Buscar

POTENCIAL DE AÇÃO E SINAPSES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Potencial de Ação e Sinapses: 
Desequilíbrio Químico e Elétrico: 
● Quando a célula não está transmitindo nenhum 
impulso, ela se encontra em seu potencial de 
repouso, também conhecido como potencial de 
membrana. 
●Esse potencial é marcado por uma 
eletronegatividade intracelular. Ao contrário do meio 
intracelular, o meio extracelular é positivo. 
●Essa variação forma o DDP – Diferença de 
Potencial Elétrico, que existe quando a célula está 
em repouso. 
 
● Os neurônios estão relacionados com a 
propagação do impulso nervoso, que é uma onda de 
despolarizações e repolarizações que se propaga 
ao longo da membrana plasmática do neurônio. 
● Células nervosas e musculares geram impulsos 
eletroquímicos que se modificam com rapidez em suas 
membranas . 
● No nosso corpo possuímos neurônios de fibras 
aferentes que são sensitivos, que conduzem impulsos 
nervosos dos órgãos para o sistema nervoso central 
(SNC). 
● Possuímos também as fibras eferentes que são 
motoras, e conduzem os impulsos nervosos do SNC 
para o Sistema Nervoso Periférico. 
● O K
+
 é um íon que predomina no meio intracelular, 
enquanto o Na
+
 predomina no meio extracelular. 
 
Gradiente de Concentração e Elétrico: 
● Gradiente de concentração: os íons movimentam-
se do local mais concentrado para o local menos 
concentrado. Determina a difusão passiva dos íons, e 
no caso do potencial de repouso, ele estimula a 
saída do mesmo em direção do meio extracelular. 
● Gradiente elétrico: tem como fundamento a 
variação de negatividade. O meio intracelular é o 
meio mais negativo, portanto ele estimula entrada de 
íons positivos, que se movimentam do local mais 
positivo para o local mais negativo. No potencial de 
repouso, promove uma força contrária ao gradiente 
de concentração. 
● No potencial de repouso o íon que possui maior 
influência é o potássio (K
+
), pois possui alta 
permeabilidade por canais de vazamento que 
permitem sua livre movimentação entre o meio intra e 
extracelular. 
● Mas essa movimentação tem uma razão. Por estar 
saindo, pelo gradiente de concentração, o meio 
intracelular vai se tornando cada vez mais negativo, 
e então o gradiente elétrico impede a saída de 
potássio K
+
, que é uma carga positiva. 
● O potencial de equilíbrio do Na+ é – 94 mv. Já o 
potencial de equilíbrio do K
+
 é + 61 mv. O potencial 
de repouso está próximo de – 70 mv. Por essa razão é 
o K
+
 quem determina o potencial de repouso, pois o 
potencial de equilíbrio dele está muito mais próximo 
do potencial de repouso, comparado ao Na
+
. 
Potencial de Ação: 
●É a capacidade das células conduzirem sinais 
elétricos e assim conduzirem informações umas as 
outras, sendo crucial para a sobrevivência. 
● No potencial de ação há uma inversão no 
potencial elétrico de repouso, onde a célula passa 
de – 70 mv a + 30 mv, ocorrendo uma ampla 
despolarização do potencial elétrico dessa célula. 
 
● Essa despolarização é causada por transientes 
iônicos através da membrana frente a estímulos que 
atinjam o limiar de excitabilidade da célula. Nesse 
caso, o íon dominante é o Na
+
. 
● Há uma alta permeabilidade à passagem de sódio, 
pois, os canais dependentes de voltagem de sódio 
se abrem fazendo com que a célula se torna menos 
negativa (positiva), e assim despolarize 
desencadeando o PA. 
● O potencial de ação é disparado dentro do 
princípio do tudo ou nada. Ele só ocorre quando o 
estímulo é suficiente para atingir o limiar de 
excitabilidade e dessa forma gerar a despolarização 
da membrana e propagação do impulso nervoso. Se 
o estímulo não atinge esse limiar, nada ocorre. 
● O potencial de ação se caracteriza por três 
etapas distintas: Despolarização, repolarização e 
hiperpolarização. 
 
