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Trabalho sobre Indústria 4 0

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
 
 
 
 
Trabalho de Curso - Engenharia de Produção Mecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
107R ENG. PROD. MECÂNICO 
INTEGRADA 
 
 
Industria 4.0 
 
 
 
 
 
 
 
 
Limeira / SP 
2021 
RESUMO 
 
Podemos conceituar a manufatura aditiva como a fabricação de objetos por meio de 
adição ou extrusão de materiais, partindo de uma modelagem tridimensional. 
Popularmente conhecida como prototipagem rápida, foi ferramenta crucial para 
otimizar a produção mediante as vertentes vinda da Industria 4.0 entre outras frentes 
relacionadas. Por isso, tem-se como objetivo neste trabalho documentar os efeitos 
positivos e negativos deste processo, bem como as influencias que este item tem 
plantado nos últimos tempos. 
 
Palavras-chave: Manufatura Aditiva. Impressão 3D. Industria 4.0. 
 
ABSTRACT 
We can conceptualize an additive manufacture as the manufacture of objects 
through the addition or extrusion of materials, starting from a three-dimensional 
modeling. Popularly known as rapid prototyping, it was a crucial tool to optimize 
production through strands coming from Industry 4.0 among other related fronts. 
Therefore, the objective of this work is to document the positive and negative effects 
of this process, as well as the influences that this item has planted recently. 
 
keyword: Additive Manufacturing. 3D printing. Industry 4.0 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 - Plantio manual..................................................................................... 17 
Figura 2 - Plantio manual por matraca................................................................. 18 
Figura 3 – Tração animal..................................................................................... 18 
Figura 4 – Semeadora/Adubadora....................................................................... 19 
Figura 5 – Projeto do Produto (Semeadora SowProject) ................................... 22 
Figura 6 – Medidas do Homem............................................................................ 23 
Figura 7 – Medidas das Mulheres........................................................................ 23 
Figura 8 – Movimentos angulares dos componentes corporais........................... 24 
Figura 9 – Movimentos angulares dos componentes corporais (vista superior)...24 
Figura 10 – Detalhes do Chassi............................................................................25 
Figura 11 – Detalhes do conjunto semeador rotativo............................................26 
Figura 12 – Detalhes da Roda...............................................................................26 
Figura 13 – Detalhes do Motor..............................................................................27 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 - Análise de SWOT...................................................................................20 
Tabela 2 - BOM.....................................................................................................29 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
BOM Bill of Material 
 
 
 SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 14 
1.1. Objetivo ......................................................................................................................... 15 
2. O que é a Indústria 4.0? .................................................................................................... 16 
3. Agenda brasileira para a Indústria 4.0 .............................................................................. 17 
4. Os principais números da indústria 4.0 no Brasil ............................................................. 19 
5. Princípios da Indústria 4.0 ................................................................................................ 19 
6. As 10 tecnologias essenciais da Indústria 4.0 .................................................................. 20 
7. Impactos positivos da Indústria 4.0 .................................................................................. 23 
8. Impactos negativos da Indústria 4.0 ................................................................................. 24 
9. O mercado de trabalho na era da Indústria 4.0 ................................................................. 25 
10. Principais desafios da Indústria 4.0 ............................................................................... 25 
11. Principais mudanças nas empresas ................................................................................ 26 
12. Como as empresas podem se preparar melhor para a indústria 4.0? ............................. 26 
2. Máquinas de Impressão 3D ............................................... Erro! Indicador não definido. 
2.1. Máquinas e processos comuns ........................................ Erro! Indicador não definido. 
2.1.1. SLS (Selected Laser Sintering) ................................... Erro! Indicador não definido. 
2.1.2. SLA (Stereolithography Apparatus) ........................... Erro! Indicador não definido. 
2.1.3. Impressão 3-D Alutinante ........................................... Erro! Indicador não definido. 
2.1.4. LENS (Laser Engineering Net-Shape)........................ Erro! Indicador não definido. 
2.1.5. FDM (Fused Deposition Modeling) ........................... Erro! Indicador não definido. 
2.1.6. Outros Sistemas .......................................................... Erro! Indicador não definido. 
2.1.7. Construção Por Contornos .......................................... Erro! Indicador não definido. 
2.1.8. Sistemas Não Planares ................................................ Erro! Indicador não definido. 
3. Materiais Para Impressão Tridimensional ......................... Erro! Indicador não definido. 
3.1. Definição de Polimero .................................................... Erro! Indicador não definido. 
3.2. Tipo de Polimeros utilizados .......................................... Erro! Indicador não definido. 
4. Mercado da Manufatura Aditiva........................................ Erro! Indicador não definido. 
4.1. Tendências ...................................................................... Erro! Indicador não definido. 
4.2. Distribuição .................................................................... Erro! Indicador não definido. 
5. Modelos ............................................................................. Erro! Indicador não definido. 
6. Conclusão ......................................................................................................................... 27 
7. Referências ....................................................................................................................... 27 
7.1. Analise SWOT ............................................................................................................... 28 
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 28 
 
