Prévia do material em texto
Principais pontos que devem ser observados e registrados Trincas Fissuras Rachaduras Fendas Brechas Principais pontos que devem ser observados e registrados Fonte: IBAPE/MG Principais pontos que devem ser observados e registrados FISSURÔMETRO Principais pontos que devem ser observados e registrados Manchas de umidade Vazamentos Abatimento em pisos Desplacamentos Cerâmicas e vidros Principais pontos que devem ser observados e registrados Muros Infiltrações Esquadrias Cobertura Outros Principais pontos que devem ser observados no TERRENO Situação Formato Topografia Consistência Áreas permeáveis Morador é orientado a corrigi-lo (contemplado com uma avaliação profissional) A construtora pode até mudar algum aspecto do projeto para não agravar a situação Encontrado problemas graves... Dependendo do problema encontrado... Forte impacto na vizinhança Forte impacto na vizinhança Elevado índice Vistoria Cautelar de Poucos Imóveis Vistoria Cautelar em Massa Fotografados todos os locais vistoriados (com ou sem anomalias) Fotos com identificação dos locais com as manifestações patologias Danos, anomalias ou manifestações patologias construtivas encontradas são descritos Danos, anomalias ou manifestações patologias construtivas encontradas são codificados Via de regra a mesma pessoa que faz a vistoria elabora os relatórios Equipe de Vistoria distinta da Equipe de Digitação QUAIS OS EQUIPAMENTOS SÃO NECESSÁRIOS PARA SE REALIZAR UMA VISTORIA CAUTELAR DE VIZINHA? Em geral, não há necessidade de equipamentos sofisticados para se realizar este trabalho, pois trata-se de uma inspeção visual, no qual o RT registra as anomalias e falhas observas, destacando as manifestações patológicas existentes na edificação vistoriada. Além de está trajado de forma adequada, havendo necessidade deve-se utilizar capacete e cinto de segurança. Na verdade, o RT só precisa de: - Prancheta, papel e caneta/lápis; - Trena; - Máquina fotográfica ou smartfone com câmara; - Fissurômetro. Caso tenha disponível, leve também: - Lanterna; - Chave de fenda; - Martelo de geólogo para teste de percussão (bate- choco); - Nível de mão. Não há necessidade de realização de ensaios. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO • O Laudo de vistoria cautelar deve ser acompanhado de farta documentação fotográfica que mostra todas as anomalias existentes no bem vistoriado. • Quando possível, deve-se fazer um croqui com a localização das anomalias na edificação. • A sequencia das fotos deve ser de tal forma que facilite ao “leitor” o entendimento do relatório. • Todas as fotos devem ser numeradas e intituladas. • A primeira foto do relatório deve ser a fachada principal do imóvel onde apareçam os confrontantes à direita e a esquerda. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO • A segunda foto deve ser a calçada do imóvel desta forma posiciona-se o “leitor” da localização do imóvel vistoriado; • As fotos a seguir seguem o bom senso do engenheiro/arquiteto, lembrando sempre que o relatório deve ser auto explicativo para facilitar o entendimento; • Deve-se sempre tirar de 1(uma) a 3(três) fotos gerais do cômodo que está sendo vistoriado, se o mesmo não apresenta anomalias, essas fotos bastam; • Havendo anomalias deve-se tirar 1(uma) ou 2(duas) fotos gerais do local, onde forem observadas para facilidade de identificação em relação ao cômodo e tantas quanto forem necessárias para a caracterização completa da anomalia. • A documentação fotográfica deve ser farta, pois irá comprovar, ilustrar e elucidar a VISTORIA CAUTELAR, todas as fotos devem ser datadas. • Atualmente não existem restrições para fotos digitais. • A primeira coisa que o contratante irá ver no relatório serão as fotos. • A quantidade de máxima