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Livro - Nefrologia e urologia

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Módulo de nefrologia e urologia 
Prof. Júlio César Cambraia Veado 
Rins 
Ureteres 
Bexiga 
Uretra 
Sistema Urinário Superior 
Sistema Urinário Inferior 
Definições 
 3D science.com 
§  Nefrologia: 
§  Especialidade médica que se ocupa 
do diagnóstico e tratamento clínico 
das doenças do sistema urinário 
§  Urologia: 
§  Especialidade cirúrgica da medicina 
que trata do sistema urinário 
“Quem faz transplante renal é o urologista, 
mas quem prepara e faz o pós operatório 
é o nefrologista” 
A VISÃO CLÍNICA 
DA ANATOMIA 
DO SISTEMA URINÁRIO 
 3D science.com 
 3D science.com 
ANATOMIA: 
OS RINS 
 
Os rins tem a forma de um feijão 
 
Características 
§  Representam 0,3 a 0,5 % do peso corporal 
§  Ricamente vascularizados – sangue provem 
da aorta abdominal 
OS RINS 
OS RINS 
OS RINS 
Características 
§  Representam 0,3 a 0,5 % do peso corporal 
§  Ricamente vascularizados – sangue 
provem da aorta abdominal 
§  As artérias renais são ramos da artéria 
aorta e após várias subdivisões formam o 
glomérulo, a partir da arteríola aferente 
OS RINS 
¡  Recebem, normalmente, de 10 a 20% do 
débito cardíaco 
¡  O fluxo sanguíneo renal é de 20mL/kg/
min. 
¡  « néfron » - unidade funcional do rim 
 NÉFRONS POR RIM 
CÃES - 500.000 
GATOS - 200.000 
HOMEM - 1.000.000 
OS RINS 
néfron 
néfron 
néfron 
néfron 
néfron néfron 
Néfron 
¡  Estrutura composta por: 
¡  Glomérulo 
¡  Cápsula glomerular (cáp. de Bowman) 
¡  Porções tubulares 
OS RINS 
Artéria arciforme 
Arteríola aferente 
Glomérulo 
Cápsula glomerular 
Túbulo proximal 
Arteríola eferente 
Veia arciforme 
Alça de Henle 
Túbulo distal 
Túbulo coletor 
OS RINS 
Glomérulo 
§  Rede de capilares paralelos, ramificados, 
envolvidos por uma cápsula – cápsula 
glomerular ou cápsula de Bowman 
§  O conjunto glomérulo e cápsula glomerular 
é denominado corpúsculo renal (corpúsculo 
de Malpighi) 
Glomérulo 
¡  Pela disposição renal os glomérulos 
e os túbulos estão situados, 
principalmente, na região cortical. 
¡  Os túbulos coletores e a alça de 
Henle encontram-se na região 
medular 
OS RINS 
Cor$cal	
Medular	
Cor$cal	
Medular	
Organização final dos túbulos 
¡  Cerca de oito túbulos distais se 
juntam para formar o túbulo coletor 
¡  Gerações sucessivas de túbulos 
coletores se juntam para formar as 
cristas renais 
¡  As cristas renais lançam-se na pelve 
renal. 
OS RINS 
A VISÃO CLÍNICA 
DA FISIOLOGIA 
DO SISTEMA URINÁRIO 
Glomérulos: 
Filtração Glomerular 
¡  É o resultado da passagem de fluido 
através das paredes dos capilares 
glomerulares para o interior da cápsula 
glomerular. 
FISIOLOGIA: 
FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR 
 P capilar 
60 mmHg 
 P cap. gl. 
18 mmHg 
FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR 
FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR 
Em cães, a quantidade de filtrado que 
passa por unidade de tempo (débito 
do filtrado glomerular, ultrafiltrado, 
depuração renal ou TFG) tem volume 
de: 
 50 a 65 nL/min/glomérulo 
ou 
70 a 90 L/dia para um cão de 25 a 30 kg 
ou 
2 a 4 mL/kg/min 
Túbulos: 
¡  As células dos túbulos reabsorvem água 
– cerca de 99 % da água existente no 
filtrado glomerular é reabsorvida 
¡  A urina final é o resultado da 
composição da substâncias filtradas e 
de pequena quantidade de substâncias 
que são eliminadas pelas células 
¡  Produção normal de urina em cães e 
gatos – 1 a 2 mL/kg/hora 
Túbulos 
¡  As células desta porção do túbulo são altamente 
metabólicas, possuindo um grande número de 
mitocôndrias – transporte ativo extremamente 
rápido 
¡  65 % do filtrado glomerular é reabsorvido nesta 
porção do túbulo 
¡  Para facilitar a absorção estas células possuem 
extensa borda em escova e vários canais 
intercelulares – enorme área de troca. 
TÚBULO PROXIMAL 
Túbulo proximal 
¡  As células do segmento delgado desta parte 
tubular não têm borda em escova e não têm 
muitas mitocôndrias. Possuem, portanto, nível 
mínimo de atividade metabólica 
¡  A porção descendente desta alça é altamente 
permeável a água e moderadamente permeável 
a ureia e Na 
¡  A porção ascendente, acredita-se, seja muito 
menos impermeável a água, porém mais 
permeável a ureia. 
ALÇA DE HENLE 
Alça de Henle 
¡  Começa no aparelho justa glomerular sendo 
dividido em dois segmentos funcionais 
importantes. 
¡  Segmento diluidor: Absorve íons sendo quase 
impermeável a água e ureia. 
TÚBULO DISTAL 
¡  Características funcionais semelhantes 
¡  Quase inteiramente impermeável a ureia 
¡  Absorvem Na – contra corrente – eliminam P 
(controle da Aldosterona) 
¡  Maneira pela qual íons P são controlados no 
líquido extracelular. 
¡  Permeabilidade a água controlada pelo ADH 
TÚBULO DISTAL FINAL E TÚBULO COLETOR 
NÉFRON 
NÉFRON 
NÉFRON 
NÉFRON 
Glomérulos Glomérulos 
Funções dos néfrons: 
¡  Excreção 
¡  Reabsorção 
¡  Secreção 
Funções 
Excreção 
¡  A função básica do néfron consiste em 
“depurar”, limpar o plasma de 
substâncias indesejáveis 
¡  Produtos terminais do metabolismo – 
ureia, creatinina, ácido úrico, uratos, são 
eliminados, principalmente, pela urina 
¡  Íons – Na, K, Cl, H+, são eliminados para 
manter concentrações adequadas. 
Funções 
Reabsorção 
¡  O volume do líquido 
tubular diminui 
progressivamente ao longo 
do sistema tubular 
(equilíbrio hídrico). 
¡  Minerais são reabsorvidos 
ao longo dos túbulos 
(equilíbrio eletrolítico) 
 
Funções 
Secreção 
¡  Células dos túbulos 
secretam substâncias: 
¡  Eritropoietina 
¡  Calcitriol 
 
MECANISMOS DE 
MANUTENÇÃO DA 
FUNÇÃO RENAL 
¡  A função renal depende de um adequado fluxo 
sanguíneo pelos rins e de adequada formação de 
filtrado glomerular; 
¡  O fluxo sanguíneo renal adequado depende de 
dois fatores: 
¡  Sangue com pressão adequada nos rins 
¡  Tônus vascular intra-renal adequado 
FLUXO SANGUÍNEO RENAL 
FLUXO SANGUÍNEO RENAL 
FLUXO SANGUÍNEO RENAL RESISTÊNCIA ARTERIOLAR 
AUMENTO PRESSÃO HIDROSTÁTICA 
TAXA DE FITRAÇÃO GLOMERULAR 
MELHOR FUNÇÃO EXCRETÓRIA RENAL 
¡  Débito cardíaco 
¡  Volume circulatório 
¡  Resistência vascular sistêmica 
FATORES EXTRA RENAIS QUE PODEM 
INTERFERIR NO FLUXO SANGUÍNEO RENAL: 
 
¡  Alterações nos vasos renais 
¡  Tônus vasculares das arteríolas aferente e eferente 
FATORES INTRA RENAIS QUE PODEM 
INTERFERIR NO FLUXO SANGUÍNEO RENAL: 
 
¡  A perda de 2/3 a 3/4 de ambos os rins leva ao 
aparecimento de sinais de insuficiência funcional 
QUANTIDADE SUFICIENTE DE TECIDO 
RENAL FUNCIONAL: 
 
FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR 
AUTO REGULAÇÃO DA 
FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
¡  A filtração glomerular, normalmente, 
mantêm-se inalterada, variando muito pouco 
¡  2 a 4 mL/kg/min 
¡  Variações na pressão sanguínea entre 70 e 
180 mmHg não modificam a ultrafiltração 
 
FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR 
¡  Cada néfron possui dois mecanismos especiais de 
feedback, que proporcionam auto-regulação da 
filtração glomerular: 
1 – Mecanismo de feedback vasodilatador da 
arteríola aferente 
2 – Mecanismo de feedback vasoconstritor da 
arteríola eferente 
MECANISMOS DE AUTO REGULAÇÃO 
 