 
 
 
 
 
Manufatura Aditiva 14 
 
 
E23X – Atividades Práticas Supervisionadas 
1. INTRODUÇÃO 
 
O aumento do uso da tecnologia da informação em máquinas, ferramentas e 
dispositivos, em conjunto com o uso da eletrônica e inteligência artificial fez com que 
a Manufatura adivita se tornasse uma das ferramentas mais destacadas nos últimos 
tempos em suportes ao desenvolvimento de projetos de produto mas, suas raízes 
foram surgindo ao longo dos anos. 
Os princípios básicos da manufatura aditiva tem como base conceitos de muito tempo 
atrás, mais precisamente no período em que os egípcios usavam a técnica de 
construir através de sobreposição em camadas, com blocos empilhados até a 
formação de pirâmides. Mais recente, o mesmo conceito foi utilizado na percussão da 
foto-escultura e topografia. 
Posteriormente, foi iniciada na década de 80, sendo nomeada de PrototipagemRápida que, na época, era caracterizada por construir modelos físicos a partir de um 
projeto 3D, mediante a utilização de máquinas especial para a época. 
Dessa forma, os modelos eram produzido por camadas até chegar em sua forma final, 
sem existir a necessidade de qualquer operação auxiliadora como; corte, usinagem 
ou injeção. Suas primeiras construções tinham como objetivo a materialização 
automática de uma determinada peça ou produto usufruindo somente do recurso 
gráfico computadorizados e das máquinas especiais. Nesse momento, a principal 
característica era gerar os protótipos com foco na visualização da forma de maneira 
uniformizada e veloz. 
 
 
 
Manufatura Aditiva 15 
 
 
E23X – Atividades Práticas Supervisionadas 
 
1.1. Objetivo 
O foco e objetivo é de atender os pequenos produtores de grãos pois os 
agricultores desempenham as atividades de plantio de forma manual gerando 
diversos riscos de saúde e ergonomia devido ao trabalho ser manual. Sendo 
assim, verificou-se a necessidade de facilitar as atividades de plantio para os 
agricultores. Para isso pretende-se desenvolver e construir uma máquina 
semeadora de grãos graúdos e miúdos, visando principalmente as classes de 
agricultores de pequeno porte, nos quais geralmente não dispõem de alto 
investimento em equipamentos mecanizados para o plantio de grãos. Este projeto 
tem o foco em produzir uma máquina com investimento acessível, com fácil 
manuseio operacional e com baixo custo de manutenção. Com o desenvolvimento 
deste equipamento, o agricultor continuará competitivo no mercado, aumentando 
seus níveis de produtividade proporcionando uma maior qualidade de vida e 
preservação da sua saúde, pois, se trata de um trabalho prejudicial à saúde 
quando executado manualmente. 
 
 
Manufatura Aditiva 16 
 
 
E23X – Atividades Práticas Supervisionadas 
2. O que é a Indústria 4.0? 
Indústria 4.0 é um conceito que engloba automação e tecnologia da informação, além das 
principais inovações tecnológicas desses campos. 
 
Tudo isso aplicado à manufatura – entendendo o termo como sendo a transformação de 
matérias-primas em produtos de valor agregado. 
 
Pois manufatura, junção das palavras “mão” e “acabamento” em latim, designava um trabalho 
artesanal, feito à mão. 
 
O que acontece é que a indústria é incompatível com a ideia de fazer as coisas de forma 
manual. 
 
Você pode estar pensando “ok, mas qual a novidade disso?”. 
 
De fato, já faz muito tempo que as mãos dos operários têm sido substituídas pelas máquinas. 
 
Mesmo assim, continuamos avançando na automação, que é a capacidade dessas máquinas 
trabalharem sem nenhum operador humano no comando. 
 
A robótica, com sistemas previamente programados para que os equipamentos desempenhem 
determinadas funções sozinhos, também não é muito recente. 
 
O que a indústria 4.0 traz é o salto tecnológico de elevar essa automação à máxima potência, 
permitindo aos robôs desempenharem funções cada vez mais complexas. 
 
E não estamos falando apenas do operacional, como soldar duas placas de aço, mas também 
de tarefas que pensávamos serem exclusivas de nosso intelecto. 
 
São algoritmos que fazem as máquinas analisarem dados em uma velocidade que um humano 
não conseguiria em uma vida inteira. 
 
No final, podemos dizer que a indústria 4.0 é a realidade na qual a tecnologia industrial está 
cada vez mais eficiente: mais inteligente, mais rápida e mais precisa. 
 
E independente. 
 
Em resumo, o que é a Quarta Revolução Industrial? 
Em resumo, o que é a Quarta Revolução Industrial? 
Em resumo, o que é a Quarta Revolução Industrial? 
A indústria 4.0 também é frequentemente chamada de Quarta Revolução Industrial. Por que 
esse nome? 
 
