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2 2 Unip EaD Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia Sistema de teleatendimento médico para consulta de pacientes via APP/Web Polo-Bacabal 2021 Unip EaD Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia Sistema de teleatendimento médico para consulta de pacientes via APP/Web Filipe Pereira Da Silva RA 1922816 Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas Semestre: 4º Polo-Bacabal 2021 RESUMO O propósito deste projeto é o desenvolvimento de um sistema para realização de consultas médicas e seus devidos acompanhamentos clínicos via APP/Web. Através de levantamento e análise de requisitos, esta análise será usada para a produção de documentos que serão utilizados na implementação do sistema. Os documentos produzidos neste projeto contemplam plano de negócio, requisitos funcionais e não funcionais, modelo de caso de uso, diagrama de classes, sequência, componentes e implantação, tudo alinhado as melhores práticas e baseados em metodologias de qualidade de software. Os conhecimentos necessários para a execução deste projeto foram adquiridos ao longo do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, ministrados por esta instituição. UNIP – Universidade Paulista. Palavras-chave: Análise Requisitos, Diagrama de Classe, Diagrama de Componentes, Diagrama de Implantação, Diagrama de Sequência, Qualidade de Software, Software Gerenciamento, Telemedicina. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................ 05 2 DESENVOLVIMENTO ................................................................ 06 2.1 Plano de Negócios STAY HOME LTDA ....................................... 08 2.2 Requisitos Funcionais ................................................................. 11 2.3 Requisitos Não Funcionais .......................................................... 14 2.4 Regras de Negócios .................................................................... 15 2.5 Diagramas ................................................................................... 15 2.5.1 Caso de Uso ................................................................................ 15 2.5.2 Atividades .................................................................................... 17 2.5.3 Classes ....................................................................................... 17 2.5.4 Sequência ................................................................................... 17 2.5.5 Componentes .............................................................................. 18 2.5.6 Implantação ................................................................................. 18 2.6 Metodologias de Qualidade de Software ..................................... 19 2.7 Gerenciamento do Projeto ........................................................... 20 2.7.1 Termo de Abertura ....................................................................... 20 3 CONCLUSÃO ............................................................................. 24 REFERÊNCIAS ........................................................................... 25 INTRODUÇÃO Nos últimos anos, empresas de saúde, instituições de medicina e os órgãos reguladores vem fazendo um esforço ativo para a promoção, a disseminação e o desenvolvimento de mais programas de assistência e cooperação remota em saúde. A telemedicina é um processo avançado para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames, por meio da telemedicina, os especialistas conseguem acessar os exames de qualquer lugar do país, utilizando computadores e dispositivos móveis, como smartphones e tablets conectados à internet, com o uso de tecnologias de informação, que agregam qualidade e velocidade na troca de conhecimento, os médicos podem tomar decisões com maior agilidade e precisão. O termo telemedicina tem origem na palavra grega ‘tele’, que significa distância, assim, a telemedicina abrange toda a prática médica realizada à distância, independente do instrumento utilizado para essa relação, computadores, tablets e smartphones facilitam as videoconferências e o avanço da Inteligência Artificial (IA) leva conhecimento ao alcance de todos. No Brasil, o serviço de telemedicina, principalmente aplicada na emissão de laudos online, está crescendo e se consolidando. O início foi na década de 90 – justamente com a expansão da internet -, acompanhando uma tendência mundial de atendimento médico e geração de laudos à distância. Nossa missão é desenvolver um sistema que garanta a integridade, a segurança e o sigilo de informações, bem como a necessidade de registro das consultas em prontuário clínico, seguindo à risca portaria do Ministério da Saúde. Apesar de ter sido regulamentada