de fotos por pagina deve ser 04 (quatro) uma vez que as fotos apresentaram legendas e devem ser de fácil visualização as anomalias por ventura existentes. EXEMPLO BÁSICO DE FOTOGRAFIAS Foto 01: Fachada Principal – Rua Nome da Rua, n° Fonte: Desconhecida (data da foto) Foto 21: Dormitório frente ao lado do banheiro social Fonte: Desconhecida (data da foto) EXEMPLO BÁSICO DE FOTOGRAFIAS Foto 23: Dormitório frente, trincas na parede 0.4 mm Fonte: Desconhecida (data da foto) Foto 24: Fissura na parede Dormitório frente ao lado do banheiro social Fonte: Desconhecida (data da foto) A Vistoria Cautelar de Vizinhança e seu Relatório são peças fundamentais para salvaguardar os interesses dos ocupantes dos imóveis vizinhos da obra, assim como dos incorporadores e construtores responsáveis pelos empreendimentos. No caso das Vistorias Cautelares em Massa é necessário dar um tratamento especial, pois sempre que os profissionais são chamados a apresentar uma proposta o empresário já está com seu cronograma e orçamento restrito. Além de rápida, tem-se que fazer bem feito. CONCLUSÕES Destaca-se a necessidade de entregar uma via do relatório ao responsável pelo imóvel vizinho à obra objeto da vistoria com a assinatura do recibo e concordância na cópia do responsável pela construção. Esta observação vale para qualquer tipo e porte de Vistoria Cautelar de Vizinhança. A obrigação de fazer, tem contribuído para ampliação desse segmento de atividade dos especialistas em vistorias, inspeções e perícias em edificações urbanas. CONCLUSÕES Ao IBAPE, através dos seus associados e dirigentes, cabe sistematizar essas experiências e elaborar critérios, instruções, normas que visem resguardar os interesses dos construtores, da população e do poder público e orientar os profissionais quanto à melhor técnica e procedimentos. COMENTÁRIOS VISTORIA CAUTELAR DE VIZINHANÇA PASSO A PASSO Coleta das Informações Básicas Endereço do imóvel vistoriado; Infraestrutura urbana da região; Quantificação da área de terreno do imóvel vistoriado e da edificação; Identificação dos elementos estruturais, de vedação, de acabamento e de cobertura, inclusive dos muros divisórios; Elaboração de croqui de localização da edificação vistoriada, em relação ao lote destinado às futuras obras; Elaboração do croqui da edificação vistoriada; Nome do ocupante/proprietário e documento (se fornecido); Classificação do padrão construtivo da edificação vistoriada. Identificação dos Danos Aparentes Constatação técnica das falhas e danos existentes na edificação vistoriada, através da inspeção visual, com o registro fotográfico dos danos; Apontamento e localização dos registros técnicos fotográficos das falhas e danos identificados na edificação, através de croqui da edificação; Informe de advertência na casualidade da constatação visual de avaria estrutural concernente à solidez e segurança da edificação; Descrição do estado de conservação dos elementos vistoriados. Elaboração Final do Laudo Tópicos Essenciais do laudo O Laudo de Vistoria Cautelar deverá conter no mínimo os seguintes itens: a) Considerações Gerais Contratante; Finalidade; Objetivo do laudo; Endereço da obra; Endereço do imóvel objeto de vistoria; Data e hora da(s) vistoria(s); Elaboração Final do Laudo Nome do acompanhante da vistoria; Metodologia Aplicada; Declaração de Autonomia Profissional; Condições e Limitações. Elaboração Final do Laudo b) Descrição do Imóvel que Receberá a Nova Edificação Proprietário; Localização; Características gerais da obra, inclusive o tipo de fundação, aterros; desaterros e contenções; Características das Vias de Acesso; Tipo de ocupação circunvizinha; Topografia. Elaboração Final do Laudo c) Vistorias Dados do Proprietário do imóvel objeto da vistoria (Identificação/Qualificação/Contatos); Endereço do imóvel objeto de vistoria; Características físicas do imóvel vistoriado; Danos e falhas aparentes/Interferências Verificadas. d) Encerramento Considerações Finais; Nome, graduação e nº do CREA ou CAU do profissional responsável pela elaboração do laudo; Assinatura do profissional que elaborou o laudo; Indicação do número do IBAPE (opcional). Elaboração Final do Laudo e) Anexos Fotografias do Imóvel Vistoriado; Fotografias do Lote / Terreno onde será construída a futura obra; Foto aérea da região onde o imóvel vistoriado encontra-se posicionado; Croquis da edificação indicando os danos aparentes; Croquis contendo a localização do imóvel vistoriado, em especial com explicitação de sua posição em relação ao Lote / Terreno onde serão realizadas as futuras obras; ART ou RRT devidamente registrada. Apresentação do Relatório Fotográfico Considerando que as fotografias poderão ser utilizadas futuramente em análises, tanto no âmbito administrativo, quanto no contencioso, se for o caso, recomenda-se que as mesmas obedeçam aos seguintes critérios: Impressão em resolução adequada e colorida; No máximo duas fotografias por página; Numeração em ordem crescente, idêntica à utilizada no croqui da edificação; Legenda resumida contendo a identificação do dano / falha, bem como a sua localização; Indicação dos danos / falhas identificados, de forma a facilitar a visualização dos mesmos. Entrega dos Trabalhos O laudo de vistoria cautelar deverá ser elaborado de forma individualizada, ou seja, um laudo para cada imóvel vistoriado. Recomenda-se que o laudo seja reproduzido em no mínimo 02 (duas) vias impressas: uma das vias deverá ser entregue ao proprietário, que ficará responsável pelo seu arquivamento; e a outra via deverá ser entregue ao proprietário do imóvel vistoriado, que também ficará responsável pelo seu arquivamento. Em caso de Proibição da Vistoria - Proceder o envio de correspondência e/ou notificação sob protocolo, registrando a tentativa de realização da vistoria; - Interpor Ação Judicial ou Extra Judicial de Vistoria Cautelar Antecipada de Prova. - O fato de o proprietário/ocupantes se recusar a assinar o laudo de vistoria cautelar, não invalidará as informações contidas neste. LEMBRETE CANTEIRO DE OBRA - CONCEITOS O canteiro de obras pode ser definido como: “área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra” (NR-18); o conjunto de “áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência (NB-1367). O que buscamos com o estudo do canteiro de obras: Máximo aproveitamento de todos os recursos materiais e humanos empregados na obra, qualquer que seja seu porte; Buscamos implantar o canteiro em local que permaneça o maior tempo possível, pois, desmobilizações durante a obra causam muito transtorno; Canteiros de obras que deixam a desejar em termos de organização e segurança, fazendo com que, longe de criarem uma imagem positiva das empresas no mercado, recomendem distância aos clientes. 72 73 74 CANTEIRO DE OBRA - TIPOLOGIAS 75 Tipologia dos Canteiros de Obras: Restrito, Amplo e o Longos e estreitos. Restrito: a maior parte do terreno está ocupado. Acessos restritos. Exemplos: construções em áreas centrais, ampliações ou reformas. 76 Amplo: construção ocupa pequena parcela do terreno, tem fácil acesso e espaço para armazenamento. Ex. Construções de plantas industriais, conjuntos habitacionais horizontais, barragens ou hidrelétricas. 