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MANUAL CLINICO ENDO

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FACULDADE PITÁGORAS 
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA 
 
 
 DISCIPLINA DE ENDODONTIA 
 
Manual de Endodontia 
1◦ Semestre de 2019 
 
 
 
 IPATINGA/MG 
 
 
2 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
M a n u a l d e E n d o d o n t i a F a c u l d a d e P i t á g o r a s - I p a t i n g a / M G 
 
Página 2 
 
 
 
Coordenador do Curso de Odontologia: 
- Prof. Ronan Miranda Vieira. 
 
Corpo Docente da Disciplina de Endodontia: 
- Profa. Patrícia Albuquerque. 
 -Profa. Míriam Márcia Moreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ipatinga/2019. 
 
 
 
 
 
 
3 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
M a n u a l d e E n d o d o n t i a F a c u l d a d e P i t á g o r a s - I p a t i n g a / M G 
 
Página 3 
SUMÁRIO 
 1)INTRODUÇÃO 
2) EMENTA 
3) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO E PRÁTICO 
4) ORIENTAÇÕES E NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO 
5) PRÉ-CLÍNICO 
 5.1 Radiografia de estudo 
 5.2 Topografia e anatomia da cavidade pulpar 
 5.3 Preparo Intra Coronário 
 5.4 Localização dos canais radiculares 
 5.5 Irrigação do Sistema de Canais Radiculares 
 5.6 Exploração do Canal Radicular 
 5.7 Limpeza e Formatação do Sistema de Canais Radiculares 
 5.8 Obturação do Sistema de Canais Radiculares 
6) ROTEIRO PRÁTICO PARA TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM PACIENTES: 
 6.1 Anamnese (Exame clínico e radiográfico) 
 6.2 Polimento coronário 
 6.3 Anestesia 
 6.4 Remoção de tecido cariado 
 6.5 Isolamento absoluto 
 6.6 Preparo intracoronário 
 6.7 Exploração dos canais radiculares 
 6.8 Limpeza e Formatação do Sistema de Canais Radiculares 
 6.9 Curativo de demora 
 6.10 Selamento coronário (provisório ou definitivo) 
7) TÉCNICAS DE INSTRUMENTAÇÃO E FORMATAÇÃO 
 7.1 Técnica de Oregon Adaptada – De Deus 
 7.2 Técnica de Movimentos Oscilatórios Especial – De Deus 
 7.3 Técnica de Instrumentação Rotatória 
8) RELATÓRIO PRÉ-CLÍNICO 
 
 9) LISTA DE MATERIAL 
 
 10) LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ENDODÔNTICAS 
 
 11) CONSIDERAÇÕES SOBRE A OBTENÇÃO DE CPC E CT 
12) FICHA CLÍNICA ENDODÔNTICA 
 
 13) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
4 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
M a n u a l d e E n d o d o n t i a F a c u l d a d e P i t á g o r a s - I p a t i n g a / M G 
 
Página 4 
1.INTRODUÇÃO 
 
Este Manual foi criado para auxiliar os alunos da Disciplina de Endodontia, do 
Curso de Odontologia do Departamento de Odontologia da Faculdade Pitágoras 
Núcleo Ipatinga/MG, a aplicar a metodologia prática, orientar as condutas técnicas 
utilizadas durante as etapas de pré-clínico e de atendimento de pacientes, desenvolver 
a sensibilidade tátil como habilidade fundamental, uma vez que a terapia endodôntica 
exige dos seus praticantes refinado tato e uso delicado dos instrumentos, para 
produzir os melhores resultados. 
O conteúdo contém orientações e normas gerais de funcionamento da 
disciplina, pré-clínico, modelo do relatório, roteiro prático para o tratamento 
endodôntico em pacientes, resumo das técnicas de instrumentação e informações 
adicionais. 
 
Desejamos um ótimo semestre, com muito estudo e aprendizado. 
Sejam bem vindos à ENDODONTIA! 
 
 
 Equipe de Endodontia Faculdade Pitágoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
M a n u a l d e E n d o d o n t i a F a c u l d a d e P i t á g o r a s - I p a t i n g a / M G 
 
Página 5 
2. EMENTA 
A Disciplina de Endodontia visa conferir ao aluno conhecimentos, habilidades e 
atitudes que o capacitem para: 
-Identificar e determinar os fatores etiológicos responsáveis pelas doenças 
pulpares e periapicais. 
- Diagnosticar as condições dos tecidos pulpares e periapicais. 
- Determinar um prognóstico para os casos selecionados para o tratamento. 
-Compreender e ter experiência pré-clínica e clínica suficientes na realização do 
tratamento endodôntico em dentes unirradiculares e birradiculares e 
multirradiculares). 
-Avaliar os procedimentos endodônticos concluídos. 
-Demonstrar um critério clínico sólido na seleção de casos para o tratamento 
ou encaminhamento. 
-Determinar as necessidades endodônticas do paciente e o seu relacionamento 
com o plano de tratamento global. 
-Identificar a necessidade da restauração adequada dos dentes tratados 
endodonticamente. 
 
Os alunos são avaliados durante todo o processo de desenvolvimento da 
disciplina, considerando os seguintes aspectos: 
 
-Desempenho quanto aos objetivos estabelecidos pela disciplina. 
-Envolvimento nas diferentes atividades propostas pela disciplina. 
-Frequência / Pontualidade. 
-Biossegurança / Uniforme adequado – EPI / Manutenção da cadeia asséptica. 
-Relação aluno-professor-paciente / Postura dentro do laboratório pré-clínico e 
clínica. 
-Material clínico / endodôntico completo e adequado para a tarefa. 
-Conhecimento teórico. 
-Ficha clínica. 
-Planejamento. 
-Capacidade organizacional e operacional. 
-Desempenho clínico – qualidade da tarefa. 
-Produtividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
M a n u a l d e E n d o d o n t i a F a c u l d a d e P i t á g o r a s - I p a t i n g a / M G 
 
Página 6 
3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TÉÓRICO E PRÁTICO 
 
Disciplina: ENDODONTIA 
Período: 6◦ 
Carga Horária: 80h 
TEÓRICA (32 horas) PRÁTICA (48 horas) 
Métodos Didáticos 
- Aula teórica expositiva. 
 - Aula pré-clínica (laboratorial). 
- Aula prática (atendimento de pacientes no 7◦ período). 
 - Elaboração de relatórios diários das atividades práticas de pré-clínica e de clinica 
com atendimento de pacientes. 
- Discussão de casos clínicos. 
 
