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Emanuel Moraes Erika Mattos Fernanda Aör Pedro Dias Renata Carijó Sergio Meirelles Análise de Eficiência do Reator UASB Sumário Objetivo do Trabalho Histórico Características do Reator Fundamentos do Processo de Digestão Anaeróbica Parâmetros de Projeto Projeto do Reator do CESA Obtenção e Análise de Dados Produção de Gás de Lodo no Reator Objetivo do Trabalho Verificação de conformidade do projeto do reator UASB do CESA Análise de dados coletados in situ Conclusões e comparações com relação a eficiências esperadas e obtidas Histórico do Reator Criado na Holanda na década de 70 Pesquisas para tratamento de esgotos domésticos de países subdesenvolvidos Operação fácil e barata = altamente difundido Brasil: investimentos do PROSAB Características do Reator Tecnologia nova, difundida recentemente Baixo tempo de detenção hidráulica Fatores a serem considerados: Acumulação de biomassa no interior do reator Alta atividade da biomassa Contato entre biomassa e esgoto Características do Reator Características do Reator Entrada do esgoto pela parte inferior, sendo distribuído pela área de baixo do reator Câmara de digestão: retenção de partículas maiores Zona de sedimentação: velocidade do líquido deve permitir sedimentação dos flocos de lodo formados Características do Reator Manta de lodo: onde ocorre a real digestão da matéria orgânica Separador de fases: efluente tratado é separado do biogás formado Gás vai para uma câmara de acumulação Características do Reator Cuidados! Extremamente recomendado o tratamento preliminar antes da entrada no reator Atenção a velocidade de ascenção do líquido Criação de caminhos preferenciais e zonas mortas Curto Circuito Hidráulico Digestão Anaeróbica Grupos de microorganismo resíduo heterogêneo CH4 CO2 H2 H2S NH3 Novas Células Hidrólise Acidogênese Acetogênese Metanogênese Fases do processo: Hidrólise As moléculas orgânicas complexas são quebradas em açúcares, amino-ácidos, e ácidos graxos com a adição de grupos hidroxila. Acidogênese Os compostos dissolvidos gerados na hidrólise são assimilados nas células das bactérias fermentativas e convertidos em compostos o que são então excretados pelas células. Acetogênese Moléculas simples da acidogênese são digeridas produzindo dióxido de carbono, hidrogênio e ácido acético. 14 Metanogênese Degradação anaeróbia de compostos orgânicos em metano e dióxido de carbono. PARÂMETROS DE PROJETO Tempo de Detenção Hidráulica Carga Orgânica Volumétrica Velocidade Ascendente do Fluxo Sistema de Distribuição do Afluente Tempo de Detenção Hidráulica Carga Orgânica Volumétrica Velocidade Ascendente do Fluxo Sistema de Distribuição do Afluente O substrato afluente deve ser distribuído uniformemente na parte inferior dos reatores, garantindo um melhor contato deste com a biomassa. Os tubos de distribuição devem ter diâmetro entre 75 e 100 mm e velocidade descendente do afluente inferior a 0,2 m/s. Reator UASB – CESA: Velocidade Descendente: 0,153 m/s Diâmetro de cada Tubo de Distribuição: 600 mm Sistema de Distribuição do Afluente Área de influência de cada distribuidor: A área de influência de cada distribuidor deve ser no caso de esgotos domésticos entre 1 a 3 m³. Reator UASB – CESA: 1,633 m³ Dados Coletas feitas semanalmente em 2006 Coleta feita pelo grupo no dia 16/11/2011 Análise de Dados Análise estatística das eficiências: Retirada de 10% mais altos e mais baixos para minimizar erros Cálculo das eficiências esperadas para os tempos de detenção hidráulica Divisão em grupos de vazão para comparação das eficiências obtidas Melhora da eficiência é proporcional a concentração afluente? Análise de Dados DBO Grupo Vazão Tempo de detenção médio (h) Eficiência DBO média (%) 1 4,0 a 