Buscar

Propedêutica Clínica e Imagem em Mastologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Aula 03 – PROPEDÊUTICA CLÍNICA E IMAGEM EM MASTOLOGIA
· ANAMNESE:
- Incidência maior de CA de mama é a partir dos 40 anos, por isso a idade é um item importante na anamnese.
- Deve-se interrogar a paciente em relação ao motivo da consulta:
 Prevenção do câncer de mama
 Achado de nódulo
 Descarga papilar (saída de secreção atentar para secreção sanguinolenta e esverdeada ou marrom) 
 Anomalias congênitas
 Anomalias de desenvolvimento
- O antecedente familiar de doenças da mama é um importante fator de risco;
- Os antecedentes pessoais são relevantes na anamnese, pois podem estar relacionados a fatores de risco para desenvolvimento do câncer de mama:
 Menarca precoce;Lembrar que o câncer de mama é estrogênio-dependente, portanto, todo fator que aumente o estrogênio é um fator de risco, pois promove o crescimento das células neoplásicas.
* Álcool aumenta a produção de radicais livres.
 Menopausa tardia;
 Nuliparidade;
 Primeira gestação após os 35 anos;
 Doenças mamárias e tratamentos anteriores;
 Cirurgias prévias;
- Hábitos e estilo de vida também devem ser avaliados:
 Consumo de álcool
 Sedentarismo x atividade física
 Obesidade
 Hábitos alimentares
· EXAME FÍSICO:
- Inspeção estática;
- Inspeção dinâmica;
- Palpação das axilas e fossas;
- Palpação das mamas;
- Compressão dos ductos galactóforos;
· DIAGNÓSTICO:DIAGNÓSTICO EM FASE PRÉ-CLÍNICA POSSIBILITA UM TRATAMENTO CONSERVADOR E UM MELHOR PROGNÓSTICO.
DIAGNÓSTICO PRECOE + TTO PRECOCE = AUMENTO DA SOBREVIDA/CURA
- Auto-exame das mamas;
- Diagnósticos por imagem
 Mamografia (padrão-ouro)
 Tomossíntese
 US mamas
 RM mamas
 PET-CT
1) MAMOGRAFIA:MULHERES JOVENS TEM MAIOR TECIDO PARENQUIMATOSO, POR ISSO A MAMA É MAIS DENSA. ISSO DIFICULTA A VISUALIZAÇÃO DE NODULAÇÕES NA MAMOGRAFIA DE PACIENTES JOVENS.
- Indicações:
 Screening;
 Mama sintomática e tumor clinicamente suspeito;
 Seguimento após cirúrgica conservadora;
 Fatores de risco;
 Orientação de biópsias e controle pós-punção;
 Planejamento cirúrgico;
 Cancerofobia;
 Pesquisa de sítio primário em carcinoma oculto;
- Técnica:
 Bilateral e comparativo;
 Incidências: oblíquo-médio-lateral e crânio-caudal;
 Incidências adicionais: magnificação, compressão focal, perfil 90º, eklund;
- Classificação BI-RADS:
BI-RADS 0:
BI-RADS 0:
- Mamografia incompleta
- Conduta: estudo complementar
BI-RADS 1:
BI-RADS 1:
- Negativo para malignidade;
- Mamas simétricas, livres de distorções arquiteturais, massas ou calcificações.
- Conduta: controle anual
BI-RADS II:BI-RADS II (Alterações benignas)
- Lesões radiotransparentes ou com radiodensidade mista, distorções arquiteturais pós-cirúrgicas, calcificações benignas, linfonodos intramamários (p.ex.: esteatonecrose, lipoma, fibroadenomas calcificados, hamartomas, próteses mamárias, calcificações vasculares / em casca de ovo / cutâneas / distróficas)
- Conduta: controle anual
BI-RADS III:
BI-RADS III (Alterações provavelmente benignas)
- Nódulos circunscritos, impalpáveis, não-calcificados;
- Assimetria focal que diminui parcialmente com compressão localizada;
- calcificação monomórficas redondas, agrupadas; 
- Conduta: controle semestral
BI-RADAS IV a:
BI-RADS IV a (Baixa suspeição de malignidade)
- Nódulos parcialmente circunscritos, palpáveis, benignos ao estudo ecográfico (fibroadenomas)
- Conduta: estudo histopatológico
BI-RADS IV b:
BI-RADS IV b (Intermediária suspeição de malignidade)
- Nódulos parcialmente circunscritos, com limites mal definidos (fibroadenomas, necrose gordurosa, papilomas)
- Conduta: estudo histopatológico
BI-RADS IV c
BI-RADS IV c (Moderada suspeição de malignidade)
- Nódulos sólidos, mal definidos ou grupo de microcalcificações pleomórficas não clássicas em trajeto 
- Conduta: estudo histopatológico
BI-RADS V:
BI-RADS V (Alta suspeição de malignidade)
- Lesão espiculada, irregular, com alta radiodensidade ou nódulo irregular, espiculado, com calcificações plemórficas associadas a halo de edema. 
- Conduta: estudo histopatológico
BI-RADS VI
BI-RADS VI (Malignidade comprovada)
- Lesões malignas comprovadas por biópsia, controle mamográfico durante a QT neoadjuvante.
2) ULTRA-SONOGRAFIA
- Indicações:
 Diferenciação entre lesões sólidas e císticas;
 Complementação à mamografia;
 Avaliação de mamas densas;
 Detecção de lesões intracísticas;
 Punção e demarcação pré-operatória de lesões impalpáveis;
- Limitações:
 Não identifica mcrocalcificações;
 Examinador e equipamento-dependente;
 Sensibilidade diminuída em mamas adiposas;
- Aspectos ultrassonográficos das lesões mamárias:
	LESÃO BENIGNA
	LESÃO MALIGNA
	Contornos regulares/definidos
	Contornos irregulares/indefinidos
	Diâmetro horizontal > vertical
	Diâmetro horizontal < vertical
	Reforço acústico posterior
	Sombra acústica posterior
	Homogênea
	Heterogênea
3) RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:
- Indicações:
 Screening de pacientes com mutação BRCA
 Avaliação de resposta à quimioterapia neoadjuvante
 Extensão local da doença
 Multicentricidade
 Carcinoma oculto
 Mamografia / US Mamas inconclusivas
 Alteração mamária pós-mamoplastia com prótese
- Limitações:
 Alto custo
 Resultados falsos-positivos, em casos de processo inflamatórios
 Não permite documentar a retirada da lesão
 Ampla variedade de técnicas e interpretação;
CONCLUSÃO:
- Exames de imagem normais com exame físico alterado = PROSSEGUIR INVESTIGAÇÃO
- Mamografia: realizada anualmente após os 40 anos
- US mamas: complementação mamográfica
- RM mamas; casos específicos.

Outros materiais