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Anatomia do Estômago

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ANATOMIA: SISTEMA DIGESTÓRIO 
1 
 
Estômago 
ESTÔMAGO 
 O estômago mistura os alimentos e tem a 
principal função de digestão enzimática, por meio da 
secreção do seu suco gástrico, o qual converte o bolo 
alimentar no quimo. Esse composto formado é 
passado para o duodeno. 
 O estômago tem grande capacidade expansiva, 
podendo acomodar de 2 a 3 litros de alimento. 
 
Posição e Anatomia de superfície 
 A posição e o tamanho do estômago variam 
muito de acordo com o biotipo, posição do 
indivíduo, momento da respiração e conteúdo do 
estômago. Em decúbito dorsal, o estômago está 
posicionado no epigástrio, mesogástrio, hipocôndrio 
e flanco esquerdos. 
 
 O estômago vai apresentar 4 partes (cárdia, 
fundo gástrico, corpo gástrico, parte pilórica): 
• Cárdia: é a região que circunda o óstio cardíaco 
(abertura do esôfago no estômago). O óstio 
cardíaco está localizado no nível de T XI 
• Fundo gástrico: parte superior dilatada do 
estômago, que está relacionada com a cúpula 
esquerda do diafragma. Essa região é limitada 
inferiormente por uma linha horizontal feita a 
partir da incisura cárdica (uma incisura presente na 
cárdia). Nas radiografias o fundo gástrico aparece 
cheio de ar como a bolha gástrica 
• Corpo gástrico: parte principal do estômago, 
entre o fundo gástrico e o antro pilórico 
• Parte pilórica: é a região final do estômago, em 
que ocorre um afunilamento para formar o piloro 
(região mais distal da parte pilórica → transição 
estômago duodeno, onde se apresenta o óstio 
pilórico). A região mais proximal da parte pilórica 
é chamada de antro pilórico, que leva ao canal 
pilórico (sua parte mais estreita), que desemboca 
no óstio pilórico. Em decúbito dorsal, a parte 
pilórica do estômago está no nível do plano 
transpilórico, a meio caminho entre a incisura 
angular superiormente e a crista púbica 
inferiormente. O plano corta a 8ª cartilagem costal 
e a vértebra L I 
 
OBS! Geralmente, o piloro está em contração tônica, 
diminuindo o óstio pilórico, exceto quando dá 
passagem ao quimo para entrar no duodeno devido 
à peristalse gástrica. 
 
 
ANATOMIA: SISTEMA DIGESTÓRIO 
2 
 
 Além disso, o estômago tem 2 curvaturas: 
• Curvatura menor: forma a margem da direita 
côncava do estômago. A região mais inferior da 
curvatura menor é a incisura angular, que é a 
junção do corpo gástrico com a parte pilórica 
• Curvatura maior: forma a margem da esquerda 
convexa do estômago. Segue inferiormente à 
esquerda da junção do 5º espaço intercostal e 
linha médio clavicular (LMC); a seguir, curva-se 
para a direita, passando profundamente à 9ª ou à 
10ª cartilagem esquerda enquanto continua 
medialmente para alcançar o antro pilórico. 
 
Interior do estômago 
 O interior do estômago é coberto por um muco, 
que protege a sua superfície contra o ácido gástrico. 
A mucos gástrica forma estrias longitudinais no 
lúmen estomacal, denominadas de pregas gástricas. 
Na deglutição, forma-se o canal gástrico entre as 
pregas gástricas; desse canal, o alimento que está 
sendo digerido se dirige para o canal pilórico. As 
pregas gástricas diminuem e desaparecem quando o 
estômago está distendido. 
 
Relações do estômago 
 O estômago é coberto por peritônio. As duas 
lâminas do omento menor estendem-se ao redor do 
estômago e separam-se de sua curvatura maior como 
o omento maior. 
• Anteriormente: relaciona-se com o diafragma, 
lobo hepático esquerdo e a parede anterior do 
abdome 
• Posteriormente: bolsa omental e o pâncreas 
• Inferolateralmente: colo transversos 
 O estômago se apoia sore o leito do estômago, 
que é formado pela: cúpula esquerda do diafragma, 
baço, rim e glândula suprarrenal esquerdos, artéria 
esplênica, pâncreas e mesocolo transverso. 
 
Vasos e nervos do estômago 
 A irrigação arterial do estômago provém do 
tronco celíaco, que forma diversos ramos arteriais. A 
maior parte do sangue provém de anastomoses 
formadas ao longo da curvatura menor pelas artérias 
gástricas direita e esquerda, e ao longo da curvatura 
maior pelas artérias gastromentais direita e esquerda. 
O fundo gástrico e a parte superior do corpo gástrico 
recebem sangue das artérias gástricas curtas e 
posteriores. 
 
 
 As veias gástricas acompanham as artérias em 
relação à posição e ao trajeto. As veias gástricas 
direita e esquerda drenam para a veia porta; as veias 
ANATOMIA: SISTEMA DIGESTÓRIO 
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gástricas curtas e as veias gastromentais esquerdas 
drenam para a veia esplênica, que se une à veia 
mesentérica superior (VMS) para formar a veia porta. 
A veia gastromental direita drena para a VMS. Uma 
veia pré-pilórica ascende sobre o piloro até a veia 
gástrica direita. 
 
 Com relação à drenagem linfática, o estômago 
tem a seguinte conformação: 
• A linfa dos 2/3 superiores do estômago drena ao 
longo dos vasos gástricos direito e esquerdo para 
os linfonodos gástricos; a linfa do fundo gástrico e 
da parte superior do corpo gástrico também 
drena ao longo das artérias gástricas curtas e dos 
vasos gastromentais esquerdos para os linfonodos 
pancreaticoesplênicos. 
• A linfa dos 2/3 direitos do 1/3 inferior do 
estômago drena ao longo dos vasos 
gastromentais direitos até os linfonodos pilóricos 
• A linfa do 1/3 esquerdo da curvatura maior drena 
para os linfonodos pancreaticoduodenais, que 
estão situados ao longo dos vasos gástricos curtos 
e esplênicos. 
 
 A inervação parassimpática do estômago 
provém dos troncos vagas anterior e posterior 
(entrem no abdome através do hiato esofágico): 
• Tronco vagal anterior: formado pelo nervo vago 
esquerdo; entra na face anterior do esôfago, vai 
para a curvatura menor do estômago, onde emite 
ramos hepáticos e duodenais, que se separam do 
estômago no ligamento hepatoduodenal. O 
restante do tronco vagal anterior continua ao 
longo da curvatura menor, dando origem aos 
ramos gástricos anteriores. 
• Tronco vagal posterior: formado do nervo vago 
direito; entra na face posterior do esôfago e segue 
em direção à curvatura maior do estômago. O 
tronco vagal posterior envia ramos para as faces 
anterior e posterior do estômago. Emite um ramo 
celíaco, que segue para o plexo celíaco, e depois 
continua ao longo da curvatura menor, dando 
origem aos ramos gástricos posteriores. 
 Já a inervação simpática do estômago, 
proveniente dos segmentos T6 a T9 da medula 
espinal, segue para o plexo celíaco por intermédio 
do nervo esplâncnico maior e é distribuída pelos 
plexos ao redor das artérias gástricas e 
gastromentais.

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