Primeiro, entenda que a palavra “revolução” caracteriza fenômenos em que há uma 
transformação radical em uma sociedade. 
 
Então, não é qualquer novidade no processo de um fabricante que desencadeia uma revolução 
industrial, e sim uma tendência tecnológica que impacta a produção a nível mundial. 
 
Ela não ocorre da noite para o dia. Demora décadas para se consolidar e para ser reconhecida 
como revolução. 
 
 
Manufatura Aditiva 17 
 
 
E23X – Atividades Práticas Supervisionadas 
Já se fala em automação e internet das coisas, por exemplo, há mais tempo do que se fala em 
Quarta Revolução Industrial e indústria 4.0. 
 
A primeira aconteceu em meados do século 18, com o surgimento das máquinas a vapor e 
ferrovias, substituindo o uso de animais para gerar força. 
 
Entre o final do século 19 e início do 20, desenvolveu-se a Segunda Revolução Industrial, 
com a energia elétrica e a linha de produção criada por Henry Ford, possibilitando a produção 
em larga escala. 
 
A terceira chegou junto com a informática, internet, computadores pessoais e toda a gama de 
plataformas digitais que modernizou o trabalho em fábricas e escritórios. 
 
Em cada uma dessas revoluções, as máquinas passaram a disputar ou roubar o protagonismo 
do homem em várias funções. 
 
E é o que acontece hoje também, mas vamos retomar esse assunto mais adiante. 
 
3. Industria 4.0 no Brasil 
3.1. Agenda brasileira para a Indústria 4.0 
Agenda brasileira para a Indústria 4.0 
Como a maioria dos elementos da Quarta Revolução Industrial já estão presentes no mercado 
e têm o potencial de elevar a lucratividade, diversos países têm incentivado o 
desenvolvimento da indústria 4.0 em seu território. 
 
Para tanto, é necessário que estabeleçam objetivos e tracem planos para impulsionar e 
favorecer a modernização de suas fábricas, começando por um mapeamento para saber em 
que fase elas se encontram. 
 
No Brasil, esse processo começou em junho de 2017, quando associações, governo e 
indústrias se uniram para formar o Grupo de Trabalho para a Indústria 4.0 (GTI 4.0). 
 
Integrando mais de 50 entidades representativas, o GTI 4.0 nasceu com a missão de elaborar 
uma proposta de agenda nacional para o tema. 
 
Para tanto, foram definidas quatro premissas, citadas no site oficial com informações do 
Grupo: 
 
Fomentar iniciativas que facilitem e habilitem o investimento privado, haja vista a nova 
realidade fiscal do país 
Propor agenda centrada no industrial/empresário, conectando instrumentos de apoio 
existentes, permitindo uma maior racionalização e uso efetivo, facilitando o acesso dos 
demandantes, levando o maior volume possível de recursos para a “ponta” 
Testar, avaliar, debater e construir consensos por meio da validação de projetos-piloto, 
medidas experimentais, operando com neutralidade tecnológica 
Equilibrar medidas de apoio para pequenas e médias empresas com grandes companhias. 
Após nove meses de debates, o GTI 4.0 finalizou a Agenda Brasileira para a Indústria 4.0, 
lançada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), em parceria com 
a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). 
 
Manufatura Aditiva 18 
 
 
E23X – Atividades Práticas Supervisionadas 
 
A ideia é oferecer condições para que os empresários dispostos alcancem a transformação 
digital, aumentando a competitividade da indústria nacional. 
 
As 8 etapas da Agenda brasileira para a Indústria 4.0 
Inicialmente, a jornada para atualização do setor produtivo no país deve seguir por oito etapas 
principais: 
 
Sensibilização – consiste na difusão do conhecimento sobre o tema, a fim de conscientizar os 
empresários sobre a necessidade de modernização 
Avaliação e oportunidades de negócios – a ideia é oferecer uma plataforma que permita ao 
industrial avaliar dimensões tecnológicas, operacionais, organizacionais e estratégicas para 
saber quais os primeiros passos rumo à transformação digital 
Fábricas do futuro – são ambientes reais para testes de soluções inovadoras (ou testbeds) que 
ficarão disponíveis para as indústrias que desejarem se arriscar, testando tecnologias 
inovadoras 
Conexão entre startups e indústrias – através do programa StartupIndústria 4.0, desenvolvido 
pela ABDI, empresas nascentes recebem investimentos para criar soluções para as indústrias 
brasileiras. Também são promovidas mudanças culturais rumo à transformação digital 
Financiamento – descreve as linhas de crédito especiais, pensadas para a modernização das 
plantas produtivas, produção de máquinas ou sistemas. BNDES e FINEP são exemplos de 
programas e instituições participantes dessa iniciativa 
Mercado de trabalho – para suprir a necessidade por mão de obra qualificada, a Agenda prevê 
a formação inicial de 1,5 mil professores de educação profissional e tecnológica em indústria 
4.0, além da capacitação de 10 mil alunos da rede federal de educação profissional e 
tecnológica 
Comércio internacional – engloba a inclusão do tema indústria 4.0 em todos os acordos 
comerciais dos quais o Brasil faz parte e a redução ou dispensa de impostos para facilitar a 
entrada de novas tecnologias desse universo, como robôs industriais e impressoras 3D 
Revisão de normas – aprovação e atualização de normas nacionais para acelerar a 
robotização, modernização e digitalização do parque industrial, além de dispositivos que 
aumentem a segurança jurídica no mundo digital. 
Como está a Indústria 4.0 hoje no Brasil? 
Algumas empresas nacionais estão iniciando a jornada rumo à transformação digital, no 
entanto, o setor ainda engatinha quando comparado a países desenvolvidos. 
 