pela Lei 1.643 de 2002, a norma em questão não contempla os avanços tecnológicos e as novas possibilidades desenvolvidas ao longo das quase duas décadas desde a publicação, o que poderá se tornar um entrave na hora de homologarmos nosso sistema. DESENVOLVIMENTO Considerando o desafio de empreender e o processo de elaboração de um novo negócio que é um processo dinâmico onde pode ser utilizado várias e diferentes formas para torná-lo mais eficaz, utilizaremos um modelo de negócios tipo Canvas. “Dennis (2005) define modelo de negócios como o descrever a lógica de criação, entrega e captura de valor por parte de uma organização.” Eles propõem um modelo de negócios inovador o Canvas, aonde busca explicar como sua empresa funciona e como cria valor, o intuito é formar algo mais prático, ele apresenta uma esquematização visual, em blocos, que resume os principais componentes de modelo de negócio de uma empresa. Por que elaborar um plano de negócios? 1. O processo de organizar um plano de negócios, nos obriga a assumir um posicionamento não emocional, crítico e objetivo em relação ao seu projeto como um todo. 2. O produto acabado – o seu plano de negócios – é um instrumento operacional que, se usado de forma apropriada irá auxiliá-lo a gerenciar o seu negócio e a trabalhar efetivamente para seu sucesso. 3. O plano de negócios concluído transmite suas ideias para outros e fornece a base para sua proposta de financiamento. SEGMENTOS DE CLIENTES A Segmentação de clientes são divisões dos clientes de acordo suas necessidades e interesses, com intuito de melhorar o entendimento, alcançar e servir bem. PROPOSTA DE VALOR Propostas de valor é o pacote de produtos e serviços que criam valor para um segmento de clientes específico. Esta etapa tem como objetivo o de proporcionar o valor percebido da marca para um determinado segmento de clientes se diferenciando da concorrência. CANAIS Canais é a forma a qual as empresas comunicam-se e entregam aos seus clientes a sua proposta de valor para cada segmentação de clientes, atuando as áreas de marketing e logísticas das organizações. RELACIONAMENTO COM CLIENTES Esta etapa proporciona a interação da empresa com a segmentação de clientes através de suas motivações: captura de clientes, retenção de clientes, incremento de vendas e fortalecimento da marca. FONTES DE RECEITA Engloba o dinheiro que a empresa gera em cima de cada Segmento de Clientes previamente definido. Mas isso não significa o “lucro” ganho e, sim, o fluxo de receita envolvido. RECURSOS PRINCIPAIS Os recursos principais são os principais recursos para que as empresas façam com que seu modelo de negócio funcione. ATIVIDADES CHAVE Basicamente, das tarefas essenciais que a empresa precisa executar para atingir seu objetivo comercial, isto é, atender a Proposta de Valor, alcançar seus Segmentos de Clientes, sustentar um Relacionamento com os Clientes, para, por fim, criar Fontes de Receita de longo prazo. PARCERIAS PRINCIPAIS Parceiros principais são as empresas oupessoas que são importantes para o funcionamento do modelo de negócio das empresas. ESTRUTURA DE CUSTOS A estrutura de custos envolve os principais custos decorrentes da operação do modelo de negócios das empresas. Imagem 01 – Canvas Fonte: Silvio Agnoleto (Própria) Plano de Negócios STAY HOME LTDA PANORAMA DO MERCADO A Stay Home pretende atuar no mercado nacional negociando diretamente com Companhias de Seguros Saúde, Convênios Médico-Hospitalares e com o Governo. O mercado está cada vez mais seguro com aplicações remotas voltadas para a área de saúde. Dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revelam que, em outubro de 2019, o Brasil registrou 47.255.912 beneficiários em planos de assistência médica. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve leve oscilação positiva, de 71,2 mil usuários. O levantamento mostra que em 15 estados registraram crescimento, e os níveis mais expressivos foram observados nos estados de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de Goiás. O número de usuários de planos exclusivamente odontológicos também cresceu, mantendo a trajetória de evolução que está em cursos nos últimos anos. Em outubro deste ano, foram registrados 25.677.129 usuários, cerca de 1,5 milhão a mais do que outubro de 2018. Os estados com os avanços mais significativos estão no Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. NEGÓCIO DA EMPRESA A Stay Home Ltda tem como atividade principal o comercio de sistemas para a realização de consultas médicas e seus devidos acompanhamentos clínicos a pacientes. NOME DA EMPRESA Razão Social: Genésio Gaudêncio de Mártir e Associados LTDA Nome Fantasia: STAY HOME LTDA DESCRIÇÃO LEGAL A STAY HOME Ltda foi constituída no regime de sociedade limitada, que