Unidades de Ensino: 
Unidade I – Introdução ao estudo da Endodontia 
1. Topografia da cavidade pulpar e periápice 
1.1 Topografia da cavidade pulpar. 
1.2 Evolução da cavidade pulpar. 
1.3 Características gerais da cavidade pulpar. 
1.4 Estudo anatômico da cavidade pulpar individual de cada dente. 
1.5 Alterações e variações da anatomia pulpar e radicular. 
2. Topografia do periápice 
2.1 Ápice radicular: Zona crítica apical. 
2.2 Ligamento periodontal apical. 
2.3 Osso alveolar apical. 
Unidade II - Instrumental e material endodôntico 
 
1. Características físicas. 
2. Utilização intracanal. 
 
 
7 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
M a n u a l d e E n d o d o n t i a F a c u l d a d e P i t á g o r a s - I p a t i n g a / M G 
 
Página 7 
3. Obturação. 
4. Instrumental auxiliar. 
5. Desinfecção e esterilização. 
6. Listagem de equipamentos. 
 
Unidade III - Tempos operatórios do tratamento do sistema de canais radiculares 
 
1. Preparo intracoronário e acesso à câmara pulpar 
 1.1 Instrumental necessário. 
 1.2 Acesso e preparo da câmara pulpar. 
 1.3 Configuração final da cavidade intracoronária. 
 1.4 Preparo intracoronário dos grupos dentais: Incisivo central, lateral, canino e 
pré-molares superiores e inferiores. 
 1.5 Erros mais freqüentes cometidos no preparo intracoronário. 
2. Limpeza e formatação do sistema de canais radiculares 
 2.1 Localização do canal radicular. 
 2.2 Irrigação do canal radicular. 
 2.3Substâncias irrigadoras. 
 2.4 Exploração do canal radicular. 
 2.5 Objetivos, classes de canais, técnica de exploração. 
 2.6 Técnicas de Instrumentação. 
 2.6.1 Técnica de Movimentos Oscilatórios. 
 2.6.2 Técnica de Oregon Adaptada. 
 2.6.3 Técnica de Instrumentação Rotatória (ProTaper Next) 
3. Medicação Intracanal 
 3.1 Introdução. 
 3.2 Classificação química. 
 3.3 Utilização. 
 3.4 Limitações e contra-indicações. 
 
Unidade IV - Microbiologia endodôntica 
 
Unidade V - Obturação do sistema de canais radiculares 
 1. Introdução. 
 2. Objetivos. 
 3. Limite apical. 
 4. Momento da obturação. 
 5. Materiais obturadores. 
 5.1 Requisitos e propriedades. 
 5.2 Tipos de material obturador. 
 6. Técnicas de obturação do sistema de canais radiculares. 
 6.1 Seleção da técnica. 
 
 
8 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
M a n u a l d e E n d o d o n t i a F a c u l d a d e P i t á g o r a s - I p a t i n g a / M G 
 
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 6.2 Técnicas mais usadas. 
 6.2.1 Técnica da condensação lateral. 
 6.2.2 Técnica da Condensação vertical da guta-percha aquecida de 
Schilder. 
 6.2.3 Técnica da Compressão hidráulica vertical do cone acessório de De 
Deus. 
 
Unidade VI - Métodos e técnicas de exame, diagnóstico e plano de tratamento 
 
Unidade VII - Histofisiopatologia da polpa dental 
1. A polpa dental. 
 1.1 Funções. 
 1.2 Células da polpa. 
 1.3 Componentes extracelulares. 
 1.4 Vasos sangüíneos. 
 1.5 Inervação. 
2. Alterações pulpares. 
 2.1 Etiologia. 
 2.2 Inflamação. 
 2.3 Classificação das alterações pulpares. 
 2.4 Diagnóstico. 
 2.5 Tratamento. 
 
Unidade VIII – Materiais Dentários 
1. Introdução. 
 
2. Materiais para selamento coronário: tipos, classificação, indicação, propriedades e 
manipulação 
 
3. Cimentos obturadores: classificação, tipos, composição, propriedades, manipulação, 
tempo de trabalho e presa. 
 
Unidade IX- Alterações patológicas do periápice 
1. Introdução. 
2. Etiopatogenia. 
3. Classificação das lesões perirradiculares. 
4. Reparação. 
 
 
9 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
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5. Lesões perirradiculares não endodônticas. 
 
Unidade X - Emergências em endodontia 
 
Unidade XI - Traumatismo dental 
 1. Introdução e Classificação. 
2. Diagnóstico. 
 3. Tratamento. 
 
Unidade XII - Reabsorções radiculares 
 1. Introdução e etiologia. 
2. Mecanismo de ação. 
3. Classificação e diagnóstico. 
4. Tratamento. 
 
Unidade XIII - Rizogênese incompleta 
 1. Apexigênese. 
2. Apexificação. 
 
Unidade XIV - Falhas e incidentes no tratamento e obturação dos canais radiculares 
1- Introdução (Comentários sobre sucesso X insucesso) 
 
2- Classificação das falhas e incidentes 
 
3- Fatores relacionados com as fases pré-operatórias do tratamento 
 
4- Fatores relacionados com as fases operatórias do tratamento 
 
5- Fatores relacionados com as fases pós-operatórias do tratamento 
 
Unidade XV - Retratamento endodôntico 
 
 
10 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
M a n u a l d e E n d o d o n t i a F a c u l d a d e P i t á g o r a s - I p a t i n g a / M G 
 
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Unidade XVI - Lesão endopério 
1- Relação entre o endodonto e periodonto 
 
2- Etiopatogenia ou formação de lesões endodônticas e periodônticas de interesse 
comum 
 
3- Aspectos clínicos da interação patológica entre o endodonto e periodonto 
 
Unidade XVII- Avanços na prática endodôntica. 
 
Observação: 
 O aluno deve recorrer a fontes de pesquisa em sites relacionados com as áreas de 
interesse da disciplina, bem como ao acervo da Biblioteca da Faculdade Pitágoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
M a n u a l d e E n d o d o n t i a F a c u l d a d e P i t á g o r a s - I p a t i n g a / M G 
 
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4. ORIENTAÇÕES E NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO 
1. Os alunos deverão comparecer às atividades do pré-clínico e nas clínicas 
corretamente trajados, calçado fechado e equipados com os óculos de 
proteção, gorro, máscara, avental, luvas descartáveis de borracha e sobre 
luvas. Para atendimento clínico a pacientes além dos itens acima é obrigatório 
o uso de roupa branca. 
 
2. O aluno deverá dispor de todo o instrumental da Lista de Materiais e dos 
dentes extraídos preparados a partir do primeiro dia de pré-clínico. 
 
3. O aluno deverá preparar antes do início da chamada seu material clínico. 
 
4. O aluno deverá realizar roteiros para pré-clínico e para atendimentos 
clínicos. 
 
5. O aluno que se apresentar em desacordo com os itens anteriores será 
considerado ausente e não participará de qualquer atividade. 
 
6. Ao fim de cada período de atendimento, todos os alunos deverão efetuar a 
limpeza do instrumental empregado, utilizando para isso luvas de borracha, 
cubas ultrasônicas com detergente enzimático, água e escova, guardando o seu 
material devidamente limpo, lavado e empacotado para ser entregue à 
esterilização. 
 
