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Farmacologia de Benzodiazepínicos

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Farmacologia V Jennifer Naito 
Aula 1: Benzodiazepínicos 
Fase pré-operatória: 
• Anamnese: 
o Idade: extremos de idade – cuidado com a dose. 
▪ Criança: menor que 12 anos. 
▪ Idoso: maior que 65 ou 70 anos. Importante verificar o estado funcional dos rins e fígado. 
▪ Rins: dosagem de creatinina plasmática. 
▪ Fígado: dosagem de TGO (AST) e TGP (ALT); tempo de coagulação e tempo de protrombina. 
▪ Hemograma completo: série branca, vermelha e plaquetas. 
▪ Coagulograma: tempo de coagulação, tempo de protrombina, PTTa, tempo de sangramento, INR. 
o Doenças de base: hipertensão (esfigmomanômetro) ou outras DCVs, diabetes (glicemia em jejum e 
hemoglobina glicosilada, histórico de convulsões. 
o Medicamentos em uso – para evitar interações medicamentosas. 
o Gravidez ou lactação. 
o Alergias (penicilinas/cefalosporinas, AAS e dipirona, sulfas, anestésico, rifocina), histórico de cirurgias. 
o Considerar que grande parte da população tem “pavor” de dentistas – fazer uso de medicação pré-
operatória. 
o Considerar o tipo de procedimento que será realizado (muita agressão = muita inflamação, com fortes 
dores e edema). Vamos utilizar medicação pré-operatória para reduzir edema. 
 
Dor: uma visão panorâmica 
• Podemos explicá-la como uma resposta sensorial inevitável ao dano tecidual, mas ainda existe o lado 
emocional ligado a dor. Ela é variável de pessoa para pessoa, também pode depender das experiências 
passadas, da ansiedade, das expectativas do indivíduo, e até das diferenças genéticas. A dor não depende 
somente de componentes físicos reais, mas também de componentes mentais. 
• International Association for the Study of Pain: dor é a experiencia sensorial e emocional desagradável, 
associada com dano tecidual real ou potencial. 
 
Drogas ansiolíticas e hipnóticas: 
• Prescrevemos na noite anterior a cirurgia, para que o paciente consiga dormir bem, e 1h antes do 
procedimento também. O que talvez seja um pouco inconveniente é que o paciente não consegue ir até o 
consultório devido a sonolência, mas não causa grandes problemas. 
• Quando o paciente tem medo ou está antecipando um evento (ansiedade), clinicamente vai apresentar 
comportamentos defensivos, reflexos autonômicos, despertar, estado de alerta, secreção de corticosteroides 
e emoções negativas. O grande problema da liberação do cortisol, além de deixar o paciente em alerta, é que 
ele aumenta o açúcar do sangue – para diabéticos isso é péssimo, e por isso prescrever calmantes para esses 
paciente é super importante. Além disso, em pacientes com problemas cardíacos aumenta ainda mais a 
taquicardia, o que vai fazer com que a pressão arterial suba – importante dar benzodiazepínicos para esses 
pacientes também. 
 
Classes de drogas ansiolíticas e hipnóticas: 
• Benzodiazepínicos: classe mais importante, utilizada no tratamento dos estados de ansiedade e insônia. 
• Barbitúricos: obsoletos desde o surgimento dos benzodiazepínicos. Eles se tornaram obsoletos pois 
interferiam na qualidade do sono, o paciente chegava a dormir 12-14 horas seguidas e quando acordava 
parecia que não tinha dormido nada; outro problema é que eles levavam a taquifilaxia, ou seja, tolerância a 
dose rapidamente, e o remédio não fazia mais efeitos. Eles são perigosos quando em maior dose, levando a 
uma depressão dos neurônios do bulbo espinal, que são aqueles que comandam a nossa respiração. 
• Outros: hidrato de cloral, dimenidrinato (Dramin® - não é benzodiazepínico, mas dá sono), usados 
ocasionalmente para insônia e em pediatria. 
 
Farmacologia V Jennifer Naito 
***São contraindicados na gravidez pois cruzam a barreira placentária devido a sua lipossolubilidade, causando mal 
formações fetais, principalmente fissura labiopalatina. Em casos de urgência, podemos dar dramin para a gestante. 
 