consiste num tipo de associação que estabelece normas com base no valor investido por cada associado. O nome de cada uma das associações desse modelo é acompanhado da sigla “Ltda”, que significa “limitada”. Um dos tipos de empresa predominantes no Brasil, e sua base implica no contrato social. As sociedades desse modelo podem receber investimentos iguais de seus sócios. Também podem receber investimentos correspondentes à porcentagem que cada um possui da empresa. SLOGAM “Acessibilidade, Segurança e Privacidade, acima de tudo!!” LOGOMARCA Imagem 02 – Logomarca Fonte: Silvio Agnoleto (Própria) MISSÃO Oferecer produtos com alta qualidade em todo o processo produtivo e valorização dos princípios éticos em todas as atividades operacionais com o propósito de promover confiança e privacidade que acreditamos serem imprescindíveis ao nosso ramo de atividade. VISÃO Ser uma empresa de referência no mercado nacional de software de telemedicina, gerando credibilidade em nossa marca através de nossos produtos de qualidade e uma linguagem com propósito. VALORES Honestidade, transparência e ética profissional com clientes, fornecedores e todos aqueles envolvidos com nossa empresa. Valorizando sempre o fator-humano, com opiniões, para constantes melhorias, prezando os valores morais em nossas atividades. CONSUMIDORES Os consumidores serão pessoas jurídicas que prestam serviços de vendas de planos de saúde, bem como redes médico-hospitalares privadas e até mesmo o Governo, através do Ministério da Saúde. INSTALAÇÕES As atividades comerciais da Stay Home terá como modalidade inicial a de Home Office, devido não haver uma necessidade de se localizar em uma região privilegiada e nem haver necessidade de uma estrutura física composta por vários departamentos, atividades administrativas, comerciais e de desenvolvimento necessitam de apenas estrutura básica de escritório e não haverá grande fluxo de pessoas (clientes e visitantes) nas instalações. A pandemia que vem nos assolando até agora é mais um fator que nos faz não apenas optar pela modalidade de Home Office de forma inicial, como já está inserida em nosso plano futuro de expansão para ser a modalidade definitiva a ser implantada. CAPITAL DE INVESTIMENTO O capital de investimento inicial será disponibilizado pelos recursos próprios do empreendedor com um valor de investimento inicial no total de R$ 100.000,00 (Cem mil reais). Todo tipo de empreendimento envolve um volume de capital necessário ao seu desenvolvimento, este volume depende da necessidade do negócio e da capacidade de investimento do empreendedor. Requisitos Funcionais Identificação: Cadastrar Paciente Escopo: Cadastros Descrição: Esse caso permite ao paciente atrelar seu perfil virtual ao seu cadastro no plano de saúde ou instituição que proverá o atendimento, bem como ao código do seu cartão do SUS. Ator: Paciente Interessados: Paciente/Plano de Saúde/Instituições Médicas/SUS Pré-Condição: Paciente deve estar cadastrado em algum outro programa de atendimento de saúde ou instituição/clínica particular participante. Pós-Condição: O Paciente escolhe seu Plano ou Instituição e preenche as informações solicitadas. Fluxo normal: 1- O sistema atrela as informações fornecidas ao cadastro já existente; 2- O sistema mostra a confirmação do cadastro. Requisitos Relacionados: NF--01 - Segurança de Acesso; NF--02 – Disponibilidade do Sistema Tabela 01 – Requisitos Funcionais Identificação: Agendar Consulta Escopo: Consultas Descrição: Esse caso de uso permite que o Paciente agende uma consulta a todos os médicos especialistas que fizerem parte do Plano, Instituição ou ao Posto de Saúde do SUS escolhido. Ator: Paciente Interessados: Paciente/Plano de Saúde/Instituições Médicas/SUS Pré-Condição: Estar vinculado ao Plano de Saúde, Instituição Médica ou SUS Pós-Condição: Agendar a Consulta Fluxo normal: 1- O Paciente escolhe a especialidade; 2- Despois ele escolherá o profissional que irá atendê-lo. 3- O sistema fará uma consulta com as datas e horas disponíveis; 4- O paciente escolhe e efetiva a marcação. Requisitos Relacionados: NF--01 - Segurança de Acesso; NF--02 – Disponibilidade do Sistema Tabela 02 – Requisitos Funcionais Identificação: Receber Atendimento Escopo: Consultas Descrição: Esse caso permite ao paciente atender a chamada realizada pelo profissional e ser atendido Ator: Paciente Interessados: Paciente/Profissional da Saúde Pré-Condição: Paciente estar autenticado no programa Pós-Condição: O Paciente deverá atender a chamada Fluxo normal: 1- O paciente deverá atender a ligação e seguir as orientações do profissional de saúde que irá atendê-lo; 2- Concluindo o atendimento, o paciente deverá desligar a chamada; 3- Após a chamada finalizada, será apresentado um questionário a