77 Longos e estreitos: restrito a uma dimensão e acesso feito por poucos pontos. Exemplo: trabalhos em estrada de ferro e rodagem, redes de gás e petróleo, e alguns casos de obras de edificações em zonas urbanas. CANTEIRO DE OBRA - FASES 78 FASES DO CANTEIRO DE OBRAS INICIAL INTERMEDIÁRIA FINAL O canteiro de obras vai sendo modificado ao longo da execução da obra, de acordo com os serviços a serem executados. Adaptação contínua do canteiro para alocar: •Materiais; •Equipamentos ; •Mão de obra. CANTEIRO DE OBRA - FASES 79 INICIAL Serviços que interferem com as áreas onde será implantado o canteiro: •Movimentos de terra; •Fundações CANTEIRO DE OBRA - FASES 80 INTERMEDIÁRIA Grande volume de produção: •Estrutura •Alvenaria •Instalações CANTEIRO DE OBRA - FASES 81 FINAL Grande diversidade de serviços: •Revestimento; •Acabamento da obra. CANTEIRO DE OBRA - ÁREAS 82 CANTEIRO DE OBRA - ELEMENTOS 83 CANTEIRO DE OBRA - ELEMENTOS 84 ÁREAS OPERACIONAIS PORTARIA • Junto à porta de acesso do pessoal; • Suficientemente ampla para manter um estoque de EPI, a ser fornecido aos visitantes; • Deve ser localizada de modo que o vigia possa controlar os acessos da obra. O encarregado da portaria deve: • Anotar o nome e a identidade dos visitantes; • Não permitir a entrada de visitantes sem os EPIs determinados pelas normas da empresa; • Consultar a administração ou gerência da obra, para autorização do acesso aos visitantes. CANTEIRO DE OBRA - ELEMENTOS 85 ÁREAS OPERACIONAIS ESCRITÓRIO • Compõem-se, geralmente, de dependências para os seguintes elementos da administração da obra: 1) Engenheiros 2) Estagiários e Técnicos 3) Mestre de Obras 4) Auxiliares de escritório 5) Segurança do Trabalho 6) Ambulatório 7) Sanitários 8) Encarregados CANTEIRO DE OBRA - ELEMENTOS 86 ÁREAS OPERACIONAIS ALMOXARIFADO • Preferencialmente separado dos escritórios, porém nas suas proximidades; • Mantido limpo e arrumado; • Ficar próximo das entradas; • Localizado de modo a permitir uma fácil distribuição dos materiais pelo canteiro. CANTEIRO DE OBRA - ELEMENTOS 87 Áreas operacionais CENTRAL DE ARGAMASSA Localização: • Proximidades do estoque de areia; • Próximo ao equipamento para transporte vertical; • De preferência em local coberto (para viabilizar trabalho mesmo com chuva); • Cuidado com interferências com outros fluxos de material; • N° de betoneiras é função da demanda da obra por argamassas (mesmo que a obra só demande uma, é conveniente ter uma menor para caso de emergências); • Verificar a viabilidade de utilização de argamassa industrializada ou estabilizada; • Prever tablado para estoque dos sacos de aglomerante necessários para o dia de trabalho. Instalação em desuso!!! CANTEIRO DE OBRA - ELEMENTOS 88 CENTRAL DE ARGAMASSA NA VIDA REAL... 89 Novas tecnologias que reduzem custos operacionais: Argamassa estabilizada é uma argamassa dosada em central úmida, pronta para utilização. Dependendo de sua composição, ela se mantém usável durante 24, 36 e 72 horas, e uma vez aplicada, seu funcionamento é semelhante ao das argamassas comuns. Argamassas prontas e ensacadas: CANTEIRO DE OBRA - ELEMENTOS 91 ÁREAS OPERACIONAIS CENTRAL DE ARMAÇÃO • Localizar o processamento do aço (pré- montagem) nas proximidades do estoque de aço e facilmente acessível quanto ao transporte vertical; • evitar contato com solo (britas + caibros transversais); • evitar estocagem sobre lajes (sobrecarga); • Cobertura seria o ideal, mas é obrigatória apenas sobre eventual policorte. 92 NA VIDA REAL... Instalação em desuso!!! Opte por receber armado ou no mínimo cortado e dobrado. Opte pelo sistema Just in Time (produção por demanda). CANTEIRO DE OBRA - ELEMENTOS 93 ÁREAS OPERACIONAIS ESTOQUE DE AREIA • próximo ao portão de materiais (obrigatoriamente, deve ser basculada diretamente do caminhão); • evitar contato direto com terreno, prover delimitação quanto às laterais; • evitar carregamento pela chuva e contaminação com terra, entulho e outros Materiais; • altura máxima do estoque sobre o terreno da ordem de 1,5 m; • não estocar sobre laje (sobrecarga). CANTEIRO DE OBRA - ELEMENTOS 94 ÁREAS OPERACIONAIS ESTOQUE DE SACOS DE CAL OU CIMENTO • local fechado, próximo ao acesso de materiais (descarregamento sob responsabilidade do fornecedor), isento de umidade; • isolar os sacos do contato com o piso (estrados) e afastar das paredes do ambiente; • procurar induzir política de “primeiro a chegar = primeiro a usar”; • pilhas com no máximo 10 sacos de altura; • área é função da demanda (ordem de grandeza = 30 m2); • Dica:se possível, estocar em container metálico. 