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Atitudes, Valores e Crenças na Psicologia Social

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Aula 05: Atitudes, valores e crenças
Introdução
Nesta aula, estudaremos o conceito de atitudes, procurando destacar como se formam e qual a função delas no comportamento social dos sujeitos de um grupo.
Será explicada a natureza das atitudes e seus principais componentes a fim de entender suas funções essenciais e para poder distinguir as diversas formas em que elas se expressam. Assim, passaremos a explicar como as atitudes podem mudar e como elas podem ser medidas e os diversos instrumentos existentes na Psicologia.
Finalmente, abordaremos os conceitos de valores e crenças para relacionar e diferenciá-los da definição de atitudes e a importância de todos eles na compreensão do comportamento social do indivíduo.
Conceito
Entre os psicólogos sociais de orientação cognitivista encontramos a definição de atitude a partir da ideia de que ela constitui uma disposição afetiva favorável (quando positiva) ou desfavorável (quando negativa) a um objeto social. Por outro lado, objeto social refere-se a qualquer pessoa, grupo, objeto, entidade abstrata ou animal que pode despertar algum tipo de afeição ou interesse social nas pessoas.
As atitudes sociais têm uma configuração tridimensional composta pelos elementos cognitivos, afetivos e comportamentais.
Quantas vezes, na segunda-feira, logo depois do jogo do final de semana, presenciamos a forte discussão de dois colegas de trabalho sobre a arbitragem no jogo ou o desempenho dos jogadores, ou um duvidoso pênalti? Na verdade, determinados objetos sociais, como é o futebol, podem despertar fortes sentimentos fazendo com que pessoas com atitudes opostas vejam a realidade de formas distintas. 
Podemos assim predizer o comportamento das pessoas através das suas atitudes frente a certos temas? Avance e encontre a resposta.
Comportamentos e atitudes
Um estudo do professor americano LaPière, em 1935, apontou para uma significativa contradição entre o comportamento das pessoas e as atitudes por elas demonstradas. 
É claro que este estudo não pode ser considerado como perfeito, no entanto revela que nem sempre as atitudes nos permitem predizer com exatidão o comportamento que, por lógica, as seguiria.
Apesar de não existir uma total correspondência entre atitude e comportamento, é mais do que aceito, na Psicologia Social, que o conhecimento das atitudes de um sujeito nos permite antecipar, com certa margem de erro, os comportamentos que ele pode manifestar em qualquer momento. 
Desta forma, podemos considerar as atitudes como instigadoras de comportamento mais do que como seus determinantes.
Segundo alguns psicólogos sociais, um melhor preditor do comportamento é a intenção de comportar-se de uma determinada maneira. Estes autores destacam muito mais do que as normas ou as atitudes. 
A intenção de comportar-se é o fator que melhor permite predizer os comportamentos que os sujeitos exibem. As atitudes e as normas sociais influenciam a intenção de comportar-se de um jeito ou de outro. Por isso a intenção é o fator mais próximo da expressão do comportamento final e o prediz melhor.
Por exemplo, se uma moça tem a intenção de manter relações extraconjugais com um completo estranho, sua finalidade de fazê-lo dependerá em parte, pelo posicionamento (atitudes) pró ou contra tal fato, assim como pela forma como as pessoas mais próximas e significativas para ela pensam sobre isso (normas sociais). Mas na verdade, se conhecermos a intenção desta moça teremos uma perspectiva mais clara de como ela pode agir em último caso.
Natureza e origens das atitudes
Existem diversas explicações para a origem das atitudes. Por exemplo, segundo Tesser (1993) a origem das atitudes seria genética já que elas se relacionam com coisas tais como nosso temperamento e nossa personalidade, e estes últimos se relacionam diretamente com os nossos genes. Mas mesmo que exista um componente genético, a experiência social desempenha um papel importante na modelagem das nossas atitudes.
No entanto, nem todas as atitudes são formadas da mesma maneira. Embora todas elas tenham componentes afetivos, cognitivos e comportamentais, uma determinada atitude pode basear-se mais em um tipo de experiência ou componente do que em outro. Vejamos então os diversos tipos de atitudes que podemos identificar e classificar segundo a predominância de um destes três componentes.