7. É proibida a permanência de alunos no ambiente da clínica fora do horário 
de atendimento do seu turno e sem a presença de professor responsável. 
 
8. Todo trabalho realizado pelo aluno no pré-clínico deverá ser registrado em 
sua ficha individual e assinada pelo professor responsável. 
 
9. Todos os procedimentos clínicos deverão ser registrados pelo aluno no ato 
do atendimento na ficha de cada paciente atendido, contendo a assinatura do 
aluno, do paciente e do professor. 
 
10. Os pedidos de radiografia deverão ser autorizados pelo professor 
responsável. 
 
11. Retornos de pacientes deverão ser agendados e registrados pelo aluno na 
ficha clínica do paciente. O paciente deve ser orientado sobre a data de seu 
retorno à clínica. 
 
12. É de plena responsabilidade do aluno a posse, a organização e a integridade 
do conjunto de instrumentos necessários ao atendimento do paciente. 
 
13. O aluno deverá dispor na clínica de todo o material solicitado pela disciplina 
e o instrumental indicado na lista de materiais. 
 
 
12 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
M a n u a l d e E n d o d o n t i a F a c u l d a d e P i t á g o r a s - I p a t i n g a / M G 
 
Página 12 
 
14. O aluno que descumprir o item anterior prejudicará sua avaliação. 
 
15. De cada etapa clínica anterior ao atendimento do paciente o aluno fará um 
relatório (estilo roteiro) que deverá ser conferido junto ao professor 
responsável antes do procedimento clínico. O relatório poderá ser levado para 
a clínica para eventuais consultas. 
 
16. Solicite ao seu professor orientador para assinar os documentos 
necessários. 
 
17. A falta de paciente para atendimento não é motivo para dispensa do aluno. 
Nesse caso, ele deverá colaborar com os colegas ou trabalhar com dentes 
extraídos. 
 
18. É vedado o atendimento aos pacientes com o material incompleto, 
desorganizado, sujo, não estéril ou a combinação dessas condições. 
 
19. As normas de correta limpeza e esterilização dos instrumentais deverão ser 
rigorosamente cumpridas em todos os procedimentos clínicos. Semanalmente, 
a coordenação da disciplina receberá da CME(Central de Materiais e 
Esterilização) o relatório de controle de movimento de entradas e saídas dos 
materiais de cada aluno. 
 
20. Preencher sem luvas as fichas clínicas de identificação e questionários de 
saúde. 
 
21. Usar sobreluvas plásticas para manusear qualquer material de consumo ou 
objetos durante o atendimento clínico. 
 
22. Utilizar sobreluvas plásticas para a realização das tomadasradiográficas. 
 
23. Descartar agulhas usadas bem como qualquer material pérfuro-cortante 
(limas e brocas eliminadas do uso) exclusivamente no recipiente próprio 
existente na clínica. 
 
24. Será obrigatório o avental de plástico para proteção das roupas do 
paciente. 
 
25. O aluno deverá deixar todo material necessário ao atendimento pronto 
antes de chamar o paciente. O professor responsável deve ser chamado para 
confirmar o roteiro, a mesa clínica (se está completa) e autorizar o início do 
atendimento. O aluno só poderá iniciar o atendimento após a autorização do 
professor. 
 
26. O aluno deverá solicitar e utilizar estritamente os materiais necessários ao 
seu trabalho. 
 
 
13 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
M a n u a l d e E n d o d o n t i a F a c u l d a d e P i t á g o r a s - I p a t i n g a / M G 
 
Página 13 
 
27. Desperdício de materiais expõe o aluno à advertência pelo professor 
responsável. 
 
28. Verificar com seu professor o modo de usar e manuseio de materiais, 
equipamentos e dispositivos que você não conheça. A correta utilização e 
manuseio de materiais, equipamentos e dispositivos integram o processo de 
aprendizado. 
 
ACONDICIONAMENTO DO INSTRUMENTAL 
Sugerimos o empacotamento dos instrumentais em pacotes diferenciados de 
instrumental clínico e de Endodontia, conforme abaixo: 
 
PACOTE ENDODONTIA - 
1. Alicate curvador de limas 
2. Régua milimetrada 
3. Espátula flexível 
4. Sonda Endodôntica 
5. Jogo de Condensadores Endodônticos 
6. Hollemback n.3 
7. Cureta longa 
8. Sonda Exploradora especial 
9.Pinça endodôntica 
 
ACONDICIONAMENTO DAS LIMAS ENDODÔNTICAS E BROCAS EM 
VIDROS (de Penicilina, por ex) OU EM PACOTES DE ESTERILIZAÇÃO 
CONTENDO A ESPECIFICAÇÃO DAS LIMAS INCLUÍDAS NO PACOTE. 
 
CADA PACOTE CONTENDO: 
1 Limas K # 06, 08 e 10 – 21mm – 3 de cada 
1 Limas K # 06, 08, 10 e 15 – 25 mm – 3 de cada 
1 Limas K # 10 e 15 – 31 mm – 2 de cada 
1 Limas K # 15 – 40 – 1ª. série – 25 mm 
1 Limas K # 45 – 80 – 2ª. série – 25 mm 
1 Limas K # 15 – 40 – 1ª. Série – 31 mm 
1 Limas K # 45 – 80 – 2ª. Série – 31 mm 
1 Limas H # 15 – 40 – 1ª. Série – 25 mm 
1 Limas H # 45 – 80 – 2ª. série – 25 mm 
1 Brocas A.R. # 1557, Endo Z, B.R. # 2, 4 e 6 
1 Limas ProTaper Next (X1, X2 e X3) sortida – 25mm 
1 Limas PathFile (#13, #16, #19) -25mm 
Brocas GG # 2, 3, 4 – 2 de cada e lentulo # 1 e 2 – 1 de cada 
Espaçador digital # A, B e C – 1 de cada 
 
 
 
 
14 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
M a n u a l d e E n d o d o n t i a F a c u l d a d e P i t á g o r a s - I p a t i n g a / M G 
 
Página 14 
 
5. TREINAMENTO PRÉ-CLÍNICO 
 
Apresentação 
5.1 Radiografia de estudo 
5.2 Topografia e anatomia da cavidade pulpar 
5.3 Preparo intracoronário 
5.4 Localização dos canais radiculares 
5.5 Irrigação do sistema de canais radiculares 
5.6 Exploração do canal radicular 
5.7 Limpeza e Formatação do Sistema de Canais Radiculares 
5.8 Obturação do Sistema de Canais Radiculares 
 
O treinamento pré-clínico consiste na realização de tratamentos endodônticos 
em dentes permanentes, de acordo com o que se segue: 
 
- Incisivos centrais e laterais, caninos e pré-molares superiores e inferiores, que 
apresentem canais Classe I (curvaturas até 25°). 
- Molares superiores e inferiores que apresentem canais Classe I e Classe II 
(curvaturas entre 26° e 45°). 
 
