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Teoria da Produção e Custos de Produção

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AULA 6
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Aula 07: FUNDAMENTOS DA TEORIA DA FIRMA: Teorias da Produção e dos Custos de Produção e Maximização do Lucro Total
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – PROF. ANTONIO ELDER
Rio de Janeiro, 02 de Junho de 2011
AULA 7
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 Entender a teoria da produção.
 Entender a teoria dos custos.
 Compreender a maximização do lucro total
OBJETIVOS DA AULA 
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AULA 6
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O resultado de uma empresa está relacionado à sua produção, aos custos dessa atividade e ao tipo de mercado em que ela atua. 
O que A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO mostra? As várias possibilidades de se combinar os recursos de produção, para obter a quantidade desejada do produto. Vamos supor que a empresa use somente 2 fatores de produção, trabalho e capital. Exemplo de uma função de produção:
 
Significa que a Quantidade de Produto Q depende da combinação de certa quantidade de trabalho (N), com uma certa quantidade de capital (K), dentro de um período de tempo (t).
AULA 7
TEORIA DA PRODUÇÃO
Qx = f (N, K)/t)
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Os horizontes de planejamento (e portanto de estudo das teorias) são o curto prazo e o longo prazo.
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PRODUÇÃO
CUSTOS
CURTO PRAZO
CURTO PRAZO
LONGO PRAZO
HORIZONTES DE PLANEJAMENTO
Para entender a diferença entre curto e longo prazo, devemos compreender os tipos de fatores.
LONGO PRAZO
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TEORIA DA PRODUÇÃO:
TIPOS DE FATORES
Fator Fixo: sua quantidade não varia com o volume de produção (ex.: tamanho fixo de uma fábrica, que tanto pode produzir 10 unidades como 100 unidades de uma mercadoria).
Fator Variável: a quantidade utilizada varia com o volume de produção. (ex.: número de trabalhadores contratados, que podem trabalhar em 1 turno de produção, ou em até 3 turnos em épocas de pico da produção).
	Consideramos K (equipamentos, instalações físicas da empresa) como fator fixo, e N como fator variável.
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O curto prazo é o período no qual a quantidade de pelo menos um dos fatores de produção não será alterada; ou seja, ao menos um dos fatores será considerado fixo.
O longo prazo é o horizonte de tempo no qual pode-se mudar as quantidades de qualquer fator de produção. Logo, nenhum fator é considerado fixo; todos serão variáveis.
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DIFERENÇA ENTRE CURTO
E LONGO PRAZO
Já no longo prazo, pode-se pensar em ampliar a fábrica, ou abrir /fechar filiais; varia a capacidade instalada.
No curto prazo, a empresa não muda sua capacidade instalada, varia o grau de utilização dessa capacidade (trabalha com capacidade ociosa / pleno emprego).
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Característica: A empresa vai aumentar as quantidades de capital (K) e de trabalho (N) ao mesmo tempo, no mesmo percentual. Isso corresponde a aumentar a escala (volume da produção e tamanho da fábrica), o que origina os ...
O crescimento do Produto pode ser de 3 tipos:
Rendimentos crescentes ou Economias de escala: produção cresce em % maior que o aumento dos fatores.
Rendimentos constantes de escala: produção cresce no mesmo % de aumento dos fatores.
Rendimentos decrescentes de escala: produção cresce em % menor que o aumento dos fatores.
 
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PRODUÇÃO NO LONGO PRAZO
...RENDIMENTOS DE ESCALA: mudança no volume do Produto quando se aumentam as qtdes. de ambos os fatores.
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PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO
Como saber qual é o limite máximo de trabalhadores? Oberva-se a Produtividade Marginal, que é a variação na qtde. do produto, quando se contrata mais um trabalhador.
Quando a PMg do Trab. = 0, o produto atinge o máximo:
Característica: A empresa objetiva obter o volume máximo de produção. Para isso, aumenta a qtde. de trabalho N (já que não tem como aumentar o K), até o limite máximo de trabalhadores (pois o espaço físico e máquinas estão fixos). 
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PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO
“No início o produto cresce a taxas crescentes, depois o crescimento do produto desacelera e chega a zero.”
Isso porque estamos colocando mais e mais pessoas em um espaço limitado, que comporta um máximo de trabalhadores. Se contratar além disso, começam a surgir trantornos que causam queda do produto.
Se a empresa contratatasse o 5º. trabalhador, notaria queda no produto, pois ultrapassaria o limite máximo de funcionários para aquele espaço. Por que isso ocorre?
A PMg do trabalho também é chamada de “rendimento do trabalho”; é a contribuição de cada trabalhador para a variação na qtde. do produto. Na medida em que se aumenta o no. de trabalhadores, observamos agir a Lei dos Rendimentos Decrescentes:
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No curto prazo temos 5 conceitos principais de Custos:
Custo Fixo (CF): gastos com o fator de produção fixo
Custo Variável (CV): gastos com o fator de produção variável
Custo Total (CT): soma dos custos fixos e variáveis
CT = CF + CV 
Custo Médio (CMe): é o custo por unidade
CTMe = (CT / Q) ou CTMe = CVMe + CFMe
Custo Marginal (CMg): È a variação no custo total, quando se produz mais uma unidade de produto. CMg = ∆ CT
CUSTOS NO CURTO PRAZO
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Abaixo, um pequeno exemplo da aplicação desses conceitos de custos:
CUSTOS NO CURTO PRAZO
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A longo prazo, como se pode variar a quantidade de todos os fatores de produção, qualquer custo será classificado como CUSTO VARIÁVEL. Assim, no longo prazo não há custos fixos, somente variáveis. 
Os conceitos de custos no longo prazo são:
 CTMe = (CVMe / Q) 
CUSTOS NO LONGO PRAZO
 CT = CV
 CMg = ∆ CV
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A MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO
O Lucro Total de uma empresa pode ser calculado por:
O ramo da Economia que estuda custo, receita e lucro da empresa se chama teoria marginalista (ou neoclássica).
De acordo com esta teoria, toda empresa tem como objetivo obter o maior lucro possível. Isso ocorre quando houver a maior diferença entre a receita total (RT) e o custo total (CT).
A condição para que o lucro seja máximo, segundo essa teoria, é que o nível de produção da empresa seja aquele que resulta em receita marginal (RMg) igual ao custo marginal (CMg).
 LT = RT - CT
 RMg = CMg
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A MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO
	 Exemplo: dado um preço = R$2,00, o ganho com a venda da 100ª unidade seria de R$2,00. Caso o custo específico de produzir a 100ª. unidade também seja de R$2,00, 100 unidades é a quantidade que maximiza o lucro. 
	Se o ganho se iguala ao custo, não há mais estímulo para aumentar o nível de produção.
	Antes de chegar à 100ª. unidade, a RMg está maior que o CMg: a empresa tem estímulo a continuar produzindo, pois está lucrando na venda. 
  	Depois de produzir/ vender a 100ª. unidade, o CMg (por ex., R$3,00) ultrapassa a RMg ; a empresa fica desestimulada a continuar produzindo, pois teria prejuízo na venda da próxima unidade. 
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