um reforço da superfície
celular e promove o reconhecimento entre as
células, ajudando estas a se unirem. As células
eucarióticas não possuem peptideoglicanas, o
que impede que os antibióticos, como a
penicilina, que têm como alvo
peptideoglicanas afetem as células de quem
está sendo tratado por esse medicamento.
Núcleo: podem ter mais de um núcleo envolto
por uma carioteca. Dentro do núcleo,
encontra-se o nucléolo (contém DNA, RNA e
proteínas).
Cápsula: alguns fungos apresentam uma
cápsula mucopolissacarídica, composta por
polímeros de cadeias ramificadas. Os
diferentes níveis de ramificações desses
polímeros da cápsula podem interferir na
fagocitose, mediados pelos sistemas de
complemento e impedir a produção de óxido
nítrico pelos macrófagos. Logo, são
importantes na virulência do fungo
patogênico.
ESTRUTURA E MORFOLOGIA:
Seres eucariontes
Unicelulares ou pluricelulares
Quimio-heterotróficos, que utilizam a
matéria orgânica do ambiente para obter
energia e carbono para realizar suas
atividades metabólicas. 
Não realizam fotossíntese e a sua reserva
energética é o glicogênio.
Suas células possuem uma parede celular
constituída de quitina, uma proteína. 
Algumas espécies de fungos são parasitas e
outras são saprófagos, pois decompõem
matéria orgânica.
Membrana plasmática: possui 2 camadas de
fosfolipídios revestidas por proteínas. As
invaginações presentes na membrana dão
origem a um sistema de vesículas ou
vacúolos que realizam o contato com o meio
externo e o interno.
Citoplasma: no citoplasma encontramos as
mitocôndrias, vacúolos, ribossomos, retículo
endoplasmático, aparelho de Golgi,
glicogênio, peroxissomos e lisossomos.
ESTRUTURA E MORFOLOGIA:
Todas as células dos fungos possuem seu
material genético (DNA) envolvido por carioteca.
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
FUNGOSFUNGOS
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
Levedura: são unicelulares, ovais ou
alongadas; se reproduzem por brotamentos.
Bolores ou fungos filamentosos: são
multicelulares e multinucleados; possuem
micélio vegetativo pluricelular filamentoso.
Nesse tipo de fungo as várias células que o
compõe se organizam formando estruturas
denominadas hifas. Por sua vez, um
conjunto de hifas (filamentos longos e
delgados) é denominado micélio. 
Cogumelos: possuem uma parte do corpo
crescendo abaixo do solo e uma parte aérea,
com formato de chapéu. Essa parte aérea é
chamada micélio reprodutivo, ou corpo de
frutificação, porque é nela que ocorre a
reprodução sexuada e a formação de
estruturas que darão origem aos esporos,
responsáveis pela reprodução assexuada.
As características morfológicas permitem
identificar os diferentes fungos, que podem ser
classificados como: 
CLASSIFICAÇÃO E VIRULÊNCIA
Os fungos podem ser classificados em 5 filos
diferentes: 
Ascomicetos, Basidiomicetos, Zigomicetos,
Oomicetos e Deuteromicetos. 
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
FUNGOSFUNGOS
Primários: aqueles capazes de penetrar em
tecidos saudáveis, desenvolver-se e
provocar danos no hospedeiro
imunocompetente. 
Oportunistas: aqueles que causam uma
enfermidade aos seres humanos quando o
sistema de defesa não está responsivo. As
principais vias de transmissão são as vias
aéreas ou por contato direto com objetos
contaminados.
CLASSIFICAÇÃO E VIRULÊNCIA
A maioria dos fungos patogênicos são
pertencentes ao filo Deuteromicetos.
A maior parte dos fungos saprófitos podem ser
patógenos primários ou oportunistas. 
Para que uma infecção por fungos se aloje, vai
depender da virulência do fungo e como o
sistema imunológico do hospedeiro se encontra
no momento do contato. Os indivíduos
imunocomprometidos são os mais atingidos
pelas infecções fúngicas.
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
CRESCIMENTO
Os fungos podem se reproduzir assexuadamente
ou sexuadamente. 
As hifas que compõem o micélio podem atingir a
superfície e entrar em contato com o ar. 
Essas hifas podem desenvolver em suas
extremidades os esporos, chamados de conídios.