Os dentes deverão apresentar ápices completamente formados. Antes que as 
atividades didáticas sejam iniciadas, os dentes deverão ser encaminhados ao 
Banco de Dentes Humanos da Faculdade Pitágoras Ipatinga para que tenham 
sua situação regularizada de acordo com a situação vigente e possam ser 
submetidos a processos de esterilização. 
 
PRÉ-SELEÇÃO: 
- Acondicione os dentes coletados no interior de recipiente que tenha orifício 
amplo. 
-Separe os elementos de acordo com o grupo dental a que pertencerem: 
molares superiores, molares inferiores, pré-molares superiores, pré-molares 
inferiores, incisivos superiores, incisivos inferiores e caninos, procurando 
identificá-los de maneira correta. Em seguida: 
 
a) Posicione, com o auxílio de uma cera utilidade, de 3 a 4 dentes em um único 
filme radiográfico para adultos, com suas faces vestibulares voltadas para os 
raios X (procure orientações complementares com seu professor). 
b) Procure agora escolher os dentes com o auxílio do exame radiográfico 
verificando: 
 I – que os dentes estejam completamente formados; 
 II – que seus canais estejam visíveis radiograficamente, mas que não sejam 
excessivamente volumosos; 
III – que os dentes representem as classes de canais (Classe I e Classe II segundo 
De Deus) trabalhadas na Disciplina. 
 
 
15 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
M a n u a l d e E n d o d o n t i a F a c u l d a d e P i t á g o r a s - I p a t i n g a / M G 
 
Página 15 
c) Procure não selecionar dentes incompletamente formados, dentes com os 
canais visivelmente obstruídos, dentes com coroas muito destruídas e dentes 
com menos de 20 mm de comprimento. 
 
 Busque sempre que necessitar a orientação de seu professor. 
 
O pré-clínico será realizado seguindo as seguintes etapas: 
 
5.1 - RADIOGRAFIA DE ESTUDO 
A Radiologia é uma especialidade que se relaciona intensamente com a 
Endodontia para a obtenção de imagens radiográficas. A radiografia é um 
recurso indispensável para análise das estruturas dentárias, planejamento no 
pré-operatório, durante a após o tratamento endodôntico e para 
acompanhamento na proservação. A obtenção de imagens radiográficas de boa 
qualidade e tecnicamente bem processadas é fundamental para uma avaliação 
correta e segura do estado das estruturas anatômicas diretamente envolvidas e 
eventuais influências nas adjacências do elemento dental. 
 
5.2 - TOPOGRAFIA E ANATOMIA DA CAVIDADE PULPAR 
O conhecimento da anatomia da cavidade pulpar é importantíssimo para a 
perfeita execução do processo de limpeza e formatação do sistema de canais 
radiculares (SCR). O tratamento endodôntico envolve diferentes etapas 
operatórias. Um dos grandes desafios é enfrentar os formatos internos 
presentes nos diferentes grupos dentários. Observando-se um corte 
longitudinal de um dente qualquer a cavidade pulpar, situada geralmente no 
centro, vê-se que ela é constituída pela câmara pulpar e pelo canal radicular, 
localizados respectivamente na coroa e na raiz. A câmara pulpar é constituída 
de teto, assoalho e paredes laterais. Nos dentes anteriores o canal radicular é 
um prolongamento da câmara pulpar e nos dentes posteriores o assoalho é 
bem definido e apresenta uma ligeira convexidade que conduz às entradas dos 
canais radiculares. A cavidade pulpar apresenta, com frequência, ramificações 
na porção radicular, revelando a complexa configuração dos canais constituídos 
pelo canal principal, canais acessórios, laterais e outros. 
 
5.3 - PREPARO INTRACORONÁRIO 
Para realizar esta tarefa, o aluno deverá disponibilizar e organizar o material e 
instrumental conforme o desenho que se segue. O restante do material deverá 
estar no local da aula, para o caso de alguma necessidade. Busque orientações 
com seu professor orientador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
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O preparo intracoronário deve ser adequado em tamanho, inclinação e 
forma, de acordo com cada grupo de dentes, considerando também suas 
respectivas áreas de eleição (consultar e estudar detalhes na bibliografia 
sugerida), a fim de permitir o acesso livre e direto aos canais radiculares. O uso 
correto das brocas recomendadas nos passos desta etapa é fundamental. As 
brocas estão relacionadas na Lista de Materiais. Com auxílio de sonda 
exploradora verificar a total remoção do teto da câmara pulpar. 
 
5.4 - LOCALIZAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES 
É executada porinspeção e exploração com sonda endodôntica. 
 
5.5 - IRRIGAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES 
A irrigação deve ser empregada antes, durante e imediatamente após a limpeza 
e formatação do SCR. A solução irrigadora mais utilizada é o hipoclorito de 
sódio (NaOCl) a 2,5%. 
 
5.6 - EXPLORAÇÃO DO CANAL RADICULAR 
Para realizar esta tarefa, o aluno deverá disponibilizar e organizar o material e 
instrumental conforme o desenho que se segue. O restante do material deverá 
estar no local da aula, para o caso de alguma necessidade. Busque orientações 
com seu professor orientador. 
 
 
 
17 Manual de Endodontia Faculdade Pitágoras 
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É seguramente a fase decisiva para o sucesso da formatação do canal radicular. 
A exploração segura engloba a limpeza inicial ao longo do conduto e o início da 
instrumentação, na qual a lima selecionada deve percorrer toda a extensão do 
trajeto natural e patente do canal radicular, visando determinar o 
Comprimento de Patência do Canal (CPC) e o Comprimento de Trabalho (CT), 
localizados na “zona crítica apical”. 
 
5.7 - LIMPEZA E FORMATAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES 
- Técnica de Movimentos Oscilatórios Especial - De Deus (Versão Adaptada 
Pitágoras Ipatinga) 
- Técnica de Oregon Adaptada - De Deus 
- Técnica de Instrumentação Rotatória 
 
Veja a descrição em Técnicas de Instrumentação, consultando também para 
mais detalhes a bibliografia recomendada. 
 
5.8 - OBTURAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES 
Para realizar esta tarefa, o aluno deverá disponibilizar e organizar o material e 
instrumental conforme o desenho que se segue. O restante do material deverá 
estar no local da aula, para o caso de alguma necessidade. Busque orientações 
com seu professor orientador. 
 
 
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Prova do cone - escolha do cone principal (o cone deve ser travado na medida 
de CT, ou seja, 0,5mm aquém do CPC). 
Obturação propriamente dita. 
 