Dentre os principais esforços para agilizar as mudanças está a criação de um centro de estudos 
e pesquisa voltado para a indústria 4.0, com o propósito de preparar as empresas para as 
inovações necessárias. 
 
Chamado C4IR Brasil, o local deveria começar a funcionar ainda no primeiro semestre de 
2020, em São Paulo/SP, segundo aponta esta matéria. 
 
No entanto, dificuldades relativas à pandemia pelo coronavírus e decorrente isolamento social 
parecem ter atrasado o projeto. 
 
Contudo, algumas medidas da Agenda Brasileira para a Indústria 4.0 seguem sendo 
implementadas, a exemplo da conexão entre startups e indústrias. 
 
Inclusive, esse trabalho conjunto tem auxiliado no combate à propagação do coronavírus 
desde março de 2020. 
 
 
Manufatura Aditiva 19 
 
 
E23X – Atividades Práticas Supervisionadas 
Em Belo Horizonte/MG, a startup 3DLopes auxiliou o Hospital das Clínicas de BH, 
produzindo máscaras transparentes de proteção para as equipes de saúde em tempo recorde, 
graças a tecnologias como a impressão 3D. 
 
Embora a gravidade das complicações dessa emergência de saúde pública tenha favorecido 
alguns progressos, há cinco desafios a serem superados pela indústria nacional: segurança, 
falta de habilidade, tecnologias legadas, Inteligência Artificial (IA) e conectividade. 
3.2. Os principais números da indústria 4.0 no Brasil 
Os números relativos a esse assunto evidenciam a importância da indústria 4.0 para garantir a 
produtividade, competitividade e diminuir gastos do setor no Brasil. 
 
De acordo com levantamento da ABDI, uma vez que a nova forma de produzir esteja 
implementada, a estimativa é que haja redução nos custos industriais de, no mínimo, R$ 73 
bilhões/ano. 
 
Desse total, R$ 34 bilhões/ano viriam dos ganhos de eficiência, R$ 31 bilhões/ano da redução 
nos custos de manutenção de máquinas e R$ 7 bilhões/ano da redução no consumo de energia. 
 
Essa economia e aumento na eficiência dos processos de produção têm o potencial de mudar o 
quadro do país no cenário internacional, melhorando nossa posição no ranking global de 
competitividade. 
 
Divulgado em outubro de 2019, relatório do Fórum Econômico Mundial colocou o Brasil na 
71ª posição, num total de 141 países avaliados. 
 
Mais específico, o Índice Global de Competitividade da Manufatura mostrou que, entre 2010 
e 2016, o país despencou da 5ª para a 29ª posição. 
 
No mesmo período, a produtividade da indústria brasileira caiu mais de 7%, e sua 
participação passou a representar menos de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme 
levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). 
4. Princípios da Indústria 4.0 
O termo indústria 4.0 surgiu de um projeto de um grupo de trabalho presidido Siegfried Dais e 
Henning Kagermann. 
 
Em 2012, eles apresentaram um relatório de recomendações para o governo alemão, 
planejando a implementação e desenvolvimento do que chamaram de indústria 4.0. 
 
Segundo eles, seis princípios caracterizam o projeto. São os seguintes: 
 
Tempo real: a capacidade de coletar e tratar dados de forma instantânea, permitindo uma 
tomada de decisão qualificada em tempo real 
Virtualização: é a proposta de uma cópia virtual das fábricas inteligentes, graças a sensores 
espalhados em toda a planta. Assim, é possível rastrear e monitorar de forma remota todos os 
seus processos 
Descentralização: é a ideia da própria máquina ser responsável pela tomada de decisão, por 
conta da sua capacidade de se autoajustar, avaliar as necessidades da fábrica em tempo real e 
fornecer informações sobre seus ciclos de trabalho 
 
Manufatura Aditiva 20 
 
 
E23X – Atividades Práticas Supervisionadas 
Orientação a serviços: é um conceito em que softwares são orientados a disponibilizarem 
soluções como serviços, conectados com toda a indústria 
Modularidade: permite que módulos sejam acoplados e desacoplados segundo a demanda da 
fábrica, oferecendo grande flexibilidade na alteração de tarefas 
Interoperabilidade: pega emprestado o conceito de internet das coisas, em que as máquinas e 
sistemas possam se comunicar entre si. 
5. Pilares da indústria 4.0, 
Os pilares que listamos acima se manifestam na prática graças a uma série de avanços 
tecnológicos que surgiram nas últimas décadas. 
 