¡  A combinação desses 
dois mecanismos recebe 
a designação de 
“feedback 
tubuloglomerular” – 
ocorre, provavelmente, 
no complexo do 
aparelho justa 
glomerular 
FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR 
Mecanismo feedback 
vasodilador da arteríola 
aferente 
¡  Baixas concentrações de íons no 
ultrafiltrado, devido a baixa filtração 
glomerular, causa dilatação arteriolar 
aferente. 
¡  O aumento do fluxo sanguíneo 
glomerular aumenta a formação de 
filtrado glomerular. 
¡  “feedback negativo” 
FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR 
Vasodilatação 
- Bradicinina 
Mecanismo feedback 
vasoconstritor da arteríola 
eferente 
¡  Baixas concentrações de íons, na mácula 
densa, induz células do aparelho justa 
glomerular a liberar renina. 
¡  Esta acarreta na formação da angiotensina II. 
¡  A angiotensina contrai a arteríola eferente 
que é mais sensível que aarteríola aferente 
FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR 
Vasoconstrição 
Angiotensina II 
¡  Esses mecanismos normalmente atuam 
em conjunto. 
¡  Exemplo: quando a pressão arterial cai, 
o sistema renina-angiotensina ajuda a 
manter a filtração glomerular, o volume 
de água no organismo e as 
concentrações de Na, mantendo a 
volemia. 
FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR 
Vasoconstrição 
- Angiotensina II 
Vasodilatação 
- Bradicinina 
AUTOREGULAÇÃO DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
SEMIOLOGIA DO 
SISTEMA URINÁRIO 
 3D science.com 
Semiologia 
ABORDAGEM SEMIOLÓGICA 
¡  Histórico 
¡  Geral: Análise pertinente da queixa 
¡  Específico: dificuldade para urinar, dor ao 
urinar, coloração da urina, volume da urina, 
sinais de emagrecimento 
 
Semiologia 
ABORDAGEM SEMIOLÓGICA 
¡  Exame clínico 
¡  Geral: observação de sinais relacionados a 
doenças correlacionadas 
¡  Específico: pobre em informações. A bexiga 
é melhor avaliada. 
¡  Dor renal é rara !!!!! 
Semiologia 
ABORDAGEM SEMIOLÓGICA 
Semiologia 
ABORDAGEM SEMIOLÓGICA 
ANOMALIAS RENAIS 
CONGÊNITAS E HEREDITÁRIAS 
 3D science.com 
¡  DOENÇA RENAL POLICÍSTICA: congênita, 
autossômica dominante, não ligada ao sexo (Felinos – 
persa) 
¡  DISPLASIA RENAL: congênita ou hereditária 
caracterizada pelo desenvolvimento desorganizado do 
parênquima renal devido a uma diferenciação celular 
anômala – DRC 
¡  AMILOIDOSE RENAL: Depósito de substância amorfa 
(proteína autóloga) nos glomérulos e túbulos renais. 
ANOMALIAS CONGÊNITAS E HEREDITÁRIAS 
 
ANOMALIAS CONGÊNITAS E HEREDITÁRIAS 
 
¡  DOENÇA RENAL POLICÍSTICA: congênita, 
autossômica dominante, não ligada ao sexo (Felinos – 
persa) 
¡  DISPLASIA RENAL: congênita ou hereditária 
caracterizada pelo desenvolvimento desorganizado do 
parênquima renal devido a uma diferenciação celular 
anômala – DRC 
¡  AMILOIDOSE RENAL: Depósito de substância amorfa 
(proteína autóloga) nos glomérulos e túbulos renais. 
ANOMALIAS CONGÊNITAS E HEREDITÁRIAS 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
PARA AVALIAÇÃO DO SISTEMA 
URINÁRIO 
 3D science.com 
¡  O diagnóstico clínico depende, muitas vezes, da 
realização de vários exames complementares; 
¡  Alterações renais são, na maioria das vezes, 
secundárias, o que requer um diagnóstico do 
problema primário para o sucesso terapêutico; 
¡  Exames complementares resumem-se em: 
-  Patologia clínica, patologia, imagem. 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 
URINÁLISE 
 
Exames 
URINÁLISE - Proteína 
¡  Esta avaliação visa identificar a presença de 
albumina na urina 
¡  Outras proteínas podem interferir na reação do 
exame, acusando “falsa albuminúria” 
¡  A proteinúria que é importante é a albuminúria 
significativa e persistente 
 
Exames 
URINÁLISE - Proteína 
¡  Proteinúria fisiológica: exercício, convulsões, 
febre, exposição ao calor ou frio, estresse. 
¡  Proteinúria não fisiológica: Ligada a alteração 
da permeabilidade dos capilares glomerular – 
hipertensão sistêmica, hipertensão glomerular 
e glomerulonefrites : albuminúrias 
 
Exames 
URINÁLISE - Proteína 
Na urinálise observa-se: 
Traços 5 - 20mg/dL 
 + 30 mg/dL 
 ++ 100 mg/dL 
 +++ 500 mg/dL 
Exames 
URINÁLISE - Proteína 
¡  Associada a cilindros hialinos (formados 
exclusivamente de proteínas) – indicativo de 
doença glomerular; 
Exames 
Considerações importantes 
¡  Urinas alcalinas e pacientes medicados com 
penicilina, cefalosporinas, sulfonamidas ou que 
receberam contraste radiológico, podem 
provocar proteinúria falso positivo; 
¡  Se hemácias ou células inflamatórias estiverem 
presentes pode não ser albuminúria; 
Exames 
Considerações importantes 
¡  Reavaliar (ou não) a amostra de urina em uma 
ou duas semanas após ter tratado o animal; 
¡  Se a segunda amostra(ou mesmo uma primeira 
amostra) acusar proteinúria e o sedimento 
estiver inativo realizar: 
 relação proteína/creatinina urinária - RPC 
Exames 
RELACÃO PROTEÍNA/CREATININA 
URINÁRIA - RPC 
¡  A relação proteína/creatinina urinária, reflete 
corretamente a quantidade de proteína 
excretada em 24 hs. 
Concentração de 
proteína 
na urina mg/dl 
Concentração de 
creatinina 
na urina mg/dl 
Exames 
RELACÃO PROTEÍNA/CREATININA 
URINÁRIA - RPC 
¡  Proteína na urina – 20mg/dL 
¡  Creatinina na urina – 120 mg/dL 
20mg/dL 120mg/dL = 0,17 
Exames 
RELACÃO PROTEÍNA/CREATININA 
URINÁRIA - RPC 
CASO CLÍNICO: 
 
¡  Proteína na urina – 150mg/dL 
¡  Creatinina na urina – 120 mg/dL 
Concentração de 
proteína 
na urina mg/dl 
Concentração de 
creatinina 
na urina mg/dl 
Exames 
RELACÃO PROTEÍNA/CREATININA 
URINÁRIA - RPC 
CASO CLÍNICO: 
 
¡  Proteína na urina – 150mg/dL 
¡  Creatinina na urina – 120 mg/dL 
150 / 120 = 1,25 
Esta relação deve ser 
menor que 0,2 
Exames 
Considerações a respeito da RPC 
¡  Se a relação proteína/creatinina for < 0,2 em cães e 
gatos indica perda de proteína normal na urina; 
¡  Se a relação for entre 0,2 e 0,5 em cães e 0,2 e 0,4 em 
gatos, indica ponto de corte; 
¡  Relações > 0,5 em cães e > 0,4 em gatos necessitam 
mais investigações; 
¡  Cães azotêmicos com relação > 0,5 e gatos 
azotêmicos com relação > 0,4 necessitam tratamento; 
Exames 
Considerações a respeito da RPC 
¡  Relação maior que 1,0 é indicativo de doença 
glomerular e sinalizam necessidade de tratamento 
¡  Realizar exame de urina para analisar sedimento 
¡  Testes importantes: 
¡  Proteínas totais e fracionadas, ureia, creatinina, 
colesterol, enzimas hepáticas, hemograma, pesquisa 
de doenças, hiperadrenocorticismo, infecção 
urinária, leucemia felina, FIV, hipertensão. 
Exames 
Densidade urinária 
¡  A densidade urinária varia muito, mas é um 
parâmetro importante na avaliação renal 
¡  Usualmente a urina tem densidade: 
¡  Cães: 1,015 – 1,045 
¡  Gatos: 1,025 – 1,060 
¡  Não é raro, em situações normais, densidades 
entre: 1,005 – 1,060 
Exames 
Densidade urinária 
¡  Os resultados devem ser interpretados levando-se 
em conta o estado de hidratação. 
¡  O contexto clínico é que vai 
determinar se a variação da 
densidade tem valor diagnóstico. 
¡  Isostenúria é o nome que se dá a urina cuja 
densidade é igual a do filtrado glomerular na sua 
origem (plasma): 1,008 a 1,012. 
¡  Neste caso os rins não modificaram o filtrado 
glomerular – há portanto incapacidade funcional 
de concentração da urina. 
Exames 
UREIA SÉRICA 
¡  A concentração sérica de ureia é um marcador 
importante de função renal 
¡  O acúmulo de ureia no sangue de paciente 
com insuficiência renal, é um fator importante 
de toxicidade na uremia. 
¡  Sua principal via de eliminação é urinária. 
Alterações renais levam a acúmulo sérico da 
ureia 
 
¡  Concentrações séricas de ureia podem estar 
elevadas: 
-  Horas após ingestão de proteínas; 
-  Aumento de catabolismo: febres, 
infecções, estresse... 
¡  Concentrações séricas de ureia podem estar 
diminuídas: 
-  Nas doenças hepáticas 
 
¡  Diminuição da taxa de filtração glomerular 
eleva a concentração sérica de ureia. 
¡  Os valores séricos de ureia são importantes na 
avaliação do estado clínico do paciente 
nefropata. 
Exames 
CREATININA SÉRICA 
¡  Vem sendo usado como referência para avaliar 
função renal no homem e nos animais. 
¡  Produzida nos músculos pela degradação 
espontânea (não enzimática) de creatina ou 
creatina fosfato. 
¡  A taxa de produção é constante e sua excreção 
renal é considerada total. 
 
