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Ascaris lumbricoides e Strongyloides

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ANA CAROLINA CASALI ZANETTE – 3º SEMESTRE 
 
CICLO DE VIDA DO ASCARIS LUMBRICOIDES 
 
1º. Vermes Ascaris adultos vivem na luz do intestino 
delgado. 
2º. Uma fêmea pode produzir cerca de 200.000 
ovos por dia; os ovos são excretados nas fezes. 
Os ovos não fertilizados podem ser ingeridos, 
mas não são infecciosos. 
3º. No meio ambiente, os ovos fertilizados, 
dependendo das condições, se tornam 
embrionários e infecciosos entre 18 dias e 
algumas semanas; as condições ideais são solo 
úmido, quente e sombreado. 
4º. Ovos infecciosos são deglutidos. 
5º. No intestino delgado, os ovos eclodem em larvas. 
6º. As larvas penetram a parede do intestino 
delgado e migram via circulação porta até o 
fígado, a seguir via circulação sistêmica até os 
pulmões, onde amadurecem ainda mais (em 10 a 
14 dias). 
7º. As larvas penetram as paredes alveolares, 
ascendem a árvore brônquica até a garganta e 
são deglutidas. A seguir retornam ao intestino 
delgado, onde se transformam em vermes 
adultos. 
CICLO DE VIDA STRONGYLOIDES 
• O ciclo de vida do Strongyloides é mais complexo 
do que o da maioria dos nematódeos por causa 
da sua alternância entre ciclos parasitário e de 
vida livre, e seu potencial de autoinfecção e 
multiplicação no hospedeiro 
1º. Larvas rabditiformes são excretadas nas fezes 
e no solo. 
2º. Lá, as larvas rabditiformes podem tornar-se 
adultos de vida livre ou tornarem-se larvas 
filariformes infecciosas que penetram a pele 
humana. 
3º. Os vermes adultos se acasalam, e as fêmeas 
produzem ovos. 
4º. Larvas rabditiformes eclodem dos ovos. 
5º. Essas larvas podem se transformar em adultos 
de vida livre (2) ou em larvas filariformes 
infecciosas (6). 
6º. As larvas filariformes penetram a pele humana. 
7º. As larvas migram pela circulação sanguínea até 
os pulmões, penetram nos capilares pulmonares, 
acendem pela árvore brônquica até a faringe, 
são deglutidas e alcançam o intestino delgado, 
onde se transformam em adultos. 
Ascaris lumbricoides e Strongyloides 
ANA CAROLINA CASALI ZANETTE – 3º SEMESTRE 
 
8º. No intestino delgado, as fêmeas adultas 
produzem ovos. 
9º. Os ovos eclodem em larvas rabditiformes. A 
maioria dessas larvas é excretada nas fezes. 
10º. Algumas larvas tornam-se larvas filariformes no 
intestino grosso, penetram na parede intestinal 
(autoinfecção interna) ou na pele perianal 
(autoinfecção externa) e seguem o ciclo 
infeccioso normal. 
RESPOSTA IMUNOLÓGICA EM PACIENTES 
IMUNOSSUPRIMIDOS NA ASCARIDÍASE E NA 
ESTRONGILOIDÍASE. 
• Embora o complemento e outros fatores da 
resposta imune natural possam contribuir para 
a defesa contra a infecção por helmintos, a 
resposta imune específica com a produção de 
anticorpos e citocinas é importante. As células T 
CD4+ ou TCD8+ do tipo 2 são produtoras de 
citocinas como IL-4, IL-5 e IL-13 que, entre 
outras funções, induzem a produção de IgE pelas 
células B e ativação de eosinófilos, mastócitos e 
basófilos, respectivamente, componentes 
fundamentais na defesa contra helmintos. 
• Anticorpos da classe IgE ligam-se aos basófilos 
circulantes ou mastócitos teciduais, induzindo a 
liberação de histamina e outros media dores da 
reação de hipersensibilidade imediata, que leva à 
destruição de helmintos. A IgE produzida em altos 
níveis na resposta imunológica do tipo Th2 tem 
sido relacionada com defesa contra reinfecção 
pelo S. mansoni. Eosinófilos têm também a 
capacidade de destruir os esquistossômulos e o 
Strongyloides através do mecanismo de 
citotoxicidade celular dependente do anticorpo. 
• As células do tipo Th2 estão associadas com a 
resistência à infecção não apenas do S. mansoni, 
mas dos helmintos intestinais, a exemplo do S. 
stercoralis e A. lumbricoides. A IL-4 estimula a 
produção de IgE e, juntamente com a IL-13, a de 
mastócitos, resultando em aumento da secreção 
de mediadores da inflamação, secreção de muco 
e aumento da contratilidade da musculatura 
intestinal, facilitando a expulsão dos vermes 
adultos. 
 
REFERÊNCIAS 
MACHADO, Paulo RL et al. Mecanismos de resposta 
imune às infecções. Anais Brasileiros de 
Dermatologia, v. 79, p. 647-662, 2004.

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