É por esse conjunto de inovações que podemos chamar a indústria 4.0 de Quarta Revolução 
Industrial, como falamos antes. 
 
Cada conceito tem suas particularidades, mas todos têm em comum o objetivo de tornar as 
máquinas mais eficientes. 
 
Abaixo, listamos algumas das tecnologias que podemos considerar os pilares disso tudo. 
5.1. As 10 tecnologias essenciais da Indústria 4.0 
Partindo dos princípios listados acima, ferramentas e sistemas incorporam a dinâmica da 
indústria 4.0. 
 
Seu propósito maior é tornar as máquinas mais eficientes e os processos produtivos mais 
enxutos, encurtando o tempo e os recursos necessários para produzir com qualidade. 
 
A seguir, conheça 10 das tecnologias que estão viabilizando a quarta revolução industrial 
 
5.1.1. Internet das Coisas 
A internet das coisas, também conhecida pela sigla IoT (de Internet of Things), é um conceito 
que trata da conexão de aparelhos físicos à rede. 
 
Não se trata de ter mais dispositivos para acessar a internet, mas sim a hiperconectividade 
ajudando a melhorar o uso dos objetos. 
 
Isso acontece dentro das residências (televisão, ar condicionado, geladeira e campainha 
conectados, por exemplo). 
 
Mas também nas indústrias, com máquinas gerando relatórios instantâneos de produção para o 
software de gestão na nuvem. 
 
Essa possibilidade é uma das bases da indústria 4.0. 
5.1.2. Big Data 
Big Data é o termo utilizado para se referir à nossa realidade tecnológica atual, em que uma 
quantidade imensa de dados é coletada e armazenada diariamente na rede. 
 
 
Manufatura Aditiva 21 
 
 
E23X – Atividades Práticas Supervisionadas 
Também é um conceito-chave para a Quarta Revolução Industrial, porque são esses dados que 
permitem às máquinas trabalharem com maior eficiência. 
 
Eis aqui uma questão que um filósofo julgaria um paradoxo: são desenvolvidos algoritmos 
que permitem aos robôs tratarem e aproveitarem grande parte desses dados. 
 
Afinal, os humanos não têm a capacidade de fazer isso por conta própria. 
 
A ironia é que esses algoritmos são criados por cientistas da computação, que são seres 
humanos. 
5.1.3. Inteligência artificial 
Com o big data (coleta, armazenamento e tratamento de dados) e da internetdas coisas 
(conexão entre máquinas e sistemas), uma fábrica tem as ferramentas básicas para entrar na 
Quarta Revolução Industrial. 
 
Para uma atuação realmente inovadora, no entanto, falta a inteligência artificial (IA), que é o 
que permite a tomada de decisão da máquina sem a interferência humana. 
 
Essa é uma questão bastante polêmica e temida por muitos que tentam enxergar o futuro da 
IA a longo prazo, tema que abordaremos mais adiante. 
 
5.1.4. Segurança 
A segurança do trabalho está longe de ser uma questão nova. 
 
Está entre as maiores preocupações de grandes empresas, que dedicam diretorias inteiras para 
cuidar da área. 
 
O problema é que quase todo o conhecimento acumulado ao longo de décadas sobre o assunto 
foca no comportamento humano. 
 
Com fábricas cada vez mais automatizadas e máquinas inteligentes, o viés da segurança do 
trabalho muda um pouco. 
 
A preocupação passa a ser menos manuais de conduta e mais robustez nos sistemas de 
informação e prevenção de problemas na comunicação entre as máquinas. 
 
5.1.5. Computação em nuvem 
Na computação em nuvem, os sistemas são armazenados em servidores compartilhados e 
interligados pela internet, de modo que possam ser acessados em qualquer lugar do mundo. 
 
No contexto da indústria 4.0, isso permite ultrapassar os limites dos servidores da empresa e 
ampliar as possibilidades de conectividade entre sistemas. 
 
Tudo isso com menos custo e de forma mais ágil e eficiente que o modelo antigo. 
 
 
Manufatura Aditiva 22 
 
 
E23X – Atividades Práticas Supervisionadas 
5.1.6. Cobots 
O futuro, sob muitos ângulos, é colaborativo, e os cobots são prova dessa tendência. 
 
Seu nome vem de uma junção entre “collaborative” e “robot”, formando uma explicação 
simples e clara sobre a função dessas máquinas. 
 