¡  Diminuição na taxa de filtração glomerular 
diminui excreção de creatinina, eleva 
concentrações plasmáticas. 
¡  Importante para classificação (estadiamento) 
da doença renal crônica 
¡  Suas concentrações podem estar aumentadas 
na fome e diminuídas na caquexia avançada 
¡  Entretanto, tanto ureia quanto creatinina séricas 
são muito influenciados por fatores não renais, 
que devem ser sempre considerados para uma 
correta interpretação dos resultados. 
Exames 
EXAME DE IMAGEM – RAIO X 
¡  Simples nãoserve para a identificação de 
alterações renais relativas a alterações 
funcionais (número, forma, densidade) 
¡  Urografias excretoras informam tamanho, 
forma e localização. Avaliação qualitativa da 
função renal. 
 
Exames 
EXAME DE IMAGEM – ULTRASOM 
¡  É utilizado para avaliar a arquitetura do tecido 
renal. Informa sobre estruturas internas dos 
rins. 
¡  Rins com a arquitetura preservada: indicativo 
de IRA 
¡  Rins com diminuição ou perda da definição 
córtico-medular: indicativo de DRC 
 
Exames 
EXAME HISTOPATOLÓGICO 
(biópsia renal) 
¡  O exame histopatológico do tecido renal é 
ferramenta valiosa para o diagnóstico e 
prognóstico da doença renal 
¡  Pode ser usado ultrassom ou vídeo 
laparoscopia 
¡  Deve ser realizada por profissional experiente 
 
RENOPROTEÇÃO 
e a ação dos inibidores da ECA 
Renoproteção 
O que significa? 
¡  “proteção renal” 
¡  Reno, ren ou reni – vêm do latim (ren, renis – 
um rim) Elemento de composição que denota 
a idéia de rim 
¡  Nefro, nefr – vêm do grego (nephrós – rim) 
Elemento de composição que denota relação 
com o rim 
 
¡  Baseia-se em princípios de: 
¡  Prevenção 
¡  Proteção 
¡  Controle de progressão de DRC instalada 
INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA 
ANGIOTENSINA I EM ANGIOTENSINA II 
¡  Captopril, Enalapril, Lisinopril, Benazepril, 
Fosinopril, Cilazapril, Ramipril, Quinapril, 
Perindopril, Trandolapril, Delapril 
¡  Mecanismo de ação: 
¡  Bloqueio da ação da enzima conversora da 
ANG I em ANG II, havendo portanto 
diminuição na produção. 
¡  Na DRC visa diminuir a pressão glomerular, 
minimizando os efeitos colaterais de esclerose 
glomerular e proteinúria. 
¡  Seu emprego na medicina humana mostra 
aumento da expectativa de vida de DRC de 2 a 
3 anos para 8 a 10 anos. 
SEM	AÇÃO	DOS	INIBIDORES	DA	ECA	
Excreção satisfatória de Ureia e creatinina 
Aumento da 
Pressão glomerular 
Fluxo sanguíneo normal 
distribuído em poucos 
glomérulos 
Vasoconstrição provocada pela Angiotensina II 
COM	AÇÃO	DOS	INIBIDORES	DA	ECA	
Excreção insatisfatória de Ureia e creatinina 
 Diminuição da 
Pressão glomerular 
Fluxo sanguíneo normal 
distribuído em poucos 
glomérulos 
Inibição do efeito de vasoconstrição 
¡  Indicação dos inibidores da ECA na nefrologia: 
 
 Doença renal crônica 
 (paciente estável) 
 controle da hipertensão glomerular 
 (para evitar proteinúria e esclerose glomerular) 
¡ Indicação: 
¡  somente para o DRC estável em estágio I, II ou III 
¡  Contra indicação: 
¡  Insuficiência renal aguda 
¡  descompensação aguda da DRC 
¡  estágio final da DRC 
¡  qualquer condição de instabilidade 
¡  Posologia: ex. Benazepril (0,25- 0,5-0,75,1,0mg/
kg/SID) – monitorar com RPC 
¡  Efeito: hemodinâmico – imediato 
 anti-proteinúrico – semanas a meses 
IECA – Indicações, contra-indicações, posologia 
AÇÕES DE RENOPROTEÇÃO 
¡  Medicina Humana 
AÇÕES DE RENOPROTEÇÃO 
¡  Medicina Veterinária 
AÇÕES DE RENOPROTEÇÃO 
¡  Medicina Veterinária 
AÇÕES DE RENOPROTEÇÃO 
¡  Medicina Veterinária 
Módulo de estudos: Renoproteção 
¡ Cuidados com as agressões pré-renais, renais e 
pós-renais; 
¡ Instituir protocolos em diversos tratamentos; 
¡ Realizar exames que possam identificar de 
forma precoce agressões renais 
MEDIDAS PREVENTIVAS: 
¡ Enzimúria 
¡ GGT e NAG 
EXAMES DE IDENTIFICAÇÃO: 
¡ Faixa de valores de normalidade: 14 a 26 UI/L 
¡ Deve-se fazer a correção com a densidade pela 
fórmula: X= Y.25/Z (onde X é a atividade da 
GGT calculada, Y é a atividade de GGT da 
amostra e Z corresponde aos dois últimos 
dígitos da densidade da amostra) 
¡ Armazenamento: temperatura de geladeira 
amostra conserva bem por 7dias. 
Gama Glutamil Transferase (GGT) 
 
Veado, 2003 
Figura 1 – Estabilidade de Gama Glutamil Tranferase em urina de 
cão incubada em diversas temperaturas. Equipamento: COBAS 
Mira. Reagente: Bioclin – Gama GT Cinético, dosagem a 37oC. 
10ª Conferência Sul Americana – Rio de Janeiro 2010 
Denerson Ferreira ROCHA, 2005 
¡  intoxicação por gentamicina – GGT 
¡  10 cães – 25 mg/Kg 
 BID SC durante 4 dias. 
Veado, 2010 
Tempo GGT urinária Uréia sérica Creatinina 
sérica 
TFG Proteinúria Fósforo sérico 
0 23,00±12,00C 22,23±2,32C 0,98±0,12C 2,92±1,23A 28,25±2,32C 4,35±0,85C 
1 317,00 ± 183,23A 31,00±8,64C 1,12±0,33C 1,54±0,22A 158,84±128,87A 8,74±4,15B 
2 82,14±21,50B 84,90±47,02A 2,26±1,07A 1,44±0,53A 91,82±46,22B 10,41±3,92A 
3 50,67±12,26B 65,71±39,07B 1,59±0,76B 1,26±0,39A 77,05±52,29B 10,28±4,53A 
4 39,42±26,70C 64,26±23,31B 1,27±0,47C 1,53±0,63A 45,50±24,04B 8,28±2,09B 
!
Tempo 0 – Antes de iniciado o experimento. Tempo 1 - 24 horas após o 
término do período de uso da gentamicina (4 dias de uso); Tempo 2 - 4 
dias após; Tempo 3 - 8 dias após; Tempo 4 - 12 dias após. 
 
 PODE-SE DIZER QUE RENOPROTEÇÃO É: 
¡  Lembrar que muitas doenças atingem os rins; 
¡  Não esquecer que muitos tratamentos ferem os 
rins; 
¡  Adotar condutas de proteção renal; 
¡  Adotar condutas de prevenção do dano renal 
¡  Ter a consciência de que evitar é melhor que 
tratar ! 
Conclusão: 
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO 
 
 
Júlio César Cambraia Veado 
Professor Associado 
Escola de Veterinária - UFMG 
 
¡ Infecção do trato urinário (ITU) trata-se da 
identificação de bactérias na urina, oriunda dos 
rins, ureteres ou bexiga 
 
Definição: 
 
Classificação: 
 
¡ Não complicada e complicada 
 
¡ ITU Não complicada ou simples caracteriza-se 
por infecção bacteriana esporádica 
¡ ITU complicada ocorre devido presença de 
anormalidade anatômica ou funcional, 
comorbidade que predispõe a infecção, 
infecção recorrente ou falha do tratamento. 
 
