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I- Introdução as Politícas de Saúde

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..... SAUDE NO BRASIL.........
REFORMA SANITARIA......
MODELOS ASSISTENCIAIS...
ATENDIMENTO PRIMARIO....
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POLITICAS DE SAÚDE
Ação do estado, enquanto resposta social, diante de problemas de saúde e seus determinantes, bem como a produção, distribuição e regulação de bens, serviços e ambientes que afetam a saúde ( PAIM)
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FUNDAMENTOS QUE ORIENTAM A ORGANIZAÇÃO DE SISTEMAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
 As características comuns às diversas populações orientam a forma de organização de serviços formatando os Sistemas de Saúde.
	Sistema de Saúde: é um conjunto articulado de recursos e de conhecimentos, organizados de tal forma a responder as necessidades de saúde da população.
 “Rede horizontal interligada por pontos de atenção à saúde”
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SERVIÇOS DE SAÚDE
Objetivos: promover a saúde e responder as necessidades das populações. Deve-se então buscar uma organização com base na satisfação das necessidades de saúde.
Necessidades:
	* Características comuns: as diversas populações orientam a organização de Sistemas de Serviços de Saúde.
	* Características particulares: organização local de cada serviço
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OBJETIVO FINAL?
MELHORA DOS NÍVEIS SANITARIOS DA POPULAÇÃO:
Medidas técnicas
Medidas administrativas
Mudanças culturais , políticas , econômicas...............................
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 PARA OCORREREM ALTERAÇOES DOS NIVEIS SANITARIOS :
A- alterações setoriais no setor saúde
B- alterações extra-setoriais ao setor saúde
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VISANDO ESTAS ALTERAÇÕES LANCAMOS MÃO DE:
Intervenções de amplo alcance
REFORMA SANITARIA
Intervenções de alcance limitado
MODELOS ASSISTENCIAIS E SUAS REFORMAS
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A REFORMA SANITARIA
Proposta abrangente de mudança social e, ao mesmo tempo, um processo de transformação da situação de saúde.
8ª conferencia
Conceito ampliado de saúde
Direito de todos e dever do estado
Sus
Participação popular
Orçamento social 
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ISSO POSSIBILITA:
INTERVENÇOES SETORIAIS E EXTRA-SETORIAIS
Temos hoje:
Capitulo saúde da constituição de 88
Constituições estaduais
Leis orgânicas municipais
Avanços da municipalização
ESF
Politica Nacional de Atenção Básica.....
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A REFORMA SANITÁRIA É UM PROCESSO..................
....Por ser um processo SOCIAL E 
POLITICO, os distintos atores e grupos sociais se manifestam por apoio, recusa, sabotagem, estagnação, retrocesso...........................logo não se trata de uma MUDANÇA SETORIAL.
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A reorganização de sistema de serviços de saúde enfoca-se em 5 elementos:
Desenvolvimento de recursos de saúde
Organização destes recursos
Prestação da atenção( modelos assistências)
Financiamento
gestão
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A RF SE VIABILIZA POR 3 CAMINHOS:
Legislativo-parlamentar, buscando bases jurídicas-legais para sua implantação( constituição, leis orgânicas...)
Sociopolitico pela mobilização da opinião publica, de setores organizados visando democratizar a saúde e organizar os serviços.
Técnico-institucional..................... SUS
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INTERVENÇOES DE ALCANCE LIMITADO
Utilizadas enquanto as alterações de profundidade não são realizadas :
Planificação em saúde
Alterações nos
Modelos de assistencia a saude
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MODELOS ASSISTENCIAIS
São combinações tecnológicas estruturadas para o enfrentamento de problemas de saúde individuais e coletivos em determinado espaço-população, com ações sobre:
Ambiente
Grupos populacionais
Equipamentos comunitários
Usuários de serviços de saúde
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MODELOS ASSISTENCIAIS VIGENTES NO BRASIL
Convivem(am) de forma CONTRADITORIA o modelo medico-assistêncial privatista e o modelo assistêncial sanitarista.
Ambos não contemplam as necessidades de saúde da população, um por se centrar na atenção individual, na DOENÇA ,e o outro por se concentrar em CAMPANHAS E PROGRAMAS ESPECIAIS, ambos voltados a grupos supostamente sumetidos a risco. 
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MODELO MEDICO ASSISTENCIAL PRIVATISTA
Hegemônico no Brasil
Voltado para a demanda espontânea (percepção da morbidade)
Reforça nos indivíduos a atitude de apenas buscarem os serviços ao se sentirem DOENTES.
Serviços mantém em funcionamento uma dada oferta de atendimento pressionados pela DEMANDA EXPONTANEA 
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-Mantém uma OFERTA DISTORCIDA em relação as necessidades, mas comercialmente coerente.
Tal modelo NÃO é exclusivo do serviços privados , ele se encontra presente no SISTEMA PUBLICO ( hospitais , centros de saúde...), enquanto estes serviços não se organizarem paras atender as NECESSIDADES de uma população DEFINIDA.
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CARACTERISTICAS GERAIS
1- CURATIVO
2-NÃO CONTEMPLA O ATENDIMENTO INTEGRAL
3-NÃO TEM COMPROMISSO COM O IMPACTO DE SUA ATUAÇÃO NO PERFIL SANITARIO
4-NÃO ALTERA DE FORMA SIGNIFICATIVA OS NIVEIS DE SAUDE.
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MODELO ASSISTENCIAL SANITARISTA.
A-Se baseiam em CAMPANHAS TEMPORARIAS, que exigem uma grande mobilização de recursos,
Trabalho de bombeiro
Mal necessário para problemas que a rede de saúde não consegui resolver (ex campanhas de vacinação)
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B-PROGRAMAS ESPECIAIS DE SAÚDE PÚBLICA
Conjunto de recursos visando um fim definido
Tem carater mais permanente, e muitas vezes geram conflitos pela dificuldade de integração com as outras atividades desenvolvidas
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MODELOS ALTERNATIVOS
Buscam fugir dos modelos anteriores e buscam 2 elementos cruciais:
1-Integralidade da atenção
2-Impacto sobre os reais problemas de saúde da população
Com isto se busca : 
Acesso universal e igualitário
Rede regionalizada e hierarquizada
Descentralização
Atendimento integral
Participação social
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Estão em ELABORAÇÃO, DIFUSÃO E EXPERIMENTAÇÃO
Iniciaram-se com as AIS.
Requerem uma mudança no FUNCIONAMENTO das instituições, que devem se preocupar não só com a DEMANDA EXPONTANEA, mas com uma OFERTA ORGANIZADA de serviços (necessidades de saúde de uma população em um território, e o IMPACTO sobre a saúde das mesmas ) 
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Isto requer dos órgãos centrais de planejamento, a NAO verticalização .
Desenvolver atividades compatíveis com o processo de descentralização, permitindo aos níveis locais desenvolver atividades relevantes ,voltadas a problemas detectados pela realização do PERFIL EPIDEMIOLOGICO DE UMA POPULAÇÃO CIRCUSCRITA.
AUTOR- GILMOR JOSE FARENZENA
SANTA MARIA ABRIL DE 2007

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