Elas servem para desempenhar tarefas difíceis, repetitivas ou que demandam grande esforço, 
com a vantagem de serem capazes de trabalhar lado a lado com humanos. 
 
Esse é um grande diferencial, uma vez que a maioria das linhas de montagem que contam 
com robôs acabam restringindo o acesso de pessoas, pois as máquinas representam riscos à 
sua integridade física. 
 
Por não dispor de inteligência ou bom senso, robôs comuns podem acabar ferindo 
trabalhadores desavisados que interfiram em suas atividades. 
 
Já os cobots são dotados de sensores que paralisam qualquer movimento antes que 
prejudiquem uma pessoa, além de permitir que o empregado os controle temporariamente 
para os tirar do caminho, por exemplo. 
 
5.1.7. Digital Twin 
Emprestado do inglês, o termo já conta com tradução e utilização por parte de empresas 
nacionais. 
 
5.1.8. Gêmeos digitais 
são modelos replicados que existem virtualmente e são dinâmicos, permitindo simulações e 
coleta de dados para facilitar a manutenção preventiva. 
 
Ou seja, essa tecnologia serve para monitorar equipamentos e sistemas, rastreando falhas e 
prevenindo pequenos ou grandes eventos, desde a quebra de um acessório até um acidente 
com vítimas. 
 
Um exemplo do uso de digital twins são motores de avião produzidos pela GE Aviation, que 
possuem uma série de sensores que geram dados, em tempo real, sobre sua performance. 
 
Eles contam com gêmeos digitais que possibilitam monitorar suas condições, mesmo a 
distância, prezando pelo bom funcionamento, prevenção de falhas e segurança 
 
5.1.9. Manufatura Aditiva 
Corresponde a uma das principais tecnologias de impressão 3D, através da qual um objeto é 
fabricado a partir da adição de camadas finas, uma sobre a outra. 
 
A manufatura aditiva auxilia tanto na visualização de moldes odontológicos, por exemplo, 
quanto na produção de itens que serão utilizados pelo usuário final. 
 
 
Manufatura Aditiva 23 
 
 
E23X – Atividades Práticas Supervisionadas 
Peças pequenas e grandes, prédios e até órgãos humanos já foram impressos com sucesso por 
meio do processo, que tem sido adaptado para atender a diferentes finalidades. 
 
Como a impressão 3D se baseia em protótipos detalhados, construídos em softwares 
específicos, ela confere não apenas agilidade, mas também personalização aos itens. 
 
Em um futuro próximo, indústrias podem pedir instruções ao cliente e fabricar produtos com 
as características que eles desejam, melhorando toda a experiência de compra e uso. 
 
5.1.10. Biologia Sintética 
Segundo a definição do GTI 4.0, biologia sintética: 
 
“É a convergência de novos desenvolvimentos tecnológicos nas áreas de química, biologia, 
ciência da computação e engenharia, permitindo o projeto e construção de novas partes 
biológicas tais como enzimas, células, circuitos genéticos e redesenho de sistemas biológicos 
existentes.” 
 
Bioquímica, engenharia genética e bioinformática são as disciplinas que viabilizam a criação 
de partes ou organismos artificiais, que poderiam atender à medicina ao combater doenças 
hoje incuráveis. 
 
Sistemas Cyber Físicos (CPS) 
Essencial para a integração entre máquinas e sistemas na indústria 4.0, o CPS faz a ligação 
entre os sistemas e a parte mecânica da fábrica. 
 
Por meio de sensores, informações obtidas por softwares são encaminhadas, armazenadas e 
podem gerar insights a respeito do funcionamento das máquinas, dando suporte na 
manutenção preditiva. 
 
Outra vantagem é o envio de alertas e a composição de relatórios, além de dar base à 
interação entre o mundo físico e o virtual, como observa, em artigo, a especialista Gabriela 
Pederneiras: 
 
“Um segundo passo seria interligar internet das coisas nessa operação para programar a 
‘conversa’ entre máquinas e softwares. Assim, quando um equipamento emite uma 
informação, o outro poderá dar uma resposta condizente. Por exemplo: quando um pedido é 
adicionado em um software, a máquina já começa sua produção, sem para isso precisar de um 
comando humano.” 
 
 
6. Impactos positivos da Indústria 4.0 
Para enxergar todos os benefícios da indústria 4.0, o gestor precisa ter uma visão estratégica 
dos negócios. 
 
Investindo na modernização dos processos industriais, ele terá uma grande redução nos custos 
de produção. 
 
 
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Mas é claro que, antes de entrar com tudo na Quarta Revolução Industrial, é necessário um 
detalhado planejamento. 
 
Mudam todos os processos e também o organograma da companhia. 
 
Uma oportunidade para ter menos profissionais com função operacional e mais com 
incumbências estratégicas (o que pode ser um desafio, como veremos a seguir). 
 