ser respondido pelo paciente; 4- Preenchido o formulário, o paciente dará OK. Requisitos Relacionados: NF--01 - Segurança de Acesso; NF--02 – Disponibilidade do Sistema Tabela 03 – Requisitos Funcionais Identificação: Validar Cadastro Paciente Escopo: Cadastro Descrição: Esse caso de uso permite que o Administrador valide os dados referente ao cadastro do usuario. Comparando uma foto do documento com os dados digitados e os dados existentes no cadastro vinculado. Ator: Administrador Interessados: Administrador/Paciente Pré-Condição: Paciente ter realizado seu cadastro Fluxo normal: 1- O administrador abre o cadastro e compara os dados; 2- Estando correto formaliza o cadastro. Requisitos Relacionados: NF--01 - Segurança de Acesso; NF--02 – Disponibilidade do Sistema Tabela 04 – Requisitos Funcionais Identificação: Confirmar Atendimento Médico Escopo: Consultas Descrição: Esse caso de uso permite que o Administrador efetive a data e o profissional que atenderam a consulta. Ator: Administrador/Profissional da Saúde Interessados: Administrador/Paciente/Profissional da Saúde Pré-Condição: Paciente ter realizado a marcação de alguma consulta Fluxo normal: 1. O Administrador confirma com o profissionalsua agenda pré cadastrada; 2. Havendo conformidade entre o pré-agendado e o profissional é efetivada todas as consultas para o dia seguinte; 3. Não havendo conformidade, o Administrador deverá mandar mensagem para o Paciente avisando do contratempo e oferecendo datas e horas alternativas. Requisitos Relacionados: NF--01 - Segurança de Acesso; NF--02 – Disponibilidade do Sistema Tabela 05 – Requisitos Funcionais Identificação: Reagendar Escopo: Consultas Descrição: Esse caso permite ao Administrador sugerir data e horários distintos dos escolhidos previamente pelo Paciente. Ator: Administrador Interessados: Administrador/Paciente/Profissional da Saúde Pré-Condição: Ter uma consulta agenda pelo Paciente Pós-Condição: O profissional de saúde não poderá atender na data e hora agendada Fluxo normal: 1. O administrador de posse da informação do não atendimento, entra na consulta e escolhe a opção reagendar; 2. O sistema lhe mostrará outras datas e horários possíveis; 3. Ele escolhe as mesmas e clica em enviar sugestões; 4. O sistema irá enviar um email pré-formatado avisando dos empecilhos do atendimento e sugerindo as datas e horários escolhidos pelo Administrador. Requisitos Relacionados: NF--01 - Segurança de Acesso; NF--02 – Disponibilidade do Sistema Tabela 06 – Requisitos Funcionais Identificação: Realizar Atendimento com Vídeo Escopo: Atendimento Descrição: Esse caso de uso permite que o Profissional de Saúde faça a chamada para realizar a consulta agendada Ator: Profissional da Saúde Interessados: Profissional da Saúde/Paciente Pré-Condição: Ter consulta agendada Pós-Condição: O Paciente aceitar a chamada Fluxo normal: 1. O Profissional de Saúde escolhe o proximo atendimento e clica em realizar a chamada; 2. O sistema automaticamente verifica as informações necessárias para o atendimento e as disponibiliza na tela enquanto realiza a chamada de vídeo Requisitos Relacionados: NF--01 - Segurança de Acesso; NF--02 – Disponibilidade do Sistema; NF--04 - Ótimo Desempenho Internet Tabela 07 – Requisitos Funcionais Identificação: Cadastrar Atendimento Médico Realizado Escopo: Atendimento Descrição: Esse caso de uso permite que o Profissional de Saúde alimente o sistema com os dados referente a consulta realizada ou em andamento Ator: Profissional da Saúde Interessados: Profissional da Saúde/Paciente/CFM Pré-Condição: Ter concluído a consulta Fluxo normal: 1. Após ou durante a consulta o Profissional de Saúde vai preenchendo os dados necessários referente aos problemas relatados pelo Paciente; 2. Concluído o preenchimento o Profissional de Saúde clica em gravar histórico clínico Requisitos Relacionados: NF--01 - Segurança de Acesso; NF--02 – Disponibilidade do Sistema; NF--04 - Ótimo Desempenho Internet Tabela 08 – Requisitos Funcionais Identificação: Prescrever Ações ou Medicamentos Escopo: Atendimento Descrição: Esse caso permite ao Profissional de Saúde faça a prescrição de ações ou medicamento para o Paciente Ator: Profissional da Saúde Interessados: Profissional da Saúde/Paciente Pré-Condição: Ter concluído o Histórico Clínico Fluxo normal: 1. Após gravar o Histórico Clínico o sistema perguntará se deseja fazer alguma prescrição; 2. O Profissional de Saúde dirá que Sim, caso seja necessário; 3. Um novo formulário se abre para preencher a prescrição em si 4. Concluído o Profissional de Saúde clica em Enviar Prescrição Requisitos Relacionados: NF--01 - Segurança de Acesso; NF--02 – Disponibilidade do Sistema; NF--04 - Ótimo Desempenho Internet Tabela 09 – Requisitos Funcionais Requisitos