95 96 97 CANTEIRO DE OBRA - ELEMENTOS Opte pelo sistema Just in Time (produção por demanda). CANTEIRO DE OBRA - NORMAS TÉCNICAS 98 DIRETRIZES QUANTO ÀS ÁREAS DE VIVÊNCIA 2 - Normas Técnicas: - NR 18 - condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção (ministério do trabalho) - Portaria SEPRT n.º 3733, que entra em vigor dia 10/02/2021; - NBR 12284 (NB 1367) - áreas de vivência em canteiros de obras. É obrigatório a elaboração do – Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR PPRA PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMAT - Programa de Condições e meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção. PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR Deve contemplar os riscos ocupacionais e as medidas de prevenções; O PGR deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado em segurança do trabalho e implementado sob responsabilidade da organização; Contemplar o projeto da área de vivência do canteiro de obras; Contemplar o projeto elétrico das instalações temporárias, elaborado por profissional legalmente habilitado; Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR - Contemplar o projetos dos sistemas de proteção coletiva elaborados por profissional legalmente habilitado; - Contemplar o Projetos dos Sistemas de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ), quando aplicável, elaborados por profissional legalmente habilitado; - Relação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e suas respectivas especificações técnicas, de acordo com os riscos ocupacionais existentes. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - PGRCC 104 CANTEIRO DE OBRA - NORMAS TÉCNICAS 18.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. CANTEIRO DE OBRA - NORMAS TÉCNICAS 105 CANTEIRO DE OBRA - NORMAS TÉCNICAS 106 CANTEIRO DE OBRA - NORMAS TÉCNICAS 107 CANTEIRO DE OBRA - NORMAS TÉCNICAS 108 CANTEIRO DE OBRA - NORMAS TÉCNICAS 109 110 REFEITÓRIO 111 CANTEIRO DE OBRA - NORMAS TÉCNICAS 112 As instalações sanitárias devem: a) ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene; b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a manter o resguardo conveniente; d) ter pisos e paredes impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante; e) não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições; f) ser independente para homens e mulheres, quando necessário; g) ter ventilação e iluminação adequadas; h) ter instalações elétricas adequadamente protegidas; i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da obra; j) estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150 (cento e cinqüenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios. CANTEIRO DE OBRA - NORMAS TÉCNICAS 113 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. Lavatórios 24.3.3 O lavatório poderá ser tipo individual, calha ou de tampo coletivo com várias cubas, possuindo torneiras, sendo que cada segmento de 0,60m (sessenta centímetros) corresponde a uma unidade para fins de dimensionamento do lavatório. 