Desenvolver essa cultura organizacional de valorização da estratégia, é possível aproveitar 
ainda mais os pontos positivos da indústria 4.0. 
 
Com máquinas inteligentes e o princípio da modularidade, é possível ter uma produção muito 
mais flexível. 
 
Desse modo, o gestor, ao identificar demandas e tendências do mercado, poderá agir com 
muita velocidade para colocar um novo produto na rua. 
 
Assim, a realidade da indústria 4.0 traz impactos positivos também para o público 
consumidor, que terá maior acesso a produtos personalizados, de qualidade e a um custo 
menor. 
 
O setor de tissue 
A indústria de papéis tissue fabrica papel higiênico, lenços, toalhas de papel, entre outros 
produtos voltados para a higiene. 
 
A composição de seus itens faz a diferença no resultado, o que exige especificidade na 
seleção das quantidades utilizadas na produção. 
 
Assim, essa indústria pode se beneficiar muito das ferramentas pertencentes à indústria 4.0, 
como inteligência artificial e Sistemas Cyber Físicos. 
 
Controlando melhor os processos de fabricação e uso de matéria-prima, as indústrias 
diminuem os custos de produção e ganham competitividade. 
7. Impactos negativos da Indústria 4.0 
Sem dúvidas, é possível problematizar a indústria 4.0 por uma série de ângulos. Os 
ciberataques, por exemplo, já são um problema. Quanto mais conectada a empresa está, maissujeita ele fica à espionagem industrial. 
 
Outro possível impacto negativo da indústria 4.0 é a distribuição do poder a tecnocratas, 
aqueles que detém o conhecimento técnico a respeito das novas tecnologias. 
 
Além da finalidade comercial, as inovações podem ser usadas para fins nobres, mas também 
para subjugar nações inteiras economicamente, acabando com seu mercado interno. 
 
Outra questão que vale a pena ser mencionada é a utilização da inteligência artificial também 
para fins escusos, como golpes, guerras e fake news (esse último um problema bastante em 
voga atualmente). 
 
Mas nenhuma das questões que acabamos de mencionar preocupa tanto quanto os inevitáveis 
impactos da Quarta Revolução Industrial no mercado de trabalho. 
 
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8. O mercado de trabalho na era da Indústria 4.0 
Como deixamos claro no início do texto, a indústria 4.0 potencializa a automação. O que 
basicamente significa que as máquinas assumem ainda mais funções humanas. 
 
Para você ter uma ideia, até já saiu notícia de um robô-jornalista da Google, que projeta 
escrever 30 mil notícias por mês. 
 
Claro que, com a nova realidade, surgem novas profissões, como o cientista de dados. 
 
Sem contar que os profissionais cuja posição deixa de existir podem ser realocados para 
atividades estratégicas, como sugerimos antes. 
 
Mas tudo indica que o saldo, no final, será negativo. 
 
As máquinas inteligentes vão resultar em demissões no mundo todo. 
 
Especialmente na Europa, governantes e economistas começam a planejar uma solução para 
esse problema. 
 
Uma das ideias propostas é aperfeiçoar o Estado de bem-estar social que vigora com sucesso 
especialmente em países nórdicos, como a Dinamarca do economista Erik Brynjolfsson. 
 
No livro A segunda era das máquinas, Brynjolfsson afirma que a sociedade precisa discutir a 
distribuição da prosperidade com urgência. Afinal, a indústria 4.0 trará riqueza para alguns, 
mas a demissão de milhões. 
 
Em 2016, uma pesquisa feita junto a empresários de 15 economias estimou que as novas 
tecnologias suprimiriam até 7 milhões de postos de trabalhos em países industrializados nos 
cinco anos seguintes. 
 
Para o economista dinamarquês, devem ser consideradas soluções como o aumento de 
impostos ou a renda básica universal. 
9. Principais desafios da Indústria 4.0 
 
Um dos grandes problemas da economia brasileira é que ela é baseada em serviços e em 
produtos de pouco valor agregado, altamente sujeitos à volatilidade do mercado internacional 
e com margens de lucro pequenas. 
 
A indústria se encontra estagnada e pode-se dizer que estamos na rabeira tecnológica, mesmo 
se comparados a outros países em desenvolvimento. 
 
Ou seja, implantar a realidade da Quarta Revolução Industrial é um desafio, tendo em vista 
que sempre engatinhamos nas revoluções anteriores. 
 
Para não ficar para trás, o país precisa formar profissionais qualificados, para planejar, 
executar e gerenciar as inovações tecnológicas. 
 
Além do conhecimento técnico, é necessário estimular a criatividade, proatividade e gosto de 
inovação. E ofertar uma melhor infraestrutura em logística e telecomunicações. 
 
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10. Principais mudanças nas empresas 
Aderindo à Quarta Revolução Industrial, as empresas terão processos mais ágeis, ambientes 
híbridos e maior espaço para profissionais qualificados. 
 