Os conídios são assexuados e altamente
resistentes à desidratação.
Existem fungos que produzem diferentes esporos
sexuais. 
Os esporos dos bolores são originados da fusão
de gametas unicelulares ou de gametângios
(hifas especializadas). 
Já em outros tipos de fungos, temos a formação
de esporos por meio da fusão de duas células
haploides, após meiose e mitose, resultando em
esporos individuais.
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
FUNGOSFUNGOS PARASITASPARASITAS
(protozoários e helmintos)(protozoários e helmintos)
Monóxeno: necessidade de apenas 1
hospedeiro para completar seu ciclo de vida
(Ascaris, Enterobius, Strongyloides).
Heteróxeno: necessitam de 2+ hospedeiros
para completar seu ciclo de vida (Taenia,
Plasmodium, Trypanosoma, Leishmania).
sexuadamente (com a união de gametas) -
formam uma célula diploide, após a união
assexuadamente (divisão celular) - podem
realizar a divisão binária, merogonia,
esporogonia e esquizogonia.
Os parasitas podem apresentar ciclos de vida
monóxeno ouheteróxeno.
 
PROTOZOÁRIOS:
Todos os protozoários são unicelulares e
eucariontes. 
Existe uma enorme variedade de formas, que
podem ser de vida livre ou parasitas, que podem se
reproduzir:
Os protozoários se diferenciam dos fungos, pois
não apresentam parede celular rígida.
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
PARASITASPARASITAS
(protozoários e helmintos)(protozoários e helmintos)
Platyhelminthes: corpo achatado e tubo
digestivo ausente ou primitivo
Taenia solium, Taenia saginata e
Schistosoma mansoni.
Nemathelmintes: corpo cilíndrico e tubo
digestivo completo
Ascaris lumbricoides, Ancylostoma
duodenale e Enterobius vermicularis.
Annelida: vermes que não parasitam
HELMINTOS:
Comumente conhecidos como vermes.
São pluricelulares de vida livre ou parasitas, seus
hospedeiros incluem o ser humano.
Podemos classificá-los em 3 filos:
CLASSIFICAÇÃO E VIRULÊNCIA:
Grande parte dos protozoários faz uso da
fagocitose para englobar e ingerir partículas
sólidas. 
Outros protozoários possuem o citostoma para
“engolir” uma célula bacteriana inteira ou
pequenas células eucarióticas. 
Sarcodinas (amebas): se locomovem por
movimentos ameboides. 
Ex: Entamoeba histolytica, pode
provocar uma disenteria amebiana ou
amebíase.
Mastigophora (ou flagelados): utilizam os
flagelos
Ex: Tripanossoma cruzi, causador da
Doença de Chagas.
Ciliophora (ou ciliados): utilizam os cílios
Ex: O representante mais conhecido é o
Paramecium.
Apicomplexa (esporozoários): protozoários
imóveis. 
Ex: plasmódios (causadores da
malária).
CLASSIFICAÇÃO E VIRULÊNCIA:
Os protozoários podem ser classificados pelo seu
modo de locomoção:
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
PROCEDIMENTOS DEPROCEDIMENTOS DE
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA
A biossegurança, por definição, compreende:
conjunto de ações (normas) destinadas a prevenir,
controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades
que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida,
a saúde humana e o meio ambiente. 
Desta forma, a biossegurança caracteriza-se como
estratégica e essencial para a pesquisa e o desenvolvimento
sustentável sendo de fundamental importância para avaliar
e prevenir os possíveis efeitos adversos de novas
tecnologias à saúde. (BRASIL, 2010 a , p. 15)
Tem como objetivo, evitar ou minimizar os riscos
de acidentes no uso de ambientes da área da
saúde.
Em 08/06/1978, o Ministério do Trabalho aprovou
as normas regulamentadoras (NRs) referentes à
segurança e saúde do trabalhador.
Especificamente, a NR-9 estabeleceu a
obrigatoriedade do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais (PPRA) como medida de
proteção à saúde e integridade do trabalhador.
riscos de acidentes;
ergonômico;
físico;
químico;
biológico (agentes biológicos que podem
causar danos à saúde do trabalhador, como,
por exemplo as bactérias, vírus, fungos ou
protozoários)
classe de risco I (baixo risco individual e
coletivo): baixa probabilidade do agente
causar uma enfermidade. 