Receptores de benzodiazepínicos: 
• A coloração azul da imagem representa os receptores de benzodiazepínicos. Podemos observar que a grande 
quantidade de receptores está no sistema límbico, aquele que controla as nossas emoções, nossa memória, 
afetividade, mas também podemos observar esses receptores nos córtex cerebrais, cerebelo, bulbo espinal. 
• Observando a membrana de um neurônio, podemos notar que ela é feita de uma camada dupla de lipídeos 
com algumas proteínas integrais, periféricas e em forma de canal (canais iônicos). Sabemos que existe muito 
sódio fora da célula e pouco sódio dentro dela e, por isso, existe um canal que geralmente está com a “porta” 
fechada para que esse sódio possa passar, controlando assim a concentração desse sódio não deixando que 
esta concentração se iguale, e a mesma coisa acontece com o cloro. 
• Quando tomamos um comprimido de Diazepam, depois da absorção no sangue e distribuição para o corpo ele 
penetra no neurônio e vai direto para o canal de cloro se ligando ao receptor, e a partir disso essa proteína do 
canal sofre uma mudança de conformação (que não é suficiente para “abrir” a porta do canal mas...) que se 
liga a uma substância química chamada GABA (“porteiro”) que é capaz de fazer essa “porta” se abrir, 
permitindo a entrada do cloro na célula – o benzodiazepínico não é capaz de 
abrir a porta mas é amigo do porteiro. Com a entrada do cloro a célula passa a 
ficar com seu interior cada vez mais negativo fazendo que fique muito longe do 
limiar do potencial de ação e deixando a célula cada vez mais inexcitável, 
diminuindo a possibilidade de disparar a atividade. Com isso o medo, o 
desespero, o conflito, acabam e essas áreas emocionais agora ficam 
hiperpolarizadas, dificultando o disparo de atividade elétrica. 
• Logo, como dito anteriormente, o benzodiazepínico não abre o canal de cloro, 
mas facilita a ação do GABA, pois o atrai para os canais de cloro desses 
receptores. 
• O álcool também se liga ao canal de cloro, portanto ao tomar uma bebida 
alcóolica haverá uma ação semelhante à do benzodiazepínico, e se ingerido concomitantemente a célula vai 
ficar extremamente negativa fazendo com que fique quase impossível 
disparar uma atividade neuronal e apague o neurônio de tão 
hiperpolarizado – um potencializa o outro. O grande problema é que o 
álcool e o benzodiazepínico se ligam aos canais de cloro do bulbo espinal 
que é o receptor que controla a respiração, atraindo muito GABA 
fazendo com que entre tanto cloro que esses neurônios ficam muito 
hiperpolarizados e não disparam mais atividade neuronal e o indivíduo 
para de respirar. 
Farmacologia V Jennifer Naito 
Efeitos farmacológicos: 
• Redução da ansiedade e da agressividade. 
• Sedação – melhora do quadro de insônia. 
• Relaxamento muscular esquelético e perda de coordenação motora – para o cirurgião dentista serve para 
casos de trismo. 
• Supressão das convulsões (efeito antiepilético) – especialmente o diazepan e clonazepan. 
• Amnésia anterógrada – esqueço o que aconteceu a partir do momento que tomei o remédio em diante até 
acordar. 
• As diferenças no perfil de ação farmacológica dos diversos benzodiazepínicos são muito pequenas – todos 
fazem praticamente os mesmos efeitos. Apenas o clonazepam parece apresentar maior ação 
anticonvulsivante que os demais. 
• A grande diferença que existe entre eles é o tempo de ação clínica. Todos são ativos quando ingeridos por via 
oral e diferem especialmente na duração do efeito farmacológico. 
• Agentes de curta duração (3 horas) são utilizados apenas em pré-operatórios – utilizado em hospitais, para 
endoscopia por exemplo, e para casos em que o paciente chega muito nervoso. 
o Midazolam (Dormonid). 
• Agentes de média duração (8 a 12 horas) são usados especialmente na insônia – o dentista pode utilizar para 
que o paciente tenha uma boa noite de sono antes de determinado procedimento. 
• Os agentes de longa duração (24h+) são empregados nos estados de ansiedade e, seu metabólito é 
farmacologicamente ativo (nordiazepan) – enquanto a urina não colocar a última molécula de metabolito para 
fora,a ação dele ainda perdura. Em idosos o seu efeito é ainda mais prolongado pois o rim e fígado desses 
pacientes não trabalham na mesma velocidade de um paciente jovem. 
• Alguns benzodiazepínicos são utilizados por via intravenosa, como o diazepan (na crise convulsiva) e o 
midazolan (na anestesia cirúrgica). 
• Todos são absolutamente seguros, mesmo na superdosagem. Suas desvantagens são a interação perigosa com 
o álcool, efeito de “ressaca” prolongada, a síndrome de retirada e a dependência psíquica. 
 