Não Funcionais Os requisitos relativos à utilização da aplicação em teor de confiabilidade, desempenho, disponibilidade, manutenção, tecnologias envolvidas e usabilidade são classificados como requisitos não funcionais. Em um processo de levantamento, normalmente o cliente não precisa citar estes requisitos, pois são particularidades mínimas de um software ou serviço. Dentro do cenário proposto os requisitos em questão são: Identificação Nome Descrição NF--01 Segurança de Acesso O uso de boas práticas de segurança de acesso ao sistema, dificultam ataques externos. Além do uso de tokens de acesso, se faz necessário uma escolha acertada de um sistema de firewall para guarnecer a segurança local. NF--02 Disponibilidade do Sistema O mesmo critério utilizado na escolha do fornecedor do sistema de firewall, quanto a segurança, deve ser observado no quesito disponibilidade. Sistemas de backup de energia e de hardware se fazem necessários para a manutenção plena do funcionamento do sistema durante o horário comercial. NF--03 Backup Dados e Vídeos dos Pacientes Com o advento da LGPD em nosso país, a partir do último mês de setembro/2020, se faz necessário a partir de agora, se atentar para todas as regras existentes, quanto a guarda de informações pertencentes a terceiros NF--04 Ótimo Desempenho Internet O sistema empregado na efetivação da venda está online, necessitando desta forma um desempenho de rede a contento, para não provocar demora e desistência do cliente ao efetuar a compra Tabela 10 – Requisitos Não Funcionais Identificador NF--05 Categoria Usabilidade Nome Uso de design responsivo nas interfaces gráficas Data de criação 15/04/2020 Autor Silvio Agnoleto Data Última Alteração N/A Autor N/A Versão 1 Prioridade Importante Descrição O sistema de Consultas Médicas e Acompanhamentos Clínicos será construído para rodar em ambiente desktop. A interface do sistema deverá se comportar adequadamente independente da linguagem que será utilizada para acesso. Desktop, Tablet ou Celulares. Com o aumento exponencial do uso de aparelhos móveis pela maioria esmagadora da população, principalmente celulares, se faz necessário que o layout do sistema seja compatível com tais gadgets. Tabela 11 – Requisitos Não Funcional: Usabilidade Regras de Negócio Uma das partes mais importantes dentro da modelagem de processos, são as regras de negócios. Elas restringem e definem como um determinado processo deve ser executado, além de demonstrar conhecimentos com relação a um processo. Dentre os cenários apresentados, seguem as regras a serem aplicadas: Identificação RG--01 – Vigência do Software Descrição O acesso ao sistema será feito exclusivamente durante o período da pandemia de covid-19 ou até quando permitido pelo CFM Conselho Federal de Medicina. Fonte Manual do PIM VII – página 26 Identificação RG--02 – Proteção dos Dados Descrição Apesar das novas regras impostas com a promulgação da nova lei da LGPD Lei Geral de Produção de Dados, uma outra lei a 1643 de 2002, responsabiliza o médico pela proteção dos dados dos pacientes. Este cenário precisa ser bem analisado para se estabelecer quais as responsabilidades de cada um dos envolvidos no processo. Fonte Manual do PIM VI – página 26 Identificação RG--03 – Práticas Liberadas Descrição Apenas as práticas de: teleorientação (transmitir encaminhamentos para pacientes em isolamento), telemonitoramento (acompanhar indicadores de saúde do paciente a distância) e teleinterconsultas (troca de informações entre médicos), estão liberadas e podem ser realizadas através do sistema. Fonte Manual do PIM VI – página 26 Identificação RG--04 – Prontuário Clínico Descrição Nenhuma das práticas liberadas realizadas através do sistema, podem ficar sem que um registro seja gravado em um prontuário clínico. Tabela 12 – Regras de Negócios Diagramas Diagrama de Caso de Uso O Diagrama de Caso de Uso serve para representar como os casos de uso interagem entre si no sistema e com os usuários (atores), em outras palavras, ele descreve as principais funcionalidades do sistema e a interação dessas funcionalidades com os usuários do mesmo sistema.No diagrama de caso de uso, basicamente temos três principais elementos: Ator, Caso de Uso e Relacionamento. Os especialistas recomendam usar o diagrama de caso de uso para complementar um caso de uso descrito em texto. O diagrama de caso de uso UML é ideal para: Representar as metas de interações entre sistemas e usuários, definir e organizar requisitos funcionais no sistema, especificar o contexto e os requisitos do sistema e modelar o fluxo básico de eventos no caso de uso. Imagem 03 – Diagramas Fonte: Silvio Agnoleto (Própria) Imagem 04 – Diagrama Caso de Uso Fonte: Silvio Agnoleto (Própria) Diagrama de Atividades No contexto