● 1ª etapa: a célula está em repouso (- 70 mv), há 
movimentação de íons potássio, pelos canais de 
vazamento, mas praticamente não há movimentação 
de íons Na
+
, pois os canais PDC de Na
+
 estão 
fechados. 
● 2ª etapa: Alguma alteração ocorre, então os 
canais PDC de Na
+
 que estavam fechados se abrem, 
diminuindo a diferença de cargas elétricas. Se essa 
diferença chegar à um linear, outros canais de sódio 
se abrem, permitindo a entrada de grande 
quantidade de Na
+
 na célula, a ponto de inverter o 
potencial de membrana, ocorrendo a 
despolarização da célula. 
 
● 3ª etapa: A despolarização se move ao longo da 
membrana do neurônio, permitindo o potencial de 
ação ou impulso nervoso. 
 
● 4ª etapa: Ao chegar nesse pico, o gradiente de 
concentração e elétrico se igualam; os canais de 
Na
+
 começam a se inativar; começam a abrir os 
canais de K
+
, resultando em um fluxo de potássio 
para fora da célula, repolarizando a membrana de 
forma que o interior da célula volta a ser negativo e 
o exterior, positivo. (período refratário) 
 
● 5ª etapa: Essa célula hiperpolariza, ou seja, fica 
mais negativa do que em seu potencial de repouso. 
Ao chegar nessa fase de hiperpolarização, os canais 
de K
+ 
se fecham, e começa atuar a bomba de Na
+
/ / 
K
+
 ATPase, que atua contra o gradiente de 
concentração, fazendo com que a célula retorne a 
sua eletronegatividade normal, ao seu potencial de 
repouso. 
 
 
Tipos de Canais Ionicos: 
●Controlados mecanicamente: Se abrem em 
resposta a uma força física (pressão ou estiramento) 
e são mais encontrados em neurônios sensoriais 
(Tato). 
● Controlados por ligante: A maioria dos neurônios 
responde a uma grande variedade de ligantes, como 
neurotransmissores e neuromoduladores. 
● Controlados por voltagem: Respondem as 
mudanças no Potencial de Membrana. 
Propagação do Impulso Nervoso: 
● O potencial de ação que se estabelece na área 
da membrana estimulada perturba a área vizinha, 
levando à sua despolarização. 
● O estímulo provoca, assim, uma onda de 
despolarizações e repolarizações que se propaga 
ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa 
onda de propagação é o impulso nervoso. 
● O impulso nervoso se propaga em um único 
sentido na fibra nervosa. Dendritos sempre conduzem 
o impulso em direção ao corpo celular. O axônio, por 
sua vez, conduz o impulso em direção as 
extremidades, isto é, para longe do corpo celular. 
● A bainha de mielina permite a condução dos 
impulsos elétricos ao longo da fibra nervosa com 
velocidade e precisão. 
● A esclerose múltipla afeta o sistema nervoso central 
(cérebro) e medula espinhal por uma falha do sistema 
imunológico, que confunde células saudáveis com 
invasoras. O corpo as ataca provocando danos ao 
corroer a bainha de mielina, camada protetora que 
envolve os nervos. Se a bainha for lesada/destruída, 
os impulsos nervosos se tornam cada vez mais lentos 
ou não são transmitidos. 
Sinapse: 
 
● O Sistema Nervoso é dividido em: 
► Sistema Nervoso Central (SNC): encéfalo e 
medula espinhal; 
► Sistema Nervoso Periférico (SNP): nervos e 
gânglios nervosos que conectam o SNC aos órgãos 
do corpo. 
 