Estas etapas do aprendizado serão realizadas de acordo com o cronograma da 
disciplina. No final do pré-clínico o aluno deverá entregar ao professor 
responsável um relatório das atividades, contendo as radiografias cartonadas e 
organizadas na sequência em que foram realizadas, com os dentes anexados. 
(Relatório Pré-Clínico). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. ROTEIRO PRÁTICO PARA O TRATAMENTO ENDODÔNTICO 
EM PACIENTES 
 
6.1 - Exame clínico e radiográfico 
6.2 - Polimento coronário 
6.3 - Anestesia 
6.4 - Remoção do tecido cariado 
6.5 - Isolamento absoluto 
6.6 - Preparo Intracoronário 
6.7 - Limpeza e formatação do Sistema de Canais Radiculares 
6.8 - Curativo de demora – Medicação intracanal 
6.9 - Obturação do Sistema de Canais Radiculares 
 
 
6.1- EXAMES CLÍNICO E RADIOGRÁFICO 
- Anotar os dados do paciente no prontuário e complementar as informações 
com a Ficha Clínica Endodôntica. 
- Obter e registrar informações relacionadas com história médica (pessoal e 
familiar) e odontológica. 
- Realizar exames subjetivos, objetivos e radiográficos. 
- Analisar, interpretar e elaborar laudo radiográfico. 
- Realizar todos os testes indispensáveis para obter um diagnóstico preciso: 
inspeção, palpação, percussão, testes térmicos e elétrico. 
- Registrar os resultados, analisá-los juntamente com os dados colhidos na 
anamnese, estabelecer o diagnóstico, o prognóstico e elaborar o plano de 
tratamento. 
 
6.2- ANESTESIA 
A anestesia local é um dos importantes componentes dos tempos operatórios 
do tratamento endodôntico. É necessária durante o tratamento e, sobretudo 
nos casos em que a polpa apresenta vitalidade. Em casos de desconforto 
causado pela aposição do grampo para dique de borracha, pode-se aplicar a 
anestesia infiltrativa nas papilas gengivais. 
 
 
6.3- REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO 
Remover todo o tecido cariado antes da abertura da câmara pulpar, e se 
necessário reconstituir o dente para propiciar um melhor isolamento. Além do 
tecido cariado, toda restauração localizada na área de acesso deve ser retirada. 
 
6.4- ISOLAMENTO ABSOLUTO 
- O isolamento propicia um campo de trabalho limpo e seco, protege a boca do 
paciente de detritos e de eventual contato de materiais e soluções irritantes 
usados no tratamento endodôntico com a mucosa oral, além de proteger da 
deglutição de instrumentos endodônticos. É indispensável a sua realização para 
tratamento endodôntico. 
 
 
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- Somente o dente a ser tratado deverá ser isolado. Nos casos em que isso não 
for possível, verifique com seu professor a técnica mais apropriada para fazer o 
isolamento. 
- O material necessário para se realizar o isolamento absoluto é: 
Arco de Young, lençol de borracha, pinça para grampo, alicate perfurador, fio 
dental, grampos (a numeração de cada grampo está na lista de materiais) - 
Selecionar o grampo apropriado com cuidado e observar se após a colocação 
do isolamento há infiltração de saliva. Se houver, verificar a causa, refazer o 
isolamento ou colocar materiais protetores. Após colocação do grampo deverá 
realizar selamento marginal (ao redor do dente isolado) utilizando Top Dam. 
- Após a instalação do dique de borracha, fazer a antissepsia do campo 
operatório com álcool iodado ou NaOCl. 
- A falta ou falha do isolamento compromete o sucesso do tratamento e pode 
envolver consequências legais e jurídicas. 
 
6.5- PREPARO INTRACORONÁRIO 
Realizar o acesso ao canal radicular obedecendo: área de eleição, forma de 
contorno, forma de conveniência e desgastes compensatórios necessários ao 
preparo intra coronário. 
 
6.6- LIMPEZA E FORMATAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES 
Estudar detalhadamente as técnicas de instrumentação manuais e rotatórias 
recomendadas pela disciplina, preparando-se para executar a que for mais 
adequada ao seu caso. Elaborar e trazer um roteiro por escrito de suas dúvidas 
e antes de iniciar esta fase, eliminar dúvidas com seu professor. 
 
6.7- CURATIVO DE DEMORA - MEDICAÇÃO INTRACANAL 
- Nos casos de exposição pulpar ou de remoção apenas da polpa coronária e, 
sem tempo disponível para o preparo do canal radicular, aplicar sobre a região 
da exposição ou na câmara pulpar uma bolinha de algodão estéril embebida 
em Otosporim, colocar esponja previamente esterilizada e curativo com IRM. 
- Se não houver tempo suficiente para realizar todo o preparo mecânico-
químico, o curativo deverá ser feito com esponjinha previamente esterilizada 
levemente umedecida com Paramonoclorofenol Canforado e selado com IRM. 
- Depois de completado o preparo mecânico-químico, utilizar como curativo de 
demora pasta de hidróxido de cálcio P.A. com soro fisiológico. Introduzir a 
pasta com o auxílio de lima ou broca Lentullo. A pasta deve preencher 
completamente o interior do canal. Colocar uma esponjinha estéril firmemente 
adaptada à entrada do canal e selar com IRM. 
- A remoção do curativo de demora é efetuada na sessão de obturação, após 
colocação do isolamento absoluto, por meio de copiosa irrigação com NaOCl e 
auxílio das limas M1 e M2. 
 
 
 
 
 
 
 
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6.9- OBTURAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES 
- Depois de completar a formatação do canal e retirar a medicação curativa 
intracanal, ainda com o canal úmido, proceder à escolha do cone principal. 
- Assim que removero cone de gutapercha da sua caixa, fazer desinfecção do 
mesmo antes de colocar no canal (deixar no NaOCl 2,5% por 1 minuto) 
- O cone principal deve alcançar a medida do CT (CPC - 0,5mm) sem sofrer 
deformações e apresentando a sensação tátil de travamento apical (chamar o 
professor para conferir o travamento). Comprovar esta condição por meio de 
tomada radiográfica (prova do cone). Retirar o cone de dentro do canal e 
reservá-lo em local apropriado (placa de Petri estéril). 
- Irrigar o canal radicular com 5ml de EDTA 17% por cerca de 5 minutos, 
agitando constantemente a solução dentro do canal com uma lima de pequeno 
calibre. Em seguida, realizar uma última irrigação com 5ml de NaOCl. Este 
procedimento objetiva a remoção completa da smear layer. 
- Secar o canal radicular por meio de cones de papel absorvente(comprar 
esterilizados). 
- Depois de organizar todo o instrumental e material necessário à realização da 
obturação, manipular o cimento obturador em placa de vidro estéril até o 
ponto de fio. 
- Passar álcool 70% no cone de gutapercha antes da obturação cuidadosamente 
sem deformá-lo. 
- Com o auxílio de uma lima (M2), lubrificar as paredes do canal com cimento 
obturador. Em seguida, lubrificar o cone principal com o cimento e introduzí-lo 
no canal radicular com movimentos de vai-e-vem até atingir o CT. 
- Verificar a presença de espaços entre o cone principal e as paredes do canal 
utilizando-se de um espaçador, preenchendo-os com cones secundários 
também lubrificados com cimento obturador. Repetir a manobra até que todos 
os espaços tenham sido preenchidos. 
- Acender a lamparina e aquecer bem (até começar a avermelhar) a ponta 
apropriada do Instrumento de Lucas e “cortar” o excesso de cones, no nível do 
orifício de entrada do canal. Em seguida realizar a compressão hidráulica com a 
ponta apropriada do Instrumento de Lucas. 
- Realizar tomada radiográfica periapical e verificar o resultado da obturação, 
realizando as correções eventualmente necessárias. 
- Com uma esponja umedecida em álcool, remover os restos de material 
obturador (cimento e guta-percha) do interior da cavidade (toalete final). 
- Efetuar selamento cavitário com vilevie no assoalho da câmara pulpar + 
Cimento de Ionômero de Vidro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.TÉCNICAS DE INSTRUMENTAÇÃO 
7.1. TÉCNICA DE OREGON ADAPTADA - DE DEUS (canais Classe I) 
1. Acesso Coronário 
2. Localização da entrada do canal e irrigação 
3. Preparo do canal radicular 
 