Classificação: 
 
¡ ITU recorrente pode ser definida com 
reinfecção ou recidiva 
¡ Reinfecção é definida por infecção que ocorre 
dentro de um período de 6 meses, após 
tratamento bem sucedido – microorganismos 
diferentes 
¡ Recidiva é definida por infecção que ocorre 
dentro de um período de 6 meses com mesmo 
microorganismo 
 
Outras definições : 
 
¡ Infecção refratária é semelhante a recidiva, 
porém com resultados de urocultura sempre 
positivos durante o tratamento e mesmo após o 
seu término 
 
Outras definições : 
 
¡ O termo ITU é mais apropriado do que termos 
mais específicos: 
 
 cistite ou pielonefrite 
 
¡ O tratamento independe da localização 
 
ITU 
¡ Mecanismos de defesa contra invasão: 
¡ Jato normal de urina 
¡ Secreção de muco vaginal e prepucial 
¡ Secreção local de imunoglobulina A (IgA) 
¡ Flora normal impede o crescimento de outras 
¡ pH ácido da urina 
Diversas espécies de bactérias habitam 
o prepúcio, a vagina e a uretra distal: 
 
¡  Certificar-se da infecção - Urinálise 
¡  Identificar o agente infeccioso – Cultura 
¡  Solicitar antibiograma 
¡  Escolher a substância antimicrobiana ideal 
¡  Acompanhar com exames complementares 
¡  “Identificação precoce e precisa, tratamento 
apropriado e acompanhamento rígido” 
Estratégia: 
 
¡  Hematúria 
¡  Disúria 
¡  Polaciúria 
¡  Urina com odor pútrido 
¡  Raramente febre ou dor renal 
¡  Alto percentual de pacientes sem sinais clínicos 
Sinais clínicos mais comuns: 
 
¡ Urinálise 
¡ Cultura 
¡ antibiograma 
Exames complementares importantes: 
 
¡ Hemograma 
¡ Radiografia 
¡ Ultrassom 
¡ Outros exames 
Primeiro exame a ser solicitado: 
 
URINÁLISE 
 
¡  Cistocentese é o “único” método de 
obtenção de amostra de urina estéril; 
¡  Deve-se dar preferência pelo 
acompanhamento pelo ultrasom; 
¡  Cateterização só se não for possível 
cistocentese 
¡  Armazenar imediatamente 
Coleta de urina: 
 
Cistocentese: 
 
 MACROSCOPIA 
¡  Odor forte 
¡  Aspecto turvo 
¡  Proteína 
¡  pH alcalino 
¡  Sangue oculto 
Urinálise: Achados comuns: 
 
 MICROSCOPIA 
¡  Células 
¡  Hemácias 
¡  Leucócitos 
¡  Bactérias 
¡  Muitas alterações são inespecíficas; 
¡  Macroscopia: 
¡  Proteinúriae sangue oculto em geral 
presentes 
 (porém são inespecíficos) 
¡  pH alcalino pela presença de Proteus sp. 
 (dieta, manuseio da amostra) 
Urinálise: 
 
¡  Microscopia: 
¡  Aumento do número de leucócitos 
¡  Aumento do número de bactérias 
Urinálise: 
 
¡  Aumento do número de leucócitos: 
¡  Micção espontânea - 0 a 8 / campo 
¡  Cateterização - 0 a 5 / campo 
¡  Cistocentese - 0 a 3 / campo 
¡  O aumento é chamado de piúria 
¡  Indica inflamação em algum ponto do TU 
Urinálise: 
 
¡  Alguns animais não apresentam resposta 
leucocitária consistente: 
¡  Medicados com corticoides; 
¡  Medicados com antineoplásicos; 
¡  Pseudomonas spp ou Streptococcus spp 
nem sempre estimulam resposta 
leucocitária 
¡  Diferentes momentos – diferentes respostas 
ITU sem leucocitúria 
¡  Aumento do número de bactérias: 
¡  Cateterização ou micção espontânea - 
analisar rapidamente - não há crescimento 
de bactérias; 
¡  Presença de grande número - presença de 
infecção; 
¡  Em geral acompanhada de piúria 
Urinálise: 
 
Urinálise: 
 
 Piúria 
 + 
 bacteriúria 
 = 
 ITU 
¡  Exame 30 minutos após colheita - ideal ! 
¡  Até 6 horas após - se refrigerada 
¡  Coletas por cateterização e micção 
espontânea - falso positivo ! 
Cultura e antibiograma: 
 
¡  Escherichia coli (45%) - Gram - 
¡  Staphylococcus sp. (12%) - Gram + 
¡  Proteus sp. (10%) - Gram - 
¡  Klebsiela sp. (10%) - Gram - 
¡  Enterobacter sp. (8%) - Gram - 
¡  Streptococcus sp. (5%) - Gram + 
¡  Pseudomonas sp. (3%) - Gram - 
Agentes infecciosos: 
 
¡  Amoxicilina 
¡  Amoxicilina com clavulanato 
¡  Quinolonas 
¡  Cefalosporinas 
¡  Sulfas (segunda escolha) 
Substâncias de escolha para o tratamento: 
 
¡  Segunda geração 
¡  Fluorquinolonas - norfloxacinas, 
ciprofloxacinas, enrofloxacinas, 
orbifloxacinas 
¡  Amplo espectro de ação; 
¡  Baixa toxicidade; 
¡  Excreção renal e biliar 
¡  Secreção renal tubular ativa - alta 
concentração urinária 
Quinolonas: 
 
¡  Nitrofurantoina 
¡  Amicacina 
¡  Ampicilina 
¡  Orbifloxacina 
¡  Doxiciclina 
¡  Cefovecina 
¡  Fosfomicina 
¡  Gentamicina 
Outros antibióticos e quimioterápicos 
antimicrobianos eficazes: 
 
¡  Meropenem 
¡  Marbofloxacina 
¡  Ceftriaxona 
¡  Imipenem 
¡  Ceptiofur 
¡  Tratamento mal feito; 
¡  Fatores predisponentes 
¡  Divertículo uracal, urólitos; 
¡  Resistência bacteriana: 
¡  Principalmente bactérias entéricas gram - 
¡  E. Coli , Klebsiella sp , Enterobacter 
Insucesso: 
 
¡  Aminoglicosídeos, tetraciclinas e polimixinas 
¡  Necrose tubular aguda 
¡  Sulfonamidas 
¡  Obstrução intratubular – critalúria 
¡  Nefrite intersticial aguda 
¡  Cefalosporinas 
¡  Nefropatia tubular aguda 
Antibióticos e quimioterápicos nefrotóxicos: 
 
¡  Se o animal estiver com disúria e polaciúria 
prescrever anti-inflamatório e analgésico por 3 
dias; aguardar o resultado da urinálise e prescrever 
o antibiótico 
¡  Se foi realizado exame de cultura e antibiograma, 
verificar se há necessidade de troca de antibiótico 
¡  Se o animal estiver clinicamente bem aguardar 
resultados de cultura e antibiograma 
Considerações importantes – Estratégia ! 
 
¡  75% das ITU de cães e 85% de gatos - 
episódio único; 
¡  O tratamento deve durar no mínimo duas 
semanas; 
¡  Se o animal não apresentar sinais clínicos 
(disúria ou hematúria) após o tratamento não 
há necessidade de realização de exames 
¡  Investigar causas de persistências; 
Considerações importantes – Estratégia ! 
 
¡  Infecções complicadas: Recorrentes 
¡  Recidivas ou reinfecção: Tratamento por 1 
mês (ou mais) com dose terapêutica 
¡  Ao final do tratamento realizar exame de 
urinálise, cultura e antibiograma 
¡  Cultura positiva reforçar o tratamento. Cultura 
negativa iniciar tratamento preventivo 
Considerações importantes – Estratégia ! 
 
¡  Tratamento preventivo: 
¡  Continuar com tratamento preventivo com 
baixa dose por cerca de 6 meses 
¡  Uroculturas a cada 2 a 3 meses. Caso positiva 
reforçar o tratamento 
¡  Passado 2 a 3 meses do final do tratamento 
de 6 meses repetir urocultura. 
Considerações importantes – Estratégia ! 
 
¡  Ozonioterapia 
¡  Cranberry 
¡  Glicosaminoglicanos 
¡  Ração Urinary 
Terapias alternativas 
 
¡  O tratamento requer a certeza da infecção; 
¡  Exames precisos nas horas certas; 
¡  Utilização adequada de antibióticos; 
¡  Identificação de fatores predisponentes; 
Conclusões 
 
SÍNDROME NEFRÓTICA 
Síndrome Nefrótica 
 
¡  Ascite ou edema 
¡  Proteinúria 
¡  Hipoproteinemia – hipoalbuminemia 
¡  Hipercolesterolemia 
 
Síndrome Nefrótica 
 
INJÚRIA RENAL AGUDA 
 
DOENÇA RENAL CRÔNICA 
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA 
 
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 
INSUFICIÊNCIA RENAL 
INSUFICIÊNCIA RENAL 
INSUFICIÊNCIA RENAL 
 
 
 funcional 
INSUFICIÊNCIA RENAL 
 
(AGUDA OU CRÔNICA) 
 
INJÚRIA RENAL AGUDA 
 
(INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA) 
 
¡  INJÚRIA RENAL AGUDA: 
¡  Agressão ao parênquima 
renal capaz de causar 
dano ou mesmo 
insuficiência funcional. 
 