 
● As células da glia são vários tipos celulares do 
sistema nervoso central que ajudam a isolar, apoiar e 
nutrir os neurônios. Elas não geram impulsos nervosos, 
não formam sinapses, mas são capazes de 
se multiplicar através da mitose. 
● Há cerca de 10 células da glia para cada 
neurônio no SNC. Mas por serem menores, ocupam 
aproximadamente metade do volume do tecido 
nervoso. 
https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-nervoso.htm
https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-nervoso.htm
● Podemos encontrar nas células da glia os 
seguintes tipos celulares: 
►Astrócitos: são as maiores células. Têm como função 
a sustentação e a nutrição, pois suas ramificações se 
ligam a capilares sanguíneos fazendo o transporte de 
nutrientes. Regulam sinapses; 
►Micróglia: São células macrofágicas, responsáveis 
pela fagocitose de corpos estranhos e restos 
celulares; 
►Oligodendrócitos: Produzem a mielina do sistema 
nervosos central. No sistema nervoso periférico,essa 
função é exercida pelas células de Schwann; 
►Ependimárias: Revestimentem as cavidades do 
sistema nervoso central (Formam o epitélio que 
separa o encéfalo do LCR/ líquido 
cefalorraquidiano) 
 
 
● O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é formado 
pelos nervos e gânglios nervosos. Sua função é ligar 
o Sistema Nervoso Central aos outros órgãos do 
corpo e com isso realizar o transporte de 
informações. 
● Podemos encontrar no SNP os seguintes tipos 
celulares: 
► Células de Schwann : Formam as bainhas isolantes 
de mielina dos axônios periféricos. 
►Células satélites: Semelhante aos astrócitos, 
aumentam o número de fibras musculares existentes e 
formam novas fibras. Estão envolvidas na 
regeneração após lesão ou doença. 
 
Sinapse: 
● São junções entre a terminação de um neurônio e 
a membrana de outro neurônio. São elas que fazem a 
conexão entre células vizinhas, dando continuidade 
à propagação do impulso nervoso por toda a rede 
neuronal. 
 
● O espaço entre a membrana pré- 
sináptica (membrana que libera os 
neurotransmissores) e a membrana pós-
sináptica (membrana da célula vizinha).é 
chamado fenda sináptica. A membrana do axônio 
pré-sináptica gera o sinal e libera as vesículas na 
fenda, enquanto que a membrana pós-sináptica 
recebe o estímulo através dos neurotransmissores. 
 
● Existem dois tipos de sinapses: química e elétrica: 
► Elétricas (transmissão direta de íons; rápida). Mais 
comuns em organismos invertebrados. 
►Químicas (utilização de substâncias químicas – 
neurotransmissores; lenta). São as mais comuns nos 
seres humanos e outros mamíferos. 
● A bainha de mielina não é contínua, ou seja, não 
envolve todo o axônio. Estes espaços são 
conhecidos como nódulos de Ranvier. Quando o 
impulso nervoso percorre o axônio, o potencial salta 
de um nódulo para outro; este processo é conhecido 
como condução saltatória. Tal fenômeno faz com que 
o impulso nervoso seja conduzido muito mais 
rapidamente que em axônios não mielinizados. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibras_musculares
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a
 
 
●A despolarização da membrana pré-sináptica 
induz breve abertura dos canais de cálcio. O influxo 
de cálcio promove a exocitose das vesículas 
sinápticas com liberação do neurotransmissor. Os 
receptores pós-sinápticos promovem a 
despolarização da membrana pós-sináptica. Há a 
recuperação de membrana pelas vesículas cobertas. 
●Os principais neurotransmissores são: Aminoácidos 
(Glutamato), Aminas (Dopamina) e Peptídeos 
(Endorfinas). 
● Podemos classificar os neurotransmissores em dois 
tipos: 
►Aqueles que promovem respostas excitatórias. 
Esses neurônios provocam a despolarização da 
membrana pós-sinápticas. 
 
►Aqueles que produzem respostas inibitórias. Esses 
neurônios promovem a hiperpolarização da 
membrana pós-sinápticas. 
● Potencial excitatório pós-sináptico (PEPS): 
potencial pós sináptico despolarizante (diminuição 
da negatividade no interior da célula. É excitatório e 
causa despolarização na membrana pós-sináptica 
(p.e.entrada de Na) 
● Potencial inibitório pós-sináptico (PIPS): potencial 
pós sináptico hiperpolarizante. É inibitório e causa 
hiperpolarização na membrana pós-sináptica (p.e. 
entrada de Cl ou saída de K).

Outros materiais