É importante destacar que os nomes da classificação de atitudes usados, a seguir, não dizem respeito à inexistência dos outros componentes, mas sim à preponderância de um deles.
Classificação de atitudes
Atitudes de base cognitiva
Na medida em que a avaliação da pessoa se fundamenta em dados relevantes sobre a propriedade do objeto em questão, identificamos tal atitude como sendo de base cognitiva. Nesse caso, a função dessa atitude é a apreciação do objeto, onde a avaliação é feita considerando as vantagens e as desvantagens que tal objeto pode nos trazer. 
Em outras palavras, o objetivo desse tipo de atitude consiste em classificar e pesar os aspectos positivos e os negativos de um determinado objeto, para que a partir de tal avaliação o sujeito seja capaz de decidir se vale a pena ou não.
As crenças e os sistemas de crenças são os elementos principais da cognição.
Por exemplo, quando queremos comprar um carro ou desejamos fazer uma viagem, na hora de decidir por uma determinada marca ou por certo lugar isto depende da avaliação que realizamos de forma mais ou menos consciente de dados relevantes sobre esses objetos tais como desempenho do motor, os atrativos turísticos do lugar em questão etc.
Atitudes de base afetiva
Aqui incluímos as atitudes baseadas em emoções. Como exemplo, podemos pensar quando escolhemos um lugar para viajar não pelas informações relevantes sobre tal lugar, mas sim por certo valor afetivo, porque de alguma forma esse lugar representa, para nós, um local relacionado com alegria ou bem-estar, independentemente do que os guias turísticos ou as outras pessoas possam nos informar a respeito.
Em geral, estas atitudes não resultam da revisão racional de informações, não se orientam pela lógica, estão fortemente ligadas a valores pessoais e por isso são muito difíceis de serem mudadas.
As atitudes afetivas parecem estar relacionadas com reações sensoriais ou estéticas (apreciações estéticas ou gustativas em geral). Esse é o caso de quando gostamos de um determinado tempero ou da linha estética da marca de um carro ou de uma determinada cor.
 
Outras atitudes podem ser ainda o resultado de condicionamentos (clássico ou operante). Elas podem assumir uma característica emocional positiva ou negativa tanto por meio do condicionamento clássico quanto do condicionamento operante, como veremos adiante.
No caso de condicionamento clássico, um estímulo neutro é associado a um estímulo incondicionado que provoca uma resposta emocional e por repetições sucessivas, o estímulo neutro acaba provocando uma resposta semelhante e se torna um estímulo condicionado.  
Imagine que você associa uma experiência agradável, digamos o carinho da sua mãe ou da sua avó com determinado local, por exemplo, um shopping center, onde costumavam ir quando você era criança, no final você acaba tendo uma postura muito positiva em relação a esse shopping, associando-o com essas boas lembranças.
Em relação ao condicionamento operante, somos reforçados ou punidos após apresentar um determinado comportamento e, assim passamos a aumentar ou a diminuir a frequência dessa determinada resposta. 
Desta forma, por exemplo, você pode acabar tendo grande afinidade em relação a um determinado time de futebol porque seus pais sempre reforçaram esse comportamento quando você era criança.
Quando alguém nos pergunta se gostamos de praticar exercício e respondemos que achamos que sim, já que estamos sempre praticando algum tipo de esporte. 
Neste caso, podemos pensar que a nossa atitude se fundamenta mais no comportamento realizado do que na parte cognitiva ou afetiva.
Funções das atitudes
Na verdade, a principal função das atitudes é a de avaliar.
Através das atitudespodemos ter uma postura determinada frente aos objetos sociais que nos rodeiam. Mas as atitudes têm outras funções além da avaliativa. Elas nos permitem organizar o nosso comportamento em diferentes planos, no plano da cognição, no plano dos afetos e no plano da conação. 
Em outras palavras, conhecendo as atitudes de uma pessoa em relação a determinado objeto, podemos entender porque tal pessoa pensa como pensa, sente o que sente e age como age frente a esse objeto social.