Definições: 
 
¡  INJÚRIA RENAL 
AGUDA: 
¡  Pode se tratar de 
um estágio 
anterior a 
insuficiência 
 
Definições: 
 
¡  INSUFICIÊNCIA 
RENAL AGUDA: 
¡  Condição 
caracterizada por 
sinais de 
insuficiência 
funcional renal 
 
¡  Estado no qual os rins perdem, de modo 
súbito, a capacidade de exercício de uma 
ou mais funções, devido um fator primário. 
 
Insuficiência renal aguda: 
 
¡  Segunda guerra mundial (1939-1945) 
Autópsia de soldados 
revelava necrose focal 
tubular – mioglobinúria 
 
“Síndrome do esmagamento” 
Histórico 
 
¡  Guerra da Coréia (1950-1953) 
Disponibilidade de diálise 
reduziu em 50% a mortalidade 
por IRA 
 
dialysis	during	the	Korean	War	(1952)	
	
¡  Guerra do Vietnã (1964-1975) 
Desenvolvimento de 
técnicas de punção 
venosa profunda 
(cateter central) 
 
Reposição intravenosa 
de grandes volumes de 
líquidos 
 
¡  Medicina Humana 
Após 60 anos e com todo 
avanço tecnológico a 
mortalidade ainda é de 
50% 
 
Grande número de idosos 
e causas iatrogênicas 
Situação atual: 
 
¡  A IRA deve ser considerada como uma grave 
síndrome 
¡  Resultante de uma importante diminuição da 
taxa de filtração glomerular 
Caracterização: 
 
¡  Caráter de possível regeneração 
¡  Presença de um fator primário no momento 
estudado 
Caracterização: 
 
Caracterização: 
 
Instalação 
Manutenção 
Resolução 
Classificação: 
 
“Hemodinâmica” 
Diminuição da perfusão 
“Parênquima” 
“Deficiência na 
eliminação da 
urina” 
¡  Hipotensão - anestesia 
¡  Hipovelemia – hemorragia, desidratação 
¡  Traumatismos 
¡  Hipoproteinemia 
Pré-renal: 
 
¡  Glomerulares: 
¡  Infecciosas – hemoparasitoses, leishmaniose, 
piometra, hepatite infecciosa, doença periodontal 
¡  Inflamatórias – poliartrites, pancreatites, dermatites 
crônicas 
Renal: 
 
¡  Tubulares: 
¡  Hipóxia e má nutrição 
¡  Agentes infecciosos – 
erlichiose, leptospirose, 
hepatite infecciosa canina 
¡  Agentes químicos – 
terapêuticos, metais 
pesados, compostos 
orgânicos, venenos 
Renal: 
 
¡  Interstício: 
¡  Leptospirose 
¡  Hepatite infecciosa 
Renal: 
 
¡  As principais afecções glomerulares são as 
glomerulonefrites 
¡  As principais glomerulonefrites são as 
imunomediadas 
¡  As glomerulonefrites são consideradas as 
principais causas de DRC adquirida em cães 
Etiopatogenia – Glomerular: 
 
¡  Hemoparasitose 
¡  Erlichiose 
Glomerulonefrites 
levando a IRA: 
 
Erlichiose 
 
¡  Leva a IRA por 4 motivos diferentes !!!!! 
 
¡  Glomerulonefrite imunomediada 
¡  Hemoconcentração 
¡  Medicamentos para o tratamento são 
nefrotóxicos 
¡  Presença do agente na célula renal 
Erlichiose: 
 
Erlichiose¡  Classificação da IRA de acordo com cada 
injúria !!!!! 
 
¡  Glomerulonefrite imunomediada 
¡  Hemoconcentração 
¡  Medicamentos para o tratamento são 
nefrotóxicos 
¡  Presença do agente na célula renal 
Erlichiose: 
 
Erlichiose 
 
¡  Ações de renoproteção!!!!! 
 
¡  Glomerulonefrite imunomediada 
¡  Hemoconcentração 
¡  Medicamentos para o tratamento são 
nefrotóxicos 
¡  Presença do agente na célula renal 
Erlichiose: 
 
¡  Tubular 
¡  Isquêmico 
¡  tóxico 
Etiopatogenia: 
 
Etiologia de eventos: 
 
Injúria isquêmica 
diminuição da pressão sanguínea vasoconstrição 
Diminuição do fluxo sanguíneo 
Diminuição da oxigenação Diminuição da nutrição 
Morte celular 
Etiologia de eventos: 
 
Hipóxia 
Alteração do citoesqueleto Liberação de integrinas 
Células desgarradas 
Cilíndros 
Células mortas integrinas 
Etiologia de eventos: 
 
Cilíndros 
Obstruções tubulares 
Lacunas tubulares 
oligúria 
Lesões irreversíveis - DRC 
Hipertrofia de néfrons retrovasamento 
Etiologia de eventos: 
 
Hipóxia 
Perda da polaridade da célula 
Alteração do 
citoesqueleto 
IRA não oligúrica 
Interferência na reabsorção 
de água e sódio Obstruções dos túbulos 
IRA oligúria 
Etiologia de eventos: 
 
Deslocamento de células 
Lacunas no epitélio tubular 
Necrose ou apoptose 
Edema intersticial 
IRA oligúrica 
retrovasamento 
Aumento da pressão 
intersticial 
Obstrução túbulos 
Etiologia de eventos: 
 
Substâncias nefrotóxicas 
Lesões glomerulares 
Destruição da superfície 
proteinúria hematúria 
Etiologia de eventos: 
 
Substâncias nefrotóxicas 
Lesões tubulares 
Morte celular 
Obstruções tubulares Cilindros epiteliais 
Processo pode ter 
caráter reversível 
se for preservada 
a membrana basal 
das células tubulares 
renais 
¡  Diagnóstico: 
¡  Oligúria 
¡  Densidade urinária aumentada ou normal 
¡  Aumento das concentrações séricas de ureia e 
creatinina 
¡  Correção rápida com a melhora da perfusão 
¡  Causa presente 
 
IRA Pré-renal 
 
¡  Diminuição da TFG 
¡  Diminuição do volume de filtrado glomerular 
¡  Promove diminuição da formação de urina 
 
Oligúria 
 
¡  Na tentativa de conservar água e sódio há 
aumento da secreção do hormônio anti-
diurético 
 
Densidade urinária aumentada ou normal 
 
¡  Característica 
¡  Valores de concentração sérica considerados 
baixos podem causar o aparecimento de 
uremia 
 
Aumento das concentrações séricas de 
ureia e creatinina 
 
¡  Qual a gravidade para os rins da 
realização de um procedimento cirúrgico 
sem um bom aporte de fluídos? 
¡  Qual a gravidade para os rins da falta de 
um aporte de fluídos após uma cirurgia 
de piometra? 
Pode a IRA pré-renal se 
transformar em IRA renal ? 
¡  Persistindo a IRA pré 
renal pode ocorrer 
isquemia do parênquima 
renal e consequente 
 NECROSE TUBULAR AGUDA 
 
Transição entre IRA pré renal e renal 
 
¡  Diagnóstico 
¡  Oligúria 
¡  Densidade urinária normal ou aumentada 
¡  Aumento das concentrações séricas de 
ureia e creatinina 
¡  Difícil correção 
¡  Causa presente 
 
IRA RENAL 
 
¡  Etiologia 
¡  Obstrução de ambos os ureteres 
¡  Grandes cálculos vesicais 
¡  Neoplasias 
 
IRA PÓS RENAL 
 
¡  Inespecíficos, porém, associados a uremia 
e a causa primária 
¡  Prostração 
¡  Inapetência 
¡  Vômito (ou não) 
¡  Diarréia (ou não) 
¡  Outros sinais associados a causa primária 
 
SINAIS CLÍNICOS DA IRA 
 
¡  Concentração sérica de ureia e creatinina 
aumentadas (azotemia) 
¡  Imagem ultrasonográfica de um rim normal ou 
aumentado. Definição e limites da região córtico-
medular preservada. Relação córtico-medular 
preservada 
¡  PODE SER VISTO: aumento da ecogenicidade da 
região cortical – glomerulonefrite e/ou linha de 
medular – necrose tubular aguda. 
 
SINAIS DOS EXAMES COMPLEMENTARES 
¡  Normalmente não há anemia 
¡  Densidade urinária é normal 
¡  Enzimúria 
¡  Hipercalemia (arritmias graves) 
¡  Hipernatremia (edema e hipertensão) 
SINAIS DOS EXAMES COMPLEMENTARES 
¡  O que estamos tratando? Qual o nome do 
quadro? 
¡  Uremia 
¡  O que é uremia? 
 QUADRO TÓXICO 
 
Qual é a característica do quadro 
clínico de uma animal com IRA? 
 