24.3.4 O lavatório deve ser provido de material ou dispositivo para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos, proibindo-se o uso de toalhas coletivas. CANTEIRO DE OBRA - NORMAS TÉCNICAS 114 24.3.1 Os compartimentos destinados as bacias sanitárias devem: a) ser individuais; b) ter divisórias com altura que mantenham seu interior indevassável com vão inferior que facilite a limpeza e a ventilação (h=1,8m e vão do chão de 15cm); c) ser dotados de portas independentes, providas de fecho que impeçam o devassamento; d) possuir papel higiênico com suporte e recipiente para descarte de papéis higiênicos usados, quando não for permitido descarte na própria bacia sanitária, devendo o recipiente possuir tampa quando for destinado às mulheres; e e) possuir dimensões de acordo com o código de obras local ou, na ausência desse, deve haver área livre de pelo menos 0,60m (sessenta centímetros) de diâmetro entre a borda frontal da bacia sanitária e a porta fechada (área mínima de 1,2m x 0,60m). Mictórios 24.3.2 Poderá ser disponibilizado mictório tipo individual ou calha coletiva, com anteparo. 24.3.2.1 No mictório do tipo calha coletiva, cada segmento de, no mínimo, 0,60m (sessenta centímetros), corresponderá a uma unidade para fins de dimensionamento da calha. 24.3.2.2 No mictório do tipo calha coletiva, quando inexistir anteparo, cada segmento de, no mínimo, 0,80m (oitenta centímetros), corresponderá a uma unidade para fins de dimensionamento da calha. 24.3.2.3 Os mictórios devem ser construídos com material impermeável e mantidos em condições de limpeza e higiene. 116 Chuveiros 24.3.5 Será exigido, para cada grupo de trabalhadores ou fração, 1 (um) chuveiro para cada: a) 10 (dez) trabalhadores, nas atividades laborais em que haja exposição e manuseio de material infectante, substâncias tóxicas, irritantes ou aerodispersóides, que impregnem a pele e roupas do trabalhador; b) 20 (vinte) trabalhadores, nas atividades laborais em que haja contato com substâncias que provoquem deposição de poeiras que impregnem a pele e as roupas do trabalhador, ou que exijam esforço físico ou submetidas a condições ambientais de calor intenso. Aerodispersóides é uma dispersão de partículas sólidas ou líquidas no ar. Ou seja, é uma espécie de mistura de substâncias sólidas ou líquidas com o ar que respiramos. Um exemplo de aerodispersóide é a poeira, que nada mais é que grãos de areias espalhados, misturados com o ar que respiramos. 118 CANTEIRO DE OBRA - NORMAS TÉCNICAS 119 24.3.6 Os compartimentos destinados aos chuveiros devem: a) ser individuais e mantidos em condição de conservação, limpeza e higiene; b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento; Novidade c) dispor de chuveiro de água quente e fria; d) ter piso e paredes revestidos de material impermeável e lavável; e) dispor de suporte para sabonete e para toalha; e f) possuir dimensões de acordo com o código de obras local ou, na ausência desse, no mínimo 0,80m (oitenta centímetros) por 0,80m (oitenta centímetros). OS CHUVEIROS DEVEM SER ATERRADOS ADEQUADAMENTE. 120 24.4 Vestiários 24.4.1 Todos os estabelecimentos devem ser dotados de vestiários quando: a) a atividade exija a utilização de vestimentas de trabalho ou que seja imposto o uso de uniforme cuja troca deva ser feita no próprio local de trabalho; ou b) a atividade exija que o estabelecimento disponibilize chuveiro. 24.4.2 Os vestiários devem ser dimensionados em função do número de trabalhadores que necessitam utilizá-los, até o limite de 750 (setecentos e cinquenta) trabalhadores, conforme o seguinte cálculo: área mínima do vestiário por trabalhador = 1,5 - (nº de trabalhadores/1000). 24.4.2.1 Em estabelecimentos com mais de 750 (setecentos e cinquenta) trabalhadores, os vestiários devem ser dimensionados com área de, no mínimo, 0,75m² (setenta e cinco decímetros quadrados) por trabalhador. • Exemplo: • Uma obra com 20 funcionários. • 1,5 - ) = 1,48m² • 1,48m² x 20 = 29,60m² • É necessário um vestiário de no mínimo 29,60m².