As atitudes também contribuem na orientação do comportamento, já que elas contêm uma discriminação afetiva de tudo e do todo existente no nosso ambiente psicológico. 
Por outro lado, as atitudes nos ajudam a formar argumentos e, assim, contribuem nas defesas de nosso eu na medida em que podemos nos justificar ou afastar de objetos ou situações desagradáveis.
Por último, as atitudes desempenham um papel expressivo em relação aos nossos valores. 
Mudança de atitude
Apesar de serem relativamente estáveis, é possível mudar de atitudes em diferentes momentos e por diversas razões. 
Vivemos rodeados de contínuas informações que nos instigam continuamente a mudar, a pensar diferente, a nos comportarmos diferente. 
A televisão, o cinema e o rádio competem muitas das vezes com as instituições clássicas responsáveis pelo processo de socialização, família, Igreja e escola.
No modelo tridimensional de atitudes os componentes cognitivo, afetivo e comportamental influenciam-se mutuamente procurando uma harmonia. De tal forma, qualquer tipo de mudança em um desses três componentes pode gerar mudança nos outros na procura de uma reestruturação. 
Assim, uma informação nova, uma nova experiência ou uma nova prática pode gerar um estado de inconsistência entre os componentes das atitudes e levar a uma mudança atitudinal.
Por exemplo, quando temos alguma desavença com alguém podemos passar a desgostar dessa pessoa. Ou quando temos algum tipo de preconceito em relação a um grupo que não conhecemos e passamos a ter contato com ele, podemos mudar a forma como pensamos desse grupo, a forma como nos sentimos em relação a ele e a forma como agimos com ele.
Por outro lado, podemos explicar as mudanças de atitudes através da teoria da dissonância cognitiva de Festinger.
A partir dos estudos clássicos realizados por um grupo de pesquisadores, na Universidade de Yale, no início da década de 1950, foi verificado o que torna mais eficaz uma comunicação persuasiva, tomando por base três aspectos principais:
A fonte da comunicação
A comunicação em si mesma
O tipo de audiência
Medida de atitudes
A Psicologia Social dispõe de uma forma objetiva de verificar a eficácia das tentativas de persuasão a partir do fato de que as atitudes podem ser medidas. Existem várias escalas que nos permitem medir as atitudes antes e depois da tentativa de mudança.
Uma das escalas mais utilizadas é a escala de formato Likert - Escala que consiste em uma série de afirmações relativas a um objeto atitudinal (por exemplo: aborto, pena de morte, fumar em público e outros temas) onde se trabalha com afirmações favoráveis e desfavoráveis sobre o assunto.
Para cada afirmação o sujeito responde em uma escala de cinco alternativas que são posteriormente identificadas com valores numéricos na escala de 1 a 5 permitindo a soma das respostas de cada sujeito para avaliar o tipo e o grau de atitude de uma determinada população, em relação ao tema específico estudado.
As escalas Likert são de fácil elaboração e seguem todos os princípios e os cuidados do preparo de qualquer teste padronizado, verificando sua adequação psicométrica (fidedignidade e validade). Desta forma, elas representam medidas válidas e fidedignas das atitudes sociais.
1 – Concordo plenamente
2 – Concordo parcialmente
3 – Sem opinião
4 – Discordo parcialmente
5 – Discordo totalmente
Crença e Valores
Crença
Valores
1. Qualquer pessoa, grupo, objeto, entidade abstrata ou animal que pode despertar algum tipo de afeição ou interesse social nas pessoas são chamados de:
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1) Atitudes emocionais 
2) Crenças sociais 
3) Objeto social 
4) Atitudes favoráveis 
5) Atitudes de base cognitiva 
2. Qual é o melhor preditor do comportamento:
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1) Atitudes favoráveis 
2) A intenção do comportamento 
3) Atitudes desfavoráveis 
4) Autocontrole percebido 
5) Crenças sociais 
3.A condição psicológica que se define pela sensação de veracidade relativa a uma determinada ideia a despeito de sua procedência ou possibilidade de verificação objetiva é conhecida como:
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1) Crença 
2) Valor 
3) Atitudes favoráveis 
4) Atitudes 
5) Atitudes desfavoráveis 
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