¡  Desintoxicação 
¡  Tratamento da causa 
 
A base do tratamento da IRA é: 
 
TRATAMENTO DA IRA 
 
¡  Reidratar e manter o equilíbrio hidroeletrolítico 
¡  Aumentar a produção de urina 
¡  Suspender todos os fármacos potencialmente 
nefrotóxicos 
¡  Controlar vômito 
¡  Controlar azotemia/uremia 
¡  Tratar a causa primária 
Reidratar e manter o 
equilíbrio hidroeletrilítico 
 
¡  Reposição: Ringer com Lactato ou Solução 
salina a 0,9% - [Peso (kg)] x [déficit (%)] x 1000 
¡  Deve ser feita em 2 a 6 horas 
¡  Manutenção: Solução salina, Ringer com 
Lactato ou glicose a 5% 
Aumentar a produção de urina 
 
¡  Provocar ligeira expansão plasmática; 
administrar diuréticos (após reidratação): 
¡ Manitol (20%) – Diurético osmótico e 
bloqueador de radicais livres: 0,25 a 1,0 g/kg 
em bolus IV “lento”. 
¡ Bolus intermitentes de 0,25 a 0,5g/kg cada 4 a 
6 horas durante 24 a 48 hs. 
¡ Continuar com infusão: 1 a 2 mg/kg/min 
¡  Aumenta volume intravascular, aumenta a 
perfusão renal, diminui a resistência vascular 
renal, aumenta o fluxo tubular, promove a 
excreção de soluto e protege contra danos 
oxidativos dos radicais livres. 
¡  Furosemida: 2 mg/kg em bolus IV. Repetir 
a dose com 2 a 6 mg/kg a cada 30 min. (3x) 
Infusão contínua: 0,25 a 1,0 mg/kg/h 
¡  Dopamina – vasodilatador arterial renal – 1-3 µg/
kg/min em infusão IV contínua. 
¡  Pode-se combinar a furosemida (5 µg/kg/min) a 
dopamina (1-3 µg/kg/min) em solução de 
glicose 5% 
Aumentar a produção de urina 
 
¡  A acidose é compensada com a alcalose 
respiratória. Se não, bicarbonato quando pH 
sanguíneo estiver em 7.15 ou menos 
¡  Hiperpotassemia (hipercaliemia) – arritmia, 
bradicardia, alterações do eletrocardiograma: 
diminuição da onda P, aumento do intervalo PR, 
alargamento do complexo QRS, onda T alta. 
Acidose metabólica e hiperpotassemia 
 
¡  Bicarbonato de sódio 1 a 2 mEq/kg 
¡  Insulina (0,25 a 0,5U/kg IV) seguida de glicose 
(4mL de glicose a 50%/U insulina) 
¡  Gluconato de cálcio a 10% (0,5 a 1 mL/kg IV 
lento com acompanhamento pelo eletro) 
Tratamento 
 
 Aminoglicosídeos, cefalosporinas, polimixinas, 
sulfonamidas, tetraciclinas, anfotericina B, 
piroxicam, ibuprofeno, IECA, chumbo, cromo, 
mercúrio, pesticidas, herbicidas, hemoglobina, 
mioglobina, contrastes radiológicos, 
quimioterápicos, anestésicos, veneno de 
serpente. 
Suspender todos os fármacos 
potencialmente nefrotóxicos 
 
¡  Cimetidina ( 2,5 a 5 mg/kg IV – bid ou tid) 
¡  Ranitidina (0,5 a 2,0 mg/kg IM ou SC – bid ou tid) 
¡  Omeprazol (0,5 a 1,0 mg/kg oral – sid) 
 
Vômitos persistentes - drogas de ação central: 
¡  Metoclopramida (0,2 a 0,5 mg/kg IV ou IM 6/6 ou 
tid ou 0,01 a 0,02 mg/kg/h IV no soro) 
¡  Clorpromazina (0,2 a 0,5 mg/kg IM, SC tid ou bid) 
¡  Ondansetrona (0,1 a 0,2 mg/kg) IV bid ou tid) 
¡  Maroptante (1 mg/kg SC sid) 
 
Controlar o vômito 
 
Úlceras na cavidade oral 
 
Úlceras na cavidade oral 
 
Necrose de língua 
 
Úlceras na cavidade oral 
 
Úlceras na cavidade oral 
 
¡  Dieta 
¡  Cetoanálogos 
¡  Hemodiálise 
Controlar a azotemia/uremia 
 
¡  Os α-cetoanálogos ou cetoanálogos, ou ainda, 
α-cetoácidos, são, na verdade, aminoácidos 
essenciais desaminados. 
¡  Não contêm nitrogênio em sua estrutura 
molecular e, assim, não geram sub-produtos de 
nitrogênio. 
¡  Captam em seus radicais livres, grupos amina, 
Cetoanálogos 
 
¡  Captador de nitrogênio 
¡  Fornecedor de aminoácidos 
¡  Aumenta concentração sérica de bicarbonato 
¡  Quelante de fósforo (cálcio na fórmula) 
¡  Obs. Cuidado com o uso de quelantes de 
fósforo 
Medicina Humana 
 
¡  Sua ação principal em cães e gatos está 
relacionada ao efeito quelante de nitrogênio 
circulante. 
¡  Promovendoo sequestro de nitrogênio 
promove seu desvio do ciclo da amônio/ureia 
¡  Como consequência há redução das 
concentrações de ureia 
Medicina Veterinária 
 
¡  No homem contribui com 50% da necessidade 
de aminoácidos 
¡  Necessidades de aminoácidos nefropatas: 
¡  Homem: 0,6g/kg/dia 
¡  Cães: 2,0 a 2,5g/kg/dia 
¡  Gatos: 3,5 a 4,0g/kg/dia 
Posologia 
 
¡  1 comprimido para cada 5kg de peso vivo/dia 
¡  A dose total deve ser subdividida em três a 
quatro tomadas, preferencialmente. 
¡  Exemplo: cão 10kg 
¡  ½ comprimido e 6 em 6 horas 
Posologia: 
 
¡  Pode ser indicado para pacientes com valores de 
ureia acima de 150mg/dL 
¡  Deve ser indicado para animais em estado de 
uremia – 15 a 30 dias 
¡  Para animais que voltam a descompensar após 
interrupção do tratamento 
¡  Para o resto da vida para animais que 
descompensam sempre que o trt é interrompido 
Protocolo de utilização: 
 
DOENÇA RENAL CRÔNICA 
 
(INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA) 
 
¡  Consiste em lesão renal irreversível 
e perda progressiva das funções 
Doença renal crônica: 
 
¡  Trata-se da consequência de lesões irreversíveis 
glomerulares ou tubulares 
¡  Como visto, pode ter origem de má formação 
congênita ou hereditária ou pode ser adquirida 
¡  Ao contrario do que ocorre na IRA é difícil determinar 
a causa DRC 
¡  Os rins apresentam-se atrofiados, com tecido cicatricial 
fibroso e hipertrofia dos néfrons remanescentes 
Caracterização: 
 
¡  Estudos demonstram que os distúrbios glomerulares 
são a principal causa de DRC em cães (em gatos são 
os tubulares) 
¡  Com o comprometimento da estrutura renal, outras 
funções apresentam-se comprometidas 
¡  Anemia arregenerativa (deficiência de eritropoetina) 
¡  Hiperparatireoidismo (deficiência de calcitriol) 
Caracterização: 
 
ESTADIAMENTO DA DRC 
IRIS 
 
¡  Não azotêmico 
¡  imagem renal anormal 
¡  incapacidade de concentrar urina, 
¡  proteinúria de origem renal 
¡  biópsia renal anormal 
Estadiamento DRC – IRIS 
Estágio 1: 
 
¡  Azotemia em ponto de corte 
¡  Sinais clínicos ausentes ou discretos 
¡  imagem renal anormal 
¡  incapacidade de concentrar urina, 
¡  proteinúria de origem renal 
¡  biópsia renal anormal 
Estadiamento DRC – IRIS 
Estágio 2: 
 
¡  Azotemia moderada 
¡  Sinais clínicos ausentes ou discretos 
¡  imagem renal anormal 
¡  incapacidade de concentrar urina, 
¡  proteinúria de origem renal 
¡  biópsia renal anormal 
Estadiamento DRC – IRIS 
Estágio 3: 
 
¡  Azotemia grave 
¡  Sinais clínicos presentes 
¡  imagem renal anormal 
¡  incapacidade de concentrar urina, 
¡  proteinúria de origem renal 
¡  biópsia renal anormal 
Estadiamento DRC – IRIS 
Estágio 4: 
 
¡  Diminuição ou perda da definição das regiões 
cortical e medular 
¡  Pode ainda ser visto: 
¡  Superfície irregular 
¡  Tamanho reduzido 
¡  Alteração da relação córtico-medular 
¡  Aumento da ecogenicidade da região cortical 
Obs. Podem ser vistas uma ou mais das alterações 
Informações de laudo: 
 
¡  Uremia (anorexia, depressão e vômito) 
¡  Azotemia grave 
¡  Hiperfosfatemia 
¡  Anemia arregenerativa 
¡  Isostenúria 
¡  Polidipsia/poliúria 
¡  Hipertensão arterial 
¡  Emagrecimento 
 
Sinais característicos da DRC: 
 
¡  Na hiperfosfatemia observa-se desequilíbrio da 
relação cálcio/fósforo, depósito de fosfato de 
cálcio em tecidos moles (rins, pulmões, músculos, 
miocárdio...); hiperparatireoidismo secundário 
renal (HSR). 
¡  O HSR é multifatorial mas a hiperfosfatemia e a 
diminuição de Ca sérico levam ao aumento da 
reabsorção renal e absorção óssea de Ca. 
 