Exemplo: Lactobacillus;
classe de risco II (risco moderador para o
individual e limitado risco para a
comunidade): pode vir a causar uma
infecção, porém, existem medidas
terapêuticas e profiláticas. 
Exemplo: Schistosoma mansoni
(doença: Esquistossomose)
Os tipos de riscos ambientais são classificados
como:
Os agentes biológicos podem ser classificados
em 5 classes de risco biológico, conforme as
"Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção
com Material Biológico"
https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/esquistossomose
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
PROCEDIMENTOS DEPROCEDIMENTOS DE
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA
classe de risco III (alto risco individual e
risco moderado para a comunidade): podem
causar graves infecções em humanos e
animais, mas existem tratamentos eficazes.
Exemplo: Bacillus anthracis;
classe de risco IV (alto risco para o
individual e para a comunidade): são de fácil
propagação e não existem medidas
profiláticas e nem terapêuticas eficazes. São
altamente patogênicos. 
Exemplo: vírus Ebola;
classe de risco V (alto risco de
contaminação em animais e do meio
ambiente): são os agentes biológicos que
não existem no país, como o Achantina fulica
(caramujo-gigante-africano trazido para o
Brasil).
A Lei n. 8.974, de 05/01/1995, determinou os
diferentes níveis de biossegurança,
denominando-os de NB-1, NB-2, NB-3 e NB-
4.
Somente em 1995, o Brasil instituiu uma lei que
criou a Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança (CTNBio). 
NB-1: aplica-se a laboratórios de ensino
médio com manipulação somente de
agentes de classe 1. Adoção de boas práticas
laboratoriais.
NB-2: laboratórios clínicos e hospitalares,
onde ocorre manipulação de agentes de
classe 2. Adoção de boas práticas
laboratoriais, instalação de barreiras físicas
primárias (cabine de segurança biológica) e
uso de EPI.
NB-3: laboratórios onde ocorre a
manipulação de grande quantidade de
agentes de classe 2 ou de classe 3. Além da
estrutura requerida em um laboratório de
nível 2, deve-se construir áreas de trabalho
especiais. 
As NBs determinam os critérios para os níveis de
segurança na manipulação de agentes
biológicos. 
Para se determinar o nível de biossegurança,
deve-se seguir alguns critérios de avaliação,
como origem e virulência do agente, modo de
transmissão, entre outros.
As principais funções das normas são garantir
um ambiente seguro para quem está
manipulando o agente biológico, a proteção para
o meio ambiente e para a comunidade.
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-positivas/carb%C3%BAnculo
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
NB-4: laboratório de contenção máxima,
onde há manipulação de agentes de classe
4. Nesse laboratório, deve-se ter todos os
níveis de contenções exigidos nos
laboratórios anteriormente citados, e
barreiras de contenções e procedimentos de
segurança especiais.
Especificamente para os profissionais da área de
saúde, foi criada também a NR-32, que tem como
finalidade:
“estabelecer as diretrizes básicas para a
implementação de medidas de proteção à
segurança e à saúde dos trabalhadores dos
serviços de saúde, bem como daqueles que
exercem atividades de promoção e assistência à
saúde em geral (BRASIL, 2005)"
Além de todos essas normas já elencadas,
algumas outras regras são importantes para
reduzir ou minimizar os riscos em um ambiente
hospitalar e em laboratórios, como, por exemplo,
a utilização de equipamentos de proteção
individual (EPI), como luvas, jalecos, óculos e
máscaras. 
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
PROCEDIMENTOS DEPROCEDIMENTOS DE
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA
álcoois;
atividade bactericida (desnaturam
proteínas e solubilizam os lipídios)
Em ambientes hospitalares e
laboratoriais, é utilizado álcool 70%.
Nesses casos, a diluição do álcool
etílico se faz necessária, pois na
ausência de água, as proteínas não são
desnaturadas, por isso, o álcool etílico
absoluto é menos eficiente que a
versão diluída em água.
MÉTODOS QUÍMICOS PARA CONTROLE
MICROBIANO:
Os métodos utilizados para o controle dos
microrganismos visam eliminá-los por meio da
perda da capacidade de reprodução, reduzindo e
inibindo o seu crescimento. 