da UML, o Diagrama de Atividades é um diagrama comportamental (que especifica o comportamento do software), e através dele podemos modelar partes do comportamento de um software. Em projetos de software são usados para representar tanto a estrutura quando o comportamento do sistema. O diagrama de atividades ilustra graficamente como será o funcionamento do software, como será a execução de alguma de suas partes, como será a atuação do sistema na realidade de negócio na qual ele está inserido. Diagrama de Classes O diagrama de classes tem como objetivo principal a especificação dos componentes do software e como estes se interligam, do ponto de vista estrutural. O diagrama de classes da UML é sem dúvida uma ferramenta espetacular para auxiliar os profissionais de produção de software no entendimento acerca do que deve ser feito, e como deve ser feito. Saber utilizá-lo da maneira correta e com bom senso auxilia demais qualquer equipe, mas abusar de seu uso, documentando o desnecessário e gastando tempo detalhando o que não é relevante, subtrai muito da produtividade de qualquer profissional/empresa. Diagrama de Sequência Um diagrama de sequência tem como objetivo principal representar graficamente o comportamento de uma funcionalidade, considerando a interação entre todos os componentes de software relacionados ao seu uso. O diagrama de sequência da UML é uma excelente ferramenta para ilustrar como as funções de uma funcionalidade interagem entre si (cliques de botão, validações internas, acessos entre camadas da aplicação etc.). Usando na medida certa, seja como um artefato de um design rigoroso, ou como um rascunho num quadro de desenho, pode clarear muito as ideias dos desenvolvedores e analistas, proporcionando excelente entendimento do escopo. Diagrama de Componentes Na UML, o diagrama de componentes representa visualmente como os componentes de um sistema de software se relacionam. O diagrama de componentes é semelhante ao diagrama de classes, pois mostra como os itens de um determinado sistema se relacionam. No entanto, o diagrama de componentes representa conexões mais complexas e variadas do que a maioria dos diagramas de classes. Diagrama de Implantação O diagrama de implantação é o diagrama estrutural responsável por estabelecer a relação entre os recursos de infraestrutura e artefatos do sistema, em outras palavras, ele mapeia arquitetura do hardware às necessidades do software a ser implantado. O propósito deste modelo de diagrama é documentar os itens envolvidos a fim de tornar ágil o processo de implantação de software. Imagem 05 – Modelos de Diagramas 1 Fonte: Página do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná 1 Disponível em https://dtic.tjpr.jus.br/wiki/-/wiki/Governan%C3%A7aTIC/Modelo+de+Atividades/pop_up Acesso em out. 2020 Metodologias de Qualidade de Software As médias e pequenas empresas adotam o MPS.BR com o objetivo de conseguir alcançar uma padronização e qualidade no processo com mais velocidade e de baixo custo. Uma vez alcançada essa padronização a empresa já se encontra qualificada para tentar obter a certificação CMMi. Atualmente existem modelos de qualidade baseados na engenharia que ajudam as empresas a estabelecer e seguir padrões. Podemos citar como exemplos destes modelos o CMMi (Capability Maturity Model Integration ou Modelo Integrado de Maturidade em Capacitação) e o MPS.BR - Processo de Melhoria do Software Brasileiro. O objetivo principal dos modelos de qualidade é fazer com que toda a equipe esteja trabalhando no mesmo foco, assegurando um processo de software com mais qualidade e garantir a produção de software mais competitivo no mercado interno e externo. A utilização desse tipo de metodologia pode trazer muitos benefícios, tais como: redução de custos com retrabalho/manutenção, diminuição de erros entregues na versão final ao cliente etc. Com mais tempo disponível, a equipe pode investir em melhorias e novos planejamentos. Apesar dos dois modelos de desenvolvimento terem sido criados com o mesmo propósito, o foco de atuação dos modelos é diferente um do outro. Enquanto o MPS.BR é um modelo criado em função das médias e pequenas empresas, o CMMi tem um foco global mais voltado para as empresas de maior porte. Contudo apesar dessas diferenças é possível afirmar que na realidade brasileira os modelos são complementares. Adotaremos o modelo de qualidade MPS.BR, e uma vez já sabendo das dificuldades na implantação, estamos buscando mitigar os problemas futuros, formando um grupo de pessoas muito interessadas e com baixíssima resistência a mudanças e aceitação de novas regras e padrões. Optamos também por fazer essa implantação num momento de condição financeira favorável. Apesar de sermos uma empresa nova, nosso