Hiperfosfatemia: 
 
¡  Pode ser tratada com a redução de fósforo na 
dieta e com a administração de quelantes via oral. 
¡  Solução de hidróxido de alumínio 
 30 - 90 mg/kg – sid, bid ou tid VO 
 
Hiperfosfatemia: 
 
¡  Tipo arregenerativa, pois há diminuição na 
eritropoiese devido insuficiente produção de 
eritropoietina. 
¡  Ocorre ainda: diminuição do tempo de vida das 
hemácias, hemorragias, interferências de toxinas 
urêmicas na eritropoiese. 
 
Anemia: 
 
¡  Transfusão – 20 ml/kg 
¡  Eritropoietina recombinante humana 
(r-HuEPO) – 100 U/kg SC 3x/semana (50-150U/Kg) 
 Com hematócrito entre 35 a 40% em cães e 30 a 
 35% em gatos, aumenta-se intervalo de 
 aplicações. 
 
Tratamento: 
 
¡  Animais podem desenvolver anticorpos contra a 
r-HuEPO e, mais grave, algumas vezes contra a 
eritropoietina endógena provocando 
dependência a transfusão. 
¡  Suplementação com ferro é necessária – ocorre 
início rápido de eritropoiese e deficiência de ferro. 
 
Tratamento: 
 
¡  EPREX 
¡  ERITROMAX 
¡  HEMAX 
¡  HEMOPREX 
Suplementos 
 - Hemolitan, Metacell, Hemo Care (Inovet) 
 
Tratamento: 
 
Néfrons funcionais 
Compensatório da TFG 
Fluxo do ultrafiltrado 
em cada néfron 
Concentração de sódio 
Pressão oncótica medular Reabsorção de água 
Aumento do volume urinário 
(poliúria) 
POLIÚRIA 
¡  Em geral sem sinais clínicos. Pode ser identificada 
principalmente por manifestações oculares - 
Retinopatia hirpertensiva; 
¡  Acredita-se que desempenha papel importante na 
progressão da doença renal; 
¡  O sal deve ser controlado na dieta 
 
Hipertensão arterial: 
 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
Ração Renal 
Inibidores da ECA 
Omega 3 e antioxidantes 
Omega 3 e antioxidantes 
¡  Dieta 
¡  Emprego dos inibidores da ECA 
¡  Utilização de ômega 3 e antioxidantes 
 
Terapia conservadora (renoproteção) 
importante: 
 
UROLITÍASE 
 
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DEFINIÇÃO 
Precipitação de sais 
sob forma de 
estruturas sólidas. 
Etiopatogenia 
 
¡  Concentração elevada de sais 
¡  Tempo de retenção 
¡  pH 
¡  baixa concentração de inibidores de 
cristalização na urina 
 
 
¡  Substâncias na urina podem inibir ou 
favorecer a formação de urólitos 
¡  Substâncias orgânicas (matrizes) – albumina, 
mucoproteínas – formam o núcleo do urólito. 
¡  citratos, glicosaminoglicanos, pirofosfatos são 
considerados inibidores 
Etiopatogenia 
Concentração elevada de sais 
 
¡  Ingestão excessiva de minerais e proteínas – 
urina supersaturada 
¡  diminuição da reabsorção 
¡  aumento da produção por bactérias 
 
¡ Fator primário para o início da formação 
 
 
¡  supersaturação é condição que favorece a 
formação 
¡  quanto maior a supersaturação maior o 
potencial para ocorrer cristalização 
¡  urinas pouco saturadas tem facilidade de 
dissolução 
Concentração elevada de sais 
Urólitos de estruvita 
¡  Fosfato de 
amônio-magnésio 
¡  Podem conter 
fosfato de cálcio 
ou carbonato de 
cálcio 
Etiologia 
ITU 
Staphylococcus ou Proteus 
Produzem urease – quebra uréia 
amônia Dióxido de carbono 
Etiologia 
amônia 
hidrólise 
hidroxilas 
Redução da concentração de hidrogênio 
Íons amônia 
Urina alcalina 
Urólitos de estruvia 
¡  Em gatos podem ser formados na ausência de 
infecção - supersaturação 
¡  Alimentos ricos em minerais 
¡  pH elevados 
¡  Raças específicas: schnauzer, Poodle, Bichon, 
Cocker 
Urólitos de 
estruvia 
Urólitos de 
estruvia 
Urólitos de 
estruvia 
Urólitos de Oxalato de cálcio 
¡  Consequência 
de elevadas 
concentrações 
de Ca na urina. 
Hipercalciúria 
¡  Pós-prandial 
¡  Reabsorção tubular deficiente 
¡  hipercalcemia (hiperparatireoidismo) – menos 
comum 
¡  Medicamentos (glicocorticóides e furosemida) 
¡  Concentrações reduzidas de citrato – inibidor da 
cristalização 
¡  Aumento da concentração de oxalato (Vit C, 
vegetais) 
Características 
¡  pH inferior a 6,5 favorece formação de cálculo 
¡  Frequente em cães idosos 
¡  Ocorrência rara com ITU 
¡  Estrógenos podem causar aumento da excreção 
decitrato 
¡  70% é observado em cães machos (maior 
produção de oxalato mediada pela testosterona) 
¡  Schnauzer, Poodle, Yorkshire, Lhasa, Bichon, Shih 
Tzu 
Diagnóstico 
- Histórico e exame físico 
¡  Urinálise – sinais de inflamação – piúria (se 
estruvita – bacteriúria) 
¡  O pH depende do cálculo 
¡ Cristalúria pode ou não estar relacionada ao 
cálculo 
PODE EXISTIR CRISTALÚRIA SEM URÓLITO 
PODE EXISTIR URÓLITO SEM CRISTALÚRIA 
Tratamento 
¡ Alívio de qualquer obstrução e descompressão 
da bexiga 
¡ Passagem de sonda 
¡ Cistocentese 
¡ Deslocamento do cálculo por hidropropulsão 
¡ Extração por procedimento cirúrgico 
¡ Uretrostomia de emergência 
¡ Cirúrgico 
¡ Dieta: 
¡  Ração Renal – Cálculo de oxalato de cálcio 
¡  Ração Urinary – Cálculos de estruvita 
Tratamento 
TRATAMENTO 
¡ Ração Urinary: 
¡ Alto teor de sódio (aumento do volume da urina) 
¡ Acidificação desfavorece crescimento de bactérias 
e inibe a precipitação de cristais de estruvita 
¡ Baixo teor de magnésio 
Tratamento 
¡  Rowatinex 
¡  Estimula o fluxo 
urinário e remove 
estados de 
espasmos das vias 
urinárias 
Tratamento 
Extrato de Abacate 
Extrato de Abútua 
Extrato de Caroba 
Extrato Chá de Bugre 
Extrato de Chapéu de Couro 
Extrato de Cipó Cabeludo 
Extrato de Quebra pedra 
Extrato de Sabugueiro 
Veículo xaroposo 
qsp:............................150ml. 
Dieta para nefropata 
Dieta para nefropata - Objetivos 
¡  Tornar mínima a formação de catabólitos 
protéicos 
¡  Prevenir e reduzir sinais e consequência de 
uremia 
¡  Deter ou retardar a progressão da doença; 
¡  Prevenir o acúmulo de fósforo e sódio. 
¡  Gorduras e carboidratos devem ser usados 
para fornecer todos os requerimentos 
calóricos dos cães e gatos (Isso ajudará a 
reduzir o catabolismo tecidual, perda de 
peso e acúmulo de resíduos nitrogenados) 
¡  Reposição das vitaminas hidrossolúveis e 
lipossolúveis (que estão sendo perdidos) 
¡  Manutenção de um aporte nutricional de 
acordo com as necessidades do animal. 
¡  Proteínas alto valor biológico 
¡  Baixo teor em fósforo 
¡  Baixo teor de sódio 
¡  Omegas 3 e 6 
Dietas comercias - Características gerais: 
 (cães) (gatos) 
-  Proteínas – 16 % (21 %) 
-  Fósforo – 0,26 % (0,68 %) 
-  Sódio – 0,27 % (1 %) 
-  Vitaminas C e E – 
 elevar imunidade 
-  Ω 6: Ω3 = 5:1 
-  Fibras de beterraba - crescimento de 
bactérias dependentes de nitrogênio. 
Royal Canin (Renal Programme) 
Royal Canin (Renal Feline) 
 (cães) (gatos) 
-  Proteínas – 13% 24,5% 
-  Fósforo – 0,25% 0,4% 
-  Sódio – 0,15% 0,2% 
-  Vitamina A, E, D3 
-  Ω 3 
FARMINA – Renal Vet Life 
 (cães) (gatos) 
-  Proteínas – 16 % 24% 
-  Fósforo – 0,25 % 0,5% 
-  Sódio – 0,1 % 0,08% 
-  Vitamina C, E, complexo B 
-  Polpa de beterraba 
-  Ω 3 
TOTAL – Equilíbrio – Renal RE 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO 
NEFROPATA 
 (cães) (gatos) 
-  Proteínas – 14,8 % (28,3 %) 
-  Fósforo – 0,28 % (0,49 %) 
-  Sódio – 0,23 % (0,25 %) 
-  Omega 3 
Hill’s (Prescription diet) 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO 
NEFROPATA 
 (cães) (gatos) 
-  Proteínas – 14,5 % (24 %) 
-  Fósforo – 0,3 % (0,3 %) 
-  Sódio – 0,23 % (0,25 %) 
-  Omega 3 e 6 
Premier Nutrição Clínica Renal 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO 
NEFROPATA 
 (cães) (gatos) 
-  Proteínas – 15 % (26 %) 
-  Fósforo – 0,3 % (0,3 %) 
-  Sódio – 0,3 % (1,0 %) 
-  Omega 3 e 6 
NF Kidney Function 
Dieta especial para nefropatas 
¡  A dieta definitiva somente deve 
ser oferecida quando o animal 
restabelecer o apetite 
¡  Deve ser palatável e conter todas 
as necessidades deste paciente 
especial 
¡  Caseiras 
¡  Industrializadas 
Dieta especial para nefropatas 
Receita de dieta caseira 
¡  50 g de carne moída magra (suína, frango, ou 
bovina - exceto músculo); 
¡  2 xícaras de arroz branco cozido sem sal; 
¡  1 ovo cozido duro picado ; 
¡  3 fatias de pão de forma, cortados em pedaços 
pequenos; 
¡  1 colher de sopa de óleo de soja, girassol, milho 
ou canola 
¡  Complexo de vitaminas e minerais 
Dieta caseira para nefropatas - receita 
¡  Fritar a carne em frigideira com pouco óleo e 
depois acrescentar os demais ingredientes, 
mexendo sempre para misturar bem 
¡  Esta mistura é um tanto seca, podendo-se 
melhorar sua palatabilidade acrescendo um 
pouco de água 
¡  Manter em geladeira em recipiente com tampa 
¡  Rendimento: 500 g 
Dieta caseira para nefropatas - receita 
2 Kg 0,100 
5 Kg 0,250 
10 Kg 0,500 
20 Kg 0,750 
30 Kg 1,0 
40 Kg 1,25 
50 Kg 1,5 
 Peso corporal Porção diária (Kg)� 
* Desenvolvido por Mark Morris Associates 
 