4,4m³/h 5,19 69,27 2 4,5 a 4,9 m³/h 4,75 67,88 3 5,0 a 5,4 m³/h 4,22 65,92 4 5,5 a 6,0 m³/h 3,77 63,95 Análise de Dados (DBO) Análise de Dados (DBO) Análise de Dados DQO Grupo Vazão Tempo de detenção médio (h) Eficiência DQO média (%) 1 4,0 a 4,4m³/h 5,19 61,79 2 4,5 a 4,9 m³/h 4,75 60,62 3 5,0 a 5,4 m³/h 4,22 58,92 4 5,5 a 6,0 m³/h 3,77 57,27 Análise de Dados (DQO) Análise de Dados (DQO) Análise de Dados (Outros Parâmetros) Análise Estatística: Trabalho com massa de dados das coletas de 2006 Gráfico box-plot para analisar eficiências Análise de Dados (Outros Parâmetros) Produção de Biogás Composição do Biogás: Metano (CH4): 50 – 70% do volume de gás produzido. Dióxido de carbono (gás carbônico, CO2): 25 – 50% do volume de gás produzido. Traços de outros gases: Hidrogênio (H2): 0 – 1% do volume. Gás sulfídrico (H2S): 0 – 3% do volume. Oxigênio (O2): 0 – 2% do volume. Amoníaco (NH3): 0 – 1% do volume. Nitrogênio (N2): 0 - 7% do volume. “Sendo o metano um combustível por excelência e, quanto maior o teor de metano, mais puro é o biogás” (Lucas Jr., 1994). Produção de Biogás Importância da Separação de Gases: - Elevados tempos de retenção de sólidos (idade do lodo elevada) - Redução do mau cheiro e risco de explosões - Quando produzidos em grande quantidade, podem ser fonte de energia de alto poder calorífico Produção de Biogás Estimativa para a produção de Biogás a partir do metano liberado Produção de Biogás Produção de Biogás Aplicação para o reator UASB – CESA DQOCH4: carga de DQO convertida em metano 5,928 kgDQOCH4/d Qméd: vazão média de esgoto afluente 112,3 m³/d S0: concentração de DQOtotalafluente 0,0795 kg/m³ S: concentração de DQOfiltradaefluente 0,0086 kg/m³ Yobs: coeficiente de produção de sólidos no sistema * 0,18 kgSVT/kgDQOremovida Ksólidos: fator de conversão de STV em DQO* 1,42 kgDQO/kgSVT K(t): fator de correção para a temperatura operacional do reator 2,617 kgDQO/m3 Patm: pressão atmosférica 1 atm KCH4: DQO correspondente a um mol de CH4 64 g/m3 R: constante dos gases 0,08206 atm.L/mol.K t: temperatura operacional do reator 25 °C * Dados experimentais (Yobs e Ksólidos) foram extraídos de um trabalho experimental foi desenvolvido no Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento (CePTS) UFMG/COPASA. Foram utilizados esses dados devido a proximidade entre os dois casos: Produção de Biogás Resultados finais: Volume total de gás metano produzido diariamente no reator UASB - CESA : VCH4 = 2,265 m³ Análise da contribuição do reator UASB – CESA para emissões de CO2 anuais: 144,96 g CH4/dia => 3 kg CO2/dia => 1095 kg CO2 /ano Produção de Lodo Resultante da transformação da matéria orgânica Produção contínua – necessidade de descarte Geração pequena – vantagem sobre os processo aeróbios Produção de lodo Lodo já sai digerido e adensado podendo ser desidratado em leitos de secagem Má separação de fases biomassa ao longo do reator perda de lodo má qualidade do efluente Análise de Dados DQO afluente = 178 mg/l DQO efluente = 35 mg /l Vazão do esgoto no reator = 1,3 m/s DQO removida = DQO afluente - DQO efluente = 143 mg / l Carga de DQO = 143 mg/l x 1,3 l/s = 185mg DQO/s = 16,06 kg DQO/ dia Análise de Dados Quantidade de lodo que é produzida em um dia de operação do reator: Plodo (kgST/d) = Yobs ( kg SVT/ kgDQO removida) x L removida P = 0,18 x 16,06 = 2, 89 kg SVT/ dia Análise de Dados O volume de lodo que será produzido no período de um dia é fornecido pela equação: Vlodo = Plodo / (γ x c ) Ptotal = Plodo x 1,70 (devido ao fato dos SVT= 0,7 SST) Ptotal = 4,91 kgST/d Vlodo: produção de lodo (L/d); γ: densidade do lodo = 1020 kg/m3; C: concentração do lodo (%). Vlodo = 4,91/ ( 1020 x 0,023) = 0,2094 m3 /dia = 209 l / dia
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