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Psicologia História da psicologia Tópicos em psicologia Aprendizagem · Cognitiva Desenvolvimento Evolutiva · Experimental Neuropsicologia · Personalidade Positiva · Psicodiagnóstico Psicofísica · Psicopatologia Social · Subjetividade Ciências aplicadas Clínica · Educacional/escolar Esporte · Forense/jurídica Hospitalar · Organizacional Saúde · Trabalho Listas Outline · Publicações Tópicos · Terapias Portal Existem dezenas de abordagens e áreas de atuações distintas de psicoterapias. Diferentes abordagens são mais eficientes Psicoterapia Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O termo psicoterapia (do grego psykhē - mente, e therapeuein - curar; primeira referência ca. 1890) refere- se à à um processo dialético efetuado entre um profissional psicólogo/médico (o psicoterapeuta) e o cliente (o paciente). Por ser definitavamente da área da Saúde Mental, a psicoterapia é a principal linha de tratamento para qualquer assunto referente à mente, para isso faz uso de métodos, técnicas e intervenções psicológicas cujo objetivos centrais são: restabelecer a qualidade de vida do paciente; equacionar os motivos da consulta (que variam desde pequenas dificuldades do dia-a-dia até mesmo grandes psicopatologias); desenvolver os padrões de funcionamento mental do indivíduo e de seus sistemas psíquicos (saúde orgânica, saúde mental, familiar, social, sexual, intelectual, financeiro, profissional, lazer e espiritual). Índice 1 Características 2 Estrutura básica da psicoterapia 3 Efetividade da psicoterapia 4 O funcionamento da psicoterapia 4.1 Fases de mudança do paciente 4.2 Fases da terapia 5 Mecanismos de mudança em psicoterapia 6 Efeitos da psicoterapia 7 Tipos de psicoterapia 7.1 Classificações sob aspectos formais 7.2 Classificação de acordo com a perspectiva teórica 7.3 Abordagens transteóricas 8 Psicoterapia por computador 9 Indicação 10 Referências 11 Bibliografia com diferentes pacientes e problemas. Características Como todas as formas de intervenção em saúde e em psicologia clínica, a psicoterapia: é executada por profissionais psicólogos e/ou outros profissionais de saúde mental especializados em psicoterapia; é comumente precedida de um psicodiagnóstico (a não ser em crises pontuais tais como, luto, separação, demissão, etc); é um tratamento efetuado em ambiente clínico através de consultas de 50 min (normalmente 1 x por semana); faz uso de exames, testes e técnicas psicológicas para atingir o objetivo que pode variar de: cura, diminuição do sofrimento, estresse, ou incapacidade do paciente (raramente causado por um transtorno mental), baseia-se no corpo teórico-científico da ciência da psicologia; é aplicado em um determinado contexto formal (individual, em casal, com a presença de familiares, em grupo - de acordo com a indicação). Em linguagem técnica o termo "psicologia" refere-se à ciência e "psicoterapia" ao uso clínico do conhecimento obtido por ela. Da mesma forma, costuma haver confusão entre os termos "psicoterapia" e "psicanálise", enquanto que a psicoterapia refere-se ao trabalho psicoterapêutico baseado no corpo teórico da ciência da psicologia como um todo, e a psicanálise refere-se exclusivamente ao trabalho baseado nas teorias oriundas do trabalho de Sigmund Freud; "psicoterapia" é, assim, um termo mais abrangente, englobando todas as linhas teóricas-científicas (com métodos e resultados) da Psicologia Moderna. Estrutura básica da psicoterapia Os vários tipos de psicoterapia, em todas as suas diferentes formas e métodos, possuem uma série de características em comum. Somente tendo em mente tais características se pode compreender o funcionamento da psicoterapia em geral e as qualidades que definem cada uma das diferentes escolas. Orlinsky e Howard procuraram descrever a interação dinâmica dos diferentes fatores que influenciam a psicoterapia, independentemente da linha específica. Primeiramente as condições da terapia são organizadas por determinadas circunstâncias