planejamento rigoroso nos permite tal aquisição, mesmo com os altos custos de certificação. Gerenciamento do Projeto Termo de Abertura Geralmente o Termo de Abertura é emitido antes do início do projeto por alguém com autoridade formal para designar ou solicitar a liberação de recursos da organização, tanto financeiros quanto máquinas, equipamentos, materiais e os recursos humanos necessários para sua execução. Pode ser desenvolvido pelo Patrocinador, por um diretor, pelo PMO ou pelo órgão ou comitê responsável pela gestão de portfólio. Também pode ser tratado pelo próprio gerente de projetos, em colaboração com sua organização, desde que assinado ou reconhecido oficialmente por algum superior ou interessado direto nos resultados do projeto. TERMO DE ABERTURA DE PROJETO I. Informações gerais: Data: 05/10/2020 Nome do projeto: Sistema de teleatendimento médico para consulta de pacientes via APP/Web Nº do projeto: 118 Nome do patrocinador: Genésio Gaudêncio de Mártir Origem: Demanda de Mercado II. Visão Geral do Projeto: No fim de março, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou uma resolução que permite o trabalho remoto de médicos. O Ministério da Saúde ratificou a liberação do uso da telemedicina em uma portaria publicada dias depois no Diário Oficial da União. “Já não era sem tempo”, afirmou Renato Velloso, CEO da rede de centros médicos Dr. Consulta em artigo de opinião veiculado pelo Estadão. III. Objetivos do Projeto: A telemedicina compreende uma infinidade de práticas relacionadas ao uso de tecnologias da informação na área da saúde para permitir o atendimento remoto. Antes um tema polêmico e pouco difundido entre os profissionais no Brasil, a prática se tornou uma necessidade, tendo em vista o aumento exponencial de casos de covid-19 no país. O objetivo é apresentar um projeto de sistema para a realização de consultas médicas e seus devidos acompanhamentos clínicos a pacientes via APP/Web, contemplando os itens contidos na seção Requisitos. IV. Requisitos: Com o auxílio da disciplina de Empreendedorismo, desenvolver um Plano de Negócios para sua startup (empresa de tecnologia); Com o auxílio da disciplina de Projeto de Sistemas Orientado a Objetos, aluno ou grupo deve propor: quais requisitos funcionais, requisitos não funcionais e regras de negócios serão necessários para a confecção deste sistema (em detalhes técnicos), bem como os projetos dos seguintes diagramas: Caso de Uso (descritivo e seu design em si), Diagrama de Atividades, Diagramade Classes, Diagrama de Sequência, Diagrama de Componentes e de Implantação. Todos estes com explicações acadêmicas (citação de autores) informando sua funcionalidade e qual a sua aplicabilidade ao projeto proposto. Observação: não há a necessidade de explicar a simbologia de cada diagrama. Sua empresa de software não possui muitos recursos financeiros, é nova no mercado, mas pretende trabalhar com metodologias de qualidade de software. Qual metodologia frente às Normas Internacionais ISO, CMMI, MPS.br seria mais adequada à sua empresa de software? Selecione a opção mais adequada para este problema computacional, explique como a metodologia funciona no detalhe e justifique sua opção tecnicamente, com isso, insira no contexto a disciplina de Gestão da Qualidade. Em paralelo, você precisa gerenciar seu novo projeto, definindo um escopo, redigindo um Termo de Abertura de Projeto, para o Planejamento: Definição de Matriz de Papéis de Responsabilidades, Cronograma de atividades e custos, Análise de Riscos e, ao final, listando Lições Aprendidas, apoiado às práticas de Gerenciamento de Projeto de Software. V. Justificativa Empresarial: O desenvolvimento do sistema nos remete diretamente a mais um ponto positivo da telemedicina no combate à pandemia de covid-19: a preservação dos profissionais de saúde. A questão é ainda mais importante em um contexto de falta de materiais de proteção, como máscaras, em diversos estabelecimentos em todo o Brasil. Com a prática, os médicos podem transmitir orientações e acompanhar pacientes sem entrar em contato físico com eles, permanecendo em segurança. Por fim, também é interessante observar que os atendimentos remotos podem ajudar a diminuir a pressão nos sistemas de saúde, um dos principais pontos de preocupação dos especialistas em relação a pandemias. A telemedicina permite, afinal, que os pacientes recebam orientação e monitoramento de casa, deixando as clínicas e os hospitais livres para quem realmente precisa de um cuidado presencial. VI. Custos dos recursos e estimativas: Categoria Itens Custo Estimado Aquisição Licença Software 5 licenças SO Windows 10 R$ 7000,00 1 licença SO Windows Server 2019 R$ 3000,00 1 licença MySQL R$ 1000,00 5 Microsoft Office R$ 700,00 Desenvolvimento