 
4 Obturação 
 
*OBS.: Recapitular a cada troca de lima com a lima de memória 1 
(M1) e pré-curvar se necessário. Na 4ª Fase 
 
 
 
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7.2. TÉCNICA DE MOVIMENTOS OSCILATÓRIOS ESPECIAL - DE DEUS 
( canais Classes I e II) 
 
1. Acesso coronário 
2. Localização das entradas dos CRs 
 
 
 
 
 
 
 
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INSTRUMENTAÇÃO MECANIZADA OU ROTATÓRIA: princípios gerais 
 
1- Rx de diagnóstico de boa qualidade. 
2- A abertura coronária deve oferecer acesso direto e em linha reta aos 2/3 
cervicais do canal radicular. 
3- Preceder o uso de instrumentos manuais #6, #8, #10 e #15 nos 2/3 do CDR. 
4- Inserir instrumentos manuais #6, #8, #10 e #15 no CDR. Só depois disso, inserir 
com a lima rotatória de acordo com a técnica preconizada. 
5- O motor deve ser calibrado em torque e velocidade para as limas rotatórias 
utilizadas de acordo com as instruções de uso fornecidas pelo professor. 
6- Entrar e sair do canal radicular sempre com o motor acionado. 
7- Utilize os instrumentos só em canais bem irrigados e lubrificados. 
8- Irrigação e recapitulação constantes. 
9- Avançar na direção apical lentamente (trabalhar nos terços cervical, médio e 
apical, respectivamente). 
10- Trabalhar com leveza (não forçar o instrumento). 
11- No 1/3 cervical, maiores conicidades; no 1/3 apical, menores conicidades. 
12- Executar o preparo no sentido coroa-ápice (crown-down). 
13- Não permanecer num mesmo ponto por tempo prolongado, principalmente no 
segmento curvo do canal. 
14- Manter o instrumento sempre limpo (a cada uso limpar com gaze estéril). 
15- Não tocar nas extremidades(parte ativa) da lima. 
16- Confirmar a patência do canal por meio de limas manuais 
17- Não exceder o número de vezes de uso do instrumento. Examinar sempre sua 
parte ativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.3. TÉCNICA DE INSTRUMENTAÇÃO ROTATÓRIA PROTAPER NEXT 
 
 Sequência de instrumentação ProTaper Next 
Determinação do CDR 
Irrigação 
Exploração do canal K#10 – 2/3 do CDR 
Irrigação 
Exploração do canal k#15 – 2/3 do CDR 
Irrigação 
K#15 no CDR – ODONTOMETRIA (determinar CPC e CT) 
X1 - 17.04 (amarela) – CT (CPC – 0,5) -movimento de pincelamento 
Irrigação recapitulação com K#15 no CPC 
X2- 25.06 (vermelha) – CT (movimento de pincelamento) 
Irrigação e recapitulação com K#15 no CPC 
 Conferir o ajuste com a lima manual K#25: Se entrar frouxa, com muita facilidade e 
 sem nenhuma resistência, utilizar X3 (azul) no CT pincelando. Se entrar justa a 
 instrumentação está pronta. 
Limas X3 (30.07), X4 (40.06) e X5 (50.06) para canais mais amplos. 
Toque: 3N e Velocidade: 300RPM para todas as limas da sequência Next. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. RELATÓRIO PRÉ-CLÍNICO 
RELATÓRIO PRÉ-CLÍNICO 
Aluno: 
Professor: Período: 
N0 Dente: 
Tipo de Dente: Classe: 
Técnica de Instrumentação: 
Data de término da Instrumentação: 
Solução Irrigadora utilizada: 
Remoção da Smear layer: Não Sim 
 
Técnica de Obturação: 
Cone de guta-percha utilizado: 
Cimento Obturador: 
Data da Obturação: 
 
 
Canal 
CDR / CTP 
(Rx de Odontometria) 
 
Referência 
CPC CT 
CDR 
(mm) 
CTP 
( mm) 
Medida 
(mm) 
Lima M1 Medida 
(mm) 
Lima M2 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
 
 
 
 
 
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9.LISTA DE MATERIAIS 
IMPORTANTE: os alunos devem providenciar o maior número de 
dentes extraídos para treinamento pré-clínico. 
- Torno de bancada base 
- Alicate perfurador de borracha 
- Arco para isolamento 
- Alicate porta grampo 
- Lençol de borracha (sugere-se Sanctuary) 
- Grampos para isolamento: 14, 205, 206, 211, 0, 00, 2, 208, 209, 26, 211, 212, 12A, 13A, W8A. 
- Bandeja de Inox (17,5 X 22,5cm) 
- Colgaduras individual para películas radiográficas (4) 
- Cureta longa adulto 11-12 
- Cureta longa adulto 17-18 
- Instrumento de Lucas cabo 8mm 
- Calcador duplo 1-2 Paiva cabo 8mm 
- Calcador duplo 3-4 Paiva cabo 8mm 
- Espátula metálica flexível 
- Espelho odontológico plano número 5 
- Sonda Exploradora número 5 
- Sonda endodôntica 
- Pinça endodôntica 
- Pinça clínica 
- Sugadores endodônticos descartáveis 
- Fio dental 
- Jogo de posicionadores radiográficos para endodontia AUTOCLAVÁVEL 
- Lamparina a álcool (com pavio) 
- Isqueiro ou fósforo 
- Álcool 96% 
- Cursores de borracha 
- EPI completo (sendo 2 óculos, um para paciente e outro para o aluno) 
- Placa de vidro 
- Top Dam para selamento marginal 
- Pote Dappen devidro (2) 
- Sobre-luva de polietileno (estéril) 
- Tesoura reta 15cm 
- Alicate de pré-curvar limas (sugere-se Odous De Deus) 
- Brocas de alta rotação: 1557 (02); 3203(02); 1012 (2); 1014 (2); Endo Z (1) 
- Brocas esféricas de baixa rotação: 2, 4, 6 
- Broca Gates Glidden #2, #3, #4 (2 de cada) 
- Cones de papel absorvente Cell Pack (Tamanhos: 1 caixa de 15-40, 1 caixa de 25) 
- Cones de guta percha Odous de Deus: M, FM EL, MX (1 caixa de cada) 
 