Por meio da utilização de métodos químicos ou
físicos, é possível causar a destruição total de
todas as formas de vida, impedindo, ou
reduzindo-o a uma taxa aceitável, o seu
crescimento em um ambiente.
Métodos químicos utilizam agentes químicos
parafazer a eliminação dos microrganismos. 
Os principais grupos de agentes químicos são:
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
PROCEDIMENTOS DEPROCEDIMENTOS DE
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA
compostos fenólicos (fenóis, timol, cresóis);
atuam em qualquer proteína, e para
atuarem como bactericida, necessitam
estar em uma concentração de 0,2% a 1%.
Em ambientes hospitalares, é comum
utilizar a creolina (cresóis) para desinfetar
excretas, pisos etc.
aldeídos e derivados (aldeído fórmico, aldeído
glutárico);
utilizam o mecanismo de alquilação direta
dos grupos funcionais das proteínas que
aumentam seu poder bactericida. Em
ambientes hospitalares, é comumente
utilizada a metenamina como antisséptico
urinário. A sua atividade está ligada à
liberação do aldeído fórmico.
halogênios e derivados (iodo, cloro);
comumente utilizados, é a tintura de iodo.
Por ter a função fungicida, bactericida e
esporocida, é um potente antisséptico. O
iodo em solução alcoólica de 2% tem uma
ação imediata. É utilizado na prática
cirúrgica. 
Outro exemplo desse grupo é o cloro, que
ataca os grupos alfa-aminados das
proteínas, afetando as funções de enzimas
vitais.
biguanidas (clorexidine);
a clorohexidine é utilizada nos centros
cirúrgicos na antissepsia de pele, na
lavagem das mãos e na preparação dos
pacientes. Ela adsorve a parte externa
dos microrganismos, ligando-se ao
grupo fosfato da parede e da
membrana, provocando danos e
liberação do conteúdo citoplasmático.
agentes de superfície (detergentes);
mais utilizados são: cloreto de
benzalcônio, cloreto de benzetônico,
cloreto de cetilpiridíneo e cetrimida.
Têm ação sobre a permeabilidade da
membrana, inibem a respiração e a
glicólise das bactérias, vírus e esporos
bacterianos.
conservantes químicos de alimentos;
quimioesterelizantes gasosos (óxido de
etileno); 
utilizado na esterilização de
instrumentos cirúrgicos, pois inativa
enzimas cruciais para os
microrganismos por meio da
alquilação direta dos grupos
hidroxilas, sulfidrilas e carboxilas.
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
PROCEDIMENTOS DEPROCEDIMENTOS DE
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA
agentes oxidantes (peroxigênios) 
como a água oxigenada, liberam o
oxigênio nascente, que oxida os
sistemas enzimáticos essenciais para a
sobrevivência dos microrganismos. O
uso comum para a água oxigenada é a
lavagem de feridas e mucosas nas
quais haja tecido necrosado, pois a
ação da catalase facilita a limpeza da
área.
metais pesados (sais de prata).
têm ação bacteriostática. O nitrato é
comumente utilizado em soluções
oftalmológicas, a 1%, como prevenção
da oftalmia neonatorum.
Parede celular e membrana: afeta a
permeabilidade e favorece a lise celular.
Proteínas: causa desnaturação ou inativação
das proteínas.
Material genético (DNA ou RNA): causa
degradação do material genético; pode
inibir os processos de replicação e tradução.
Os principais locais de ação desses agentes
químicos, são:
Agentes patogênicos eAgentes patogênicos eAgentes patogênicos e 
BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança
Mecanismos de Agressão e DefesaMecanismos de Agressão e Defesa
PROCEDIMENTOS DEPROCEDIMENTOS DE
BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA
MÉTODOS FÍSICOS PARA
CONTROLE MICROBIANO:
São aqueles que permitem a
eliminação dos
microrganismos por meio de
técnicas que desnaturam as
proteínas, oxidam, destroem o
DNA, interrompem o
metabolismo. 
O calor é um dos métodos
mais utilizados em ambientes
de saúde, como clínicas e
hospitais. 
A autoclavação, utilizando
calor úmido e os fornos,
utilizando calor seco, estão
entre os métodos mais
eficientes e práticos. 
Por outro lado, as baixas
temperaturas são utilizadas
principalmente para o
controle do crescimento dos
microrganismos, conservando
produtos
médico/hospitalares.

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