Software Criação do Site R$ 15000,00 Aquisição de Hardware 5 estações de trabalho Inspirion R$ 11450,00 1 servidor rede X78543 Dell R$ 6500,00 1 roteador Tplink 3000 R$ 1050,00 1 nobreak APC 4500VA R$ 5500,00 Recursos Humanos Treinamento R$ 3000,00 Equipe Externa Desenvolvimento R$ 12550,00 Serviço Terceirizado Hospedagem e Domínio do Site R$ 530,00 Total Estimado de Custos R$ 67280,00 VII. Funções e Responsabilidades: Envolvidos Função Responsabilidades Genésio Gaudêncio de Mártir Patrocinador Que inicia e supervisiona o projeto, atuando como conselheiro para a sua criação. Vinicius Aguiar Gerente de Projeto Atribuições de caráter decisório e estratégico quanto ao andamento do projeto. Samuel Gomes Supervisor Responsável por sanar as dúvidas existentes durante a criação do projeto e avaliar os artefatos. Matheus Carlos Analista de Banco de Dados Responsável pela análise, elaboração e revisão dos artefatos com base nas definições de funcionalidades. Rafael Marlone Analista de Requisitos Responsável pela análise, elaboração e revisão dos artefatos com base nas definições de funcionalidades. William Borges Desenvolvedor Responsável pela análise, elaboração e revisão dos artefatos com base nas definições de funcionalidades. Pedro Abrantes Analista de Testes Responsável pela análise, elaboração e revisão dos artefatos com base nas definições de funcionalidades. VIII. Análise de Riscos Imagem 06 – Análise de Riscos Fonte: Silvio Agnoleto (Própria) IX. Assinaturas Data: 05/10/2020 Envolvidos Função Assinatura Genésio Gaudêncio de Mártir Patrocinador _______________________ Vinicius Aguiar Gerente de Projeto _______________________ Samuel Gomes Supervisor _______________________ Matheus Carlos Analista de Banco de Dados _______________________ Rafael Marlone Analista de Requisitos _______________________ William Borges Desenvolvedor _______________________ Pedro Abrantes Analista de Testes _______________________ LIÇÕES APRENDIDAS Imagem 07 – Registro das Lições Aprendidas Fonte: Silvio Agnoleto (Própria) CONCLUSÃO Compreender os problemas que uma organização tem para serem resolvidos com ajuda de um software é muito difícil; consequentemente é difícil estabelecer com exatidão o que um sistema deverá fazer. Quando este sistema está atrelado a leis e normas regulamentadoras, a dificuldade fica ainda maior, trazendo mais responsabilidade e necessidade de um maior know-how ao grupo/empresa que o desenvolverá. O PIM VII agrega todo um conjunto de técnicas aprendidas durante praticamente todo o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e nós trás condições de forma mais acertiva à interpretar os desejos do cliente e transforma-los em realidade de forma ordenada, com mais eficiencia, com um custo dentro do previsto e de forma eficaz, atendendo não apenas as expectativas, mas os prazos definidos pelos envolvidos no processo. A pandemia chega num momento onde a humanidade já estava com o seu piloto automático ligado, onde a precoupação com o futuro já não fazia mais sentido, e onde as relações humanas a um bom tempo já fora colocada em segundo plano. Parar. Pensar. Refletir e encontrar soluções para reordenar a vida e o propósito da raça humana é imprescindivel atualmente. A oportunidade que a UNIP nos deu com o PIM VII, um trabalho pratico, que trás um desafio atual baseado em necessidade real do nosso dia a dia, não foi apenas inspirador, como nos motivará a continuar nossa pesquisa e desenvolvimento. A Telemedicina é apenas a ponta desse iceberg, muitas outras soluções e áreas precisam de atenção. É nossa obrigação como uma parte privilegiada e capacitada de nossa sociedade, nos debruçarmos sobre nossos conhecimentos REFERÊNCIAS [Campos, 1992] CAMPOS, VICENTE TQC – Controle da Qualidade Total. Belo Horizonte: Bloch Ed, 1992. [MCT,1996] MCT . Qualidade no setor de software brasileiro: 1995. Brasília, DF. http://www.mct.gov.br [DENNIS, 2005] DENNIS, Alan. Análise e Projeto de Sistemas. Rio de Janeiro, LTC, 2005. [Lima,2005] LIMA, Adilson da Silva. UML 2.0: do requisito à solução. 1 ed. São Paulo: Érica, 2005. [Weber, 2001] WEBER, K.C,; ROCHA, A.R.C e NASCIMENTO, C.J. Qualidade e produtividade em software, 4a edição renovada. São Paulo, Makron Books, 2001. [Pressman, 2002] PRESSMAN, R. Engenharia de Software. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2002. [ISO. 2000] ISO 9001:2000. Quality Management Systems. Requirements, 2000. [Maldonado, 2001] – Qualidade de Software, Teoria e prática. São Paulo: Pearson, 2001. [Ahern, 2001] DENNIS M. AHERN, AARON CLOUSE, e RICHARD TURNER, CMMI Distiled: A Practical Introduction to Integrated Process Improvement, SEI Series in Software Engineering, Addison-Wesley, 306 pages, 2001.
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