Fonte: Medicina Interna de Pequenos Animais – 
Nelson & Couto 
 
Modificado por Prof. Júlio César Cambraia Veado 
 
 
 
 
 
Dieta caseira para nefropatas - receita 
Hemodiálise 
Introdução 
Qual o objetivo da 
realização da 
hemodiálise neste 
paciente? 
¡  Cuidado com a transposição de informações: 
¡  Padrão humano – 4 horas de sessão a cada 
2 dias 
¡  Ordem de prioridade nas indicações 
 
¡  Indicações das hemodiálises: No homem 
¡  Doença renal crônica 
¡  Insuficiência renal aguda 
¡  Intoxicações e envenenamentos 
¡  Indicações das hemodiálises: em cães e gatos 
¡  Insuficiência renal aguda 
¡  Intoxicações e envenenamentos 
¡  Doença renal crônica 
Centros	de	diálise	do	Brasil	
Escola	de	Veterinária	-	UFMG	
	
	
Rafael	Trevizan			
	
São	Paulo	–	2	centros	
	
Rafael	Trevizan			
	
	
 
A hemodiálise é o processo no qual ocorre a troca 
do plasma concentrado em catabólitos, por um 
plasma artificial, apresentando concentrações 
dos diversos compostos, semelhantes a do 
plasma normal. 
CONCEITO: 
Para a realização de uma hemodiálise é preciso: 
 
Máquina de hemodiálise 
 
 
Para a realização de uma hemodiálise é preciso: 
 
Membranas depuradoras: dialisadores 
 
 
Para a realização de uma hemodiálise é preciso: 
 
Linhas de sangue 
 
 
Para a realização de uma hemodiálise é preciso: 
 
Soluções concentradas: 
 
Dialisato 
 
 
Para a realização de uma hemodiálise é preciso: 
 
Água ultrapura 
(osmose reversa) 
 
Princípios físicos 
 
 
 
PAREDE 
EXTERNA 
DO 
DIALISADOR 
MEMBRANAS 
SEMIPERMEÁVEIS 
TUBULARES OCAS 
ESPAÇO 
ENTRE 
MEMBRANAS 
SANGUE 
DIALISATO 
+ CONCENTRADO 
- CONCENTRADO 
¡  Complexo CÃO – MÁQUINA 
¡  Bom acesso vascular – veno-venoso 
¡  Heparinização do circuito 
¡  Volume de sangue extra corpóreo – 
“primming” 
¡  Preenchimento da linha com soro 
Uma	sessão	de	hemodiálise	é		
capaz	de	remover	até		
	
70%	de	ureia	e		
60%	de	crea$nina	
¡  Indicações das hemodiálises: em cães e gatos 
¡  Insuficiência renal aguda 
¡  Intoxicações e envenenamentos 
¡  Doença renal crônica 
Cães portadores de insuficiência renal aguda 
¡ Uremias confirmadas: 
• Quando: o mais rápido possível 
• Fluído por 24 a 48 horas – Se mantiver ou 
aumentar – hemodiálise 
• Periodicidade: em geral duas a três sessões 
 
¡ Lembrar que a causa em geral esta presente 
• Piometra, intoxicações medicamentosas, 
leishmaniose, hemoparasitos, leptospirose, 
envenenamentos 
Piometra 
Leptospirose 
¡  Indicações das hemodiálises: em cães e gatos 
¡  Insuficiência renal aguda 
¡  Intoxicações e envenenamentos 
¡  Doença renal crônica 
Drogas e agentes químicos passíveis de 
remoção por hemodiálise e hemoperfusão 
REMOÇÃO 
EFETIVA 
JÁ RELATADA 
Acetaminofen Metotrexano 
Ácido acetilsalicílico Metiprilon 
Barbitúricos Metilsalicilato 
Tetracloreto de carbono Paracetamol 
Cloranfenicol Paraquat 
Digoxina Penicilina G 
Digitoxina Quinino 
Etclorvinol Salicilatos 
Fenobarbital Teofilina 
Fenitoína Toxinas de 
Glutetimna cogumelo 
Hormônio da Tireóide Metaqualona 
Meprobamato Lítio 
CésioDrogas e agentes químicos passíveis de 
remoção por hemodiálise e hemoperfusão 
Álcool isopropílico Doxepina 
Amitriptilina Etanol 
Anfetamina Imipranina 
Brometo Paraldeído 
Clordiazepóxido Metanol 
Clorpromazina Oxazepan 
Codeína Profoxifeno 
Diazepam Quinidina 
Difenidramina Diquat 
REMOÇÃO EFETIVA 
PROVÁVEL OU JÁ 
RELATADA “in vitro” 
¡  Indicações das hemodiálises: em cães e gatos 
¡  Insuficiência renal aguda 
¡  Intoxicações e envenenamentos 
¡  Doença renal crônica 
Beagle, tratado contra Leishmaniose há 6 anos, 
portador de doença renal crônica 
Cães portadores de doença renal crônica 
• Azotemias significativas: Ureia acima de 150 mg/dl 
• Periodicidade: à determinar 
• Animais com azotemia conhecida e prestes a entrar 
em quadro de uremia 
• Uremias confirmadas: 
• Quando: o mais rápido possível 
• Fluído por 24 a 48 horas – Se mantiver ou aumentar 
– hemodiálise 
Consequências de indicação tardia 
 
¡  Anemia – hematócrito abaixo de 25% 
¡  Descompensações de pressão 
¡  Impossibilidade de bons resultados 
¡  Mal estado geral 
¡  Consequências das uremias 
Complicações 
ü Alterações de pressão sanguínea - hipotensão 
ü Hemorragias 
ü  Síndrome do desequilíbrio 
ü Náusea e vômito 
Condições mínimas 
ü Hidratação 
ü  Pressão sanguínea normal 
ü Hematócrito de pelo 25 % 
ü  Bom acesso vascular 
ü  Peso acima de 6 Kg 
Módulo de nefrologia e urologia 
Prof. Júlio César Cambraia Veado 
cambraia@ufmg.br

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