Os processos ágeis têm o potencial de enxugar custos e aumentar os lucros, permitindo que 
demandas emergenciais sejam atendidas – por exemplo, o pedido por máscaras para diminuir 
o contágio pelo coronavírus, que citamos acima. 
 
Ambientes híbridos pedem grande flexibilidade dos profissionais e gestores, que precisarão 
lidar e coordenar times formados por humanos e robôs. 
 
Enquanto as pessoas assumem tarefas que exigem criatividade, avaliação humanizada e 
ampla, as máquinas farão as atividades repetitivas, monótonas e que demandam grande 
esforço físico. 
 
Para os gestores, faz sentido buscar a informação para compreender os conceitos, princípios e 
tecnologias da indústria 4.0. 
 
Assim, terão a possibilidade de mensurar de forma precisa todos os impactos e benefícios da 
implementação das novas tecnologias em suas empresas. 
 
No caso do desafio da mão de obra qualificada, se não for possível encontrar o perfil de 
profissional desejado no mercado, a saída é investir na formação. 
 
Basta identificar, entre os recursos humanos da empresa, os colaboradores com maior 
disposição e potencial para aprender as aptidões necessárias. 
 
Investir na formação de um especialista pode até ser mais vantajoso do que contratar alguém 
de fora, pois o profissional já conhece a cultura organizacional da empresa, e a tendência é 
que, para retribuir o investimento, seja leal a ela. 
11. Como as empresas podem se preparar melhor para a indústria 4.0? 
O primeiro passo é fazer um mapeamento das atividades da empresa, verificando quais delas 
podem ser automatizadas, quais necessitam ser modernizadas e o que tem impactado na 
eficiência dos processos. 
 
Embora iniciar a trajetória para a transformação digital implique em investir um valor 
considerável para modernizar os equipamentos, esse investimento pode ser recuperado 
rapidamente se houver um planejamento organizado. 
 
Portanto, assim que possível, monte seu plano e dê os primeiros passos. 
 
Você pode começar fornecendo capacitação para os funcionários, melhorando a gestão de 
dados e automatizando as tarefas operacionais. 
 
Outra boa pedida é priorizar áreas em que se concentra a expertise da companhia e se manter 
conectado com fornecedores e parceiros que também apostam na indústria 4.0. 
 
Afinal, eles podem ajudar a otimizar sua produção, oferecendo alternativas quanto a peças, 
metodologias e processos inovadores. 
 
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12. Conclusão 
A indústria 4.0 pode até demorar para se difundir completamente no Brasil. Mas ela já está aí. 
 
É uma tendência global inevitável: as máquinas serão cada vez mais inteligentes e os 
processos de produção continuarão se alterando. 
 
Em vez de temer a tecnologia, é preciso se antecipar aos desafios que a nova realidade vai 
trazer e pensar em maneiras de potencializar seus impactos positivos. 
13. Referências 
https://fia.com.br/blog/industria-4-0/ 
 
 
 
 
https://fia.com.br/blog/industria-4-0/
 
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14. Analise SWOT 
É uma ferramenta utilizada para realizar análise da empresa SowProject, que 
basicamente lista as desvantagens e vantagens do negócio, tendo uma ampla visão 
da realidade da empresa, uma vez que se propõe a analisar os pontos do micro e 
macro ambiente que podem afetar a empresa, com base na análise apresentada 
na Tabela 1. 
 
Tabela 1 - Análise de SWOT 
S 
(Strengths) 
Força W 
(Weaknesses) 
Fraqueza 
 Autonomia; 
 Produto ergonomicamente correto; 
 Segurança elevada; 
 Sustentável; 
 Silencioso; 
 Preço acessível 
 Garantia. 
 Variedade 
Exportação 
 Pouco tempo de marcado; 
 Sem engate para tratores; 
 Uso somente em terrenos planos 
O 
(Opportunities) 
Oportunidade T 
(Threats) 
Ameaça 
 Agronegócio em crescimento econômico. 
 País fértil para a evolução do agronegócio. 
 
 Concorrência 
 Variação de preço dos componentes 
 Mudanças tecnológicas 
 Crise econômica. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Podemos dizer que, avanço proporcionado por essa tecnologia, abordada neste conteúdo, 
afetou diversos segmento que, no seu início histórico, era dificilmente previsto. 
Gradativamente, os testes em meio a outras novas tecnologias, não limita o que essa 
ferramenta pode nos proporcionar nas próximas décadas. 
De fato, este quesito é visto com bons olhos e fonte de muitoinvestimentos seja monetário ou 
em pesquisas. 
Entretanto, há muitas oportunidades de melhorias, em máquinas, custos, técnicas entre outras 
variáveis mas, que poderão em breve ser sanadas. Mesmo assim, comparada a outras 
tecnologias do ramo produtivo é vista tamanha evolução que pretende facilitar muito mais o 
dia-a-dia de pessoas que lidam diretamente com o a indústria até consumidores

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