Posologia: 
• Diazepan – Diepan®, Valium® (mais recomendado): 
o Apresentação: comprimidos de 5 a 10 mg; ampolas de 10 mg. 
o Esquema terapêutico: usar 10 mg na noite anterior ao procedimento e 5 mg, 1 hora antes. 
o Em receituário branco vamos apenas fazer a orientação de uso, não receitar o medicamento para que o 
paciente não tome mais comprimidos que o necessário ou prolongue por mais dias. 
o Vantagens: longa duração, medicação padrão. 
o Desvantagens: demora 1 ou 2 horas para o início do efeito ansiolítico; não utilizar em idosos (metabólito 
farmacologicamente ativo). 
• Midazolan – Dormonid®: 
o Apresentação: comprimidos de 7,5 e 15 mg; ampolas de 5, 15 e 50 mg. 
o Esquema terapêutico: usar comprimidos de 7,5mg com 20 a 30 minutos de antecedência. Se necessário 
use 15mg (no total). 
o Vantagens: rápido início de ação e curta duração do efeito sedativo (3 horas). Próprio para uso pré-
operatório. 
o Desvantagens: não deve ser utilizado na noite anterior em função de sua curta duração; já foram 
observados casos de parada respiratória quando utilizado por via IV. 
• Bromazepna – Lexotan®: comprimidos de 3 e 6 mg. Usar 6 mg na noite anterior e 3 mg uma hora antes. 
• Lorazepan – Lorax®: 
o Indicado para idoso, pois apesar do efeito ansiolítico durar cerca de 8h a 12h seu metabolismo é muito 
mais fácil. 
o Apresentação: comprimidos de 1 a 2 mg. 
o Esquema terapêutico: usar 2 mg na noite anterior e 1 mg uma hora antes. 
o Desvantagens: demora de 1 a 2h para início de ação. não tem ação imediata. 
Farmacologia V Jennifer Naito 
• Clonazepan – Rivotril®: 
o Apresentação: comprimidos SL de 0,25 mg (efeito imediato – ótimo para crianças); comprimidos de 0,5 
e 2 mg (caixa com 20); gotas de 2,5 mg/mL (1 gota = 0,1 mg). 
o Esquema terapêutico: usar 1 mg na noite anterior e 0,5 mg, 1h antes; pode também ser utilizado 
somente no dia do procedimento (de 10 a 20 gotas = 1 a 2 mg, ou 2 a 3 comprimidos SL) pois apresenta 
início rápido de ação (30 a 40 minutos). 
o Pode ser utilizado em crianças: 0,05 a 0,3 mg/kg/dia, divididas em doses. Para criança com 20kg (6 anos) 
= de 1 a 6 mg diários divididos em doses. Use metade da dose do adulto, isto é, de 0,25 mg ou 1 
comprimido SL de 30 a 40 minutos antes do procedimento. Aproximadamente 3 gotas. 
• Alprazolan – Frontal®: comprimidos de 0,25, 0,5 e 2 mg. Usar 1 mg na noite anterior e 0,5 mg 1 hora antes do 
procedimento. É o mais caro. 
• Clordiazepóxido: Psicosedin®, Limbitrol®. 
• Flurazepan: Dalmadorm®. 
• Flunitrazepam: Rohypnol®. 
 
Para receitar esses medicamentos é necessário o receituário de cor azul, autorizado pela vigilância sanitária. Para 
preenche-lo: 
• Paciente: no lugar do nome do paciente devemos colocar o nome da secretária ou de outra pessoa próxima, 
pois esse medicamento não deve ficar com o paciente, vamos dar apenas pequenas doses. 
• Endereço: normalmente não precisa. 
• Data: não precisa. 
• Assinatura: assinar e carimbar, se não a farmácia não entrega. 
• Medicamento ou substância: nome comercial ou genérico, respectivamente. 
• Quantidade e forma farmacêutica: numero de comprimidos ou quantidade de caixas. 
• Dose por unidade posológica: dose do comprimido. 
• Posologia. 
 