 
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- Cones de guta percha acessórios (R7 e R8 sugere-se Odous ou Tanari) 
- Organizador de limas (esterilizável) ou tamborel 
- Espaçadores digitais( A, B e C) 
- Lentulo (kit) 
-Holemback #3 
- Placa de Petri esterilizável 
- Régua endodôntica 
- Seringas descartáveis de 5ml com agulha hipodérmica 
- Cartelas para radiografias 
- Cuba de inox ou copo de vidro pequeno (tipo de cachaça) 
- Régua plástica flexível 
- EDTA 17% 
- Hipoclorito de sódio 2,5% 
- Clorexidina Gel 2% 
- Soro Fisiológico 
- Hidróxido de cálcio PA 
- Paramonoclorofenol canforado 
-Otosporin 
- Carbono para articulação 
- Agulha curta 
- Campos para bancadas descartáveis e esterilizáveis (TNT ou SMS) 
-Envelopes para esterilização 
- Escova e bucha para lavar os materiais 
- Luva de borracha 
- Luva de procedimento 
- Rolo filme PVC 
- Películas radiográficas periapicais (sugere-se KODAK) 
- Protetores de plástico descartáveis para paciente (tipo de cabeleireiro) 
- Gaze 
- Rolinho de algodão 
- Vilevie 
- IRM 
- Cimento endodôntico EndoFill 
 
- Limas manuais: 
 Tipo K # 6, #8, #10, # 15 (21mm) 2 caixas de cada (Malleifer ou Kendo) 
 Tipo K # 6, #8, #10, # 15 (25mm) 2 caixas de cada (Malleifer ou Kendo) 
 Tipo K # 6, #8, #10, # 15 (31mm) 2 caixas de cada (Malleifer ou Kendo) 
 Tipo K# 15-40 ( 25mm) 1 caixa (Malleifer ou Kendo) 
 Tipo K # 15-40 (31mm)1 caixa( Malleifer ou Kendo) 
 Tipo K #45-80 (25mm) 1 caixa (Malleifer ou Kendo) 
 Tipo K #45-80 (31mm) 1 caixa (Malleifer ou Kendo) 
- Limas rotatórias: 
 -Protaper Next X1, X2, X3 
 
 
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10. ABREVIATURAS E SIGLAS ENDODÔNTICAS 
 
ENDODONTIA: 
SIGNIFICADO DE ABREVIATURAS E SIGLAS IMPORTANTES 
# Número 
% Porcentagem 
Ca(OH)2 PA Hidróxido de Cálcio Pró Análise 
CDR Comprimento do Dente na Radiografia 
CPC Comprimento de Patência do Canal 
CR Canal Radicular 
CT Comprimento de Trabalho 
CTP Comprimento de Trabalho Provisório 
DL Disto Lingual 
DV Disto Vestibular 
EDTA Ácido Etileno Diamino Tetracético 
GG Gates Glidden 
Lima H Lima Hedströem 
Lima K Lima tipo Kerr 
M1 Lima de Memória 1 
M2 Lima de Memória 2 
ML Mésio Lingual 
mm Milímetro 
MO Movimentos Oscilatórios 
MV Mésio Vestibular 
NaOCl Hipoclorito de Sódio 
Ref Referência 
Rx Radiografia 
SCR Sistema de Canais Radiculares 
TI Técnica de Instrumentação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11. CONSIDERAÇÕES SOBRE CPC E CT 
 
 
Exploração do Canal Radicular 
Obtenção do CPC e do CT 
(situações possíveis) 
EXEMPLO: 
CTP/CDR = 22,0 mm 
Imagem da Rx de Odontometria Interpretação 
 
 
 
• A medida de CDR/CTP colocada na lima 
coincidiu com o CPC. 
Assim, CPC = 22,0 mm 
 
• CT = CPC – 0,5 mm 
Assim, CT = 22,0 mm – 0,5 mm 
CT = 21,5mm 
 
 
 
• A medida de CDR/CTP colocada na lima foi 
menor que o CPC. 
Assim, medir a distância entre 
a ponta do instrumento e o 
ápice radiográfico 
(no EXEMPLO, 1,5 mm) e 
acrescentar à medida da lima: 
CPC = 22,0 mm + 1,5 mm 
CPC = 23,5 mm 
 
• CT = CPC – 0,5 mm 
Assim, CT = 23,5 mm – 0,5 mm 
CT = 23,0 mm 
 
 
 
• A medida de CDR/CTP colocada na lima foi 
maior que o CPC. 
Assim, medir a distância entre 
a ponta do instrumento e o 
ápice radiográfico 
(no EXEMPLO, 1,5 mm) e 
subtrair da medida da lima: 
CPC = 22,0 mm – 1,5 mm 
CPC = 20,5 mm 
 
• CT = CPC – 0,5 mm 
Assim, CT = 20,5 mm – 0,5 mm 
CT = 20,0 mm 
 
 
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12. FICHA CLÍNICA ENDODÔNTICA 
 
 PRONTUÁRIO ODONTOLÓGICO DE ENDODONTIA 
 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO 
 
Nome do paciente: ______ ____________ 
Idade:_____________________ 
 
FICHA ENDODÔNTICA 
 
SITUAÇÃO DA COROA DENTAL (observações clínico-radiográficas): 
( ) Coroa íntegra ( ) Exposição pulpar cárie ( ) Reabsorção interna Comprometimento 
( ) face oclusal/incisal 
( ) Restauração ( ) Exposição pulpar acidental ( ) Alteração de cor Comprometimento 
 ( ) face mesial 
( ) Lesão cariosa 
Qual face? 
( ) Fratura coronária ( ) Ponte fixa Comprometimento 
 ( ) face distal 
( ) Abrasão ( ) Curativo ( ) Pólipo pulpar Comprometimento 
 ( )face lingual 
( ) Prótese coroa total ( ) Prótese coroa parcial ( ) Provisório Comprometimento 
 ( ) face vestibular 
 SITUAÇÃO DAS RAÍZES E CANAIS RADICULARES: 
 
 SITUAÇÃO DOS TECIDOS DE SUPORTE: 
 ( ) traumatismo oclusal ( ) bolsa periodontal ( ) envolvimento de furca ( ) periodontite apical 
 ( ) intrusão dental ( ) pericemento espessado ( ) avulsão dental ( ) ausência lâmina dura 
DIAGNÓSTICO: _______________________________ PROGNÓSTICO: ( )Favorável ( )Desfavorável 
Observações adicionais:
 ____________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
TRATAMENTO INDICADO: _______________________________________________________________ 
 ( ) atresia ( ) instrumento fraturado ( ) rizogênese incompleta ( ) reabsorção externa 
( ) obturação deficiente 
( ) calcificação 
( ) reabsorção interna 
( ) curvature acentuada 
( ) reabsorção apical 
( ) canal longo 
( ) fratura radicular 
( ) número de raízes:___ 
 