sociais que determinam, por um lado, a oferta de terapeutas, as instituições que oferecem terapia, o acesso (físico e financeiro) da população (estrutura do sistema de saúde), e, por outro, a formação dos terapeutas e a aceitação de terapia por parte da população (fatores socioculturais). Sobre esse pano de fundo, filtrado pela presença de outras partes interessadas (pais, família, supervisores etc.), se desenrola então o processo terapêutico: entre o terapeuta e o paciente (em determinadas escolas chamado cliente), cada um dos quais possuindo determinadas características profissionais e de personalidade, se fecha um contrato terapêutico, que define as regras do trabalho terapêutico para ambas as partes. Dois elementos, a técnica terapêutica e o relacionamento terapêutico, representam a base de trabalho e são ambas influenciadas por atributos tanto do terapeuta como do paciente. O trabalho técnico do terapeuta, por outro lado, só poderá dar frutos se o paciente mostrar abertura a esse trabalho. Os efeitos da terapia se apresentam em diferentes níveis, tanto em relação aos padrões de funcionamento do indivíduo quanto em relação a seus relacionamentos interpessoais. Efetividade da psicoterapia A disciplina que se dedica ao estudo - desenvolvimento, avaliação, melhoramento, explicação teórica - da psicoterapia é a pesquisa psicoterapêutica (Psychotherapieforschung). A pesquisa empírica (ou seja, usando métodos científicos) sobre a psicoterapia começou nos anos 1950, depois de o psicólogo britânico Hans [1] [2] [1] Eysenk (1952) ter afirmado que psicoterapia não tinha efeito nenhum, ou seja, que era melhor ficar em casa do que buscar um terapeuta. Essa afirmação de Eysenk, de que ele próprio mais tarde (1993) se distanciou, foi o impulso necessário, para que a busca de uma compreensão mais aprofundada do processo terapêutico começasse. A pesquisa dos efeitos da psicoterapia, baseada nos padrões da pesquisa farmacêutica, busca diferenciar o efeito da terapia em si, o efeito placebo, ou seja, a melhora nos sintomas devido à expectativa do paciente (e não à terapia em si), e a remissão espontânea, ou seja, a cura dos sintomas por si sós. Uma resposta à questão do efeito da psicoterapia não se dá no entanto, com apenas meia dúzia de estudos; pelo contrário, são necessários muitos deles, que são então reunidos em uma meta-análise, ou seja, um estudo que reúne e resume um grande número de estudos. Com base em várias metaanálises pode-se afirmar hoje que a psicoterapia, pelo menos em suas formas tradicionais, é realmente efetiva - ou seja tem efeitos mais fortes sobre a saúde psíquica do que o efeito placebo e a remissão espontânea. Cabe no entanto observar com Klaus Grawe (1998) que a questão do efeito placebo se apresenta de maneira diferente em psicoterapia e em farmácia, pois enquanto nesta se trata de um efeito indesejável (se quer de fato que o medicamento funcione por si mesmo), em psicoterapia trata-se de um forte efeito psicológico, que deve ser compreendido e que pode ser utilizado como parte da própria terapia. O funcionamento da psicoterapia Uma vez confirmado o efeito positivo da psicoterapia sobre a saúde mental dos pacientes, a pesquisa empírica começou a voltar sua atenção a uma pergunta muito mais difícil de ser respondida: como, com que mecanismos, é que ela funciona? Fases de mudança do paciente O processo terapêutico começa, para o paciente, antes da terapia em si e termina somente muito depois de sua conclusão formal. Prochaska, DiClemente e Norcross (1992) propuseram um modelo em seis fases que descreve esse processo: 1. Fase "pré-contemplativa" (precontemplation stage): é a fase da despreocupação. O paciente não tem consciência de seu problema e não tem a intenção de modificar o seu comportamento - apesar de as pessoas a sua volta estarem cientes do problema. Nesta fase os pacientes só procuram terapia se obrigados; 2. Fase "contemplativa" (contemplation stage): é a fase da tomada de consciência. O paciente se dá conta dos problemas