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Escola Positiva - Criminologia

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Criminologia 
 
Alynne Moura 
Direito Unichristus 
Escola Positiva 
Introduziu a ciência à criminologia, com o desenvolvimento e aplicação de um método 
científico. Visão biológica do crime. Objeto de estudo principal se dá em como o homem se 
torna um criminoso e quais fatores ao seu redor o influenciam a passar por esse processo. O 
delito é visto como uma circunstância histórica que traz prejuízos à sociedade, assim, formas de 
prevenção quanto à origem do crime, o delinquente, devem ser estudadas. Busca defesa da 
sociedade, a investigação do delito e o entendimento dos fatores que determinam a capacidade 
do criminoso. Devido à visão sociológica, não só o delito é o foco, mas também o delinquente 
e suas motivações. Surgiu como resposta à escola clássica devido sua aparente ineficácia. 
Dotada de três fases: 
 1. Antropológica – Lombrosiana - Fundador da escola positivista biológica. Por meio do 
seu livro deu o ponta pé inicial para o estudo científico da criminologia, sintetizou os 
conhecimentos antes dele de forma sistematizada. Criminoso Nato – aquele 
predisposto, que já nascia com as características que o empurrariam à deliquescência, 
regressão ao primitivo, traziam deformações e anomalias anatômicas. a. Características 
físicas – orelhas de abano, cabelos abundantes, face ampla e larga b. Características 
psicológicas – impulsividade, preguiça, insensibilidade moral. Focou no estudo das 
características da fisionomia de inúmeros delinquentes e comparou com pesquisas 
estatísticas recentes de criminalidade. A avaliação se atentava a traços como peso, tipo 
e cor de cabelo, altura, medidas do crânio, comprimento de membros e mãos, traçando 
e delimitando a Teoria do Criminoso Nato. O crime tinha os mais diversos incentivos, e 
para cada um, haveria um tipo de delinquente: a. Nato b. Por paixão c. Louco d. De 
ocasião e. Epilético – com o intuito de explicar a causa da degeneração. As críticas à 
teoria de Lombroso se dão ao fato de as amostras terem sido feitas somente em uma 
localidade e somente com a parcela mais pobre da população. 
 2. Sociológica – Enrico Ferri - Defendia a percepção psicológica e social dos criminosos 
ao invés da biológica de Lombroso. Inexistência do livre-arbítrio, não seria pura questão 
de escolha praticar o delito. A pena age em prol da defesa social, para intimidação geral 
e manutenção da ordem social. Classificou, ainda: a. Natos – atrofia ou ausência do 
senso moral b. Loucos – aqueles com sanidade instável c. Habitual – influência de fatos 
externos, determinista, o meio corrompido o corrompe d. Ocasional – ausência de 
caráter e. Passional – temperamento instável, ocorrido na juventude, essencialmente 
de sensibilidade 
 3. Jurídica – Garófalo - O crime está no indivíduo, um ser degenerado é apenas a 
revelação deste. Delinquente é um ser com anomalia moral. O crime deixa de ser fruto 
da vontade do homem e se torna a pura externalização dos fatores internos do indivíduo 
que o instigam a praticar o delito. A pena deveria ter prazo indeterminado até que toda 
a periculosidade do indivíduo fosse subtraída, assim, age em prol da segurança da 
sociedade, mas também recupera o indivíduo. a. Natos – instintivos b. Fortuitos – de 
ocasião c. Defeito moral – assassinos, violentos – pena de morte aos primeiros.

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