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e complementar". (Teresinha Lorena Pohlmann Saad. Responsabilidade Civil da Empresa, Acidentes de Trabalho. 2. ed. São Paulo: LTr, 1995). Na órbita da responsabilidade subjetiva, a obrigação de indenizar advém da constatação de existência do ato ilícito, o qual somente se configura com a imprescindível presença dos seguintes requisitos: o fato lesivo voluntário, decorrente de ação ou omissão, negligência ou imprudência do agente; o dano material ou moral experimentado pela vítima e o nexo causal entre o dano sofrido e o comportamento do agente. A responsabilidade objetiva é expl icada pela teoria do risco, que se traduz na idéia de que se a natureza da atividade desenvolvida pelo empregador expõe o empregado a riscos, esse fato, considerado, é suficiente para justificar a responsabilidade daquele por danos que este venha a experimentar em virtude de um acidente de trabalho. Ressalte-se que o direito à indenização por danos morais está garantido pela Constituição Federal ao estatuir que é assegurado o direito de resposta proporcional ao agravo, alem da indenização por dano material, moral ou à imagem e que são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente a sua violação. Danos estéticos ficam caracterizados em havendo uma lesão a beleza da pessoa humana, deve ser duradoura, e se assim não for, ou seja, se passageira, haverá de ser solucionada através de ação de indenização por perdas e danos entretanto a dificuldade na quantificação desse dano, uma vez que a beleza repousa no campo do subjetivismo. 5. Conclusão Conclui-se que dano estético foi definido com qualquer modificação duradoura na aparência externa de uma pessoa, dando origem portanto a uma dor moral. Toda vez que uma conduta ilícita ocorrida no âmbito da relação de emprego, acarreta a quaisquer das partes danos materiais ou morais, o responsável fica, obrigado a reparar o dano, com o fundamento na responsabil idade civil aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imperícia, violar o direito, ou causar prejuízo a outrem. . É dever do julgador que está afeto a causa, coibir pleitos exagerados ou exorbitantes dos que ingressam com ação de indenização objetivando exclusivamente o enriquecimento sem causa. Vale ressaltar que para saber ao certo as diferenças entre dano estético e dano moral deve ser analisado cada caso com atenção. Embora seja justo indenizar a vítima de forma plena, deve-se observar se não há má-fé da mesma em postular varias indenizações a títulos diferentes, pois tem se tornando muito freqüente na Justiça brasileira ações deste tipo, em que se postula mais do que se necessita gerando o enriquecimento ilícito de muitas vítimas. A possibilidade de cumulação do dano estético com o dano moral encontra suporte a partir da idéia que o dano estético está representado pela deformidade física, e o dano moral pelo sofrimento, pela vergonha, pela angústia ou sensação de inferioridade da vitima comprometendo a imagem social da mesma. 5. Referências DIAS, José Aguiar. Responsabilidade Civil. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1991. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 1996. LOPEZ, Tereza Ancona. O Dano Estético: Responsabilidade Civil. 2. ed. São Paulo: Revistas dos Tribunais, 1999. OLIVEIRA, Sebastião Geraldo. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença Ocupacional. São Paulo: LTr, 2005. Acadêmica Sabrina De Vicq Jesus Normande Chada Vilela - Prof. Wilson José Gonçalves - UNAES - 2006 (Revista Realizada por Suelen Anderson - Acadêmica em Ciências Jurídicas - 09 de maio de 2009) Comercial (Marítimo) - causados à carga; responsabilidade do segurador: Art. 718, CCom - causados ao comprador por vício da coisa vendida; indenização: Art. 20, CCom - causados aos afretadores, por capitão de navio, pelo excesso de carga contratada: Art. 605, CCom - causados às partes por trapicheiros ou administradores de armazéns de depósito; avaliação: Art. 95, CCom - causados em navio por abalroação: Art. 749 a 752, CCom - causados por condutores de gêneros; responsabilidade: Art. 99, in fine, CCom - da coisa alugada, por caso fortuito; indenização; desobrigação do locatário: Art. 229, CCom - Art. 570, Locação de Coisas - Várias Espécies de Contrato - Direito das Obrigações - Código Civil - CC - L- 010.406-2002 - decorrentes da não-entrega da coisa alugada: Art. 227, CCom - Art. 566, I, Locação de Coisas - Várias Espécies de Contrato - Direito das Obrigações - Código Civil - CC - L-010.406-2002 - decorrentes do atraso na entrega de gêneros; indenização: Art. 111, CCom - extraordinários sofridos por prepostos a serviço de preponente; indenização: Art. 80, CCom - pela mora nas obrigações de pagamento de dinheiro: Art. 249, CCom - sofridos pela coisa vendida antes da sua entrega; responsabilidade: Art. 207, CCom - sofridos pelos efeitos do comitente, na comissão mercantil; obrigações do comissário: Art. 171, CCom - sofridos por navios ou cargas; assentamento no Diário da Navegação: Art. 504, CCom Dano O dano pode ser material, também chamado real, quando atinge um bem economicamente apurável; ou moral, quando macula bens de ordem moral, como a honra. A parte lesada pelo inadimplemento contratual ocasionado pela outra parte pode requerer a rescisão do contrato com perdas e danos. O dano pode, também, configurar crime. CC-Antigo: arts. 159 - Art. 186, Atos Ilícitos - Fatos Jurídicos e Art. 927, Obrigação de Indenizar - Responsabilidade Civil - Direito das Obrigações - Código Civil - CC - L-010.406-2002 e 1.092 - Art. 476, Exceção de Contrato Não Cumprido - Extinção do Contrato - Contratos em Geral - Direito das Obrigações - Código Civil - CC - L-010.406-2002; CP: Arts. 163 a 165 CP. Damnum entoris erit (Scévola, 1. 69, § 6, D., De evictionibus, 21,2.). O dano será do comprador. Nemo debet lucrari ex alieno damno (Gayo, 1, 28, D., De dolo malo, 4,3.). Não se deve tirar lucro do dano alheio. Quis non debet inde damnum cogitur sustinere, inde gratiam et praemium debuit reportare (C. 7, X, de renuntiatione, I, 9.). O direito socorre aos enganados, e não aos que enganam. Damnum Injuria Datum Quem causa prejuízo a outrem fica obrigado a reparar o dano. A elaboração deste princípio foi feita com base nas disposições de uma lex Aquilia, de época incerta, mas provavelmente do século III a.C. Consoante as disposições dessa lei, quem matasse um escravo ou animal pertencente a outrem ficava obrigado a pagar o maior valor que tal coisa tivera no ano anterior. Era determinado, também, que no caso de ferimento de escravo ou animal alheio, bem como no de danificação de coisa alheia, o autor do dano ficasse obrigado a pagar o maior valor que a coisa tivera no último mês. Originariamente, a sanção da lex Aquilia só se aplicava a dano causado por ato positivo e consistente em estrago físico e material da coisa corpórea. Assim, quanto ao primeiro requisito, não constituía dano, perante aquela lei, o deixar sem alimento um cavalo, causando, com isso, sua morte. Quanto ao segundo, não era considerado, pela lex Aquilia, como dano o deixar fugir o animal alheio, porque não ocorria estrago físico e material. Além destes requisitos, a lex Aquilia exigia que a danificação fosse feita iniuria, isto é, contra a lei. Mais tarde, os jurisconsultos entenderam que a palavra iniuria não significava apenas o ilícito, o contrário à lei, mas implicava, também, a culpabilidade do autor do dano. Exigiu-se, pois, que o dano causado ou fosse dolosa ou ao menos culposamente, sendo imputável também a mais leve negligência: in lege Aquilia et levissima culpa venit (D. 9.2.44 pr.). Outrossim, as sanções da lex Aquilia aplicavam-se, mais tarde, a outros casos de danificação, além das restrições originárias acima mencionadas, como aos prejuízos causados por omissão ou verificados sem