Sobre a segurança desses remédios – Anxiety control in the dental patient (Orrett E. Ogle, Marc B. Hertz): 
• Sedação: usada para reduzir ansiedade, irritabilidade ou agitação, pela administração de drogas sedativas, 
para facilitar o procedimento dental planejado. 
Farmacologia V Jennifer Naito 
• Propósito: permitir ao dentista trabalhar de forma mais efetiva e ajudar o paciente a ficar o mais relaxado e 
confortável quanto possível. 
• Sedação: mínima depressão do nível de consciência produzida por método farmacológico, que conserva a 
habilidade do paciente de manter suas vias aéreas livres, de forma independente e contínua. 
• Permite também ao paciente que responda normalmente aos estímulos táteis e verbais, sempre que 
estimulado. 
• Ainda que as funções cognitivas e a coordenação sejam modestamente, as funções ventilatórias e 
cardiovasculares NÃO SÃO AFETADAS. 
• Não é necessário equipamento de monitorização tipo hospitalar, devendo-se apenas monitorar 
constantemente a oximetria de pulso, frequência cardíaca e pressão arterial. 
• Oximetria de pulso: mede saturação de oxigênio sanguíneo (valores normais = acima de 96%). 
• Com a sedação oral, apneia é RARAMENTE observada, quando se utilizam doses convencionais de 
benzodiazepínicos, na ausência de obstrução ventilatória. 
• Mesmo que isso ocorra, a situação pode ser facilmente manejada com estímulos, pressão ventilatória positiva 
e administração suplementar de oxigênio. 
• Como grupo, os benzodiazepínicos podem ser considerados como os sedativos mais seguros e mais efetivos 
que existem. 
• Necessidade de reversão (flumazenil) NUNCA foi reportada quando se utilizou doses padrão de 
benzodiazepínicos em adultos. 
• Os sinais mais comuns de superdosagem são sonolência, confusão, alucinações e reflexos reduzidos. Existem 
MÍNIMOS efeitos sobre a respiração, pulso e pressão arterial, a menos que a superdosagem seja EXTREMA. 
 
Sedação oral em crianças: 
• A reação adversa mais séria que pode ocorrer num paciente pediátrico é o comprometimento respiratório, 
que pode levar a hipóxia tecidual, predispondo a criança a uma séria de condições deletérias. Diante disso é 
imperativo que, durante a anamnese, especial atenção seja dada ao sistema respiratório do paciente. 
• Prestar atenção em gripes e resfriados que comprometam as vias aéreas superiores. Hipersecreção e edema 
associados podem diminuir dramaticamente a capacidade respiratória da criança, especialmente se ela tiver 
recebido um sedativo. 
• Sedação com óxido nitroso também teria pouco efeito quando as vias aéreas estiverem obstruídas. Postergar 
o tratamento por duas semanas, até cessarem os sintomas. 
 
Drogas antipsicóticas: não são benzodiazepínicos, mas são utilizados em crianças agressivas para fazer dar sono fácil 
de se despertar. Estes não necessitam da receita azul, somente da receita comum de antibiótico. 
• Em humanos, produz um estado de apatia e de redução da iniciativa. O individuo demonstra poucas emoções, 
fica mais lento para responder a estímulos externos e tende a ficar sonolento. 
• Pode ser facilmente acordado e responder corretamente a questões propostas. 
• Grande inibição das tendências agressivas. 
• São antagonistas competitivos de uma série de receptores cerebrais, como serotonina, dopamina, histamina, 
entre outros. 
Farmacologia V Jennifer Naito 
• Não deixar esse medicamento com a mãe, pois ela vai querer utilizar sempre e não pode ficar nas mãos de 
quem não sabe usar. 
• Clorpromazina: 
o Forma comercial: Amplicitil® (cloridrato de clorpromaxina), frasco com 20ml de solução ( gota = 1 mg) – 
R$ 8,63. Sujeita a receita de controle especial em duas vias. 
o Dose sedativa para adultos: de 12 a 15 mg (12 a 15 gotas). 
o Dose pediátrica para tratamento odontológico: de 4 a 6 miligramas, por via oral. (Regra geral: 1 gota 
para cada ano de idade, até atingir a dose do adulto). 
o Dose recomendada para crianças: 0,5 mg/kg – peso (em Kg)/2 = quantidade em mg (número de gotas), 
2 a 3 horas antes do procedimento.

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