 
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TESTES DE SENSIBILIDADE: 
 - Teste térmico a frio: □ Positivo □ Negativo Declínio : □ Rápido □ Lento 
 - Teste térmico a quente: □ Positivo □ Negativo Declínio : □ Rápido □ Lento 
 - Teste elétrico: ____________________ 
 *Palpação apical: □ Positivo □Negativo 
 *Percussão horizontal: □ Positivo □ Negativo 
 *Percussão vertical: □ Positivo □ Negativo 
TERMO DE CONSENTIMENTO PARA O TRATAMENTO ENDODÔNTICO 
 
O tratamento endodôntico (tratamento de canal) é um procedimento que visa manter 
um dente, que de outra maneira seria extraído. Embora a terapia endodôntica tenha um alto 
grau de sucesso, os resultados não podem ser garantidos. Ocasionalmente, um dente que 
recebeu terapia endodôntica pode exigir retratamento, cirurgia ou até mesmo extração. Após o 
tratamento, o dente pode se tornar susceptível à fratura. Para a proteção e restabelecimento das 
funções do dente tratado endodonticamente, será necessário que faça restauração desse 
dente, seja com prótese fixa (como coroas) ou resina compostas de acordo com a orientação 
da Faculdade. 
 Complicações durante o tratamento podem incluir fratura de instrumentos dentro do 
canal, perfurações (abertura extras não desejáveis), perda de trabalhos protéticos para ter 
acesso aos canais (como pontes, coroas, porcelanas ou restauraçõespré-existentes), canais 
não localizados a olho nu, perda de estrutura dentária ou fratura do dente. Além disso, um 
procedimento cirúrgico pode ser indicado quando um tratamento endodôntico de rotina não 
for o suficiente. Alguns riscos envolvidos a terapia endodôntica podem gerar, mas não são 
limitados, dor, infecção, inchaço, trismus(espasmos muscular), dormência do lábio ou gengiva 
ou sangramento. Qualquer dúvida procure a Faculdade ou o aluno responsável pelo seu 
atendimento para orientação. Se necessário, poderá ser prescrito algum medicamento via oral, 
por isso é de responsabilidade do paciente informar suas reais condições de saúde levando em 
consideração qualquer mudança do seu histórico médico. 
 Entendo que no caso de quaisquer sintomas durante ou após o tratamento é de 
responsabilidade do paciente informar imediatamente ao responsável pelo atendimento.
 Declaro que todas minhas dúvidas sobre o tratamento acima especificado foram 
esclarecidas e que li cuidadosamente estas informações. Portanto, dou meu consentimento 
para que sejam realizados os procedimentos endodônticos e quaisquer outros procedimentos 
considerados necessários à terapia planejada. 
Ipatinga, de 20 _. 
Assinatura do paciente ou responsável:_____________________________________________ 
 
 
 
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 PROCEDIMENTOS REALIZADOS 
 
SUBSTÂNCIAS UTILIZADAS: 
( )NaOCl 2,5% ( )Endo PTC ( )Eucaliptol 
( )Clorexidina gel2% ( )EDTA 17% ( )Xilol 
 
MEDICAÇÃO CURATIVA UTILIZADA DURANTE O TRATAMENTO: 
 ( ) Nenhuma ( ) Paramono C.Canforado ( ) Otosporin ( ) Hidróxido de cálcio 
Outros: 
_______________________________________________________________________ 
OBTURAÇÃO: Data: _____/ / ______. 
Técnica de instrumentação utilizada: 
 ( ) Manual: ________________________________________________________ 
( ) Rotatória: _______________________________________________________ 
Cimento obturador utilizado: __________________________ 
Cones utilizados: ___________________________________________________ 
CONTROLE RADIOGRÁFICO IMEDIATO DA OBTURAÇÃO: 
 
( ) presença de deficiências aceitáveis (justificativa): _______________________ 
( ) presença de deficiências inaceitáveis ( )RETRATAMENTO INDICADO 
Aluno: 
Diagnóstico Clínico: 
□ Biopulpectomia □ Necropulpectomia □ Retratamento 
Dente: N° Grampo: Periodontite Apical: □ Sim □ Não 
Canal Referência CDR CPC CT TI Obturação 
 
 
 
 
 
 
( )no C.P.C. ( )de 0,5 a 1,0mm do C.P.C. ( )sobre obturação ( )sub-obturação (mais de 1,5mm) 
 
 
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PROCEDIMENTOS REALIZADOS 
DATA DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ALUNO PROF. PACIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Página 35 
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Bibliografia Básica 
COHEN, S. & HARGREAVES, K. Caminhos da Polpa. 9. ed., Mosby, 2007. 
LOPES, H. P., SIQUEIRA JR, J. F. Endodontia: biologia e técnica. 3. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010. 
COHEN,S., BURNS, R. C. Caminhos da Polpa. 7.ed. Mosby: Year Book,. 2000. 
DE DEUS, Q. D. Endodontia. 5.ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1992. 
ESTRELA, Carlos. Ciência endodôntica. São Paulo: Artes Médicas, 2004. 2v. 
ESTRELA, C., FIGUEIREDO. J. A. P. Endodontia: princípios biológicos e mecânicos. São 
Paulo: Artes Médicas, 1999. 
ANDREASEN & ANDREASEN. Texto e atlas colorido de traumatismo dental. 3. ed. 
Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. 
 
Bibliografia Complementar 
ANDREASEN, J. O, ANDREASEN, F. M. Traumatismo Dentário: soluções clínicas. São 
Paulo: Panamericana, 1991. 
CARDOSO, R. J. A., GONÇALVES E. A . N. Endodontia – Trauma. São Paulo: Artes 
Médicas, 2002.. 
FIGUEIREDO. J. A. P. Endodontia: princípios biológicos e mecânicos. São Paulo: Artes 
Médicas,1999. 
INGLE, J. I., BAKLAND, L. K. Endodontics. 4.ed. Baltimore: Williams & Wilkins, 1994. 
 MELO, L. L. Traumatismo alvéolo-dentário. 1ed. São Paulo: Artes Médicas: EAPAPCD, 
1998. 
SIQUEIRA JR. J. F. Tratamento das infecções endodônticas. 1.ed. Rio de Janeiro: 
MEDSI, 1997. 
TROWBRIDGE, H. O, EMLING, R. C. Inflamação: Uma revisão do processo. 4. ed. São 
Paulo: Quintessence, 1996. 
WALTON, R. E., TORABINEJAD, M. Princípios e prática em endodontia. 1. ed. Livraria 
Santos e Editora Ltda., 1997. 
WEINE FRANKLIN S. Tratamento endodôntico. 5. ed. Livraria Santos e Editora Ltda.

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